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BRAZIL | General Infrastructure Thread

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#1 · (Edited)
BRAZIL

GENERAL INFRASTRUCTURE THREAD


Also visit URBAN TRANSPORTATION
This thread will only include Highlights of Urban Transportation, detailed info is posted on specific thread.


MAP



TRANSPORTATION AND LOGISTICS

official Multimodal Brazilian Infrastructure map

ENERGY PRODUCTION AND DISTRIBUTION
Total installed capacity: 190,79 GW (2023)
Total installed capacity: 158,14GW (2018)
Installed capacity in 2001: 75GW


EDUCATION, SCIENCE AND TECHNOLOGY

INDUSTRY AND AGRICULTURE

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#106 ·
REFINERIES - Premium I Refinery in Maranhão state to demand R$45 billion

07/11/2013 às 21h14
Refinaria Premium I demandará investimentos de R$ 45 bi, diz Lobão

SANTO ANTÔNIO DOS LOPES (MA)* - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse, nesta quinta-feira, 7, que a refinaria Premium I, prevista para ser construída no Maranhão, demandará investimentos de R$ 45 bilhões. Segundo ele, o montante equivale a quatro vezes o orçamento anual do Estado.

"A refinaria que estamos construindo será a quinta maior do mundo e a maior do Brasil. Ela vai processar um terço do petróleo do Brasil", disse o ministro, que participou da cerimônia de inauguração do complexo termelétrico do Parnaíba, da Eneva (ex-MPX), em Santo Antônio dos Lopes, no interior do Maranhão.

Lobão lembrou que o governo vai realizar, no fim de novembro, a 12ª Rodada de áreas de exploração, com potencial para descoberta de gás natural. Segundo ele, o Maranhão tem potencial de exploração de gás natural não convencional, como o gás de xisto, explorado nos Estados Unidos.

"O gás não convencional nos Estados Unidos está fazendo a alegria do povo [devido ao custo mais baixo do produto, em relação ao gás natural convencional]. Com as pesquisas que fizemos aqui, descobrimos que existe esse gás não convencional em toda essa região [da Bacia do Parnaíba]", acrescentou Lobão.



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#107 ·
ELECTRICITY - Angra III nuclear powerplant falls behind schedule and is due to open only in 2018

Angra 3 vai operar só em maio de 2018, dois anos depois do previsto

Obra é orçada em R$ 12,9 bilhões.
O anúncio ocorre no ano em que o Brasil enfrentou crise energética.


O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, confirmou, na manhã desta sexta-feira (7), que a usina de Angra 3, em construção ao lado das usinas de Angra 1 e Angra 2, no litoral Sul Fluminense, só entrará em operação em maio de 2018. Inicialmente projetada para ficar pronta em 2015, a última previsão era junho de 2016. O investimento para as obras são estimados em R$ 12,9 bilhões, o equivalente a mais de dez vezes o valor gasto para a reforma do Maracanã para a Copa.



A usina foi projetada para gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora anuais, energia suficiente para abastecer as cidades de Belo Horizonte e de Brasília durante um ano. O anúncio ocorre exatamente no ano em que o Brasil teve acionar as usinas termelétricas em meio a uma crise de abastecimento nos reservatórios das hidrelétricas. As obras de Angra 3 tiveram início em 2010.
De acordo com Othon, a necessidade de adaptações tecnológicas e de segurança contribuíram para o adiamento. Othon participa de um seminário realizado pela estatal Russa Rosatom, no hotel Windsor Barra, no zona Oeste do Rio.
"Tivemos uma tentativa inicial, mas o que levou a dilatar o prazo foi a parte de instrumentação e controle. É como gostar de um computador antigo. Se sair para comprar, você não encontra e é caro. Angra 3 é feita com as mais modernas exigências de segurança. Ela foi toda recalculada para receber as tecnologias mais modernas e a parte de instrumentação e controle é o estado da arte disponível no mundo", explicou Othon, acrescentando que diferentemente de Angras 1 e 2, que têm componentes analógicos, Angra 3 será uma usina totalmente digital.
O presidente da Eletronuclear disse ainda: "Não tinha sentido seguirmos no caminho contrário da digitalização e da eficiência que o mundo todo está indo".
Segundo ele, houve mudanças na parte civil. Prédios tiveram de ser dimensionados para simultaneidade de eventos, como tornado e terremoto ao mesmo tempo, explicou Othon. Ele lembrou o episódio com a usina de Fukushima, no Japão
"Aquilo foi um erro de projeto. Eles precisavam admitir isso. Estive lá, os japoneses me perdoem, mas foi um erro de projeto. Se fosse em um país subdesenvolvido, diriam que a culpa foi do subdesenvolvido", disse Othon.
Em maio, a Eletronuclear divulgou que as obras civis da usina nuclear Angra 3 estão com 47% da execução concluída e que começaria a dar prosseguimento à última fase para contratação do serviço de montagem eletromecânica da usina.
Os dois consórcios que passaram pela fase de pré-qualificação para executar o serviço tem até o dia 4 de julho para entregar documentação de habilitação preliminar e das propostas comerciais, informou a Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras.
O processo de licitação, que começou em agosto de 2011, chegou a ser interrompido depois que o consórcio desclassificado questionou a fase de pré-qualificação. No final do ano passado, a Eletronuclear teve o aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para prosseguir com o processo.
Dois contratos fazem parte da montagem eletromecânica. Um cobrirá as atividades da área nuclear, no valor de R$ 1,31 bilhão, e outro para sistemas convencionais da usina, no valor de R$1,67 bilhão. Quando estiver pronta, Angra 3 terá 1.405 megawatts (MW) de potência instalada.
 
#108 · (Edited)
HOUSING - Government studies next stage for the Minha Casa Minha Vida (My Home My Life) program, which has recently completed 2 million households provided to lower class families.


Governo estuda próxima etapa do Minha Casa, Minha Vida

Dilma diz que o governo avalia "o tamanho do desafio" que colocará para si mesmo na próxima fase do programa federal de habitações populares

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou na quarta-feira, durante conferência que reúne representantes de movimentos sociais, que o governo avalia "o tamanho do desafio" que colocará para si mesmo na próxima fase do programa federal de habitações populares Minha Casa, Minha Vida.

Ao discursar na abertura do evento organizado pelo Ministério das Cidades, a presidente comemorou a marca de 2 milhões de moradias contratadas desde 2011 pelo programa, e afirmou que o governo estabelecerá um novo patamar para o Minha Casa, Minha Vida.



"Nós estamos avaliando agora a continuidade do programa", disse Dilma. "Agora vamos colocar um outro padrão para ser seguido independentemente do que acontecer em 2014", afirmou, referindo-se às eleições do ano que vem.

Dilma anunciou em outubro que o governo estuda lançar uma terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, programa iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seu segundo mandato, que tem como meta reduzir o déficit habitacional do país.

A maioria das residências construídas no âmbito do programa é destinada a famílias de baixa renda e a compra dos imóveis é subsidiada. Até o fim de 2014, ainda serão contratadas outras 750 mil unidades habitacionais pelo programa.

No discurso de quarta-feira, Dilma muniu-se de dados e resultados de seu governo e de Lula, e defendeu conquistas do governo em áreas como o combate à pobreza e o saneamento básico, além de exaltar programas como o Mais Médicos e o Luz Para Todos.

"Um governo não pode fazer política para as coisas, como muitas vezes se faz, olhando o quanto de cimento, o quanto de ferro ou os números. Tem de olhar para a realização que muda a vida das pessoas", disse.

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Dilma: Eu tenho preferência pelo Minha Casa Minha Vida


RICARDO DELLA COLETTA E RAFAEL MORAES MOURA - Agência Estado

A presidente Dilma Rousseff afirmou há pouco que tem uma "preferência muito forte" pelo programa habitacional Minha Casa Minha Vida. "Quem exerce cargo público também tem as suas preferências", brincou a presidente.

Ela comemorou números do programa, como a contratação, em seu governo, de 2 milhões de unidades habitacionais. Dilma também afirmou que o Minha Casa Minha Vida é o programa em que o governo federal mais gasta com subsídio. "Subsidiamos a casa própria para a população mais pobre", disse, para emendar que isso "não é uma questão de esmola".



Ainda de acordo com a presidente, o programa Minha Casa Minha proporciona o aumento da autoestima da população. "(Isso) Melhora fundamentalmente a vida dela e das famílias", pontuou. "Nós estamos avaliando agora a continuidade do programa e estamos avaliando o tamanho do desafio que vamos colocar a nós mesmo", disse a presidente. "Independentemente do que ocorra em 2014. É uma proposta que todos vocês saberão", concluiu, para emendar que o governo quer colocar "um outro padrão" para o programa. "O déficit habitacional no Brasil ainda não foi superado", justificou.

Conflitos fundiários

Ainda sobre habitação, Dilma Rousseff disse também que não se pode mais admitir eventos como o Pinheirinho, em São José dos Campos, quando famílias foram desalojadas com o uso de força pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. "Quero garantir o compromisso do meu governo também com o fato e que nós não podemos admitir outros eventos como o Pinheirinho", disse, para emendar que é preciso fazer uso do diálogo e de soluções pacíficas. "Este é o compromisso de forma pacífica e dialogada, de propor e participar da resolução de conflitos", ponderou.

Conflitos fundiários urbanos existem neste País e o processo de resolução de conflitos com diálogo é característica intrínseca da democracia", continuou.

A presidente Dilma Rousseff participou nesta noite da cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília. Antes de discursar, a presidente assinou decreto que dispõe sobre o Plano Nacional do Saneamento Básico.
20 de novembro de 2013 | 22h 25




 
#109 · (Edited)
AIRPORTS - Private operators of Brazilian airports reveal general overview of projects and guarantee World Cup projects


Operadores privados dos aeroportos brasileiros apresentam balanço de ações e garantem obras para a Copa
26/11/2013 - 17:40
Terminais de São Gonçalo do Amarante, Viracopos e Guarulhos ultrapassaram 70% de conclusão. Durante seminário em Brasília, presidente da Infraero avaliou benefícios gerados com recursos das concessões
Glauber Queiroz/ Portal da Copa



Glauber Queiroz/ Portal da Copa#Para Alberto Küster, objetivo do seminário foi o de prestar contas à sociedade
Para Alberto Küster, objetivo do seminário foi o de prestar contas à sociedade
A pouco menos de 200 dias para a Copa do Mundo, os operadores privados dos aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN), Brasília (DF), Campinas (SP) e Guarulhos (SP), além da Infraero, que detém 49% dos três últimos terminais, apresentaram um balanço das ações para o Mundial. Em seminário realizado nesta terça-feira (26.11), na capital do país, os consórcios informaram detalhes do andamento das obras e garantiram a entrega dos projetos antes do megaevento de 2014.

