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Megainvestimento abre nova rota para soja

67K views 204 replies 56 participants last post by  JB_SILVA 
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Megainvestimento abre nova rota para soja

Com a aproximação das obras de pavimentação da BR-163 de Itaituba (PA), empresas privadas começam a tirar do papel os planos para a criação de um novo sistema logístico, capaz de escoar até 20 milhões de toneladas de grãos de Mato Grosso pelos portos da Bacia Amazônica. Ao todo, os investimentos na construção de estações de transbordo, armazéns, terminais portuários, empurradores e embarcações devem consumir mais de R$ 3 bilhões até o fim da década.



Obras na BR-163 avançam rumo à cidade paraense de Itaituba. Novo corredor de exportação será capaz de escoar até 20 milhões de toneladas de grãos



O corredor abre uma nova rota para a exportação da soja e do milho colhidos no entorno dos municípios de Sinop, Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio do Verde, cortados pela BR-163. Hoje, mais de 70% da safra mato-grossense é escoada pelos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), a mais de 2 mil quilômetros da origem. Alguns caminhões vão ainda mais longe, até São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS).

Boa parte dos recursos privados deve ser investida no município paraense de Itaituba, especificamente no distrito de Miritituba, localizado à margem direita do Rio Tapajós e próximo ao entroncamento entre as rodovias BR-163 e BR-230, a cerca de 900 quilômetros desse cinturão agrícola. O objetivo é transformar o município em uma espécie de "hub", capaz de receber a produção do Médio-Norte de Mato Grosso e distribuí-la em comboios de barcaças para os portos exportadores de Santarém (PA), Vila Rica (PA) e Santana (AP). A expectativa é que os primeiros carregamentos de Mato Grosso passem por esse corredor a partir da safra 2014/15.

Pelo menos oito empresas já adquiram terrenos em Miritituba para a construção de estações de transbordo à margem do Tapajós, um rio naturalmente navegável para barcaças. Destas, ao menos quatro - as tradings americanas Bunge e Cargill e as operadoras logísticas Hidrovias do Brasil e Cianport - possuem projetos em estágio final de licenciamento ambiental e com obras a iniciar ainda em 2013.





Segundo o vice-presidente da Associação dos Terminais Privados do Rio Tapajós (ATAP), Geraldo Affonso, as quatro companhias devem investir, ao todo, R$ 600 milhões apenas em Miritituba e outros R$ 1,4 bilhão na construção dos comboios de barcaças e em aumento de capacidade em seus terminais nos portos exportadores. "Os investimentos já conhecidos somam R$ 2 bilhões, mas o valor será muito maior", afirma.

Composta por oito empresas, a ATAP foi criada em novembro do ano passado com o objetivo de representar os interesses das empresas com planos de investimento no novo sistema. Além das quatro empresas citadas, fazem parte da associação Brick Logística, Chibatão Navegações, Reicon e Unirios.

A Cargill, que há 10 anos opera um terminal graneleiro no Porto de Santarém (PA), é uma das maiores interessadas no projeto. Segundo o gerente de portos da companhia, Clythio Buggenhout, a múlti pretende investir cerca de R$ 200 milhões para receber a produção em Miritituba e transportá-la, pelo Tapajós, até o porto. Com isso, a empresa quer triplicar o volume de soja exportado por Santarém, das atuais 1,9 milhão de toneladas para 4 milhões por ano.


"Miritituba é um entreposto óbvio de interligação rodo-hidroviária, é um curinga. De lá podemos ir a qualquer porto grande da Região Norte. O projeto abre uma matriz de alternativas logísticas", afirma Buggenhout. "Estamos falando de investimentos totais de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões nesse eixo".


O executivo afirma ainda que o investimento vai mitigar o "impacto socioambiental" que a chegada de milhares de caminhões carregados com soja teria sobre Santarém após a conclusão da BR-163 - cada comboio de barcaças pode transportar até 30 mil toneladas de grãos, substituindo mais de 800 caminhões. Hoje, a soja exportada do terminal da Cargill em Santarém é transportada de caminhão até Porto Velho (RO), de onde segue por barcaça até Santarém.


Comboios de barcaças que vão operar nos rios da bacia amazônica para os portos de Vila do Conde e Santana podem transportar até 30 mil toneladas de grãos, substituindo mais de 800 caminhões


A Bunge não comenta seus investimentos na região, mas o Valor apurou que a companhia deve aportar cerca de R$ 500 milhões na construção de uma estação de transbordo em Miritituba e de um terminal portuário no porto de Vila do Conde, no município paraense de Barcarena. Segundo as fontes ouvidas pelo jornal, a empresa pretende construir uma capacidade para movimentar até 5 milhões de toneladas pelo novo corredor. Só o investimento em barcaças para operar o trecho deve demandar outros R$ 300 milhões.


A Hidrovias do Brasil, empresa controlada pelo fundo P2 Brasil - criado pelos grupos Pátria Investimentos e Promon - teria planos de investir um montante semelhante ao da Bunge em seu eixo, também ligando Miritituba a Vila do Conde.

