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Iluminação Pública em Portugal

19K views 136 replies 27 participants last post by  viperbruno 
#1 ·
Empresa alentejana coloca Portugal no «mapa» mundial" da iluminação
Quarta-Feira, 20 Janeiro de 2010

Uma empresa alentejana, colocou Portugal no mapa dos produtos com tecnologia LED, que diz ser a luz do futuro, e quer este ano duplicar a facturação, para seis milhões de euros, com a aposta nas exportações.

Com projectos já realizados em Espanha, França e Alemanha, a Arquiled, quer "dar continuidade" ao trabalho na Europa e "abraçar os mercados dos Balcãs, do Brasil e da África do Sul, através de parcerias estratégicas", segundo Rafael Santos, administrador da empresa.

"Este é o ano da internacionalização", disse à agência Lusa Rafael Santos, que gere esta empresa criada em 2005 e "herdeira" da antiga LEID, que já existia em Mora (Évora) e produzia equipamento de controlo cénico.

A facturação, em 2007, foi de 849 mil euros e, no ano passado, superou os três milhões de euros, tendo o número de trabalhadores passado de cinco para 19. O objectivo de Rafael Santos, este ano, é atingir cerca de 40 funcionários e duplicar a facturação. Já a pensar num maior volume de negócios e de encomendas, a empresa está a triplicar a área da fábrica para 750 metros quadrados, salvaguardando ainda a possibilidade de expansão para os mil metros quadrados. Hoje, a empresa possui 480 clientes, nacionais e internacionais, e é líder em Portugal neste tipo de tecnologia.

A Arquiled cria, desenvolve e produz iluminação para arquitectura, espaços públicos e automóveis com tecnologia Light Emitting Diode (LED), assim como a respectiva electrónica de controlo. Rafael Santos não hesita em garantir que, apesar do LED ter "40 anos de utilização", é a "fonte de luz do futuro", substituta das lâmpadas "incandescentes ou fluorescentes compactas".

O responsável admitiu que é uma tecnologia "nova e ainda cara", defendendo que o Governo devia incentivar o uso destes equipamentos. "No comércio e serviços, que tem uma utilização diária intensiva, o LED tem um investimento com retorno em menos de um ano" e permite "poupar cerca de 80 por cento de energia", apontou.

De "olhos postos" no estrangeiro, esta PME quer agora exportar "70 por cento" da produção e vai mostrar-se ao mercado mundial em Abril, numa feira em Frankfurt, Alemanha. "Em termos europeus, diria que estamos no 'top 10' e, a nível mundial, no 'top 50', com toda a certeza", garantiu o administrador.
 
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#6 ·
Boa :)
fico contente de ver uma empresa cheia de futuro, numa zona que realmente precisa, investir em tecnologia, postos de trabalho e sobretudo na internacionalização.
 
#12 ·
Eu penso que pouco a pouco o Alentejo vai dotar-se de projectos de valor :)
Penso que apos a construção da embraer pode haver um mini boom industrial e tecnologico para além do turismo claro.
 
#13 ·
Arquiled testa em Évora 1.º sistema inteligente da iluminação pública
Nacional

10/09/10, 10:41
OJE/Lusa
A alentejana Arquiled está a utilizar Évora como "tubo de ensaio" para testar um sistema inteligente de gestão da iluminação pública em LED, cujo fluxo se adapta à luz do dia e ao trânsito pedonal e rodoviário.

"Évora vai ser o centro de demonstração tecnológica" do sistema, revela à Agência Lusa Rafael Santos, director-geral da Arquiled, empresa de Mora que desenvolve e produz iluminação com a tecnologia Light Emitting Diode (LED).

O sistema, intitulado Arquigest, é o primeiro desenvolvido em Portugal na área da gestão da iluminação pública, tendo sido concebido pela equipa de Investigação e Desenvolvimento (I&D) desta Pequena e Média Empresa (PME).

Segundo Rafael Santos, o projecto-piloto, que abrange o centro histórico de Évora, já envolveu a instalação do software que controla o sistema inteligente de gestão das fontes de luz.

A Arquiled também já montou LED em duas luminárias, mas a substituição das fontes de luz convencionais de um total de 44 lanternins (candeeiros antigos) do centro histórico só será concluída "durante o mês de Outubro".

"Neste momento estão duas luminárias com esse sistema a funcionar para testar a rede", diz, adiantando que, quando a instalação estiver terminada, vai decorrer, durante aproximadamente "seis meses", um "período de avaliação" da tecnologia.

O director-geral destaca que o sistema permite obter vários ganhos ambientais e de poupança energética, não só graças às luzes LED, mas também fruto da tecnologia de gestão, que "comunica" com os candeeiros através de sensores. "Temos uma redução significativa", na ordem dos "50%", dos "consumos energéticos na própria fonte de luz", disse, acrescentando que os sensores de movimento, que detecta transeuntes ou automóveis, e de variação da intensidade do Sol ou das condições climatéricas também contribuem, por sua vez, para baixar a factura de energia.