“Gostaria de ressaltar a importância de estarmos aqui, prestando contas à sociedade dos investimentos e melhorias que estamos fazendo. Com as concessões, o Estado se desonerou das obrigações e investimentos, passando a responsabilidade para a iniciativa privada”, destacou Luiz Alberto Küster, presidente da Aeroportos Brasil, concessionária de Viracopos, em Campinas.

Somadas, as concessões dos quatro aeroportos, com contratos assinados entre novembro de 2011 e junho de 2012, renderam R$ 24,7 bilhões ao governo federal. Na última semana, os terminais do Galeão (RJ) e Confins (MG) também passaram para a iniciativa privada, pelo valor total de R$ 20,8 bilhões.

O presidente da Infraero, Gustavo Vale, disse que as concessões beneficiaram a empresa estatal, que ganhou experiência em administração e recursos para investir nos outros 63 terminais (incluindo Galeão e Confins) da rede. “Não podemos esquecer que existem aeroportos fora das capitais. O valor das outorgas foi uma fonte de recursos importante para investir nestes outros aeroportos. Não era mais possível que o Estado fosse o único investidor. A quebra do monopólio fez bem para a Infraero, pois aprendemos com os parceiros, melhorando a administração dos terminais, e no atendimento aos passageiros”, afirmou.

Para ele, a Copa do Mundo não será o maior desafio dos operadores, já que o Brasil está acostumado a receber megaeventos. “O nosso maior desafio é atender a demanda crescente de passageiros. Existe a ideia e o receio de que os aeroportos brasileiros não terão condições de receber os grandes eventos, mas eles não são novidade no país. O Círio de Nazaré, em Belém, recebe mais pessoas que qualquer estádio pode comportar, é um aumento de 15% na demanda de voos para a cidade”, disse Vale, que citou ainda o Rock in Rio, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e o Carnaval de Salvador.

Divulgação GRU Airport
Divulgação GRU Airport#Obras do terminal de Guarulhos estão 80% finalizadas e serão entregues no dia 11 de maio de 2014
Obras do terminal de Guarulhos estão 80% finalizadas e serão entregues no dia 11 de maio de 2014


Guarulhos

Glauber Queiroz/ Portal da Copa
Glauber Queiroz/ Portal da Copa#Antônio Marques confiante na entrega das obras do terminal 3 antes da Copa
Antônio Marques confiante na entrega das obras do terminal 3 antes da Copa
As obras do Terminal de Passageiros 3 do aeroporto paulista estão 80% finalizadas e serão entregues no dia 11 de maio de 2014, conforme garantiu Antônio Miguel Marques, presidente do consórcio GRU Airport. Com 192 mil m², área maior que as dos terminais 1, 2 e 4 somadas, o local terá capacidade inicial para 12 milhões de passageiros por ano, 20 pontes de embarque, além de 34 novas posições no pátio de aeronaves.

“Na semana passada completamos um ano administrando o aeroporto e temos tido um processo de aprendizado com os diversos agentes aeroportuários. Da assinatura do contrato até a Copa serão 19 meses, quando terminaremos a primeira fase das obras. Temos áreas sendo liberadas para as equipes irem treinando e total tranquilidade que as obras estarão prontas para a Copa”, disse Marques.

A construção do terminal 3 e a ampliação do pátio de aeronaves são as principais intervenções para a Copa. Além disso, um edifício-garagem, com oito andares e 2,64 mil vagas, melhorias nos terminais 1,2 e 4, aumento de 130 para 172 lojas e instalação de mais câmeras de segurança são ações já realizadas pela empresa no aeroporto de Guarulhos.

Viracopos

Durante os 30 anos de concessão do aeroporto de Campinas, estão previstos cinco ciclos de planejamento, sendo o primeiro deles até maio de 2014. As obras para a Copa do Mundo estão 74% concluídas. As intervenções incluem um novo terminal de passageiros, com 145 mil m² e capacidade para 14 milhões de pessoas por ano.

“São raros projetos como os de Viracopos, Brasília e Guarulhos, serem concretizados tão rapidamente. A engenharia brasileira vai colocar em operação três grandes aeroportos em 20 meses”, disse Luiz Alberto Küster, presidente da Aeroportos Brasil.

O novo terminal, que terá uma moderna estrutura em concreto, aço e vidro, contará ainda com 28 pontes de embarque, sete novas posições remotas de estacionamento de aeronaves e um edifício-garagem com quatro mil vagas. Haverá, ainda, a ampliação das pistas de taxiamento de aeronaves.

Divulgação Aeroportos Brasil
Divulgação Aeroportos Brasil#Projeção mostra como ficará o novo terminal de passageiros do aeroporto de Viracopos, em Campinas
Projeção mostra como ficará o novo terminal de passageiros do aeroporto de Viracopos, em Campinas


São Gonçalo do Amarante

O terminal potiguar começou a ser construído do "zero" e é o único 100% administrado pela iniciativa privada, sem participação da Infraero. A pista de pouso e decolagem foi construída pelo governo federal, enquanto o terminal de passageiros, pátio de aeronaves, torre de controle e o estacionamentos ficou a cargo do consórcio Inframérica.

Glauber Queiroz/ Portal da Copa
Glauber Queiroz/ Portal da Copa#Alysson Paolinelli garante primeiro voo em São Gonçalo do Amarante às 8h30 do dia 3 de abril
Alysson Paolinelli garante primeiro voo em São Gonçalo do Amarante às 8h30 do dia 3 de abril
“Foi um desafio receber o projeto e construir o aeroporto em tempo recorde. Pelo contrato, temos a obrigação de entregar a obra em dezembro de 2014, mas teremos uma antecipação significativa desta data. A partir de abril do ano que vem estaremos operando, após 15 meses de construção”, exaltou Alysson Paolinelli, CEO da Inframérica.

São Gonçalo do Amarante estava com 69% das obras concluídas em outubro. O terminal terá 40 mil m², capacidade para 6,2 milhões de passageiros por ano, 850 vagas de estacionamento, 45 balcões de check in, oito escadas rolantes, 22 elevadores, além de cinco esteiras de restituição de bagagem. O aeroporto também terá oito pontes de embarque e 10 posições remotas para as aeronaves.

A 33 km de Natal, dois acessos ao aeroporto (pista norte com 9 km e sul com 17km) estão sendo construídos pelo governo do Rio Grande do Norte. “Vimos o empenho da construtora, que se comprometeu a entregar o acesso norte até março e o sul até a Copa”, afirmou Paolinelli, que deu a data e a hora da inauguração do terminal. “No dia 3 de abril de 2014, às 8h30, um voo estará mudando o itinerário normal do aeroporto Augusto Severo para São Gonçalo do Amarante”, garantiu.

Brasília

As intervenções no aeroporto da capital do país alcançaram 65% de conclusão no final de outubro. A Inframérica também administra o terminal de Brasília e irá investir R$ 900 milhões até o Mundial. Serão construídos dois píeres, com ampliação do número de pontes de embarque de 13 para 28 posições. Também serão ampliados e reformados os terminais de passageiros, o estacionamento, o pátio de aeronave, as salas de embarque e sanitários.

"Pela posição geográfica e política, para nós Brasília deve ser um hub maior, tanto internacional, quanto nacional. Dentro desta estratégia, temos eixos como a disponibilidade de tecnologia, melhorias nos serviços e no conforto dos passageiros", apontou Paolinelli. O acesso ao aeroporto da capital federal também passa por reformas com a construção de dois viadutos e um túnel.

Fonte: Portal da Copa
 
#110 ·
PORTS - Port of Santos (Brazil's largest) opens new container terminal

PS: a bagaça já tava operando faz um tempo, né?
:nuts:

Novo terminal começa a operar no Porto de Santos

A BTP (Brasil Terminal Portuário) iniciou as operações em seu terminal nesta quinta-feira (28). Localizado no Alemoa, à margem direita do porto, ocupa 490 mil m² e deve aumentar em 40% a capacidade de movimentação de contêineres. De acordo com o projeto, que resultou num investimento de R$2 bilhões, o terminal começa com operação de contêineres e, numa segunda etapa, granéis líquidos.

A solenidade reuniu representantes dos governos federal, estadual e municipal, além de autoridades portuárias e instituições ligadas ao setor. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa ressaltou que o terminal trará desenvolvimento e instalações mais modernas. “Será competitivo e qualificado, alavancando ainda mais o porto”. Já o ministro dos Portos, Antônio Henrique da Silveira, destacou modernidade e o ambiente competitivo a ser gerado. “Será importante para a expansão do comércio exterior do Brasil”.

A BTP é uma joint venture entre duas empresas estrangeiras TIL (Terminal Investment Limited) e APM Terminals. “Usamos modernas técnicas, alta tecnologia, com valorização do quadro de colaboradores e normas rígidas de segurança, operando em condição de igualdade aos maiores e mais modernos terminais do mundo”, afirmou o diz o diretor-presidente da BPT, Henry Robinson.

Recuperação ambiental é destaque do projeto

A área onde está o terminal era o antigo lixão da Alemoa, que por mais de 50 anos foi utilizada como descarte de resíduos do porto. A recuperação foi assumida pela BTP, que investiu R$ 257 milhões na remediação ambiental. Houve a remoção de 1,14 milhão de toneladas de solo contaminado. Além dessa ação, foram realizadas também monitoramento da fauna e da flora locais, replantio da vegetação nativa, remoção dos animais silvestres, e preservação de 30 mil m² de manguezal da região. “Essa ação serve de exemplo para outros empresários”, disse o prefeito.