O presidente da Hidrovias do Brasil, Bruno Serapião, não confirma os valores, mas afirma que o sistema operado pela companhia terá capacidade para movimentar 4,4 milhões de toneladas de grãos. "Pretendemos iniciar a construção dos dois terminais [Miritituba e Vila do Conde] ainda no primeiro semestre e entrar em operação na safra 2015/16", afirma.

Segundo ele, a companhia deve escoar até 1,5 milhão de toneladas no primeiro ano de operação e atingir a capacidade total na temporada 2020/21. O executivo revela ainda que a companhia deve contratar a construção de pelo menos sete comboios de barcaças, com capacidade individual para transportar até 700 mil toneladas anuais.

Serapião afirma que a Hidrovias do Brasil vai construir e operar o sistema, mas não descarta a entrada de um sócio. "Há interesse de empresas no mercado em desenvolver parcerias e estamos estudando essa possibilidade".

Para ele, a entrada em operação do novo eixo logístico deverá resultar em uma "queda significativa" nos custos de frete, mas ainda é cedo para fazer projeções. "Trata-se de um sistema novo e ainda precisamos saber qual será a base tributária desses investimentos, o que é determinante para o cálculo do preço final".

Já a Cianport, uma joint venture entre as mato-grossenses Fiagril Participações e Agrosoja (ver matéria ao lado), prevê investir entre R$ 350 milhões e R$ 380 milhões na construção de estruturas de recebimento e embarque em Miritituba e no Porto de Santana, no Amapá. O objetivo é transportar até 3 milhões de toneladas pelo corredor. Na primeira fase, com implantação entre 2014 e 2018, a empresa deve movimentar 1,8 milhão de toneladas. A empresa captou um empréstimo de R$ 73 milhões do fundo da marinha mercante, operado pelo BNDES.

O secretário de Desenvolvimento do Pará, Sydney Rosa, diz que mais de 15 empresas podem se instalar em Miritituba nos próximos anos. "Precisamos garantir um processo ordenado, pois crescerão as demandas sociais na região", afirma.

http://www.valor.com.br/empresas/2981992/megainvestimento-abre-nova-rota-para-soja
 
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#121 ·
Governo espera leiloar áreas portuárias no 1º semestre, diz ministro

Para Antonio Henrique Silveira, editais de licitações do primeiro bloco devem ser publicados até o fim de fevereiro





O governo espera realizar ainda no primeiro semestre deste ano as licitações dos primeiros dois blocos de arrendamentos de áreas em portos já existentes, incluindo Santos (SP), Paranaguá (PR) e Salvador (BA). A informação foi dada pelo ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Antonio Henrique Pinheiro Silveira, em entrevista à agência Reuters.

A licitação do primeiro bloco, que inclui 29 áreas no Porto de Santos e em portos do Pará (Vila do Conde, Santarém, Belém, Miramar e Outeiro), deveria ter ocorrido no ano passado. Contudo, o cronograma atrasou porque o Tribunal de Contas da União (TCU) estabeleceu 19 condições para autorizar o processo. O governo atendeu 15 dessas recomendações, mas recorreu a quatro delas, dentre as quais uma que barrava todo o processo até que todas as dúvidas, ainda que relativas a áreas específicas, fossem sanadas.

O TCU ainda não estabeleceu uma data para julgar os recursos do governo, mas o ministro dos Portos está otimista quanto à liberação dos editais. "Sem dúvidas temos todas as possibilidades de iniciar as licitações no primeiro semestre de este ano. Uma vez tendo um parecer positivo, imediatamente podemos publicar os editais para esse primeiro bloco", disse.

Leia mais: Terminal abandonado é exemplo do descaso no maior porto do Brasil
​Governo cria sistema para reduzir filas no embarque do Porto de Santos |
Ampliação portuária pode levar governo à Justiça

Silveira espera que os editais do primeiro bloco sejam publicados no fim de fevereiro, mesmo mês em que o governo colocaria em audiência pública os outros terminais do segundo bloco. Assim, em abril, já seria possível que as outras 39 áreas fossem leiloadas. Fazem parte do segundo bloco terminais portuários em São Sebastião (SP), Salvador (BA), Aratu (BA) e Paranaguá (PR). A ideia é que o segundo pacote de concessões já incorpore as recomendações feitas pelo TCU no primeiro lote, para facilitar o trâmite.

Ao todo, o governo quer licitar este ano 159 áreas em quatro blocos. Somente no primeiro bloco de licitações o governo estima que serão feitos investimentos de 5,7 bilhões de reais, dos quais 1,7 bilhão em Santos e os 4 bilhões restantes nos portos paraenses.

Demanda - Sem falar em números, o ministro disse que há "bastante interesse" pelos arrendamentos dos dois primeiros lotes. "O Porto de Santos naturalmente tem muitos interessados. Importantes empresas estrangeiras expressam vontade de entrar no negócio no Brasil, várias que já estão instaladas dizem que vão participar."

Um dos focos da política de logística do governo é estimular o uso de alternativas aos portos de Santos e Paranaguá para o escoamento de grãos, principalmente por meio dos portos da região Norte do país.

"Nos próximos quatro ou cinco anos, a perspectiva é que pelo menos 15 milhões de toneladas sejam escoadas pelo Norte", disse. Segundo ele, este ano os embarques nos portos da região Norte devem ser de no máximo 5 milhões de toneladas.