"O sistema de presença de movimento permite uma redução de até 80% do consumo [energético] porque, quando não há necessidade, o fluxo de iluminação baixa", exemplifica.

Rafael Santos indica ainda que se consegue "diminuir a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera", de forma proporcional ao gasto de energia, e reduzir os custos associados à manutenção das infra-estruturas de iluminação pública numa cidade.

"O sistema tem uma durabilidade maior e permite monitorizar, de um só ponto, uma vila, uma cidade, um distrito", podendo o operador saber se "existe algum dano ou avaria" num candeeiro através do próprio software, sem "tanta necessidade de manutenção preventiva".

A Arquiled está a desenvolver o projecto em parceria com a EDP que, em conjunto com outros parceiros tecnológicos, tem em curso em Évora a iniciativa pioneira InovCity, que inclui a instalação de 31.000 contadores eléctricos inteligentes.

Depois da experiência na cidade alentejana, a Arquiled já tem planos para implementar esta tecnologia no estrangeiro, começando por duas cidades europeias, no próximo ano, e numa cidade do Médio Oriente, em 2012.
 
#14 ·
EDP tenciona exportar redes inteligentes
Negócios
07/04/10, 01:04
OJE
O presidente da EDP, António Mexia, revelou ontem que a experiência piloto de redes inteligentes que vai arrancar em Évora será replicada em Espanha e no Brasil.

"No princípio do próximo ano, quer na zona da Bandeirantes (Brasil), quer na zona da Hidrocantábrico (Espanha), queremos escolher um alvo com uma escala parecida com a de Évora" para desenvolver um projecto semelhante", disse.
António Mexia falava durante a cerimónia de lançamento da InovCity, um projecto piloto no qual serão instalados 31 mil contadores de electricidade inteligentes que permitem comunicações nos dois sentidos, e em tempo real, entre clientes e empresa, bem como mais de 300 centros de comunicação instalados nos postos de transformação pela cidade.
Questionado sobre se já tem parceiros locais para desenvolver estes projectos no exterior, Mexia disse que a questão essencial é que a EDP consiga levar esta capacidade de desenvolvimento em Portugal e por empresas portuguesas "para fora".
Segundo Mexia, Évora "é uma montra" de um consórcio liderado pela EDP e que inclui empresas europeias como a União Fenosa, a Scottish and Southern ou a holandesa Alliander, referindo como exemplo uma cafetaria local onde o sistema já está instalado e onde o proprietário pode gerir os seus gastos de energia e saber exactamente o que gasta cada aparelho em funcionamento.
O projecto de rede elétrica inteligente da EDP InovGrid arrancou ontem, quase dois anos e meio depois do seu lançamento, em Évora, a cidade piloto escolhida para a instalação dos contadores inteligentes, que garantem não só a telecontagem dos consumos de energia em tempo real, mas também a mudança de tarifa à distância por solicitação do cliente e uma gestão mais eficiente dos consumos individuais de eletricidade. O projecto InovGrid de Évora é feito através de parceria da EDP com o INESC Porto, a EFACEC e a JANZ, entre outras.
 
#15 ·
Mas Portugal é pioneiro mundialmente nesse sistema ou já existe lá fora e só agora estamos cá a implementar?
Ainda assim, óptima medida! Espero que tenha os resultados esperados e que se possa implementar no resto do país...:eek:kay:
 
#18 · (Edited)
CML destroi candeeiros com relevância patrimonial



Avenida de Madrid (destruídos no verão de 2010)




Avenida de Paris



Rua Victor Hugo (destruídos no verão de 2010)



Logradouro da Avenida de Madrid



Rua Victor Hugo (destruídos no verão de 2010)



Avenida de Madrid (destruídos no verão de 2010)



Avenida de Paris​

Imagens de colunas de iluminação Modernistas de Lisboa. Estão em vias de desaparecer pois a CML, de forma autista, pretende abater todos os exemplares da cidade nos próximos 20 anos.

A CML tem a obrigação de salvaguardar este tipo de equipamento para não privar as futuras gerações dos primeiros candeeiros Modernistas da cidade, ou seja, já considerados históricos. Enquanto testemunhos das primeiras colunas de iluminação pública de design moderno da capital, e até do país, o seu significado histórico e estético no contexto da história do mobiliário urbano continua a ser teimosamente negado pela CML.