Fonte e foto: http://www.santos.sp.gov.br/noticia/316495/novo-terminal-come-operar-no-porto-de-santos
 
#111 ·
RAILROADS - East West Railroad (Ferrovia Oeste-Leste EF-334) construction is partly paralyzed due to irregularities

09/11/2013 21h43 - Atualizado em 09/11/2013 21h43

Suspeita de irregularidade suspende construção de ferrovia na Bahia

A Ferrovia de Integração Oeste-Leste , em construção no Tocantins e na Bahia, está no centro de duas polêmicas. A ferrovia é uma das sete obras que receberam recursos do Governo Federal.

A Ferrovia de Integração Oeste-Leste , em construção no Tocantins e na Bahia, está no centro de duas polêmicas. A ferrovia é uma das sete obras que receberam recursos do Governo Federal e que, segundo o Tribunal de Contas da União, tem irregularidades graves. O outro problema é com os ambientalistas. Eles dizem que a ferrovia é uma ameaça à natureza da região.

O trecho da Ferrovia Oeste-Leste que pode deixar de receber recursos federais fica entre os municípios de Bom Jesus da Lapa e Barreiras, no oeste da Bahia. Nesta região, as obras mal saíram do papel. O Tribunal de Contas da União encontrou erros no traçado da ferrovia por falhas no trabalho de sondagem do solo.




"Essas imprecisões, geralmente, levam a uma série de aditivos que proporcionam atrasos nas obras, aumento no valor do empreendimento, além de trazer para esse contrato uma série de riscos", ressalta Juliana Carvalho, Secretária de Fiscalização de Obras Ferroviárias TCU.
A empresa estatal que responde pelas obras diz que as falhas já foram corrigidas e não concorda com a paralisação.

"Era normal naquela situação que estava antigamente, anteriormente. Depois de todas as ações que foram tomadas, a gente não entende o porquê disso", comenta Alderney Bessa, gerente da Valec Bahia.

No trecho entre Caetité e Ipiaú, não houve pedido de interdição e a ferrovia está sendo construída. A partir deste ponto, a linha vai ser usada para levar minério de ferro da região de Caetité até o litoral baiano. Mas as obras também estão atrasadas.

Na maior parte deste trecho, segundo a empresa responsável, as obras começaram em 2010, mas foram interrompidas por causa de problemas nas desapropriações e nas sondagens, que fazem a análise do solo. Os canteiros passaram quase um ano parados. Só em fevereiro deste ano, homens e máquinas voltaram ao trabalho.

Na parte final da ferrovia, que chega a Ilhéus, praticamente nada foi feito até agora. O contrato com o consórcio que executaria as obras foi rescindido e outra empresa deve assumir. A linha férrea foi planejada para ligar Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, onde está prevista a construção de um porto para o escoamento da produção. A cidade vive uma polêmica. De um lado, os que veem uma oportunidade de geração de empregos e desenvolvimento econômico.

"É um empreendimento de grande monta financeira, que traz no seu reboque grandes empresas prestadoras de serviço, ou seja, grande oferta multiplicadora na sociedade e na economia", aponta Fausto Pinheiro, empresário.



Do outro, estão moradores, entre eles ambientalistas, que temem pela degradação da vida marinha, dos manguezais e das matas nativas da região.

"É uma área de proteção ambiental da Lagoa Encantada, tem vocações econômicas extraordinárias na produção de cacau, chocolate, produção pesqueira, a atividade turística é muito importante aqui. Então, esse é um local que é inadequado para a construção de uma obra desse perfil”, ressalta Rui Rocha, ambientalista.

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Another 162km of the East West Railroad approved by Federal Court

Sex , 04/10/2013 às 10:55 | Atualizado em: 04/10/2013 às 10:55

Liberada construção de mais 162 km da Ferrovia Oeste-Leste

Joana Lopo




Com orçamento estimado em R$ 775 milhões, as obras no lote 5 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) já podem ser retomadas. A liberação ocorreu na quarta-feira, 4, pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O trecho que corresponde ao lote tem 162 quilômetros de extensão e vai do Riacho da Barroca, em Caetité, sudoeste baiano, ao início da Ponte do Rio São Francisco.
Sem data definida para a retomada da construção, o ministro dos Transportes, César Borges, disse que agora só depende da Mendes Júnior, empresa responsável pela obra.
"Mas devemos iniciar o mais rápido possível. Hoje temos que comemorar a decisão do TCU, que ainda falta liberar o lote 5A (que corresponde à construção da ponte próximo a Bom Jesus da Lapa), e também os lotes 6 e 7", disse o ministro.
Os lotes 2 a 4 da Fiol, entre os municípios baianos de Jequié e Caetité, estão com a construção em andamento. Já o lote 1 é o que está mais atrasado. "Este lote estava parado por uma questão judicial com a construtora responsável. Um acordo foi feito e as obras retomadas em agosto último", explica o ministro.
Ele ressalta que hoje é preciso apenas a liberação do TCU para a construção prosseguir nos demais lotes, já que todos eles já estão com a licença ambiental.
PAC
A construção da Fiol faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é uma alternativa de transporte para atender às necessidades das regiões produtoras de minério de ferro de Caetité e Tanhaçu, no sul da Bahia, e as produtoras de grãos no oeste da Bahia e no sudeste do Tocantins. A ferrovia formará um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto Sul, em Ilhéus.
O empreendimento possui 1.527 km de extensão e envolve investimentos estimados em R$ 7,2 bilhões, até 2014. Conforme dados da Valec, estatal responsável pelas obras, o projeto da construção também contribui para a geração de empregos. Hoje são 7.200 pessoas atuando diretamente na obra.
 
#112 ·
GENERAL - The Economist optimist about Brazil's infrastructure after privatization of major airports

Infrastructure in Brazil

Taking off at last

Some serious private money for airports and roads
Nov 30th 2013 | SÃO PAULO | From the print edition





ALTHOUGH not a fan of privatisation, since she became Brazil’s president Dilma Rousseff has accepted that the state alone cannot fix Brazil’s long-neglected infrastructure. Hitherto her government has talked much of bringing in private capital to do the job, but fluffed this in practice.

At last that is changing. On November 22nd Singapore’s Changi Airport Group and Odebrecht, a Brazilian construction firm, offered 19 billion reais ($8.2 billion)—four times the minimum allowable bid—to upgrade and run Galeão airport in Rio de Janeiro. The hub airport at Belo Horizonte, Brazil’s third city, went to Swiss and German operators in partnership with CCR, a toll-road operator. And on November 27th Odebrecht beat six other bidders to win the right to upgrade and levy tolls on an 851km (530 miles) stretch of potholed road from the soya producing state of Mato Grosso.

Rapid growth in air travel and mismanagement by Infraero, the state operator, have overwhelmed Brazil’s airports. Lax rules saw inexperienced firms win three airports auctioned last year, including São Paulo’s international hub. That disappointed the government, which tightened requirements for the latest round. But work on all three has since gone well, with clean toilets, new signage and extra parking already in place. At São Paulo a new terminal will open before next June’s football World Cup. Quick fixes are all Rio and Belo Horizonte will be able to manage before the tournament. In the long term, though, the airports’ classy new operators should mean a leap in quality.

Last year Ms Rousseff promised to hand ports, roads and railways to private operators in deals officials hoped would be worth 187 billion reais. But over-optimistic forecasts of future traffic and an unwillingness to offer attractive rates of return meant the programme stalled. Port and railway auctions still look dicey: in both cases regulatory muddle means a high chance of lengthy court battles and construction hold-ups. But some relief is finally in sight for long-suffering users of Brazil’s airports and roads.

From the print edition: The Americas

http://www.economist.com/news/ameri...-private-money-airports-and-roads-taking-last
 
#113 ·
SPACE - Brazil's latest surveillance satellite (CBERS-3) to be launched December 9 from China. The spacecraft was manufactured using Brazilian and Chinese parts and will be used to image Brazilian territory.

Equipamento foi construído em parceria com país asiático e vai entrar em órbita no dia 9; projeto custou US$ 250 milhões
01 de dezembro de 2013 | 2h 09


Dia 9 de dezembro, 11h26 no horário de Pequim, 1h26 em Brasília. Enquanto a maioria dos brasileiros estiver dormindo, um seleto grupo de engenheiros, cientistas, empresários e autoridades estará atento a uma contagem regressiva no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China, sonhando acordado com o futuro do programa espacial brasileiro.

Se tudo correr bem, e a meteorologia colaborar, um foguete de 45 metros, modelo Chang Zheng 4B, deverá subir aos céus no horário indicado, levando a bordo o novo Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres, conhecido como CBERS-3. Metade construído no Brasil, metade na China.

As expectativas são as maiores possíveis. Um fracasso na missão poderá significar um golpe quase que fatal para o já fragilizado programa espacial brasileiro, que luta para se manter vivo e relevante em meio a uma série de limitações financeiras, tecnológicas e estruturais.

O programa CBERS (pronuncia-se "sibers") é uma das poucas coisas que já deram certo para o Brasil na área espacial. Apesar do número 3 no sobrenome, este será o quarto satélite da série, depois dos CBERS-1, 2 e 2B - o último dos quais parou de funcionar em maio de 2010, o que significa que o País está há 3,5 anos cego no espaço, dependendo exclusivamente das imagens de satélites estrangeiros para observar seu próprio território.

O plano original acertado com a China era lançar o CBERS-3 até 2010, no máximo, mas uma série de problemas levou a sucessivos adiamentos. O último deles, de ordem tecnológica, envolveu a detecção de falhas nos conversores elétricos usados na metade brasileira do projeto, quando o satélite já estava quase pronto para ser lançado, no final de 2012.

As peças defeituosas foram retiradas e agora, após mais um ano de testes e revisões, o CBERS-3 parece estar finalmente pronto para entrar em órbita. Posicionado a 778 quilômetros de altitude, ele terá quatro câmeras para observar a superfície do planeta: duas construídas pelo Brasil e duas pela China, com diferentes resoluções e características espectrais.

"São câmeras extremamente sofisticadas, que representam um salto tecnológico significativo em relação aos satélites anteriores", disse ao Estado o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi. "É o projeto espacial mais sofisticado que já produzimos."

