Mais um vez pessoal estou aqui mostrando um pouco do interior amazonense e desta vez estou aqui publicando imagens do Municipio de Humaitá , fiz algumas fotos no mês de Julho de 2009 quando fui a Porto -velho através de uma embaracação , deu apenas para fazer algumas fotos e espero que possam ter uma idéia como é Humaitá ..
Falando um pouco sobre Humaitá : É atualmente o Portal de entrada terrestre pelo estado do Amazonas , é a única cidade do sul com total acesso pela BR-319 em direção ao restante do País ,nessas imediações a Rodovia está nas mais perfeitas da condições de tráfego em Direção a Porto velho por 180 km .. Humaitá também faz a ligação pela Transamazônica ao municipio de Apuí ..
Humaitá é um município brasileiro do estado de Amazonas.
Localiza-se na mesorregião do Sul Amazonense e na microrregião do Madeira. Possui uma população de 40.027 hab. de acordo com as estimativas do IBGE/2008.
Humaitá é muito conhecido por sua grandíssima concentração de migrantes sulistas, principalmente gaúchos
Dados Históricos do Municipio
1. Primeiros habitantes
2. O Crato
3. A Mangaba
4. O Fundador
5. O Ciclo da Borracha
6. Década de 70
7. Dias atuais
1 - Primeiros habitantes:
Os primeiros habitantes do lugar foram os índios que viviam em economia de subsistência. Suas principais atividades eram a caça, a pesca, o extrativismo e a agricultura familiar. As principais etnias viviam às margens do Rio Maici (Torá) Rio Marmelo (Tenharim) e Rio Madeira (Parintintin, Pama, Arara e Mura).
Com a chegada do colonizador os índios foram perseguidos, alguns massacrados e outros escravizados. Poucos sobreviveram.
Em 1723, militares e missionários religiosos, já exploravam a região, utilizando a mão de obra indígena na coleta das drogas do sertão (cacau, andiroba, copaíba, escama de pirarucu, banha de tartaruga, castanha, etc.).
Em 1785, os índios Torá reagiram à chegada dos colonizadores e foram exterminados covardemente por militares enviados de Belém, pelo governo.
Atualmente habitam o município os Parintintin, os Tenharim e os Mura, que em suas aldeias conseguiram muitas conquistas, inclusive a da terra que foi demarcada pela FUNAI, e transformada em Reservas Indígenas e a do resgate de muitos dos seus costumes.
2 - O Crato:
Era um pequeno entreposto de apoio às pessoas que viajavam pelo Rio Madeira, desde os primeiros tempos de colonização. O lugar, logo abaixo da cidade, não se desenvolveu porque era considerado doentio e acabou sendo transformado em presídio para ladrões, criminosos e seringueiros fugitivos. Conta a lenda que havia um buraco com ferros pontiagudos no fundo onde os condenados eram jogados e por isso o lugar ficou “mal assombrado”.
3 - A Mangaba:
A mangaba é um fruto originário do Nordeste que foi adaptado facilmente nos campos naturais do município devido às condições naturais propícias. Sua produção chegou a ser grande no passado, motivo pelo qual Humaitá passou a ser chamada Terra da Mangaba.
Atualmente as poucas mangabeiras que existem produzem muito pouco.
Conta a lenda que um índio muito corajoso chamado Diaí , lutou inúmeras vezes para defender a natureza e protegeu principalmente a seringueira que os homens brancos estavam destruindo.
Numa dessas lutas foi ferido e morreu, sendo abençoado pela Lua.
Do seu coração brotou a mangabeira que se tornou uma árvore sagrada para os índios, dando frutos doces e polpudos, cujo leite se parece com o látex.
Um dia uma jovem índia chamada Ytaciara estava desesperada para salvar Koara , seu grande amor, que estava para morrer.
Uma velha índia ensinou Ytaciara a preparar um chá da folha da mangabeira para o seu amado.
Ao tomar o chá, Koara sobreviveu e todos conheceram o poder de cura da planta.
