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Bandeiras e brasões dos municípios

109K views 82 replies 40 participants last post by  edutj16 
#1 ·
Não sei se eu coloco aqui ou no Boteco, mas se os srs. moderadores acharem melhor o fórum que cabe este thread, fiquem a vontade...

Uma das coisas que eu noto quando vou pesquisar as cidades é com relação aos seus brasões de armas e bandeiras. Normalmente os mesmos, por suas cores e simbologia, têm muito a dizer sobre as origens, história e características dos municípios.

Tenho como exemplo o brasão da minha cidade:



Nota-se, por exemplo, que no mapa do município há as torres de queima da refinaria de petróleo, referência ao desenvolvimento industrial do município; a coroa acima simboliza o patrono da cidade; os anos de 1566 e 1943, respectivamente, são o início da colonização da região e sua emancipação; e por aí vai.

A aí? O que os símbolos de suas cidades têm a contar sobre as mesmas?
 
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#78 ·
Eu nem sei se alguém trouxe isto, mas a bandeira do finado estado da Guanabara tinha o mesmo brasão da cidade do Rio de Janeiro, com um detalhe adicional: a estrela na coroa mural. As cinco torres visíveis indicam a condição de município, a cor dourada indica a condição de capital de estado e a estrela em si indica a condição de estado. Ou seja Rio de Janeiro - GB era uma cidade-estado. Quando houve a fusão em 1974, saiu a estrela.

 
#7 · (Edited)
Bandeira e Brasão de Londrina-PR





A cor da bandeira é uma referência ao rico solo vermelho do Norte do PR, que também serve de apelido aos habitantes: Pé-Vermelho. Esse solo permitiu Londrina ser conhecida como a Capital Mundial do Café até a década de 70, quando a geada negra dizimou os cafezais da região. Atualmente, o Norte do PR é atualmente o maior produtor de alimentos do Brasil, com destaque para soja, milho e trigo.

As estrelas prateadas representam a constelação Cruzeiro do Sul.
 
#9 ·
Lisboa



O Brasão de Armas de Lisboa compreende um escudo de ouro com um barco negro, realçado de prata e interiormente de prata realçado de negro, um corvo na popa e um corvo na proa. O barco assenta num mar de sete faixas onduladas, quatro de verde e três de prata. Apresenta a coroa mural de cinco torres denotando o estatuto de cidade, e dourada, à razão da capitalidade. Envolvendo o escudo está o colar da Ordem da Torre e Espada, e um listel que se lê em negro "MUI NOBRE E SEMPRE LEAL CIDADE DE LISBOA".

Muito antes de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, ter dado o primeiro foral à cidade de Lisboa, em Maio de 1179, já esta cidade possuía uma vastíssima história. Os ocupantes fenícios que habitavam o monte onde se encontra actualmente o Castelo de S. Jorge, chamavam a sua colónia de Alisubbo.



Aquando da ocupação romana, em 205 A.C., o seu nome passou a ser Felicitas Julia.



Após a passagem dos povos nórdicos, nomeadamente dos visigodos, a permanência árabe deixou vestígios indeléveis. Desta época remonta o nome de Aschbouna, enquanto os lusitanos, habitantes originais desta zona da Península Ibérica, sempre conheceram esta povoação por Olisipone ou Olissipo, facto que a fértil imaginação dos povos prontamente associou a uma passagem do mítico herói Ulisses por estas paragens.



Com toda esta vastíssima história, é perfeitamente natural que a cidade de Lisboa já possuísse um símbolo algum tempo antes da criação oficial deste. De facto, a insígnia da cidade era simplesmente uma nau, tal como em inúmeras outras cidades ribeirinhas, possuindo apenas ligeiras diferenças a nível de desenho. Assim, para além da nau, Lisboa seria representada por duas aves, um corvo e uma águia, à proa e à popa da embarcação, respectivamente.