Uma das câmeras brasileiras, chamada MuxCam, vai observar uma faixa de terra de 120 quilômetros de largura, permitindo escanear toda a superfície do planeta a cada 26 dias, com 20 metros de resolução. A outra, chamada WFI, terá uma resolução menor (de 64 m), mas enxergará uma faixa muito maior (de 866 km), o que permitirá observar qualquer ponto da Terra repetidamente a cada cinco dias.

"É como se tivéssemos um supermercado de imagens", diz o coordenador do Segmento de Aplicações do Programa CBERS no Inpe, José Carlos Epiphanio. "Poderemos optar por uma câmera ou outra, dependendo do tipo de fenômeno que queremos observar, em maior ou menor grau de detalhe."

Apesar de trabalhar com satélites, Epiphanio é engenheiro agrônomo por formação, o que serve como um bom exemplo da variedade de empregos que se pode dar ao CBERS. A aplicação mais famosa é a de monitoramento de florestas, principalmente na Amazônia, mas há muitas outras, incluindo o monitoramento de atividades agrícolas e ocupações urbanas, processos de erosão, uso de recursos hídricos, desastres naturais e até vazamentos de petróleo.

As imagens produzidas pelo CBERS-2B, por exemplo, foram baixadas por mais de 50 mil usuários, de mais de 5 mil instituições, em mais de 50 países. "Não tem uma universidade, um órgão de governo no Brasil que não seja usuário do CBERS", destaca Epiphanio. Todas as imagens geradas pelo programa são distribuídas gratuitamente na internet pelo Inpe desde 2004.

Ainda que as imagens de satélites estrangeiros também estejam disponíveis gratuitamente, Epiphanio diz que o País não pode abrir mão de ter seu próprio equipamento no espaço. "Vale a pena investir em satélites? Sem dúvida nenhuma. O Brasil não pode ficar sem isso."

A fabricação do CBERS-3 custou cerca de US$ 125 milhões para cada país.




Link

Programa prevê dez lançamentos e R$ 900 mi/ano até 2020


Para muitos, plano é irrealista, uma vez que a agência espacial não tem nem quadro próprio de funcionários
01 de dezembro de 2013 | 2h 07


O lançamento do CBERS-3 é uma peça fundamental do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), um ambicioso plano da Agência Espacial Brasileira (AEB), que prevê o lançamento de outros dez satélites até 2020. Tão ambicioso que, para muitos, chega a ser irrealista, considerando as óbvias limitações e fragilidades crônicas do sistema.

Prestes a completar 20 anos, em fevereiro do ano que vem, a AEB não tem nem quadro próprio de recursos humanos. A agência tem apenas sete funcionários: dois motoristas, três assistentes administrativos, um datilógrafo e um auxiliar de serviços gerais. Todos os outros (cerca de 80) são servidores emprestados de outros órgãos, incluindo o presidente da agência, o matemático José Raimundo Braga Coelho.

"Precisamos de um corpo permanente. Se o programa não tem recursos humanos próprios, como é que pode ter sustentabilidade?", disse ele ao Estado. Uma lei aprovada em junho deste ano autorizou a contratação de servidores na AEB, mas o concurso até agora não foi aberto. "Aguardamos ansiosamente", afirma Coelho.

Para ser executado, o PNAE prevê a necessidade de R$ 900 milhões em investimento por ano, em média, na área espacial até 2020 - cerca de três vezes mais do que o orçamento real da AEB nos últimos anos. "Orçamento e resultados andam juntos. Quando você tem resultados, o governo reage com orçamento, e isso ajuda a trazer mais resultados. Estamos em busca disso", diz Coelho.
 
#114 ·
GENERAL - National Department of Infrastructure and Transportation (DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) runs out of money to meet obligations


Dnit fica sem dinheiro para pagar obras

Investimento Público

Longe dos holofotes, o general Jorge Ernesto Fraxe fez um relato preocupante sobre a situação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que ele chefia desde a "faxina ética" patrocinada pela presidente Dilma Rousseff em 2011: há atrasos nos pagamentos a empreiteiras responsáveis por serviços já executados nas rodovias federais, riscos de descumprimento no calendário de obras e ações nos tribunais contra a autarquia.





Fraxe, diretor-geral do Dnit, expôs esses problemas em ofício reservado que mandou ao ministro dos Transportes, César Borges, na terça-feira. Ele inicia o ofício com a informação de que o departamento tem R$ 499,9 milhões de obras com "medições já liquidadas", mas se vê "impedido de emitir ordem bancária de pagamento" às empresas. "Esta situação se repete há mais de três meses, o que vem a contribuir para o prejuízo na credibilidade do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] junto ao mercado construtor", afirmou Fraxe no ofício, ao qual o Valor teve acesso.


Com franqueza, o general deu sequência ao desabafo, fazendo um alerta: "Considero tal situação grave e adianto que o Dnit já começou a receber ações judiciais por atraso em pagamentos de serviços utilizados. Além do mais, atrasos em pagamentos refletem-se em atrasos no cronograma de entrega das obras".


Para finalizar, Fraxe pediu o apoio do ministro para "sensibilizar os gestores governamentais" sobre a necessidade de "dispor de fluxo de caixa para fazer frente ao pagamento mensal dos mais de mil contratos ativos" do departamento. O assunto do ofício reforça o tom de urgência: "necessidade de recursos financeiros para cumprimento das metas estabelecidas pelo PAC". A carta do general deu a impressão, em executivos do setor privado que lidam rotineiramente com o Dnit, de que o departamento tornou-se a mais nova vítima do esforço governamental em conter gastos e dar ao mercado uma resposta de austeridade após o déficit primário de R$ 9 bilhões no mês de setembro - incluindo Estados e municípios.


Questionado pelo Valor sobre a carta, Fraxe negou veementemente que haja falta de recursos na autarquia e constrangimento com as empreiteiras. "A letra fria do ofício dá a impressão errada", frisou o general. Segundo ele, o ministro "até estranhou" os termos da correspondência e teria lhe perguntado "qual a razão" do que foi escrito, pois tem havido aceleração dos investimentos nos últimos meses. O diretor-geral do Dnit respondeu: "Esse ofício é para provocar o governo. Queremos um fluxo mensal e contínuo de pagamentos às construtoras".


De acordo com Fraxe, a meta da autarquia é pelo menos igualar a execução orçamentária de R$ 10,2 bilhões verificada no ano passado. Para isso, ele espera aumentar o volume de investimentos de R$ 1 bilhão em outubro para R$ 1,5 bilhão em novembro e até R$ 2 bilhões em dezembro.


O general alega que a liberação de recursos pelo Tesouro Nacional normalmente ocorre na última semana de cada mês. Isso não dá, ao Dnit, tempo suficiente de processar todos os pagamentos e emitir as ordens bancárias às construtoras que têm algo a receber. "Fazemos um esforço grande para que as medições não virem de um mês para o outro."


O objetivo da carta, segundo ele, é justamente "gerar um fluxo permanente" de liberação de verbas - não apenas a partir do dia 25 de cada mês - e dar previsibilidade nos pagamentos. Quanto às ações judiciais, diz que são problemas que apareceram durante a greve do Dnit, que durou 74 dias e terminou em setembro.


A pavimentação da BR-163 no Mato Grosso e no Pará, a duplicação da BR-101 no Sul e no Nordeste, a construção do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro e a duplicação do trevo da BR-365 em Uberlândia são algumas das maiores prioridades do Dnit no PAC. A autarquia também tem contratos - de diferentes tipos - de restauração e conservação de trechos rodoviários que somam 51.790 quilômetros de malha.


Fonte: Jornal Valor Econômico

http://www.transvias.com.br/4751/noticias/Dnit-fica-sem-dinheiro-para-pagar-obras
 
#116 ·
TUNNELS - Santos tunnel to traverse the city's hills separating its East and Northwest areas. Funds allocated in the amount of R$500 million (230 million USD)

STATUS: Projeto

Obra: 02 túneis (ida e volta) ligando a zona Noroeste ao bairro do Marapé, em Santos (SP)
Extensão: 1.352 metros cada
Largura: 10,5 metros por túnel
Características: cada um terá 02 faixas de rolamento p/ carros de passeio; 01 corredor de ônibus; 01 ciclovia e 01 passagem p/ pedestres
Custo estimado: R$ 450 milhões (via PAC)

Por décadas, mais precisamente desde 1950 quando o arquiteto e paisagista Prestes Maia sugeriu a idéia, a população santista espera a construção de um túnel ligando a Zona Noroeste ao restante do município. Agora, parece que a obra vai sair do papel. Essa ligação é fundamental para a melhoria da mobilidade urbana da região, incluindo a vizinha São Vicente, desafogando a malha viária da entrada da cidade e melhorando o fluxo de veículos de quem chega de São Paulo em direção à Santos, e vice-versa. Além, claro, de "unir" duas áreas bem distintas: a região mais carente e populosa à área mais nobre do município. Esse thread é para acompanhar o desenrolar desse projeto de suma importância para toda a Baixada Santista.
:eek:kay:

O projeto

Foto: www.diariodolitoral.com.br

Extremidades

Imagem: www.novomilenio.inf.br

Entrada no bairro do Marapé

Foto: www.zonanoroeste.com.br

A região

Imagem: www.melhordesantos.com.br
Domingo, 01 de Dezembro de 2013 - 14h10

Projeto que liga as zonas Leste e Noroeste já está pronto

De A Tribuna On-line
A inclusão da Baixada Santista no PAC Mobilidade, do Governo Federal, começa a render frutos. Em reunião técnica realizada ontem em Santos, os prefeitos Paulo Alexandre Barbosa e Luís Cláudio Bili, de São Vicente, apresentaram ao secretário nacional de Mobilidade Urbana, Júlio Eduardo dos Santos, o projeto final do túnel ligando as zonas Leste e Noroeste. Concluído na última semana, ele exigirá R$ 505 milhões para a obra. Barbosa afirma que várias reuniões vêm sendo feitas com o Governo Federal desde o início do ano para viabilizar a proposta, que será encaminhada a Brasília.