(com agência Reuters)



http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-espera-leiloar-areas-portuarias-no-1-semestre-diz-ministro
 
#122 ·
Governo recebe projeto da Ferrogrão

A Estação da Luz Participações (EDLP) protocolou nesta semana no governo federal um pedido para desenvolver estudos de viabilidade de uma ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Miritituba (PA), usando o trecho de domínio da rodovia BR-163. A estimativa de investimento no empreendimento é de R$ 6 bilhões.

A intenção é aproveitar a demanda logística oriunda da produção de grãos, com destaque para a soja, no Centro-Oeste, por um caminho de exportação em direção ao Norte do país. O projeto segue caminho inverso ao existente hoje, para o Sul, em direção aos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR).

A capacidade da Ferrogrão - nome atribuído à ferrovia -, que tem extensão estimada em 1,2 mil quilômetros desde São Lucas do Rio Verde seria da ordem de 60 milhões de toneladas de grãos ao ano. De Miritituba, as cargas seriam levadas em barcaças para terminais aptos a receberem navios em Santarém, Itacoatiara e Barcarena (PA) e Santana (AP).

O traçado da linha teria início justamente ontem termina a "Ferrovia da Soja", ou Fico, que ligaria a Norte-Sul a até Lucas do Rio Verde. Esse projeto, já lançado pelo governo, encontra-se na fase de estudos para ir à licitação.

A EDLP solicita que o Ministério dos Transportes faça um chamamento para elaboração de estudos para a concessão, o que, segundo a empresa, proporcionaria a concessão da ferrovia ainda ao longo deste ano.

Segundo a EDLP, do empresário Guilherme Quintella, já há um fundo de investimentos interessado em participar do projeto e outros seriam buscados, inclusive grandes grupos empreiteiros.

O empresário informa que, com a Ferrogrão, a Fico e a ALL (que chega até Rondonópolis-MT), quase 100% da produção de grãos do Mato Grosso (em torno de 50 milhões de toneladas) seria escoada por meio de malha ferroviária até 2020. A redução de custo do frete de transporte seria da ordem de 50% em relação ao modal rodoviário.

Quintella, que também preside na América Latina a União Internacional de Ferrovia (UIC, na sigla em francês), afirma que o projeto é apontado como um dos mais importantes do mundo pela sua localização na região.

Em avaliação preliminar dos envolvidos, no entanto, o projeto "concorre" com a rodovia BR-163, a partir da divisão de Mato Grosso com o Pará. No momento, o governo federal já está colocando em prática a lógica da inversão da cadeia logística da produção do Centro-Oeste por meio de concessões de trechos da principal rodovia da região. Dois lotes da BR-163, que vão do Mato Grosso do Sul e sobem até o Mato Grosso, já passaram por leilão e forram arrematados pelos grupos CCR e Odebrecht, respectivamente.

Neste ano, conforme anúncio há alguns dias, o governo federal pretende conceder também o trecho da BR-163 entre Mato Grosso e Pará. Assim, as commodities agrícolas poderiam ser levadas até terminais de transbordo para as hidrovias do Norte em rodovias duplicadas depois de cinco anos sob gestão privada. Esse é o prazo determinado nos contratos.

A concessão do trecho até o Pará, já anunciada, ainda está em etapa inicial, sem edital lançado.


http://portosenavios.com.br/portos-e-logistica/22820-governo-recebe-projeto-da-ferrograo
 
#123 ·
Pra transporte de grãos, uma ferrovia é muito melhor que uma rodovia, mas será que se essa Ferrogrão realmente sair, o leilão da br 163 não vai micar?
 
#128 ·
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Nova rota de escoamento da produção agrícola será implantada no Pará



O mais promissor canal de escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste pelo Norte do Brasil – o Complexo Portuário Miritituba, em Barcarena – será inaugurado mês que vem. Representantes da Bunge, empresa responsável pela construção do empreendimento, se reuniram nesta quarta-feira (12) com o governador Simão Jatene para entregar o convite da inauguração.“Trata-se na verdade de dois grandes empreendimentos: uma estação de transbordo em Miritituba e um terminal portuário no porto de Vila do Conde”, explicou o vice-presidente da Bunge, Martus Tavares.

Presente no Estado há mais de dez anos, a Bunge – uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do Brasil – investiu cerca de US$ 170 milhões no empreendimento, que deve gerar cerca de 350 empregos diretos e indiretos, numa região em constante crescimento. O complexo portuário tem capacidade de escoamento de quatro milhões de toneladas de grãos por ano. “Pretendemos melhorar a logística da exportação de grãos, desafogando os portos e as estradas”, enfatizou Martus Tavares.

O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Davi Leal, que participou da reunião, afirmou que o investimento feito pela Bunge é muito positivo para o Estado, tanto na cadeia da soja, quanto na melhoria do sistema hidroviário. “Cada comboio de barcaças que vai trafegar pelo novo terminal pode transportar até 30 mil toneladas de grãos, substituindo mais de 800 caminhões que circulam nas estradas brasileiras”, estimou.

Simão Jatene demonstrou o apoio do Governo do Pará na implantação do empreendimento e solicitou uma visita ao complexo portuário antes da inauguração oficial, para que ele possa conhecer de perto como o sistema vai funcionar. O governador também solicitou aos representantes da Bunge que façam uma apresentação detalhada do projeto para o titular da Seicom. A apresentação deverá ocorrer na próxima semana.