Com o tempo, este brasão transformou-se e as aves que adornavam a nau passaram a ser, simplesmente, dois corvos. A explicação correntemente aceite para tal facto reporta-se à nau que transportou os restos mortais do mártir S. Vicente, que viajou do Algarve para Lisboa numa nau, sempre acompanhada por dois corvos que a protegeram e indicaram o caminho seguro até ao destino. A partir do reinado de D. Manuel, a cidade de Lisboa passou a utilizar um escudo bi-partido, tendo do lado direito as armas reais e na parte superior esquerda a nau com os dois corvos, por cima da divisa do monarca - a esfera armilar, o escudo e a coroa real. Foi apenas em 1897 que a cidade requisitou um alvará que lhe concedesse oficialmente um brasão de armas. Mais recentemente, em 1940, uma vez ouvida a Associação de Arqueólogos Portugueses, chegou-se à representação actual do brasão de armas da cidade de Lisboa.

Bandeira Oficial do Município de Lisboa


Bandeira Não Oficial do Município de Lisboa
 
#12 ·
MACEIÓ​


A bandeira do município de Maceió, foi instituída pela Lei nº 868, sancionada a 29 de maio de 1962. É assim explicada:
"Bandeira terçada em faixa, de verde, branco e azul. Na faixa branca, uma divisa ondada, de vermelho. No centro um círculo branco contendo o brasão de armas oficial do município de Maceió, sem o listel de azul".


A bandeira procura representar as cores do brasão, - verde, branca, azul e vermelha - na mesma disposição em que nele se encontram. O brasão reproduzido num círculo, ao centro, reforça a simbologia das cores e partições. Com se trata de bandeira, não deve o brasão de armas levar o listel com o nome Maceió.


Gosto das jangadas na bandeira e no brasão de Maceió. Nada mais tradicional do que isso!!! :)
 
#14 ·
Brasão de Manaus



O Brasão de Manaus foi adotado primeiramente por Adolpho Guilherme de Miranda Lisbôa,que na época era superintendente municipal, por nomeação legal. O Escudo Municipal foi aprovado por Thaumaturgo Vaz através de Decreto-Lei em 17 de abril de 1906. Atualmente, na gestão do prefeito Serafim Corrêa, passou a ser adotado como único símbolo de governo.

A parte superior do Brasão faz alusão ao dia em que então província aderiu à proclamação da República (21 de novembro de 1889). A superior esquerda representa o encontro das águas, com a representação de dois pequenos barcos ("bergantis"). Pode ainda representar a descoberta do rio Negro, por Francisco de Orellana, em meados do séc. XV. A parte superior direita representa a fundação de Manaus. A parte inferior alude ao período áureo da borracha. A Fortaleza e a Bandeira, representam o domínio português´. Há de se observar, todavia, que na época a bandeira de Portugal não era a desenhada no brasão, esta é da República Portuguesa atual, na época da Monarquia a bandeira era com quadriculados azuis e brancos. Os primeiros fundamentos da cidade estão representados pela casa de palha e as duas figuras centrais fazem alusão à paz celebrada entre os colonizadores e os indígenas, com o casamento do comandante militar da escolta portuguesa com uma filha do chefe da tribo.


Bandeira de Manaus

 
#81 ·
^^

Legal a história! Quanto à bandeira, bom, ela é simples demais. É apenas o próprio símbolo no meio de um fundo branco! Inclusive na ilustração a cor está mais para bege do que branco, será que a bandeira já está encardida pelo tempo? :lol:
 
#15 ·


O Brasão do município de Niterói tem a forma do escudo ibérico, utilizado em Portugal à época do descobrimento do Brasil, ressaltando, justamente, a origem portuguesa da nossa colonização. Oito torres coroam o brasão, das quais somente cinco são aparentes. As torres douradas são utilizadas exclusivamente para representar uma capital. À época em que o brasão foi criado, Niterói era a capital do antigo Estado do Rio de Janeiro, condição que perdeu com a fusão com o Estado da Guanabara, em 1975.


O brasão é dividido em cinco campos:

* Campo superior esquerdo: ocupado por um cocar e duas flechas, representando a tribo Temininó de Araribóia, o fundador da cidade. O fundo é vermelho, numa possível alusão à coragem, grandeza e valor dos índios.

* Campo superior direito: contém as iniciais IHS (Iesus Hominis Salvador - Jesus Salvador dos Homens), da Companhia de Jesus, e flechas, representando a união entre os jesuítas e os Temininós, que deu início à Aldeia de São Lourenço. Para o fundo foi escolhida a cor branca, que representa valores ligados à religião e à espiritualidade, como a beleza, a pureza e a vitória.