“Quando estivemos com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, entregamos o projeto básico do túnel. Naquele momento, o ministro nos apresentou duas condicionantes importantes. Uma delas é que o projeto deveria ter a aprovação do governador de São Paulo. A outra, que o túnel tivesse uma faixa para corredor de ônibus. Já cumprimos essas condicionantes. Essa obra é prioritária e queremos ela pronta o quanto antes”. A reunião de ontem contou também com a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, o prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini, e representantes técnicos de outras cidades da região. É a primeira reunião de Júlio Eduardo com o grupo desde que a Baixada foi incluída no PAC Mobilidade, em outubro.

“O PAC foi direcionado primeiro às grandes cidades. Depois, a municípios com mais de 700 mil habitantes. A Baixada Santista foi incluída por último, a pedido dos prefeitos, e é a única que ainda não apresentou os projetos. Esta reunião é para auxiliá-los nessa formatação; para agilizar a entrega”, afirma Santos. Ele informou aos presentes que haverá recursos diferenciados. Para os projetos que já estão prontos e adequados ao PAC, a verba é para a obra, caso do túnel ligando as zonas Leste e Noroeste. Já os empreendimentos que ainda não têm projeto executivo poderão obter recursos para elaborá-lo.



Fonte: http://www.atribuna.com.br/cidades/...onas-leste-e-noroeste-já-está-pronto-1.353185

Túnel da Zona Noroeste se habilita a receber recursos do Pacto da Mobilidade

Atualizado em 22 outubro de 2013 às 08h

O túnel metropolitano entre o Marapé e a Zona Noroeste está entre os projetos que serão analisados para repasse de recursos do governo federal por meio do Pacto da Mobilidade, que prevê R$ 50 bilhões disponíveis para investimentos em mobilidade urbana nos estados e municípios. A informação foi confirmada nesta terça-feira (22) pelo vice-presidente Michel Temer ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa, durante encontro em Brasília (DF) que também reuniu os ministros das Cidades, Agnaldo Ribeiro, e do Planejamento, Miriam Belchior, além de outras lideranças políticas da região. A primeira fase do pacto contemplava inicialmente municípios com mais de 700 mil habitantes.

“A audiência foi muito positiva e confirmou a possibilidade dos municípios da região terem suas propostas contempladas. Santos já apresentou projeto para esta importante obra, que beneficiará cerca de 1 milhão de pessoas”, destacou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa. A expectativa é que a União invista cerca de R$ 450 milhões na construção. O projeto prevê a ligação das cidades com dois túneis (ida e volta) de 1.350 m e cerca de 10,5 m de largura cada, contendo duas faixas de rolamento para veículos de passeio, corredor de ônibus, ciclovia e passagem de pedestres. Eles serão inseridos num maciço rochoso central ligando Santos (junto ao Marapé) passando pela Zona Noroeste até a divisa de São Vicente. O Governo do Estado irá custear o projeto executivo, orçado em R$ 5 milhões.



Grupo técnico é instituído pela prefeitura

A prefeitura publicou nesta terça (22) no Diário Oficial, à página 10, o decreto n° 6568, que constitui o grupo técnico de trabalho sobre o túnel. Ele é formado por representantes do Gabinete do Prefeito e das secretarias municipais de Infraestrutura e Edificações, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e CET, com dois integrantes de cada setor, totalizando 10 membros. Entre as suas atribuições está o desenvolvimento de estudos, relatórios e traçado preliminar e o auxílio ao prefeito nas questões relativas ao empreendimento. A portaria n°209, também publicada quarta, dispõe sobre a nomeação do grupo, que será coordenado por Bechara Abdalla Pestana Neves, do Gabinete do Prefeito.

Fonte: http://www.santos.sp.gov.br/noticia...ilita-receber-recursos-do-pacto-da-mobilidade
 
#117 · (Edited)
HIGHWAYS - Federal government to launch large highway construction package. Largest project will be Recife Highway Arc, followed by BR-381 in Minas Gerais (from Belo Horizonte to Governador Valadares)


Governo vai lançar pacote bilionário de obras rodoviárias

Minas Gerais, Pernambuco e Bahia recebem maior parte das obras do Dnit, que incluem ainda editais para licitação de quatro pontes
26 de novembro de 2013 | 2h 07

Mauro Zanatta - O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Superada a greve que paralisou boa parte de suas atividades por 74 dias, e após a revisão de projetos e a resolução de entraves em licenciamentos, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) lança nos próximos dias um amplo pacote bilionário de obras rodoviárias em Minas Gerais, Pernambuco e Bahia, além da publicação dos editais para a licitação de quatro pontes no Paraná, Rondônia e Pará.

NOTÍCIAS RELACIONADASLeilão da BR-163 tem cinco empresas e dois consórcios interessadosMais de 60% das rodovias têm problemas, aponta estudo da CNTMontadoras negociam com governo pacote de medidas para estimular setor Site informará sobre semáforo quebradoSecretaria notifica rodoviária do Rio por overbooking
Depois das recentes concessões à iniciativa privada, o Dnit realizará, agora, a maior parte das obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC). "Vamos encurtar prazos e acelerar a entrega das obras", informou o diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, ao Estado.

A mais vistosa é o chamado Arco Metropolitano do Recife, contorno rodoviário de quase 80 quilômetros. A obra, ainda no anteprojeto, tenta desafogar o pesado tráfego na BR-101, que atravessa uma zona urbana densamente habitada. Quando pronta, ligará o município de Igarassu, ao norte, até o complexo industrial do Porto de Suape, ao sul do Recife.



"Vai ser uma obra maravilhosa", diz o general Fraxe. A obra, informou, deve custar "algo em torno" de R$ 1 bilhão. "Um pouco mais, um pouco menos." Isso porque o RDC não prevê a divulgação dos valores exatos do orçamento. A definição do vencedor ocorre pelo menor preço via propostas e ofertas públicas, normalmente com deságio.

Disputa. A obra na BR-101 foi pivô de uma disputa de bastidores entre a presidente Dilma Rousseff e o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB). Em 2011, Campos anunciou o arco como Parceria Público-Privada (PPP), encomendou estudos e chegou a desapropriar 900 hectares na região. A Fiat apostou na obra ao instalar-se no município de Goiana, quase na divisa norte com a Paraíba. Em março, Dilma avisou que o governo federal faria o contorno estratégico para a região metropolitana da capital.

Ambos venderam a história como um entendimento entre União e Estado para fazê-la como obra pública. As obras na BR-408, que dá acesso à Arena Pernambuco, foram lançadas e vão terminar, segundo Fraxe.

Rodovia da morte. O Dnit relançará, até dezembro, a licitação para a duplicação de quatro trechos da BR-381, a chamada "rodovia da morte", que liga Belo Horizonte a Governador Valadares, no norte de Minas. Até aqui, o custo somou R$ 1,4 bilhão. Esses percursos não licitados registraram preço acima do máximo calculado pelo Dnit. Como não houve negociação, ficaram para uma segunda oferta.

A obra é licitada no sistema RDC Integrado, que prevê desde a elaboração dos projetos até a execução final. Assim, as empreiteiras têm de arcar com eventuais aumentos de custos por erros no projeto e atrasos na entrega, algo comum em licitações públicas até aqui.

Os lotes que vão ao pregão são dois trechos entre Sabará e Santa Luzia e dois trechos curtos próximos aos municípios de Jaguaraçu e Ribeirão Prainha, compostos por vários túneis. A licitação de 7 dos 11 lotes foi concluída "há um mês", segundo o diretor do Dnit. "Agora, vamos lançar os quatro que faltaram."

Na Bahia, o Dnit prevê a licitação da duplicação da BR-101, cujas obras se aproximam da divisa com Sergipe. E também o lançamento da duplicação do anel rodoviário da BR-116 em Feira de Santana.

Pontes. O pacote de obras também englobará a licitação de quatro pontes em regiões diferentes do País. A primeira será a segunda ponte internacional em Foz do Iguaçu. Outra ponte internacional ligará Guajará-Mirim à cidade boliviana de Guayaramerin. As demais ficam na Região Norte do País.

BR-381
 
#118 · (Edited)
HIGHWAYS - Improving national highways would cost over US$160 billion (335 billion Brazilian Reals)

Melhorar rodovias requer R$ 355 bi, diz estudo da CNT

02 de novembro de 2013 | 2h 10


ÁLVARO CAMPOS - O Estad

ÁLVARO CAMPOS - O Estado de S.Paulo
Mais de 60% das rodovias do Brasil têm problemas de sinalização, pavimentação e geometria da via, segundo estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT). O porcentual de estradas com problemas subiu de 62,7% em 2012 para 63,8% este ano. Segundo o estudo, seria necessário investir no mínimo R$ 355,2 bilhões para melhorar a infraestrutura das rodovias.

NOTÍCIAS RELACIONADASMais de 60% das rodovias têm problemas, aponta estudo da CNTEntre os graduados, professor é o profissional mais mal pagoHidrovias no País perdem em importância, diz EPLTransporte falho tirou R$ 1,6 bi do MTHaddad ainda guarda R$ 8,7 bi no caixa
Foram analisados 96,7 mil quilômetros de rodovias, o que equivale à totalidade da malha federal e às principais estradas estaduais. Na questão das sinalização, 67,3% das vias têm problemas. Já no critério de pavimentação, que avalia a capacidade de suportar efeitos do mau tempo, resistir ao desgaste e permitir escoamento das águas, 46,9% dos trechos analisados estão com problemas.



A CNT diz ainda que 77,9% das rodovias não têm condições satisfatórias de geometria, o que afeta a habilidade dos motoristas em manter o controle do veículo e identificar situações e características perigosas.

As rodovias sob concessão da iniciativa privada são as mais bem avaliadas. Em relação ao estado geral, 84,4% foram classificadas ótimas ou boas. Apenas 15,6% ficaram na faixa de regular, ruim ou péssima. A situação se inverte nas rodovias sob gestão pública: 26,7% têm condições ótimas ou boas e 73,3% não estão em situação satisfatória.

Segundo a pesquisa, as más condições das rodovias geram aumento médio de 25% no custo operacional dos transportadores. No Norte, o aumento nos gastos é o maior do País: 39,5%. Em seguida, vêm Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo é no Sul (19%).

Outro destaque é a questão ambiental. Rodovias com pavimento adequado proporcionam economia de até 5% no consumo de combustível. Se for considerado o consumo de diesel em 2013, seria possível economizar quase R$ 1,3 bi.
 