Pacto pela Educação – Durante o encontro, o vice-presidente da Bunge também anunciou ao governador que a empresa será mais uma parceira do Pacto pela Educação, do governo do Estado. Segundo Martus Tavares, o interesse em apoiar o programa surgiu devido aos benefícios que o pacto oferece para o sistema de educação do Pará. “A Bunge desenvolve diversos trabalhos sociais em todos os lugares em que está presente, e no Pará escolhemos apoiar esse projeto devido à importância que ele tem e à seriedade com que é tratado. Decidimos nos unir no sentido de melhorar a qualidade da educação no Pará”, concluiu o executivo.

Fonte: Agência Pará
 
#130 ·
Presidente Dilma recebe projeto da ferrovia MT/PA

A presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu o projeto de ferrovia que prevê a interligação dos estados de Mato Grosso e Pará.

Durante a abertura da colheita da safra 2013/2014 na última semana, em Lucas do Rio Verde, o deputado estadual Alexandre César (PT) entregou o estudo para a presidente da República e solicitou a inclusão do projeto no Plano Nacional de Viação Ferroviária.

“Tivemos a missão de entregar em mãos para a presidente Dilma, o projeto desenvolvido na Assembleia Legislativa, liderado pelo deputado José Riva, e solicitamos a inclusão no Plano Nacional ferroviário. A própria presidente declarou no evento que tem obsessão por ferrovia, então temos boas expectativas quanto a sua análise e anúncio dos investimentos necessários para a implantação”, observou o parlamentar petista.

Após a entrega para a presidente Dilma Rousseff, o deputado Riva, idealizador do projeto de ferrovia MT/PA, reforçou nesta terça-feira (18) para o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT/PA), o pedido de audiência pública na Câmara Federal para debater o estudo.

O requerimento foi apresentado no ano passado junto à comissão de Viação e Transportes e Minas e Energia da Câmara Federal e a mesma solicitação será feita no Senado para ampliar o debate sobre a ferrovia.

“O grande entrave de Mato Grosso é sem dúvida, a logística. A melhor proposta de logística para o Brasil é a ferrovia MT/PA, partindo de Água Boa no nosso estado, indo até Barcarena ou Espadarte, no Pará, onde estão portos com os maiores calados do mundo. Com essa ferrovia, vamos desafogar os corredores da morte, diminuindo quase 10 mil km de ida e vinda pelo oceano, proporcionando competitividade aos nossos produtos ao garantir o escoamento da produção. Apenas essa região na qual o traçado ferroviário passará, podemos ter um incremento na plantação em mais de 50%”, explicou Riva.

Deputado José Riva quer audiência pública para debater o assunto. Riva lembrou que investidores americanos, coreanos, chineses, árabes e russos, já manifestaram o interesse em construir a ferrovia.

FERROVIA – O projeto de ferrovia MT/PA foi elaborado no gabinete do deputado Riva, com traçado partindo de Água Boa (MT) até Barcarena, no nordeste paraense. Também é analisada a possibilidade da ferrovia seguir do município mato-grossense até Marabá, no sudeste do Pará. A ligação com o nordeste seria viabilizada com a construção de dois ramais, um até o porto de Vila do Conde (Barcarena) e outro até o porto de Espadarte (em Curuçá/PA), que está em projeto de implantação. Lideranças políticas e empresariais de Sorriso solicitaram a inclusão do município no trajeto da ferrovia por meio de um ramal.

Ao todo, mais de 30 municípios de Mato Grosso e Pará serão beneficiados com o traçado ferroviário de 1,8 mil km, melhorando a qualidade de vida de mais de três milhões de pessoas.

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=1&cid=189141
 
#131 ·
Tapajós inverte fluxo de exportação de grãos

A principal estrada que liga Mato Grosso ao Pará está um lamaçal de ponta a ponta da pista e, em alguns trechos, os buracos parecem ser capazes de engolir o pneu de um caminhão. Chove quase continuamente, como é comum nesta época do ano, quando o "inverno" chega à Amazônia. Inverno por aqui não é frio. É chuva. E se estende até julho, o que, para o azar dos produtores rurais, coincide com o período de escoamento da safra de soja do Centro-Oeste, a mais importante do país.

Por esse e outros motivos, a maior parte dos grãos plantados na região não pode ser transportada pela BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, e atravessa o país até os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) para embarque ao exterior, num percurso mais longo, caro e congestionado. Mas algo diferente acontece neste "inverno". Um número grande de caminhões de Mato Grosso começou a subir a rodovia federal em direção ao Pará - a despeito do risco de derrapagens e atoleiros e do dobro do tempo de viagem que a quilometragem rodada exigiria. Eles carregam soja da americana Bunge.

Em uma decisão inédita, a gigante do agronegócio optou por inverter a partir desta safra a lógica clássica de fluxo para o Sudeste como principal canal de exportação. A justificativa para isso, afirma Pedro Parente, CEO da Bunge no Brasil, é outro marco para a companhia: a inauguração de uma estação fluvial de transbordo de cargas e um terminal portuário na Amazônia, baseados em um ambicioso projeto de escoamento denominado "Terfron" - Terminais Portuários Fronteira Norte.

