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Começaram a demolir os barracos de dentro do canal da Bernardo Sayão entre a José Bonifácio e a Ufpa. Sexta eu passei tinha só 2 demolidos, hoje de manhã já tinham vários outros ao longo trecho. Finalmente vão começar a dar um jeito naquela rua.
Muito bom isso. Qualquer dia desses vou passar por la pra ver como anda a obra em toda a extensão da via.
 

jornal O Liberal 27/02/2012 Reporter 70 - pagina 03.
Paulo Chaves e Benedito Sá evitem esse atentado contra a memória de Belém. O que será de nosso futuro se não respeitamos nosso passado? :eek:hno:

O mefistofélico julgamento da Amazônia



Leia o Artigo de Mário Ramos Ribeiro, doutor em Economia pela USP, docente da UFPA, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará - Fapespa



Quem cala consente. Esse adágio popular começa a ter efeitos práticos sobre a região amazônica: nas últimas reuniões do comitê preparatório para a Conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (Rio+20) no segundo semestre de 2011, o seu secretário executivo e coordenador, o francês Brice Lalonde, defendeu a criação de uma corte internacional para o meio ambiente.

Não é novidade que existe um interesse planetário sobre a região Amazônica; o que há de novo agora é que quem defende a ideia de pautar o tema em uma Conferência das Nações Unidas é exatamente o homem com poderes de coordenar a mesma conferência...

Conhecida como “... the Lalonde Proposal”, a proposta decorre principalmente do histórico silêncio omissivo do governo federal sobre a região Amazônica, e a sua lamentável postura de sempre transferir para os governos estaduais amazônicos o ônus de “abrasileirar” a região.

É obvio e ululante que a Proposta Lalonde não foi parida do nada. Inicialmente, a comunidade política internacional do mundo rico falava apenas em “interferir” - mas não dizia como, nem através de qual dispositivo legal. Depois, com o apoio dos grandes centros científicos do globo, o mundo rico passou a perceber que a região poderia gerar uma “externalidade negativa” para o desempenho de suas ricas economias, e passou a falar em “julgar”.

Um pouco de economia: o que é uma externalidade econômica? Os economistas chamam de “externalidade” um valor - digamos um custo - gerado por uma atividade econômica, mas não pago por quem produz o bem ou serviço. Neste caso teríamos uma “externalidade negativa”. Por exemplo, o cheiroso churrasquinho aqui da esquina da minha casa, onde o vendedor, o “seu” Ergumenal, fez um “gato” no poste e recebe energia da Celpa “de graça” para poder “fritar” o churrasquinho. (É verdade, amigo leitor, o churrasquinho é realmente “frito”. Argh!). Ela é “negativa” porque “alguém” - no caso, “nós”, os outros usuários dos serviços da Rede Celpa - pagamos pela energia que o “seu” Ergumenal consome.

Do outro lado do balcão, uma externalidade é dita “positiva” quando na produção de bens ou serviços alguém gera um “valor” que é capturado por outrem. No caso da Amazônia - para exemplo e registro! - ela é uma “armazenadora natural” de carbono (“carbon sink”), o que beneficia todas as economias do planeta. O detalhe mefistofélico é que o valor dos “serviços ambientais” proporcionados pela Amazônia não é pago por ninguém. Não recebemos um dólar furado pelo “valor” apropriado pelos outros países. Ora, se alguém recebe uma externalidade “positiva” de um terceiro e não paga por ela está recebendo um “subsídio”. O norte rico do planeta está, pois, recebendo um “subsídio” da pobre região Amazônica!

O julgamento final define claramente que a Amazônia - na visão do mundo abastado - “deve” pagar pelas externalidades negativas que produz - por exemplo, pelas “queimadas” - mas não pode “cobrar” pelas externalidades “positivas”que gera (seus serviços ambientais). Um julgamento sem o devido processo legal!

Pois foi exatamente a “percepção saci-pererê” da ciência do mundo dito civilizado quanto às externalidades negativas que pariu este aborto que está sendo chamado pelos países ricos - e algumas das partes da Rio+20 - de “tribunal internacional do meio ambiente”.

Este “tribunal” não seria uma simples “organização”. Por ser um tribunal das Nações Unidas ele teria o poder de gerar normas de força jurídica imediata (“legally binding”). Teria o poder de “distinguir na Amazônia quem é quem”. Selecionar os “biomas e ecossistemas “elegíveis” para fazer o “tribunal” funcionar... Dizer qual atividade econômica seria carbono-intensiva (usuária de energia não-renovável, como o combustível fóssil) e qual atividade econô-mica seria de baixo carbono. Possuiria ainda a faculdade de “punir”, sancionar, determinar embargos, de definir “regras de procedi mento”, mecanismos de compensação e inclusive determinar a retirada dos subsídios agrícolas.

É necessário dizer que na Conferência Rio+20 os ricos vão nos julgar somente pelas externalidades “negativas”? O Itamaraty não se pronunciou sobre a Proposta Lalonde. Quem cala...

Fonte:http://www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/1912
Esse texto é perfeito...!! Quer dizer então, que o mundo quer punir a região pelos problemas ambientais que ocorrem aqui? Assim vão prender nossas pernas para o nosso desenvolvimento e deixaria mais frágil a soberania brasileira na região. O mundo rico quer enfiar esse tribunal para penalizar, como bem diz o texto "pelas nossas externalidades negativas", mas será que isso também vai valer para as "externalidades negativas" provocadas pelos países ricos? Ou vai ser mesmo míope, uma avenida só com um sentido? De cima para baixo, do Norte para o Sul?