4 - O Fundador:
O comerciante José Francisco Monteiro foi um dos primeiros colonizadores que em busca de riquezas, se interessou em ficar definitivamente na região. Ele chegou em 15 de maio de 1869 e instalou-se num lugar chamado Pasto Grande onde era a Sede da Freguesia de São Francisco, no Rio Preto, próximo à atual cidade, mas devido a ataques constantes dos índios, em 1888, a sede da Freguesia foi transferida, pelo comendador (lei nº 790 de 13 de novembro de 1888), para o lugar onde hoje está a cidade de Humaitá, com o nome Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Beem de Humaitá.
Francisco Monteiro é considerado o fundador de Humaitá.
Em 1890 foi criado o Município de Humaitá (decreto º 31 de 04 de fevereiro de 1890), com terras desmembradas do município de Manicoré.
De acordo com o Decreto nº 95-A de 10 de abril de 1891, assinado pelo Governador Eduardo Ribeiro, foi criada a Comarca de Humaitá.
Em outubro de 1894, pela Lei nº 90, Humaitá é elevada à categoria de cidade.
O nome Humaitá significa pedra preta.
5 - O Ciclo da Borracha:
A borracha extraída da seringueira, planta nativa da Amazônia foi descoberta e logo valorizada no mercado internacional. Dela fabricavam-se capas, bolas, sapatos e principalmente o pneu, com o avanço da indústria automobilística.
Por volta de 1900, Humaitá, grande produtor de borracha prosperava nas mãos de ricos seringalistas (donos dos seringais) que ostentavam suas riquezas nos seringais e na cidade.
A Escola Oswaldo Cruz, o prédio da Prefeitura, o Castelo da Rua Gusmão, a antiga Biblioteca, são dessa época.
Havia inclusive um conceituado Jornal “Alto Madeira” que circulava periodicamente.
Navios a vapor faziam o transporte de mercadorias e de pessoas.
O luxo estava presente nos costumes das famílias mais tradicionais.
Os mais ricos possuíam palacetes em Manaus ou em Belém onde participavam de festas, teatro e cabarés com seus trajes de seda, renda ou linho. Alguns chegavam a acender seus charutos com notas de mil réis ou tomar banho com champanhe francês.
Os primeiros grandes seringais foram: Três Casas, Paraíso e Bom Futuro.
O seringueiro :
Homem simples vindo geralmente do Nordeste para trabalhar nos seringais na esperança de fazer riqueza e voltar para sua terra natal.
Ao receber uma “estrada de seringa” ele já iniciava devendo ao patrão sua passagem de vinda, seus utensílios de trabalho ( machadinha, tigela, poronga, ...) e sua alimentação (farinha, carne seca, açúcar e café). Recebia também garrafas de cachaça para poder suportar o trabalho e a solidão no interior da floresta. No acerto de contas ao final de uma jornada, nunca tinha saldo a receber e obrigatoriamente tinha que continuar, enriquecendo cada vez mais o seringalista.
Foi explorado em trabalho quase escravo, durante décadas e acabou ficando nas terras ribeirinhas.
Por volta de 1912, com o declínio da economia baseada na extração da borracha, Humaitá passa a viver um período de estagnação econômica, assim como todo o estado do Amazonas.
Os soldados da Borracha :
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) houve a necessidade de se voltar a produzir borracha no Brasil, para os países aliados.
O governo brasileiro convocou pessoas para trabalhar nos seringais da Amazônia.
Em Humaitá os seringais voltaram a produzir, mas a guerra acabou e os seringais se fecharam novamente.
6 - Década de 70:
Na década de 70, durante a ditadura militar, foram abertas as rodovias Transamazônica e BR 319 , que se cruzam em Humaitá, fato que veio proporcionar novos rumos para o desenvolvimento do município.
Com a abertura das estradas começaram a chegar migrantes de outras regiões, principalmente do sul e do nordeste do país, em busca de trabalho, de terras, de garimpos e de melhores condições de vida.
Órgãos como o INCRA e o 54º BIS deram início ao seu trabalho de legalização das terras e defesa das fronteiras brasileiras respectivamente.
Foi quando o município começou novamente a prosperar.
A partir daí, bairros novos surgiram, a população aumentou, o comércio cresceu, ruas foram asfaltadas, meios de transporte e comunicação tiveram suas melhorias.