#119 ·
AGRICULTURE - "Mais Irrigação" irrigation program gets 5-billion dollar funding for 16 states from Federal Government

MAIS IRRIGAÇÃO É LANÇADO POR PRESIDENTA DILMA COM PREVISÃO DE INVESTIMENTO DE R$ 10BI EM 538 MIL HECTARES E 16 ESTADOS

Combater os efeitos da estiagem com a irrigação de perímetros públicos, propiciando ao semiárido emprego, renda, desenvolvimento e produção de alimentos. Estes são alguns dos objetivos do Mais Irrigação - um programa ambicioso formatado e coordenado pelo Ministério da Integração Nacional -, que foi lançado nesta terça (13) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro Fernando Bezerra Coelho no Palácio do Planalto.

Dos 66 perímetros públicos previstos dentro do programa, 31 estão sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os perímetros estão divididos em quatro eixos de investimentos, totalizando 538 mil hectares em 16 estados do país, com investimentos previstos de R$ 10 bilhões – sendo R$ 3 bi de investimento público e previsão de R$ 7 bi em recursos privados.

“Hoje, ao lançar o Mais Irrigação, eu reafirmo um compromisso: nós vamos derrotar a seca e vamos usar para isso o que existe de melhor no mundo da tecnologia. Nós não vamos medir esforços. (…) A irrigação permanente e terras constantemente aproveitadas, sem sombra de dúvidas, são a melhor resposta para seca também. Nós queremos esse modelo bem sucedido e esperamos que ele se espalhe pelo Brasil, recriando oportunidades de produção e esperança”, disse a presidenta Dilma, que frisou a importância da articulação dos grandes produtores com os agricultores familiares, dentro do Mais Irrigação, de modo a que o pequeno produtor possa viver “com a renda de sua propriedade”.

“Com os recursos previstos no programa Mais Irrigação, poderemos alavancar e modernizar nossos projetos, além de implementar muitos outros projetos de irrigação, e com isso aumentar muito a produtividade dos perímetros – e, de alguma forma, poder contribuir para diminuir a desigualdade desse país”, disse o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, que, junto com o ministro da Integração Nacional, assinou durante a solenidade dois editais relativos ao projeto Pontal, em Petrolina (PE): um para concessão da exploração agrícola dos 7,8 mil hectares irrigados, e outro para conclusão das obras de infraestrutura do projeto.

“Nós vivemos um momento muito duro com a estiagem, uma das mais violentas dos últimos 50 anos; e portanto nós, governadores, como representantes do nosso povo, realmente mais do que palavras, sentimos uma ação objetiva de solidariedade e de impulso ao desenvolvimento do povo nordestino”, afirmou o governador Jaques Wagner, da Bahia, que falou em nome dos governadores presentes.

De acordo com o ministro Fernando Bezerra, “a agricultura irrigada demonstrou, nos últimos 50 anos, que é um dos instrumentos mais eficazes para gerar emprego e renda no semiárido brasileiro – e emprego de baixo investimento”, destacou.

O MAIS IRRIGAÇÃO

Com o programa, o governo federal pretende aperfeiçoar a ocupação agrícola e a gestão da infraestrutura dos perímetros irrigados do país. Entre os resultados a serem alcançados estão os de maximizar a ocupação e aumentar a produtividade das áreas irrigadas, propiciar o uso eficiente e sustentável da água – e, ao mesmo tempo, proporcionar a modicidade da tarifa de água -, além de estabelecer parcerias com o setor privado, sempre enfatizando o apoio à agricultura familiar e aos pequenos irrigantes.

O programa está dividido em quatro eixos. O eixo 1, que traz um novo modelo de exploração unindo Poder Público e iniciativa privada, engloba 8 projetos e 189 mil hectares entre os estados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Piauí e Minas Gerais.

Os editais de atração de investimentos da iniciativa privada estarão divididos em duas vertentes: exploração agrícola e infraestrutura e operação das áreas. Destes, seis projetos estão sob responsabilidade da Codevasf: o Salitre e o Baixio de Irecê, na Bahia; o projeto Nilo Coelho e o Pontal, em Petrolina (PE); e a primeira etapa do projeto Jaíba, em Minas Gerais. Os outros dois – Baixo Acaraú, no Ceará, e Platôs de Guadalupe, no Piauí -, estão sob gestão do DNOCS.

O eixo 2 prevê a implantação e revitalização de 13 projetos, os quais somam cerca de 133 mil hectares distribuídos entre oito estados (Roraima, Tocantins, Goiás, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul). O investimento público previsto neste eixo é de quase R$ 1 bi, e cinco desses projetos estão sob responsabilidade da Codevasf. Os demais estão a cargo do DNOCS e da Secretaria Nacional de Irrigação (Senir).

No eixo 3 estão os projetos da agricultura familiar e dos pequenos irrigantes. São 27 projetos, sendo que 25 na região Nordeste e 11 sob responsabilidade da Codevasf, totalizando 61 mil hectares. Os investimentos públicos previstos neste eixo também giram em torno de R$ 1 bi. Esses projetos estão distribuídos pelos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Alagoas, Piauí, Bahia, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão.

o eixo 4 reúne 18 projetos, nove sob responsabilidade da Codevasf, que somam 155 mil hectares, com previsão de receber R$ 89 milhões em investimentos públicos para a fase de estudos e projetos.

PROJETO PONTAL TEM EDITAIS LANÇADOS NA SOLENIDADE

Entre os projetos inseridos no eixo 1 está o Pontal, cujo edital para concessão da exploração agrícola dos 7,8 mil hectares irrigados, mais o edital de conclusão das obras de infraestrutura, foram assinados durante a solenidade pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e pelo presidente da Codevasf, Elmo Vaz.

Pelo novo modelo de exploração de perímetros irrigados criado pelo Mais Irrigação, em parceria com a iniciativa privada, o empreendedor agrícola que vencer o certame licitatório e receber a cessão de direito real de uso terá o direito de explorar a área e estabelecer tarifas de irrigação competitivas; por outro lado, terá entre suas obrigações realizar a ocupação produtiva da área e a integração de pequenos produtores à área explorada.

Já os empreendedores que disputarem e vencerem os editais para infraestrutura e operação dos projetos, terão que implantar, operar e manter a infraestrutura de irrigação, e remunerar pelo custo do serviço definido na licitação. Este modelo irá vigorar para todos os perímetros inseridos no eixo 1 do programa.


O Pontal é um dos projetos de irrigação em implantação pela Codevasf. Ele está localizado na área rural do município de Petrolina, em Pernambuco, na margem esquerda do rio São Francisco. O projeto possui uma área de 27.517 mil hectares, dos quais 7.717 hectares são irrigáveis, sendo 3.588 ha do Pontal Sul e 4.129 ha do Pontal Norte. A Reserva Legal (5.539 hectares) já foi definida e implantada, e a área restante é composta por terras de “sequeiro” (não irrigáveis), áreas de canal, estradas e áreas de uso comum.

Com a conclusão do projeto, a estimativa é a geração de 7.811 empregos diretos e 15.622 indiretos. Na agricultura irrigada, há potencial para cultivo das seguintes culturas: abacaxi, algodão, banana, manga, uva, cenoura, feijão, beterraba, limão, milho, melancia, pimentão, produção de leite, peixe e hortaliças.

A produção na área de sequeiro também é economicamente viável, capaz de gerar renda e melhorar as condições de vida da população local. Dentre as atividades possíveis de serem desenvolvidas estão a ovinocaprinocultura (carne, peles, animais vivos e esterco), produção de grãos (milho e feijão), produção de mandioca (farinha), extrativismo (lenha, carvão, umbu) e cultivos de vazante (como o da batata-doce).

Crédito da foto: Roberto Stuckert Filho/ PR

http://www.codevasf.gov.br/noticias...o-de-r-10-bi-em-538-mil-hectares-e-16-estados
PROGRAMA MAIS IRRIGAÇÃO DESTINA R$ 500 MILHÕES EM RECURSOS PÚBLICOS PARA BAHIA



Bahia é beneficiada com programa de irrigação lançado pelo Governo Federal
A Bahia é um dos 15 estados beneficiados com o Programa Mais Irrigação, lançado nesta terça-feira (13), no Palácio do Planalto, em Brasília, e que vai destinar R$ 10 bilhões – recursos públicos e privados – a obras de infraestrutura hídrica e produção agrícola em perímetros irrigados. O programa foi lançado pela presidente Dilma Rousseff, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o governador Jaques Wagner, que representou os governadores do Nordeste.

A Bahia foi contemplada com R$ 500 milhões de investimento público até 2014 e o Mais Irrigação irá recuperar e ampliar os projetos Salitre e Canal do Sertão, em Juazeiro, e Baixio de Irecê, em Irecê, além de implantar os novos projetos Formosa, Estreito, Mucugê, Mucambo, Iuiú e Rio de Contas.

“O semiárido nordestino é o de maior densidade demográfica do mundo, portanto o nosso sertanejo, que quer se agarrar a uma oportunidade, precisa de programas como esse que abre a perspectiva de geração de empregos, riqueza e inclusão social”, disse Jaques Wagner.

O governador ressaltou a importância do programa que vai colocar em funcionamento projetos como o Baixio de Irecê, pronto há 13 anos e que agora vai ter o funcionamento definitivo e completo. “Temos uma condição especial de clima para produção de frutas naquela região, faltava a água que com a irrigação chegará e permitirá o aproveitamento deste potencial”.
Programa prevê Parcerias Público-Privadas
O Mais Irrigação é dividido em quatro eixos, que preveem a realização de Parcerias Público-Privadas (PPP’s) para a recuperação, implantação e operação de grandes sistemas de irrigação, investimentos diretos em ampliação do acesso de pequenos e médios produtores a água, além de estudos para elaboração de novos projetos em áreas com potencial para irrigação.

Os recursos virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 3 bilhões, e das PPP’s, R$ 7 bilhões. “Nós estamos fortalecendo as bases de nosso modelo de desenvolvimento, no qual o estímulo da produção, o desenvolvimento regional e a inclusão social devem estar juntos”, disse a presidente Dilma Rousseff, na solenidade de lançamento do programa. A presidente acrescentou que o governo vai irrigar a terra para produzir mais, gerar mais emprego e gerar mais renda. ‘Vamos levar o desenvolvimento e ver ele florescer em regiões que hoje padecem de água para produzir”, afirmou Dilma.