Os beneficios que a Amazônia gera para o mundo não são lembrados, não recebemos nada pelas grandes reservas aqui criadas só para o governo dizer que está protegendo a Amazônia...O nosso vizinho Amapá tem mais de 70% do seu território de áreas protegidas.Ai eu pergunto: Como esse estado vai se desenvolver se não pode ter controle na maior parte de seu território? O que o Amapá recebe por isso? NADA. Parece que ninguém enxerga isso.
 
Discussion starter · #2,223 ·
Eu da não vi nenhuma notícia aqui no carapa a respeito do que estão fazendo do lado da COMPUTER STORE da BR...é naquela área entre a Computer e o hosp. Metropolitano...alguém sabe o que é???????????????
 
Local de predios altos tem que ser em bairros menos densos.
Mas um fato importante que não vem ao caso da polêmica; A Augusto Montenegro tá ficando saturada de predios e agora muitos MEGA centers (Formosa, Yamada, Líder etc) e ainda mais um Shopping e Galerias. ninguém fala muito sobre isso.
"ah, mas tem a Avenida Idependencia.." sim a Almirante também tem a João Paulo II que liga o entrocamento a São Brás e continua no mesmo caos.
A Aug. Montenegro tem uma vantagem como vc falou: o escoamento pela Av. Independência, ainda tem a Rua da Yamada e a Arthur Bernardes pra quem vem de Icoaraci... diferente da Alm. Barroso que só tem J.Paulo II como rota de fuga em caso de congestionamento... ainda assim a J. Paulo II ficou muito mal feita no acesso a Alm. Barroso (as ruas são muito estreitas e sempre tem engarrafamento)
 
Só acho o seguinte quando o assunto é barrar prédios em Belém; tem que se trazer outras alternativas pro crescimento da cidade! barra é fácil dizendo que trânsito vai ser caótico. Então que invistam em melhorias na Augusto Montenegro que tá abandonada, Icoaraci e uma nova ponte Outeiro-Mosqueiro, ponte Belém ilha do Combu etc pra que a cidade tenha opções! senão aqui a alguns anos o metro quadrado de Belém será o mais caro do país por falta de espaço!
Excelente seu comentário!!! Belém é uma península esprimida, tem que ser criada uma ponte para acesso à alguma ilha para expandir a cidade. Aliás, cadê a tal ponte prometida outeiro - mosqueiro?
 
Discussion starter · #2,226 ·
Eu da não vi nenhuma notícia aqui no carapa a respeito do que estão fazendo do lado da COMPUTER STORE da BR...é naquela área entre a Computer e o hosp. Metropolitano...alguém sabe o que é???????????????
Ah e outra pergunta....O BR Concept Office da Quality vai sair ou não ??????
 
O cruzamento da Augusto Montenegro com a rodovia do tapanã e a Mario Covas já não merecia um olhar diferenciado?

Seria necessário um viaduto ali?
 
Mas se vc parar pra pensar o Duciomar conseguiu mudar algumas coisas em Belém que até onde eu sei nenhum outro prefeito conseguiu antes, lembro d três coisas agora: retirou os camelôs da av. presidente vargas, tirou aquele zig zag da 25 de setembro e abriu o transito no conjunto Basa. Retirar essas empresas não vai ser empecilho maior pra ele ja q ele pode alegar o bem coletivo beneficiando toda a cidade. mesmo pq uma hora eles vao ter q sair d lá ja q ate onde eu sei ele pretende fazer um anel viario na cidade.
isso tudo o dudu fez a mando da justiça, por meio de liminares que o obrigaram a isso, e não porque ele pensou foi lá e fez
 
O mefistofélico julgamento da Amazônia

Este “tribunal” não seria uma simples “organização”. Por ser um tribunal das Nações Unidas ele teria o poder de gerar normas de força jurídica imediata (“legally binding”). Teria o poder de “distinguir na Amazônia quem é quem”. Selecionar os “biomas e ecossistemas “elegíveis” para fazer o “tribunal” funcionar... Dizer qual atividade econômica seria carbono-intensiva (usuária de energia não-renovável, como o combustível fóssil) e qual atividade econô-mica seria de baixo carbono. Possuiria ainda a faculdade de “punir”, sancionar, determinar embargos, de definir “regras de procedi mento”, mecanismos de compensação e inclusive determinar a retirada dos subsídios agrícolas.

É necessário dizer que na Conferência Rio+20 os ricos vão nos julgar somente pelas externalidades “negativas”? O Itamaraty não se pronunciou sobre a Proposta Lalonde. Quem cala...

Fonte:http://www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/1912
O governo não tá ne aí!
Começaram a demolir os barracos de dentro do canal da Bernardo Sayão entre a José Bonifácio e a Ufpa. Sexta eu passei tinha só 2 demolidos, hoje de manhã já tinham vários outros ao longo trecho. Finalmente vão começar a dar um jeito naquela rua.
finalmente mais um trecho em andamento, a prefeitura já havia dito que seriam três frente de trabalho; Arsenal, Jurunas e Guamá.
 
O cruzamento da Augusto Montenegro com a rodovia do tapanã e a Mario Covas já não merecia um olhar diferenciado?

Seria necessário um viaduto ali?
Por enquanto não, a prefeitura colocou um semáforo na saída da Rod. do Tapanã, o que facilitou o escoamento do tráfego na via. O semáforo da Mário Covas ainda dá conta de escoar o trafego na região. :)
 
E espaço é o que não falta ali
 
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