* Campo inferior esquerdo: ocupado pela coroa imperial do segundo reinado, homenageando a Dom Pedro II, que deu à Niterói o título de Cidade Imperial. Aqui, o fundo é verde, cor representativa da renovação e da esperança, mas que é, também, a cor da casa de Bragança, da família imperial.

* Campo inferior direito: a roda dentada simboliza a indústria, lembrando o fato de Niterói ter sido a pioneira na industrialização no Brasil, com a Companhia Ponta d'Areia, do Barão de Mauá. Ao centro da roda dentada, o cetro de Mercúrio, deus do comércio. Mais uma vez é utilizada a cor vermelha, talvez procurando ressaltar a grandeza e valor desses empreendimentos.

* Campo inferior: a Pedra da Itapuca, tornada famosa através dos ex-libris do Barão do Rio Branco e de algumas Lojas Maçônicas, representa nossas belezas naturais. O fundo azul, representativo da alegria, saber e lealdade, acreditamos que seja uma alusão às características da cidade e de seus habitantes.

Sob o brasão, duas faixas vermelhas desfraldadas trazem o nome da cidade e três datas: 1573, 1819 e 1835, alusivas, respectivamente, à fundação de Niterói, à criação da Vila Real da Praia Grande e à elevação da Vila à condição de cidade e capital da Província.

Wikipédia
 
#19 ·
Belém do Pará

O Brasão do Município de Belém foi criado logo no início da colonização. Naquele tempo o capitão-mor da Capitania do Grão - Pará, Bento Maciel Parente, ao lado de Pedro Teixeira Ayres Chicorro e Baião de Abreu, teve a idéia de instituir um escudo para ser colocado no Forte do Castelo. Esse brasão simbolizaria a coragem, a tradição e o pioneirismo dos portugueses.​


Fonte: www.acheitudoregião.com.br

Fonte: wikimedia​
 
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#20 ·
Cidade de Montemor-o-Novo, Alentejo, Portugal
A minha cidade natal.





Descrição Heráldica - De prata, com um monte de negro, rematado por um castelo de azul, aberto iluminado
E lavrado do primeiro, encimado por uma romã de verde, rachada de vermelho e rematada por uma cruz
Latina de negro; o castelo acompanhado à dextra de um crescente e à sinistra de um sol, ambos de vermelho; em contra chefe assente na base do monte, uma ponte de três arcos de prata, sobre uma ponta ondada de faixetas de azul e prata.
Coroa moral de cinco Torres de prata.
Listel de prata com legenda a negro CIDADE DE MONTEMOR-O-NOVO.


O concelho recebeu forais dos reis D.Sancho I (1203) e de D.Manuel (1503) e teve um importante papel no combate à ocupação castelhana (1580 - 1640) e durante as invasões francesas (início do séc. XIX).
A época do apogeu de Montemor-o-Novo foram os séculos XV e XVI, em que à prosperidade trazida pelo comércio se aliava o facto de a corte permanecer por largos períodos em Évora, o que tornava a vila palco frequente de acontecimentos políticos de relevo, com a realização de cortes e a permanência do rei no Paço dos Alcaides.

Em 1495 nasce em Montemor, João Cidade que mais tarde viria a ser São João de Deus.

Em Montemor, em 1496, tomou D.Manuel I a decisão histórica de mandar descobrir o caminho marítimo para a Índia, durante os conselhos gerais que se realizaram na cidade.


No numeramento mandado realizar em 1527 por D.João III, o primeiro recenseamento à população feito em Portugal , contava 899 fogos, ficando em sexto lugar entre terras do Alentejo. D. Sebastião deu-lhe, em 1563, o título de Vila Notável, atendendo a que era "lugar antigo e de grande povoação" cercada e enobrecida de igrejas, templos, mosteiros e de muitos outros edifícios e casas nobres"
Pertencem a essa época algumas das mais importantes obras de arquitectura existentes na cidade, como a Misericórdia, os Conventos da Saudação, de S.Francisco e de Stº António, a Ermida de Nª Srª da Visitação, o Hospital Velho e o portal da igreja de Stª Maria do Bispo.