7 - Dias atuais:
Com o crescimento demográfico provocado pela migração a partir da década de 70 novos costumes foram surgindo pela aculturação e o humaitaense passou a conviver com o uso do chimarrão, com a prática de rodeios e outros costumes vindos de fora, além dos problemas que passaram a ser vividos como o desemprego, a marginalidade, a prostituição infantil, etc. e principalmente o conflito pela terra.
As rodovias que foram abertas com o objetivo de ligar a Amazônia com as demais regiões do país, hoje estão abandonadas, cheias de buracos e em alguns trechos intrafegáveis. Sua recuperação depende não só da ação governamental, mas também de organizações e de alguns órgãos do governo que defendem a preservação da natureza tentando impedir impactos ambientais catastróficos e com isso tentam impedir o início das obras, sobretudo na Br 319 – Humaitá - Manaus. (Fonte http://www.humaita-am.com/?secao=historia)[/B]
Demografia
Etnias
População residente por etnia (Censo 2000)[5]
* Pardos - 62,03%
* Branco - 30,95%
* Indígenas - 3,20%
* Pretos - 3,06%
* Amarelos - 0,11%
* Sem delcaração - 0,65%
Religião
População residente por religião (Censo 2000)[6]
* Católicos - 27.241
* Evangélicos - 3.661
* Sem religião - 945
* Santos dos Últimos Dias (Mórmons) - 125
* Testemunhas de Jeová - 87
* Espíritas - 21
* Candomblecistas - 11
Geografia
Localiza-se a uma latitude 07º30'22" sul e a uma longitude 63º01'15" oeste, estando a uma altitude de 90 metros. Sua população estimada em 2007 era de 38.559 habitantes. Possui uma área de 33.072,00 km²
Rodovias
* BR-230
* BR-319
Clima
Quente e úmido com duas estações do ano: uma chuvosa “inverno” que vai de outubro a abril e outra de estiagem “verão” que vai de maio a setembro. No meio do ano, às vezes acontece o fenômeno da “friagem” que é uma queda da temperatura provocada pelo deslocamento da Massa de Ar Polar Atlântica.
Vegetação
O município é coberto pela Floresta Amazônica com sua exuberante riqueza em espécies vegetais e animais. Com a chegada dos missionários no século XVII ainda possuía uma imensa floresta equatorial, porém com a exploração desordenada de madeira, animais e a formação de enormes campos para agricultura e a pecuária, muitas espécies vegetais desapareceram.
Relevo
Humaitá esta a 90m acima do nível do mar, possui algumas praias como: Praia de São Miguel e Praia do Paraíso, localizada no rio Madeira; Praia do Ipixuna, localizada a 40 km no rio Ipixuna. Humaitá localiza-se na Planície Amazônica e seu relevo contém:
Terra firme
Terrenos altos que não alagam, onde nascem grandes árvores tanto para venda como para utilização local, como: castanheiras, seringueiras (Havea Brasiliense), cedro, itaúba, louro, pau-rosa, curupira, acariquara, jatobá.
Igapós
Terrenos mais baixos das margens dos cursos d’água escura, vivem permanentemente alagados, existindo uma vegetação típica, como: apuizeiro, buriti, tarumanzeiro e marajazeiro. E é utilizado também para pesca.
Hidrografia
Rio Madeira, um dos maiores da Bacia Amazônica e de fundamental importância para a vida dos ribeirinhos. Dele se tira a água, o peixe e em alguns lugares o ouro, além de ser um importante meio de transporte.
A hidrovia do Madeira é atualmente uma das mais importantes do país – por ela passam as balsas graneleiras que dão escoamento à produção de grãos do Centro Oeste brasileiro e de Rondônia para Itacoatiara e Belém e de lá, para o comércio exterior. De barco, em três dias chega-se a Manaus e em um dia chega-se em Porto Velho. Fazem também parte da hidrografia os rios: Marmelo, Maicí, Machado e Ipixuna, além dos Igarapés Caxiri, Behém, Banheiro, Pupunha, Puruzinho, .... e dos Lagos: Pupunha, Paraíso, Uruapiara, dos Reis, do Antonio, do Acará entre outros.