As ações do Mais Irrigação vão abranger 538 mil hectares com vocação para a produção de biocombustíveis, fruticultura e ainda para a produção de leite, carne e grãos, por meio de parcerias público-privadas. Para o governador, “os investimentos em irrigação abrem perspectivas de emprego e inclusão social, favorecendo a agroindústria, seja para os grandes produtores como para os que labutam na agricultura familiar”.

http://blogdolatinha.blogspot.com.br/2012/11/programa-mais-irrigacao-destina-r-500.html

Programa Mais Irrigação beneficia 16 estados brasileiros

Brasília - O governo federal lançou nesta terça-feira (13/11) o programa "Mais Irrigação", que vai valorizar o agricultor familiar e desenvolver, por meio de parcerias público-privadas, a economia regional de forma sustentável, gerando mais emprego e renda, e levando alimentos de qualidade para a mesa dos brasileiros. A solenidade, ocorrida no Palácio do Planalto, contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, e do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

O programa, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, prevê investimentos de R$ 3 bilhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e outros R$ 7 bilhões vindos da iniciativa privada.

O "Mais Irrigação" estará presente em 66 áreas de 16 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins.

São 538 mil hectares de projetos com vocação para a produção de biocombustíveis, fruticultura e ainda para a produção de leite, carne e grãos, que irão incluir o pequeno e o médio agricultor na cadeia produtiva, garantindo mercado, assistência técnica e preço justo.

O programa é dividido em quatro eixos:

Eixo 1

O "Mais Irrigação" vai atrair investimentos privados por meio de concessão da ocupação agrícola, do investimento em infraestrutura de irrigação e da operação, promovendo a utilização sustentável dos recursos de água e solo, dinamizando o desenvolvimento regional e gerando emprego e renda. Oito perímetros entrarão neste eixo:

- Baixo Acaraú / CE - 4.144 há

- Baixio de Irecê / BA - 48.000 ha

- Salitre / BA - 26.206 há

- Canal do Sertão / BA-PE - 45.000 ha

- Pontal / PE - 7.717 ha

- Nilo Coelho / PE - 22.957 ha

- Platôs de Guadalupe / PI - 10.632 ha

- Jaíba / MG - 24.745 ha


Eixo 2

No "Mais Irrigação", 13 perímetros serão revitalizados potencializando a produção agrícola, gerando aumento da eficiência e a maior e melhor ocupação das áreas irrigadas.

- Passarão / RR - 1.000 ha

- Rio Formoso / TO - 28.500 ha

- Luis Alves do Araguaia / GO - 3.797 ha

- Tabuleiros Litorâneos / PI - 5.985 ha

- Tabuleiros de Russas / CE - 6.376 ha

- Curaçá / BA - 4.345 ha

- Maniçoba / BA - 5.006 ha

- Formoso / BA - 12.558 ha

- Gorutuba / MG - 5.286 ha

- Jequitaí / MG - 18.000 ha

- Canal Jaguari / RS - 17.000 ha

- Canal Taquarembó / RS - 15.000 ha

- Arambaré / RS - 10.650 ha

Eixo 3

O "Mais Irrigação" vai beneficiar pequenos produtores familiares que terão apoio e incentivos para produzirem de forma eficiente gerando emprego, renda e qualidade de vida.

- Itamaraty II (MS) - 6.000 ha

- Jonas Pinheiro (MT) - 1.296 ha

- Manoel Dionísio (SE) - 1.716 ha

- Jacaré-Curituba (SE) - 3.105 ha

- Betume (SE) - 2.865 ha

- Cotinguiba-Pindoba (SE) - 2.237 ha

- Propriá (SE) - 1.177 ha

- Delmiro Gouveia (AL) - 1.540 ha

- Pariconha (AL) - 1.600 ha

- Boacica (AL) - 3.334 ha

- Itiúba (AL) - 894 ha

- Mirorós (BA) - 2.095 ha

- Estreito (BA) - 2.735 ha

- Bebedouro (PE) - 2.433 ha

- Boa Vista (PE) - 131 ha

- Moxotó (PE) - 8.596 ha

- Marrecas-Jenipapo (PI) - 1.000 ha

- Araras Norte (CE) - 3.225 ha

- Ayres de Souza (CE) - 615 ha

- Várzea do Boi (CE) - 630 ha

- Icó-Lima Campos (CE) - 4.263 ha

- Santa Cruz do Apodi (RN) - 4.024 ha

- Cruzeta (RN) - 196 há

- Pau dos Ferros (RN) - 657 ha

- São Gonçalo (PB) - 2.404 ha

- Sumé (PB) - 274 ha

- Várzea de Flores (MA) - 1.720 ha

Eixo 4

De olho no futuro, estudos e projetos serão elaborados visando a criação de uma carteira para implantação de perímetros irrigados.


- Mucambo-Cuscuzeiro / BA - 6.000 ha

- Iuiu / BA - 30.000 ha

- Mucugê-Ibicoara/BA - 3.000 ha

- Rio de Contas/BA - 2.000 ha

- Baixada Maranhense / MA - 5.000 ha

- Boa Esperança/Rio Balseiro / MA - 5.000 ha

- Tabuleiro São Bernardo / MA - 5.598 ha

- Platôs de Guadalupe - 3ª Etapa / PI - 5.000 ha

- Salinas / PI - 2.000 ha

- Imburuçu / GO - 1.700 ha

- Canal Xingó / SE - 10.800

- Ibicuitinga / CE - 15.000 ha

- Mendubim / RN - 8.300 ha

- Vertente Litorânea / PB - 3.000 ha

- Eixo Norte - trecho VI / PE - 34.000 ha

- Serra Negra / PE - 6.000 ha

- Terra Nova / PE - 8.000 ha

- Inhapi / AL - 4.300 ha

http://www.integracao.gov.br/noticias/-/asset_publisher/xW1t/content/programa-mais-irrigacao-beneficia-16-estados-brasileiros;jsessionid=bb5df9dae6c7df573080ff52f869?redirect=http%3A%2F%2Fwww.integracao.gov.br%2Fnoticias%3Bjsessionid%3Dbb5df9dae6c7df573080ff52f869%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_xW1t%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-4%26p_p_col_count%3D2

EDITAL PARA PROJETO BÁSICO DO CANAL DE XINGÓ SERÁ LANÇADO NESTA SEXTA-FEIRA



O primeiro passo para a implantação do Canal de Xingó - maior empreendimento de infraestrutura hídrica do governo federal na divisa de Sergipe e Bahia, a ser executado sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - será dado nesta sexta-feira (09), em Aracaju.

Com as presenças do ministro da Integração Nacional (MI), Fernando Bezerra Coelho, e do presidente da Codevasf, Elmo Vaz, será lançado o edital para elaboração do projeto básico do Canal, cujo objetivo é ampliar a oferta hídrica para uma população que vive no semiárido da divisa entre Sergipe e Bahia.

O lançamento do edital será feito durante os debates do Seminário para o Desenvolvimento Regional e Turismo do Nordeste, que reunirá a partir das 8:30 h, no Hotel Radisson, na Orla de Atalaia, autoridades de todos os estados da região na capital sergipana.

A previsão é que o Canal de Xingó tenha extensão superior a 300 quilômetros, beneficiando sete municípios do semiárido nos dois estados. A Codevasf, vinculada ao Ministério da Integração Nacional (MI), é o órgão responsável pela execução do Canal de Xingó. A construção será financiada com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e as obras serão executadas em Regime Diferenciado de Contratação (RDC), com início previsto para 2014.

O objetivo básico da obra é ampliar a oferta hídrica para o sertão semiárido de Sergipe e parte da Bahia, uma das regiões mais secas do país, buscando a universalização do acesso à água e promovendo também a inclusão produtiva, com o favorecimento da economia rural de pequenas e médias propriedades e diversos assentamentos de reforma agrária.

O empreendimento bombeará água captada no rio São Francisco por um canal adutor para os municípios sergipanos de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória, além das cidades de Paulo Afonso e Santa Brígida, na Bahia. A primeira etapa do projeto terá cerca de 130 quilômetros, beneficiando cerca de 70 mil pessoas.

Com vazão máxima de 33 metros cúbicos por segundo, o Canal de Xingó terá sua nascente em Paulo Afonso, na Bahia. De lá, por gravidade, a água percorrerá os primeiros 103 quilômetros do empreendimento, de Paulo Afonso até Poço Redondo, em Sergipe, na área do perímetro de irrigação Jacaré-Curituba.

http://www.codevasf.gov.br/noticias...canal-de-xingo-sera-lancado-nesta-sexta-feira
 
#121 ·
AIRPORTS - Santos Area Airport approved (Aeroporto do Guarujá), terminal to be operational 'within 2 years'.

Governo dá autorização para Aeroporto de Guarujá

Estimativa inicial é de que o aeroporto, que deve consumir investimentos de R$ 85 milhões a R$ 100 milhões, tenha cerca de 20 voos diários

Luciana Collet, da Agência Estado

SÃO PAULO - O governo federal assina nesta terça-feira, 3, a outorga do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá. Com isso, a prefeitura da cidade, na Baixada Santista, poderá desenvolver os estudos ambientais (EIA-RIMA) necessários para a implantação do empreendimento. Paralelamente, a prefeitura de Guarujá desenvolverá estudos sobre o modelo pretendido de concessão do aeroporto à iniciativa privada, que devem ser encaminhados à Secretaria de Aviação Civil (SAC) em até 150 dias.



"Esperamos ter todo esse processo concluído em 2014 e a partir de então ir para a rua com o processo licitatório de concessão junto ao mercado", disse o diretor de desenvolvimento aeroportuário do Guarujá, Dario Lima.