Com investimento próprio total de R$ 700 milhões - o maior em seis anos no portfólio de agronegócio e logística no Brasil -, a Bunge dará mais fôlego ao que o mercado chama de "matriz amazônica" de transporte. Na prática, isso significa a criação de um dos mais importantes corredores logísticos intermodais do país, formado pela BR-163 e pela hidrovia Tapajós-Amazonas. A alternativa é defendida há muitos anos pelos ruralistas, que veem na rota ganhos de frete, tempo e eficiência de transporte ante as opções atuais.





Barcaça a serviço da Bunge no rio Tapajós: projeto da empresa é o mais avançado, mas diversas outras grandes empresas já estão na região de olho no potencial de ganhos com o escoamento de milhões de toneladas grãos pelo Norte do país


A múlti americana será a primeira, mas está longe de ser a única na corrida para o Norte. Nos próximos anos, o setor privado ligado ao agronegócio deverá investir cerca de R$ 2,3 bilhões somente em instalações de terminais, comboios de barcaças e empurradores para o transporte no rio Tapajós. Em comum, todos estão de olho no potencial de escoamento fluvial anual de 40 milhões de toneladas de grãos do Centro-Oeste até 2020, com redução de até 34% no custo do frete, segundo o Movimento Pró-Logística de Mato Grosso, formado por dez entidades, entre elas Aprosoja e Acrimat - que representam produtores de grãos e pecuaristas, respectivamente.



"A saída pelo Norte poderá representar 20% em participação de mercado da nossa comercialização de grãos no país", afirmou Parente. "Nossa expectativa é escoar 2,5 milhões de toneladas de grãos nesta safra e atingir o potencial anual de 4 milhões de toneladas em 2014/15". Segundo a empresa, esse volume deverá superar 30% quando a BR-163 estiver totalmente pavimentada e o terminal atingir a sua capacidade de projeto.

O mosaico logístico que se desenha com o novo modal prevê a instalação de quase uma dezena de terminais fluviais em Miritituba - distrito do município paraense de Itaituba estrategicamente localizado à beira de um trecho do Tapajós com calado suficiente para a navegação de barcaças e, melhor ainda, sem pedras no caminho. Sete empresas já adquiriram lotes de terra para a instalação de seus terminais (ver infográfico).

De todas, só a Bunge obteve licença de instalação e levantou o seu terminal. Os terrenos ao lado, todos vendidos, estão intactos, em fase de estudo de impacto ambiental ou à espera do sinal verde do governo para a construção. Mas, apesar de tudo pronto, a Bunge também não pode iniciar o escoamento porque não recebeu a licença de operação da Secretaria de Meio Ambiente do Pará, que deverá ser emitida até meados de março. Enquanto isso, a companhia realiza testes pré-operacionais de carregamento e descarregamento, com a soja que já está sendo transportada pela BR-163. As últimas barcaças chegaram há duas semanas.

Ao longo de uma semana, o Valor percorreu grande parte da rota que vai perfazer a matriz amazônica. No mapa, todo grão plantado acima do paralelo 13 - a linha de corte é Lucas do Rio Verde (MT) - seria, em tese, economicamente viável para o escoamento pelo Norte devido à distância menor em relação ao Sudeste. Nesse raciocínio, os caminhões vão pela BR-163, cruzam a fronteira com o Pará e continuam até Campo Verde - o "Km 30". De lá, seguem à esquerda para Miritituba, onde é realizado o transbordo da carga para as barcaças que descerão o Tapajós até os portos de Santarém e Vila do Conde, em Barcarena (ou, em menor escala, de Santana, no Amapá). Dos portos, são transferidos a navios Panamax para Europa e Ásia.

Em Miritituba, a efervescência dos negócios é quase palpável. Além da Bunge, Cargill, Hidrovias do Brasil (empresa da P2 Brasil, joint venture da Pátria Investimentos e Promon), Cianport (joint venture de Fiagril e Agrosoja), Unirios, Chibatão Navegações e Reicon estão posicionadas em áreas de algumas dezenas de hectares. Mas há muita gente sondando parcerias de serviços ou áreas ainda disponíveis, conforme o Valor testemunhou - da americana ADM à francesa Louis Dreyfus Commodities (LCD), passando pela Multigrain, controlada pela japonesa Mitsui.




O esgotamento iminente de terrenos, no entanto, já está puxando os investidores rio abaixo. A 15 quilômetros de Miritituba está Santarenzinho, distrito de Rurópolis, outro potencial para a atracação de barcaças. Transportes Bertolini, Amaggi e Cevital, grupo argelino de agronegócio, adquiriram recentemente terrenos aqui. A Odebrecht Transport finaliza negociações na região, no formato de uma joint venture com a Brick Logística, empresa de projetos portuários de Belém.





As expectativas são altas. No trecho mais estreito, o corredor navegável do Tapajós tem dois quilômetros de distância. No mais largo, dez. Diferentemente de estradas, portanto, não há riscos de congestionamentos. Caudaloso, o Tapajós é também um rio "encaixado" (com as margens mais altas) e considerado de fácil navegação. "Trata-se de uma inversão de sentido: em vez de parceria público-privada, é privada-pública. O escoamento pelo Norte só está acontecendo por causa da iniciativa privada", diz Renato Pavan, diretor da Macrologística, consultoria que trabalha com o planejamento estratégico da Amazônia Legal.