Características geográficas
Área 33.072 km²
População 40.735 hab. est. IBGE/2009
Metro {{{população_metro}}} hab. est. IBGE/2009
Densidade hab./km²
Altitude 90 m
Clima equatorial
Fuso horário UTC-4
Indicadores financeiros
IDH 0,678 médio PNUD/2000 [3]
PIB R$ 125.326 mil IBGE/2005 [4]
PIB per capita R$ 4.297,00 IBGE/2005 [4]
Fotos de Humaitá (Sul do Estado do Amazonas )
01) A Orla de Humaitá vista do Rio Madeira
02) Quase em frente ao Porto de Humaitá
03) Várzea
Terrenos baixos e alagadiços, localizados às margens dos rios, lagos e paranás. As espécies vegetais encontradas são: taxizeiro, marimari, samaúma e a muratinga. Após alagada, ela seca ficando com as terras férteis prontas para agricultura. Exemplos de várzea: Ilha das Pupunhas, Puruzinho, nestes terrenos aparecem extensões de areia (Praias). Existem as praias de São Miguel e Paraíso às margens do rio Madeira, e a Praia do Ipixuna às margens do rio Ipixuna a 40 km de Humaitá.
04) A hidrovia do Madeira é atualmente uma das mais importantes do país – por ela passam as balsas graneleiras que dão escoamento à produção de grãos do Centro Oeste brasileiro e de Rondônia para Itacoatiara e Belém e de lá, para o comércio exterior
05)
06) Essa Rua fica no Centro, praticamente limite com a Orla
07) Rua do Centro de Humaitá
08) Centro de Humaitá
09) Centro
10) Prédio da Câmara Municipal de Humaitá
11 )
12) Monumento
13 ) Principal praça de Humaitá , fica localizada no Centro
14) Praça
15)
16) Prédio antigo de Humaitá
17)
18)
19)
20)
21) Biblioteca Municipal
22)
23)
24) Diocese de Humaitá
25) Na Praça
26)
27)
28)
29)
30 ) Portal de entrada na BR-319
31) Pequena imagem panorâmica de Humaitá
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Falando um pouco sobre Humaitá : É atualmente o Portal de entrada terrestre pelo estado do Amazonas , é a única cidade do sul com total acesso pela BR-319 em direção ao restante do País ,nessas imediações a Rodovia está nas mais perfeitas da condições de tráfego em Direção a Porto velho por 180 km .. Humaitá também faz a ligação pela Transamazônica ao municipio de Apuí ..
HUMAITÁ : PORTAL DE ENTRADA DO AMAZONAS
Humaitá é um município brasileiro do estado de Amazonas.
Localiza-se na mesorregião do Sul Amazonense e na microrregião do Madeira. Possui uma população de 40.027 hab. de acordo com as estimativas do IBGE/2008.
Humaitá é muito conhecido por sua grandíssima concentração de migrantes sulistas, principalmente gaúchos
Dados Históricos do Municipio
1. Primeiros habitantes
2. O Crato
3. A Mangaba
4. O Fundador
5. O Ciclo da Borracha
6. Década de 70
7. Dias atuais
1 - Primeiros habitantes:
Os primeiros habitantes do lugar foram os índios que viviam em economia de subsistência. Suas principais atividades eram a caça, a pesca, o extrativismo e a agricultura familiar. As principais etnias viviam às margens do Rio Maici (Torá) Rio Marmelo (Tenharim) e Rio Madeira (Parintintin, Pama, Arara e Mura).
Com a chegada do colonizador os índios foram perseguidos, alguns massacrados e outros escravizados. Poucos sobreviveram.
Em 1723, militares e missionários religiosos, já exploravam a região, utilizando a mão de obra indígena na coleta das drogas do sertão (cacau, andiroba, copaíba, escama de pirarucu, banha de tartaruga, castanha, etc.).
Em 1785, os índios Torá reagiram à chegada dos colonizadores e foram exterminados covardemente por militares enviados de Belém, pelo governo.