No plano histórico alguns acontecimentos sobressaem do pacato quotidiano da população. Entre eles destacam-se: a resistência à primeira invasão francesa, comandada por Junot, em 1808, junto á ponte de Lisboa; o estacionamento em 1834, do estado maior do exército liberal chefiado por Saldanha, durante as lutas civis entre liberais e miguelistas; a visita de D. Maria II e D. Fernando II em 1843.
 
#22 ·
CAMPINAS

Bandeira



A bandeira de Campinas foi criada por Ricardo Gumbleton Daunt, possui o fundo branco representando a pureza, o escudo e as letras em azul representando a lealdade. O centro do brasão é amarelo, representando a riqueza, onde está desenhada a imagem da fênix, símbolo da imortalidade do povo campineiro. Obedece a proporção estabelecida para bandeiras, de 14x20, quer dizer 14 módulos de altura por 20 de comprimento. A figura central (escudo) está fixado à 4 módulos e distando 5 módulos da extremidade (superior e inferior ).

Foi aprovada oficialmente em 16 de junho de 1961 sob a lei n° 2.523, e promulgada em 26 de junho de 1961, pelo prefeito municipal em exercício, Miguel Vicente Cury.

Brasão



O brasão de Campinas foi oficializado em 30 de dezembro de 1889 e alterado em 6 de novembro de 1974. Ele é formado por um escudo tendo ao centro uma fênix, ave mitológica, que simboliza o renascimento. O escudo é encimado por uma coroa mural com torres, símbolo da emancipação política. Á esquerda, está uma haste de cana-de-açúcar e à direita uma haste de café, plantas que formaram as primeiras fontes de renda de Campinas no início da sua história. Sob o escudo está uma faixa com a divisa em latim "Labore Virtude Civitas Floret" ou, em português, "No Trabalho e na Virtude a Cidade Floresce".

A curiosidade no brasão de Campinas, é a fênix que domina quase todo espaço do escudo central. No final do século XIX uma série de epidemias de febre-amarela quase dizimaram a população do município. Muitas pessoas emigraram, a cidade ficou desolada e a economia enfraqueceu. Aos poucos a epidemia foi sendo debelada e a vida voltou ao normal.
 
#23 ·
Cuiabá - MT

Bandeira do Município de Cuiabá



Significado: Dois campos de cores, um verde, representando as palmeiras, símbolo maior da capital mato-grossense; o outro, branco, exemplificando a pureza e a brandura da alma do povo cuiabano.

Entre os dois campos de cores, estampa-se um motivo quase em círculo de cor amarela, simbolizando a riqueza do ouro cuiabano, tendo ao centro o monumento que assinala o centro geodésico da América do Sul. Por cima do amarelo, está escrito Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, o nome oficial da capital Matogrossense.


Brasão de Cuiabá





Significado: o verde representa os campos pantaneiros e várzeas do entorno de Cuiabá, sob um céu azul iluminado pelo sol esplendoroso do interior brasileiro (além das cores Verde e Azul representarem as Bandeiras Paulistas que adentravam pelo interior do Brasil e marcava presença sobre o Amarelo, Branco e Vermelho das Bandeiras Espanholas, demarcando assim o território conquistado) e nele um morro salpicado de ouro representando a grande riqueza que aquelas terras trazia, e por fim uma fênix ressurgindo das cinzas que representava a capitania paulista ressurgindo (economicamente) da estagnação de décadas após os achados auríferos em Cuiabá.​
 
#71 · (Edited)
Possui sim!

A bandeira-insígnia da Presidência traz o Brasão da República, um dos quatro símbolos nacionais, aplicado sobre o fundo verde.



As características da Bandeira-Insígnia da Vice-Presidência são as seguintes: bandeira retangular, cujo lado maior é uma vez e meia o menor; cor amarela da Bandeira Nacional; 23 estrelas azuis dispostas em cruz dividindo-a em quatro quadriláteros iguais;


essa abaixo é do corpo diplomático consular:




já o senado, a única que eu conheço é a bandeira do carpete, esculpida diuturnamente à aspirador de pó pelo encarregado de limpeza clodoaldo dos santos.
 
#30 ·
Aqui em Portugal, apesar de actualmente o regime ser republicano, os presidentes sempre tiveram uma bandeira própria, como tinham as famílias reais reinantes. A única diferença é que esta é sempre a mesma.

Como curiosidade,
Bandeira do Presidente de Portugal


Bandeira do 1.º ministro
 
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