Segundo Clythio Van Buggenhout, diretor nacional de portos da Cargill, o que se vê agora é resultado de um posicionamento das empresas iniciado no começo da década passada. "A aposta do setor foi em cima da perspectiva que havia em investimentos em infraestrutura pública. Todo mundo sabia que, de alguma maneira, seria preciso ter portos no Norte e que eles teriam valor", disse ao Valor.

O pioneiro no transporte fluvial de grandes volumes na Amazônia, lembra o executivo, foi a Amaggi, que mirou Porto Velho e decidiu pelo escoamento pelo rio Madeira. Depois vieram a Cargill, com o arrendamento em 1997 de um terminal público no porto de Santarém, e a Bunge, que comprou o terreno em Barcarena. Ambas aguardavam o asfaltamento completo da BR-163, que não ocorreu.

O atraso fez a Bunge congelar os planos para o Pará - seu projeto Terfron, além de Miritituba, inclui o terminal em Barcarena e a Unitapajós, joint venture com a Amaggi para o transporte fluvial das cargas. A Cargill optou por escoar a safra do oeste de Mato Grosso pelo terminal da Amaggi no rio Madeira - 2,5 milhões de toneladas de grãos chegam a Santarém hoje.

Agora, a abertura da navegação pelo Tapajós reacendeu os planos da saída pelo Norte. Além de Miritituba, o setor está de olho nas licitações para novos terminais portuários de grãos que o governo federal pretende fazer no Pará para dar vazão ao volume descarregado pelas barcaças - um em Santarém (onde só a Cargill opera hoje), outro em Vila do Conde (onde a Bunge já tem terminal e a ADM e a Hidrovias do Brasil contam com terrenos) e três em Outeiro. Cada terminal elevaria em 5 milhões de toneladas a capacidade de escoamento de grãos pelo Estado.


A expectativa da Companhia Docas do Pará (CDP) é que as licitações, cujos editais estão em análise no Tribunal de Contas da União, ocorram este semestre. Socorro Pirâmides, diretora de gestão da CDP, diz que também poderá haver uma licitação para um terminal de fertilizantes em Santarém.

Van Buggenhout, da Cargill, diz que pretende participar da licitação em Vila do Conde e dobrar a capacidade operacional em Santarém até o fim de 2015, para 5,5 milhões de toneladas/ano. A empresa aportou US$ 90 milhões na ampliação do terminal e US$ 70 milhões estão previstos para Miritituba.

Assim como a Bunge, a Cargill começou a subir soja pela BR-163 este ano, após experiências "bem-sucedidas" com o milho em 2012 e 2013, em períodos secos. "Em função da sobrecarga logística e fatores climáticos internacionais, começou a ficar viável subir a BR-163", diz Van Buggenhout. "Bem ou mal há um fluxo regular subindo a estrada. Para o caminhoneiro, é melhor que ficar 60 horas na fila de transbordo ferroviário".



http://www.valor.com.br/agro/3442344/tapajos-inverte-fluxo-de-exportacao-de-graos
 
#134 ·
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Presidente Dilma visita Pará e participa de inauguração de porto
Terminal hidroviário será alternativa para logística de agronegócio.
Dilma retorna para Brasília às 18h.



Presidente diz que geração de energia e produção de alimentos são desafios do século XXI (Foto: Fabiano Villela / TV Liberal)​

A presidente Dilma Roussef visita o estado do Pará nesta sexta-feira (25) para participar da inauguração do Complexo Portuário Miritituba-Barcarena, no nordeste do estado. A obra, um investimento privado, servirá para facilitar o escoamento da produção agrícola, atuando como alternativa aos portos do sul e sudeste do país para a produção de soja do centro-oeste, que exportam para mercados dos continentes asiático e europeu.
"Isso não só é uma exigência econômica, como uma exigência lógica. Obras como o derrocamento do Pedral do Lourenço, que vai viabilizar a navegação numa parte superior da hidrovia Araguaia-Tocantins, são cruciais. Mas outras obras, nas hidrovias dos rios Tapajós e Madeira, estão aproveitando a vocação da região norte, que é deslizar pelas águas de seus rios. O Brasil se focou no modal rodoviário, agora nós temos, para viabilizar o escoamento da nossa produção, de priorizar o modal hidroviário e o modal ferroviário, e obviamente a expansão dos portos".
Dilma prometeu, ainda, a construção de uma ponte estaiada que ligue Altamira e Marabá, no sudeste do estado, e disse que as hidrovias devem se transformar em caminhos de expansão econômica. "Todas estas obras são importantes, porque o centro-oeste e o norte se tornaram, nas últimas décadas, os principais polos de produção agrícola do pais, e precisam de um sistema de transporte com menor custo e maior rapidez para embarque da safra para exportação", avalia.