Atualmente habitam o município os Parintintin, os Tenharim e os Mura, que em suas aldeias conseguiram muitas conquistas, inclusive a da terra que foi demarcada pela FUNAI, e transformada em Reservas Indígenas e a do resgate de muitos dos seus costumes.
2 - O Crato:
Era um pequeno entreposto de apoio às pessoas que viajavam pelo Rio Madeira, desde os primeiros tempos de colonização. O lugar, logo abaixo da cidade, não se desenvolveu porque era considerado doentio e acabou sendo transformado em presídio para ladrões, criminosos e seringueiros fugitivos. Conta a lenda que havia um buraco com ferros pontiagudos no fundo onde os condenados eram jogados e por isso o lugar ficou “mal assombrado”.
3 - A Mangaba:
A mangaba é um fruto originário do Nordeste que foi adaptado facilmente nos campos naturais do município devido às condições naturais propícias. Sua produção chegou a ser grande no passado, motivo pelo qual Humaitá passou a ser chamada Terra da Mangaba.
Atualmente as poucas mangabeiras que existem produzem muito pouco.
Conta a lenda que um índio muito corajoso chamado Diaí , lutou inúmeras vezes para defender a natureza e protegeu principalmente a seringueira que os homens brancos estavam destruindo.
Numa dessas lutas foi ferido e morreu, sendo abençoado pela Lua.
Do seu coração brotou a mangabeira que se tornou uma árvore sagrada para os índios, dando frutos doces e polpudos, cujo leite se parece com o látex.
Um dia uma jovem índia chamada Ytaciara estava desesperada para salvar Koara , seu grande amor, que estava para morrer.
Uma velha índia ensinou Ytaciara a preparar um chá da folha da mangabeira para o seu amado.
Ao tomar o chá, Koara sobreviveu e todos conheceram o poder de cura da planta.
4 - O Fundador:
O comerciante José Francisco Monteiro foi um dos primeiros colonizadores que em busca de riquezas, se interessou em ficar definitivamente na região. Ele chegou em 15 de maio de 1869 e instalou-se num lugar chamado Pasto Grande onde era a Sede da Freguesia de São Francisco, no Rio Preto, próximo à atual cidade, mas devido a ataques constantes dos índios, em 1888, a sede da Freguesia foi transferida, pelo comendador (lei nº 790 de 13 de novembro de 1888), para o lugar onde hoje está a cidade de Humaitá, com o nome Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Beem de Humaitá.
Francisco Monteiro é considerado o fundador de Humaitá.
Em 1890 foi criado o Município de Humaitá (decreto º 31 de 04 de fevereiro de 1890), com terras desmembradas do município de Manicoré.
De acordo com o Decreto nº 95-A de 10 de abril de 1891, assinado pelo Governador Eduardo Ribeiro, foi criada a Comarca de Humaitá.
Em outubro de 1894, pela Lei nº 90, Humaitá é elevada à categoria de cidade.
O nome Humaitá significa pedra preta.
5 - O Ciclo da Borracha:
A borracha extraída da seringueira, planta nativa da Amazônia foi descoberta e logo valorizada no mercado internacional. Dela fabricavam-se capas, bolas, sapatos e principalmente o pneu, com o avanço da indústria automobilística.
Por volta de 1900, Humaitá, grande produtor de borracha prosperava nas mãos de ricos seringalistas (donos dos seringais) que ostentavam suas riquezas nos seringais e na cidade.
A Escola Oswaldo Cruz, o prédio da Prefeitura, o Castelo da Rua Gusmão, a antiga Biblioteca, são dessa época.
Havia inclusive um conceituado Jornal “Alto Madeira” que circulava periodicamente.
Navios a vapor faziam o transporte de mercadorias e de pessoas.
O luxo estava presente nos costumes das famílias mais tradicionais.
Os mais ricos possuíam palacetes em Manaus ou em Belém onde participavam de festas, teatro e cabarés com seus trajes de seda, renda ou linho. Alguns chegavam a acender seus charutos com notas de mil réis ou tomar banho com champanhe francês.
Os primeiros grandes seringais foram: Três Casas, Paraíso e Bom Futuro.
