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A muralha junto do Governo Civil de Coimbra foi ontem alvo de um levantamento gráfico, tendo em vista um processo de revitalização de que será alvo.
A antiga muralha
A Câmara Municipal de Coimbra vai proceder à revitalização da muralha da cidade no troço visível entre a Couraça da Estrela e a Couraça de Lisboa, património classificado como Monumento Nacional desde 1910. Apesar de o projecto ser da Direcção Regional dos Edifícios e Monumentos do Centro, a empreitadada é da responsabilidade da autarquia.
Os trabalhos arqueológicos que ontem se iniciaram foram solicitados pelo Gabinete para o Centro Histórico ao Gabinete de Arqueologia, Arte e História e constam, essencialmente, do acompanhamento da remoção dos reboucos, registo fotográfico do evoluir dos mesmos e o registo gráfico dos duas partes da muralha que vão ser intervencionadas.
Este levantamento gráfico será realizado em duas fases. A primeira decorreu ontem, com o levantamento dos paramentos. A segunda fase começará após a remoção dos reboucos e será efectuada com recurso a novas tecnologias, tornando-se mais rápido e mais preciso, muito vantajoso para grandes áreas.
Segundo Raquel Santos, do Gabinete de Arqueologia, Arte e História da Câmara Municipal de Coimbra, a grande novidade neste levantamento “é o processo inovador” com que vai ser feito, substituindo o habitual procedimento, com papel milimétrico.
João Boavida, da Artscan, empresa responsável pelo levantamento, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS que o processo foi feito através de “aparelhos laser-scanner 3D, que integram uma câmara fotográfica digital”.
Com este equipamento torna-se possível a produção de hortofotos, ou seja, imagens que, além de boa resolução e detalhe, têm também informação sobre as dimensões. Assim, pode-se “medir a dimensão de cada pedra” da muralha, explicou João Boavida.
“Esta é a primeira vez que o Gabinete de Arqueologia, Arte e História da Câmara Municipal de Coimbra recorre a este tipo de registo, pois trata-se, efectivamente, de um serviço que implica alguns custos”, admitiu Raquel Santos. No entanto, “outros levantamentos que a empresa já efectuou na cidade revelam um trabalho de excelente qualidade”, acrescentou a especialista do Gabinete de Arqueologia, Arte e História da autarquia.
http://www.asbeiras.pt/?area=destaque&numero=35350&ed=09112006
A antiga muralha
A Câmara Municipal de Coimbra vai proceder à revitalização da muralha da cidade no troço visível entre a Couraça da Estrela e a Couraça de Lisboa, património classificado como Monumento Nacional desde 1910. Apesar de o projecto ser da Direcção Regional dos Edifícios e Monumentos do Centro, a empreitadada é da responsabilidade da autarquia.
Os trabalhos arqueológicos que ontem se iniciaram foram solicitados pelo Gabinete para o Centro Histórico ao Gabinete de Arqueologia, Arte e História e constam, essencialmente, do acompanhamento da remoção dos reboucos, registo fotográfico do evoluir dos mesmos e o registo gráfico dos duas partes da muralha que vão ser intervencionadas.
Este levantamento gráfico será realizado em duas fases. A primeira decorreu ontem, com o levantamento dos paramentos. A segunda fase começará após a remoção dos reboucos e será efectuada com recurso a novas tecnologias, tornando-se mais rápido e mais preciso, muito vantajoso para grandes áreas.
Segundo Raquel Santos, do Gabinete de Arqueologia, Arte e História da Câmara Municipal de Coimbra, a grande novidade neste levantamento “é o processo inovador” com que vai ser feito, substituindo o habitual procedimento, com papel milimétrico.
João Boavida, da Artscan, empresa responsável pelo levantamento, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS que o processo foi feito através de “aparelhos laser-scanner 3D, que integram uma câmara fotográfica digital”.
Com este equipamento torna-se possível a produção de hortofotos, ou seja, imagens que, além de boa resolução e detalhe, têm também informação sobre as dimensões. Assim, pode-se “medir a dimensão de cada pedra” da muralha, explicou João Boavida.
“Esta é a primeira vez que o Gabinete de Arqueologia, Arte e História da Câmara Municipal de Coimbra recorre a este tipo de registo, pois trata-se, efectivamente, de um serviço que implica alguns custos”, admitiu Raquel Santos. No entanto, “outros levantamentos que a empresa já efectuou na cidade revelam um trabalho de excelente qualidade”, acrescentou a especialista do Gabinete de Arqueologia, Arte e História da autarquia.
http://www.asbeiras.pt/?area=destaque&numero=35350&ed=09112006