Pacto federativo

A cerimônia de inauguração do complexo começou por volta de meio-dia, com a participação da direitoria da empresa responsável pela construção do porto, parlamentares paraenses, o prefeito de Barcarena, Antônio Carlos Villaça, e o governador do Pará, Simão Jatene, que voltou a questionar a política tributária e o pacto federativo nacional.
"Nos anos 90, A mineração representava para este estado algo em torno de 3% do PIB, e 16% da arrecadação do ICMS. Em 2010, a mineração saltou para 27% do PIB, mas contribui hoje com apenas 4% (do ICMS). Isso significa que as exportações são um vetor importante do desenvolvimento, mas nós, paraenses, precisamos entender que a Federação é uma imposição de realidade. Temos que compreender que o desafio federativo pressupõe também que sejamos capazes de entender a federação como cooperativa, e não como conflituosa. E nesse aspecto, toda uma rediscussão que envolva o sistema tributário não é um desafio deste ou daquele governo, mas de toda a sociedade brasileira", disse. "Sejam bem-vindos transportando soja, mas sejam bem-vindos transformando soja no Pará", concluiu o governador.
Segundo Dilma, existe uma distribuição de riquezas, mas o momento atual é de investimentos no norte. "Vamos perceber que agora é hora do centro-oeste e do norte, porque o sul e sudeste tem desenvolvida a sua estrrutura. Precisamos que coincida a produção acima do paralelo 16 com a logística acima do paralelo 16. É uma imposição não só física, mas da lógica econômica. Não tem cabimento escoar toda a safra pelo sul ou pelo sudeste do pais", pondera.

Educação

Após a solenidade, Dilma participa da solenidade de formatura de 1.200 alunos do Programa Nacional ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), que será no Hangar Centro de Convenções.
Em seguida , a presidente entrega 32 máquinas agrícolas para municípios do Pará em uma cerimônia no Parque de Exposições do Entroncamento, dando continuidade para a entrega de equipamentos iniciada no dia 20 de março, quando o Ministério do Desenvolvimento Agrário entregou 110 máquinas para 89 municípios do estado.
Dilma parte para Brasília às 18h10.

Fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia...para-e-participa-de-inauguracao-de-porto.html
 
#137 ·
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Complexo portuário no Pará estabelece nova rota de exportação de grãos pelo Norte



A presidenta Dilma Rousseff participa, nesta sexta-feira (25), em Barcarena (PA), da inauguração do complexo portuário Miritituba-Barcarena, da Bunge, que é composto da Estação de Transbordo, em Miritituba, e do Terminal Portuário Fronteira Norte (Terfron), em Barcarena. A nova rota de exportação tem capacidade de escoamento de carga de até 2,5 milhões de toneladas de grãos por ano.

Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil, avalia a inauguração do complexo portuário como sendo um novo paradigma no escoamento da produção de grãos brasileira. Segundo ele, esse investimento permitirá transformar e alavancar o desenvolvimento no norte do país.

“É uma nova alternativa, é um novo paradigma para os produtores brasileiros. Nós vamos estar, ao invés de escoar a produção de Mato Grosso pelo Sudeste do país, nós vamos estar escoando pelo Norte, muito mais próximo dos portos de destino, como Europa e China. Então isso realmente é um marco importantíssimo, é uma nova alternativa, é extremamente relevante para o produtor brasileiro, para o país, mais divisas, mais exportação e, para a nossa empresa também, para a Bunge, que está sendo pioneira nesse movimento”, declarou.



De acordo com o gerente de operações portuárias do Terfron, João Felipe Folquening, o complexo também contribui para a sustentabilidade ao privilegiar o modal hidroviário.

“Esse terminal tem uma capacidade estática de 150 mil toneladas e uma capacidade de expedição para navios de 1.500 toneladas/hora. Também temos o recebimento hidroviário com uma capacidade de 1.500 toneladas/hora. A grande novidade desse projeto é desafogar a logística rodoviária que hoje sai do Mato Grosso até o Sul/Sudeste do país, via rodovia e caminhões, e trazer esses caminhões subindo até Itaituba pela BR-163 e fazendo o transbordo da soja e do milho para as barcaças, descendo o Rio Tapajós até Barcarena. Então, o transporte hidroviário é um transporte muito mais sustentável e eficiente no transporte de grãos”, afirmou.

Pela nova rota criada, os grãos das maiores regiões produtoras seguirão por caminhão pela BR-163 até a estação de transbordo de Miritituba, no oeste do Pará, percorrendo uma distância de 1.100 quilômetros. No terminal, a carga será colocada em barcaças que irão navegar o rio Tapajós , passarão pelo estreito de Breves e chegarão ao Terfron, em Vila do Conde, Barcarena, um percurso de 1.000 quilômetros realizado em aproximadamente três dias. No Terfron, a carga será armazenada para posterior embarque em navios graneleiros rumo ao exterior.

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/inaugur...-de-exportacao-de-graos-pelo-norte-do-brasil/
 
#138 ·
ADM recebe autorização para operar novo terminal portuário de grãos no Pará



A Archer Daniels Midland (ADM), uma das maiores tradings agrícolas do mundo, recebeu autorização de Receita Federal para operar seu terminal de grãos na região de Barcarena, perto de Belém (PA), disse a empresa nesta quinta-fera.