O seringueiro :
Homem simples vindo geralmente do Nordeste para trabalhar nos seringais na esperança de fazer riqueza e voltar para sua terra natal.
Ao receber uma “estrada de seringa” ele já iniciava devendo ao patrão sua passagem de vinda, seus utensílios de trabalho ( machadinha, tigela, poronga, ...) e sua alimentação (farinha, carne seca, açúcar e café). Recebia também garrafas de cachaça para poder suportar o trabalho e a solidão no interior da floresta. No acerto de contas ao final de uma jornada, nunca tinha saldo a receber e obrigatoriamente tinha que continuar, enriquecendo cada vez mais o seringalista.
Foi explorado em trabalho quase escravo, durante décadas e acabou ficando nas terras ribeirinhas.
Por volta de 1912, com o declínio da economia baseada na extração da borracha, Humaitá passa a viver um período de estagnação econômica, assim como todo o estado do Amazonas.
Os soldados da Borracha :
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) houve a necessidade de se voltar a produzir borracha no Brasil, para os países aliados.
O governo brasileiro convocou pessoas para trabalhar nos seringais da Amazônia.
Em Humaitá os seringais voltaram a produzir, mas a guerra acabou e os seringais se fecharam novamente.
6 - Década de 70:
Na década de 70, durante a ditadura militar, foram abertas as rodovias Transamazônica e BR 319 , que se cruzam em Humaitá, fato que veio proporcionar novos rumos para o desenvolvimento do município.
Com a abertura das estradas começaram a chegar migrantes de outras regiões, principalmente do sul e do nordeste do país, em busca de trabalho, de terras, de garimpos e de melhores condições de vida.
Órgãos como o INCRA e o 54º BIS deram início ao seu trabalho de legalização das terras e defesa das fronteiras brasileiras respectivamente.
Foi quando o município começou novamente a prosperar.
A partir daí, bairros novos surgiram, a população aumentou, o comércio cresceu, ruas foram asfaltadas, meios de transporte e comunicação tiveram suas melhorias.
7 - Dias atuais:
Com o crescimento demográfico provocado pela migração a partir da década de 70 novos costumes foram surgindo pela aculturação e o humaitaense passou a conviver com o uso do chimarrão, com a prática de rodeios e outros costumes vindos de fora, além dos problemas que passaram a ser vividos como o desemprego, a marginalidade, a prostituição infantil, etc. e principalmente o conflito pela terra.
As rodovias que foram abertas com o objetivo de ligar a Amazônia com as demais regiões do país, hoje estão abandonadas, cheias de buracos e em alguns trechos intrafegáveis. Sua recuperação depende não só da ação governamental, mas também de organizações e de alguns órgãos do governo que defendem a preservação da natureza tentando impedir impactos ambientais catastróficos e com isso tentam impedir o início das obras, sobretudo na Br 319 – Humaitá - Manaus. (Fonte http://www.humaita-am.com/?secao=historia)[/B]
Demografia
Etnias
População residente por etnia (Censo 2000)[5]
* Pardos - 62,03%
* Branco - 30,95%
* Indígenas - 3,20%
* Pretos - 3,06%
* Amarelos - 0,11%
* Sem delcaração - 0,65%
Religião
População residente por religião (Censo 2000)[6]
* Católicos - 27.241
* Evangélicos - 3.661
* Sem religião - 945
* Santos dos Últimos Dias (Mórmons) - 125
* Testemunhas de Jeová - 87
* Espíritas - 21
* Candomblecistas - 11
Geografia
Localiza-se a uma latitude 07º30'22" sul e a uma longitude 63º01'15" oeste, estando a uma altitude de 90 metros. Sua população estimada em 2007 era de 38.559 habitantes. Possui uma área de 33.072,00 km²
Rodovias
* BR-230
* BR-319
Clima
Quente e úmido com duas estações do ano: uma chuvosa “inverno” que vai de outubro a abril e outra de estiagem “verão” que vai de maio a setembro. No meio do ano, às vezes acontece o fenômeno da “friagem” que é uma queda da temperatura provocada pelo deslocamento da Massa de Ar Polar Atlântica.