Os modelos pioneiros, criados na década de 40, e desenhados especificamente para os "Bairros Modernos" da capital como o Areeiro, Alvalade e Restelo, devem ser alvo de projectos de conservação prioritária:

Coluna Aeroporto (1947) instalada pela primeira vez na Av. Gago Coutinho
Coluna Alvalade (1948) instalada pela primeira vez no Bairro de Alvalade
Coluna Guerra Junqueiro (1949) instalada pela primeira vez na Av. Guerra Junqueiro

Apesar do valor histórico e patrimonial do plano urbano do Areeiro-Alvalade já estar reconhecido pelos historiadores e especialistas, tanto nacionais como estrangeiros, a CML não lhe reconhece ainda o seu estatuto enquanto obra de referência do urbanismo nacional. O mesmo se pode dizer do Estado, através do MC/IGESPAR pois não classificou ainda nem um único edifício, ou conjunto, do Bairro de Alvalade. Assim se explica que os novos modelos de candeeiros propostos para toda esta zona não apresentem suficiente qualidade de design. As novas colunas e consolas de iluminação que a CML nos tem "oferecido" falam por si...

:bash: :nuts: :gaah: :mad: :mad2: :guns1: :soapbox: :no: :bleep: :wallbash: :gunz: :evil:

Fonte: http://cidadanialx.blogspot.com/2010/10/cml-destroi-candeeiros-com-relevancia.html
 
#22 ·
Mas muitos desses candeeiros são perigosos e estão desactualizados. Já viram o que pode acontecer quando um carro choca contra um desses postes. Quando muito, a CML pode preservar alguns exemplares e mandar fazer réplicas em metal.
 
#24 ·
O Fred tem razão quando fala na perigocidade destes candeeiros (embora não tenha quando se refere a eles como "desactualizados" porque por essa ideia tudo o que tenha mais de 20 anos deve de ir abaixo...). É facto que já morreu muita gente em acidentes de viação chocando com candeeiros deste tipo, que se fossem diferentes o desfecho poderia ter sido diferente.
Porém há uma foto onde o candeeiro se encontra num jardim. Penso que se deveria fazer um estudo de implantação e substituir apenas os conjuntos em zonas mais perigosas e deixar em paz os restantes (um núcleo/rua que seja, quase como exemplo).
 
#26 ·
Os que estão nos jardins podem ficar desde que lhes seja feita uma manutenção adequada. Mas relativamente aos outros, devem ser removidos. Aliás, esta medida só peca por ser tardia. Basta sairmos de Portugal para percebermos que praticamente só existem candeeiros de metal.
 
#25 · (Edited)
«NEM TUDO O QUE LUZ É OURO»



Rua Augusto Gil



Avenida de Madrid



Rua Victor Hugo



Avenida de Roma



Avenida de Roma



Avenida João XXI​

Lisboa não é Paris, ninguém lhe chama cidade luz. Mas isso não justifica, diz o grupo de cidadãos Fórum Cidadania Lx, que a qualidade dos candeeiros da cidade esteja a diminuir drasticamente.

Claro que o Cidadania Lx não quer discutir eficiências energéticas, mas o bom gosto. "Porque acreditamos que os candeeiros de iluminação pública contribuem também para a caracterização das áreas urbanas históricas consolidadas, defendemos a prioridade na sua manutenção e restauro", dizem.

E alertam ao mesmo tempo a Câmara Municipal para a necessidade de salvaguardar estes candeeiros (que são na verdade valiosas colunas de iluminação modernistas, da década de 40, que se mantêm em relativo bom estado, apesar da falta de cuidados de manutenção, ao contrário das actuais, próprias das zonas industriais e que com poucos anos mostram sinais de degradação).

Os exemplos estão à vista, dizem, nas Avenidas Novas. Para o fórum, isto não faz sentido. é preciso preservar os candeeiros da década de 40 "enquanto testemunhos das primeiras colunas de iluminação pública de design moderno da capital, e até do país." Nós? Nós juntamo-nos ao apelo. E dizemos não aos candeeiros de auto-estrada no meio da cidade.

por Ângela Marques, Time Out Lisboa, 20-26 de Outubro

Fonte: http://cidadanialx.blogspot.com/2010/10/nem-tudo-o-que-luz-e-ouro.html
 
#28 ·
Mas não estamos a falar de uma situação extrema dessas. Bastam 50kms/h contra um poste de betão para fazer grandes estragos. Mas mantenho a minha opinião: a situação deverá ser avaliada não como um todo, mas por conjuntos.
 
#29 ·
E não é só no Bairro do Areeiro/Alvalade que a CML destroi candeeiros.

Temos mais este exemplo do conhecimento de todos.

deliciem-se meus caros com os novos candeeiros do terreiro:



parecem holofotes de praia





So nesta foto dá para ver 3 estilos diferentes..


De um lado da estrada são de praia...


Do outro lado da estrada são de auto-estrada


NA parte que ainda nao foi intervencionada ainda ha estes resistentes:









:eek:hno:
 
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