O terminal portuário conhecido como Ponta da Montanha tem capacidade para movimentar cerca de 1,5 milhão de toneladas anuais nesta primeira fase da operação, podendo atingir até 6 milhões de toneladas de grãos na segunda fase, até 2016.
Terminal portuário da ADM na região de Barcarena (PA) começa a operar



SÃO PAULO - A multinacional americana ADM, uma das maiores empresas de agronegócios do mundo, com faturamento global da ordem de US$ 100 bilhões por ano, informou nesta quinta-feira que está oficialmente autorizada a utilizar o terminal portuário de Ponta da Montanha, na região de Barcarena, a 20 quilômetros de Belém, no Pará. O sinal verde veio com o ato declaratório executivo nº 9 da Superintendência Regional da Receita Federal da 2ª Região Fiscal, publicado na edição de hoje do “Diário Oficial da União”.

A ADM possui um plano logístico baseado na multimodalidade do transporte. A empresa conta com parceiros de terminais de transbordos e transporte fluvial nas rotas de Porto Velho (RO), via Rio Madeira, até Barcarena, e também está finalizando um novo projeto logístico na região de Miritituba e Marabá, onde utilizará a hidrovia pelo Rio Tapajós e Tocantins”, informou o múlti em comunicado.
 
#139 ·
Trecho que liga Sinop ao estado do Pará está entre as preferências das propostas do PIL

O trecho que liga o município de Sinop (501 km de Cuiabá) a Miritituba (PA) está entre as preferências para análise de autorização de elaboração dos segmentos ferroviários previsto no Programa de Investimento em Logística (PIL). Com cerca de 990 km de ferrovia, caso concluído, o trecho pode ser um novo corredor de exportação do país.


O Programa de Investimento em Logística tem como objetivo principal providenciar uma rede ferroviária ampla, moderna e integrada, cadeias de suprimentos eficientes e competitivas e modicidade tarifária. A fase de estudo do PIL é, de acordo com o governo federal, o primeiro passo para o processo licitatório, para então iniciar os trabalhos de implantação da ferrovia. E também, tem como objetivo levantar informações complementares para levar os trechos à licitação.
 
#140 ·
Novo porto em Barcarena terá capacidade de movimentar até 6 milhões de toneladas de grãos



Um novo terminal portuário, no município de Barcarena, a 20 km de Belém, acaba de entrar em operação. O Terminal de Ponta da Montanha é de propriedade da empresa Archer Daniels Midland Company (ADM), uma gigante do agronegócio mundial, que promete movimentar cerca de 1,5 milhão de toneladas nesta primeira fase da operação, podendo atingir 6 milhões de toneladas de grãos até 2014. O investimento previsto é de mais de US$ 200 milhões no negócio.

O secretário de Gestão, Adnan Demacki, também destacou o processo de operacionalização do porto como uma excelente oportunidade para a região. “Com o funcionamento do porto e a construção da extensão da ferrovia Norte-Sul, que vai vir até o porto de Barcarena, a ADM terá os três modais, ou seja, o Pará não só se tornará um corredor de exportação de grãos mas, se destacará para ser um produtor. Tem todas as condições de se tornar o estado mais competitivo, em preços de commodities e de transporte. A gente não tem a menor dúvida que o agronegócio do Pará vai crescer de forma ambientalmente correta, sustentável”, diz.
 
#141 ·
Terminal de grãos em Barcarena começa a operar com apoio do Estado












Antes da inauguração, as autoridades e os diretores da empresa conheceram as instalações do empreendimento, que gera 140 empregos diretos. Dois navios já embarcaram soja para outros países a partir do porto. O ministro César Borges falou das potencialidades do Pará e da localização estratégica para o escoamento da produção de grão do Brasil. “Estamos demonstrando aqui a nossa satisfação por esse empreendimento, e a ADM está mostrando a sua confiança no Brasil. Eles estão tendo uma visão estratégica e vendo que o futuro da logística da exportação de grãos está aqui na Calha Norte. Temos no Pará um grande futuro, e o Estado está muito próximo de ter todos os modais de transportes juntos”, afirmou.

Davi Leal disse que este é um mais um empreendimento que vem para o Pará com apoio do governo do Estado. “Estamos dando apoio total para este empreendimento, e desde 2011 incentivamos a vinda de novos negócios ao Pará. Estamos com a expectativa de, até 2016, receber investimentos de R$ 150 bilhões, e isso traduz a grande expectativa da população, que significa emprego e renda. Devem ser gerados mais de 160 mil empregos”, explicou o secretário.


Ainda no Estado, a ADM tem mais um projeto relevante, que é o plantio de palma, por meio da agricultura familiar e parcerias agrícolas. Atualmente o projeto engloba 279 famílias, que têm a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), numa área de 2.030 hectares, situada nos municípios de São Domingos do Capim, Irituia, Mãe do Rio, Aurora do Pará, Capitão Poço e Santa Maria do Pará.

“A estimativa é que, até 2015, a companhia instale uma fábrica de processamento de óleo de palma. Queremos que a empresa exporte as commodities e que também parte deles seja agregada aqui no Pará. Só assim eles vão trazer o desenvolvimento”, explicou David Leal. O terminal de Barcarena, que hoje consegue movimentar cerca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por ano, terá a capacidade de exportação ampliada, até 2016, para seis milhões de toneladas.
 
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