Vegetação
O município é coberto pela Floresta Amazônica com sua exuberante riqueza em espécies vegetais e animais. Com a chegada dos missionários no século XVII ainda possuía uma imensa floresta equatorial, porém com a exploração desordenada de madeira, animais e a formação de enormes campos para agricultura e a pecuária, muitas espécies vegetais desapareceram.
Relevo
Humaitá esta a 90m acima do nível do mar, possui algumas praias como: Praia de São Miguel e Praia do Paraíso, localizada no rio Madeira; Praia do Ipixuna, localizada a 40 km no rio Ipixuna. Humaitá localiza-se na Planície Amazônica e seu relevo contém:
Terra firme
Terrenos altos que não alagam, onde nascem grandes árvores tanto para venda como para utilização local, como: castanheiras, seringueiras (Havea Brasiliense), cedro, itaúba, louro, pau-rosa, curupira, acariquara, jatobá.
Igapós
Terrenos mais baixos das margens dos cursos d’água escura, vivem permanentemente alagados, existindo uma vegetação típica, como: apuizeiro, buriti, tarumanzeiro e marajazeiro. E é utilizado também para pesca.
Hidrografia
Rio Madeira, um dos maiores da Bacia Amazônica e de fundamental importância para a vida dos ribeirinhos. Dele se tira a água, o peixe e em alguns lugares o ouro, além de ser um importante meio de transporte.
A hidrovia do Madeira é atualmente uma das mais importantes do país – por ela passam as balsas graneleiras que dão escoamento à produção de grãos do Centro Oeste brasileiro e de Rondônia para Itacoatiara e Belém e de lá, para o comércio exterior. De barco, em três dias chega-se a Manaus e em um dia chega-se em Porto Velho. Fazem também parte da hidrografia os rios: Marmelo, Maicí, Machado e Ipixuna, além dos Igarapés Caxiri, Behém, Banheiro, Pupunha, Puruzinho, .... e dos Lagos: Pupunha, Paraíso, Uruapiara, dos Reis, do Antonio, do Acará entre outros.
Características geográficas
Área 33.072 km²
População 40.735 hab. est. IBGE/2009
Metro {{{população_metro}}} hab. est. IBGE/2009
Densidade hab./km²
Altitude 90 m
Clima equatorial
Fuso horário UTC-4
Indicadores financeiros
IDH 0,678 médio PNUD/2000 [3]
PIB R$ 125.326 mil IBGE/2005 [4]
PIB per capita R$ 4.297,00 IBGE/2005 [4]
Fotos de Humaitá (Sul do Estado do Amazonas )
01) A Orla de Humaitá vista do Rio Madeira
02) Quase em frente ao Porto de Humaitá
03) Várzea
Terrenos baixos e alagadiços, localizados às margens dos rios, lagos e paranás. As espécies vegetais encontradas são: taxizeiro, marimari, samaúma e a muratinga. Após alagada, ela seca ficando com as terras férteis prontas para agricultura. Exemplos de várzea: Ilha das Pupunhas, Puruzinho, nestes terrenos aparecem extensões de areia (Praias). Existem as praias de São Miguel e Paraíso às margens do rio Madeira, e a Praia do Ipixuna às margens do rio Ipixuna a 40 km de Humaitá.
04) A hidrovia do Madeira é atualmente uma das mais importantes do país – por ela passam as balsas graneleiras que dão escoamento à produção de grãos do Centro Oeste brasileiro e de Rondônia para Itacoatiara e Belém e de lá, para o comércio exterior
05)
06) Essa Rua fica no Centro, praticamente limite com a Orla
07) Rua do Centro de Humaitá
08) Centro de Humaitá
09) Centro
10) Prédio da Câmara Municipal de Humaitá
11 )
12) Monumento
13 ) Principal praça de Humaitá , fica localizada no Centro
14) Praça
15)
16) Prédio antigo de Humaitá
17)
18)
19)
20)
21) Biblioteca Municipal
22)
23)
24) Diocese de Humaitá
25) Na Praça
26)
27)
28)
29)
30 ) Portal de entrada na BR-319
31) Pequena imagem panorâmica de Humaitá