De acordo com ele, a estimativa inicial é de que o aeroporto, que deve consumir investimentos de R$ 85 milhões a R$ 100 milhões, tenha cerca de 20 voos diários e uma movimentação de 500 mil passageiros por ano. "Todas as empresas aéreas brasileiras que têm foco na aviação regional já demonstraram interesse e grandes grupos de construção também estiveram conosco", comentou Lima, sem citar nomes. A demanda é estimada com base no potencial turístico e de negócios da região, que além do Porto de Santos, conta com o Pólo Industrial de Cubatão e também vem observando um incremento das atividades relacionadas ao desenvolvimento do pré-sal da Bacia de Santos.

O aeroporto, que será construído em uma área de 280 mil metros quadrados da Base Aérea de Santos (localizada, em Vicente de Carvalho), aproveitará a pista de 1.390 metros já existente. Mas serão necessários investimentos na reforma da pista, construção do pátio de aeronaves e terminal de passageiros, estacionamento, vias de acesso, além dos equipamentos relacionados à atividade aeroportuária.

No total, a base aérea de Santos possui 2,780 milhões de metros quadrados. Lima lembrou que a Petrobrás também conversa com a Aeronáutica para o estabelecimento de uma base que atenda ao futuro tráfego de helicópteros entre as plataformas de petróleo e o continente. "Chegamos a ter uma negociação tripartite, no âmbito do aeroporto, mas atualmente as negociações estão entre a base militar e a Petrobrás diretamente", disse.
 
#123 ·
ENERGY - Belo Monte hydro powerplant 46% complete, first power to be generated by March 1st, 2016

14/12/2013 - 03h00

Dificuldade da obra de Belo Monte agora são fundações para 2 dos 27 diques

DO ENVIADO A ALTAMIRA (PA)


Não faltam obstáculos numa obra do porte da hidrelétrica de Belo Monte. Os mais recentes estão sob dois dos dez diques cruciais para encher o reservatório de 130 km² que alimentará a casa de força principal (a construção toda envolve 27 diques).

Ali serão gerados -nos meses em que as cheias permitirem acionar todas as 18 turbinas- 11.000 megawatts (MW) dos 11.233 MW de capacidade instalada no empreendimento de R$ 30 bilhões. Os outros 233 MW serão produzidos na casa de força de auxiliar de Pimental, a dezenas de quilômetros de distância.




Os diques são barreiras de terra (argila) e rocha que fecham as partes baixas do terreno onde se formará o lago. Os dois problemáticos, designados como 8A e 8B, mal começaram a ser construídos.

O projeto de suas fundações se baseou na informação de que a rocha subjacente era o migmatito, parente do granito e, como este, impermeável. Já no período de construção, verificou-se que se trata de arenito, uma rocha mais porosa, que poderia provocar vazamentos.

"Pode trazer risco para a obra? Não, não pode", tranquiliza o engenheiro Luiz Alberto Sette, 51. Ele é o gerente do sítio onde fica a casa de força principal, que também leva o nome de Belo Monte.



"[É] uma fundação que pode trazer um pouco mais de atenção, vamos dizer assim." No momento, ela exige que o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM, contratada pelo empreendedor Norte Energia para fazer a obra) faça o que Sette chama de "campanha complementar de investigação geotécnica".

As obras no sítio Belo Monte avançaram 47% até o início de dezembro. Pelo cronograma, deveria estar em 50%. Apesar disso, Sette mantém o prazo para começar a encher o reservatório, 15 de novembro de 2015, e para acionar a primeira turbina de Belo Monte, 1º de março de 2016.



As unidades menores de Pimental, que no conjunto podem produzir 233 MW (2% da capacidade instalada da hidrelétrica), deveriam começar a ser acionadas em fevereiro de 2015. Segundo Felipe Samary, gerente de Pimental, isso pode ocorrer só em meados de 2015. Cerca de 45% da obra no sítio já foi realizada.



O canal de 20 quilômetros de extensão e 200 metros de largura que vai alimentar o reservatório de Belo Monte, por seu turno, está dentro dos prazos fixados. Por volta de 42% da escavação foi feita, o equivalente a três morros do Pão de Açúcar (sem o morro da Urca).

 
#124 ·
WORLD CUP STADIUM SPECIAL UPDATE - Latest pictures of Official stadiums

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#126 ·
HIGHWAYS - BR-319 paving/ reconstruction of 400km "middle section" preliminarily approved by environmental agency

DESTAQUE PRINCIPAL - 7 de dezembro de 2013 - 10h22

Liberada manutenção do “meião” da BR-319

Liberada manutenção do “meião” da BR-319A população de Porto Velho e de Manaus deve começar em breve a ver melhorias na rodovia que liga as duas capitais, a BR-319. Na audiência ontem da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, representantes de entidades de licenciamento ambiental e de execução de obras firmaram o compromisso de acelerar entendimentos sobre obras no trecho central, de aproximadamente 405 quilômetros.



A manutenção da estrada no trecho do meião está pendente por falta de uma autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) para que o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) conceda o licenciamento ambiental para esse serviço, conforme convênio dos órgãos federal e estadual de meio ambiente.

Nos 405 quilômetros do meião da rodovia, o Ipaam já liberou a maior parte do trecho. Em julho deste ano, concedeu licença ambiental para a realização dos serviços de manutenção em um trecho de 82 quilômetros, que começa no Km 432, no rio Tupanã, até o Km 514 no rio Igapó-Açu, além de um trecho de 142 quilômetros da BR-230, conhecida como Transamazônica, na região do Igarapé Piquiá, que cruza com a BR-319 no município de Humaitá (AM). O Ipaam tenta a concessão de licença para um trecho de 80 quilômetros que está localizado dentro de uma unidade de conservação. “Precisamos da anuência do Ibama e do ICMBio e só depois disso é que poderemos emitir a licença ambiental. Já foi enviado ofício a esses órgãos e esperamos que em duas semanas já tenhamos uma resposta sobre o licenciamento para essas obras de manutenção”, detalhou João Paulo Vieira de Oliveira, representante do Ipaam que participou da diligência da CRA.

A resposta veio durante a audiência pública presidida pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO). Tanto o Ibama quanto o ICMBio sinalizaram que irão responder de forma positiva às solicitações do Ipaam. “Para a manutenção da rodovia vamos dar anuência para que o Ipaam decida sobre o licenciamento”, disse o coordenador de Transporte do Ibama, Marcos Vinicius de Melo.

Agora, com relação à reconstrução da rodovia, o início das obras, que já estão incluídas no PAC do governo Federal, terá que aguardar a conclusão do Estudo de Impacto Ambiental que está sendo realizado por uma empresa contratada pelo Dnit.

A diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Gisela Damm Forattini, explicou que o termo de referência para os estudos ambientais, de 2007, estava incompleto e já encontra-se fora do prazo de validade. “Em 2009 pedimos novas complementações. Só em 2010 foram retomadas as reuniões com o Dnit para elaboração do plano de fauna. Depois, o Dnit interrompeu as reuniões, que foram retomadas em março de 2013. Em setembro passado o Dnit protocolou novo estudo para o plano de fauna, que encontra-se em análise”, explicou Gisela.

Ela comentou ainda que estudos ambientais são devolvidos por absoluta incapacidade técnica. “Os bons projetos levam a um licenciamento ambiental rápido e consistente, de qualidade”, disse.

Depoimentos na diligência embasaram audiência

A audiência ocorreu após a expedição realizada de 24 e 26 de novembro por um grupo de 65 pessoas e 22 veículos que percorreu a estrada federal, tida como a pior do País, colhendo depoimentos de moradores das cidades e informações técnicas. Agricultores e comerciantes contaram ser impossível continuar trabalhando sem a estrada. Eles estimaram em 30% as perdas de cargas perecíveis por conta das dificuldades do trajeto, que pode demorar dias.

Na expedição, comandada por Acir, estiveram representantes do Ministério dos Transportes, do Dnit e do Ibama, além de entidades empresariais, agrícolas e associativas de Rondônia e do Amazonas.

No debate, o diretor-geral do Dnit, José Ernesto Fraxe, lamentou as condições da estrada construída no final dos anos 60. De acordo com ele, o Brasil está andando para trás. “Em 1974 eu percorri o trecho Humaitá-Manaus todo asfaltado. Era um tapete. E agora falta um mundo de coisas para refazer a estrada. Não estou contestando as exigências dos órgãos ambientais. Mas o governo, por meio do Dnit, já gastou R$ 70 milhões para demarcar 12 milhões de hectares em unidades de conservação por exigência do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e continuamos na estaca zero”, lamentou.

A solução apresentada por Fraxe foi criar uma estrada-parque, com drenagem profunda e bem feita, com capa de asfalto de excelente qualidade, inclusive reaproveitando os restos da estrada atual. Na sua opinião, a administração da rodovia deve ser feita pelas Forças Armadas. “Botem o Exército para cuidar da casa. Eles conhecem a selva como ninguém”, disse.

A construção da BR-319 teve início no final dos anos 1960, no contexto da colonização da Amazônia e foi inaugurada em 1973. Abandonada pelo governo Federal na década de 1990, a rodovia tornou-se intransitável. Em 2005, o governo Federal anunciou a recuperação da estrada, com frentes de trabalho nas duas extremidades. No entanto, o “meião” da rodovia teve suas obras embargadas pelo Ibama em 2009, apesar de o Dnit ter encomendado vários estudos de impacto ambiental para autorizar os trabalhos. Segundo Gurgacz, o governo já gastou R$ 84 milhões na tentativa de obter autorização do Ibama para a reconstrução da BR-319. Ele ressaltou que, com a rodovia recuperada, será possível levar os produtos agrícolas para mercados de Manaus a preços mais baixos, diminuindo o custo de vida na região e aumentando a renda dos produtores rondonienses. Para o senador, a solução depende de vontade política do governo “Entendo que a reconstrução da BR-319 deve ser questão de Estado, assunto de interesse nacional e estratégico e de prioridade urgente-urgentíssima”, defendeu.
 
#127 ·
ENERGY - Brazil's first wave-energy powerplant to become operational near the port of Pecém, Pernambuco - 100 kW

O projeto-piloto da primeira usina brasileira de produção de energia através das ondas do mar recebeu a licença ambiental de instalação concedida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).
A usina vai funcionar no Porto de Pecém, instalada a 3 quilômetros da costa, deverá ocupar uma área de 200 metros quadrados no Terminal de Múltiplas Utilidades do Pecém (TMUT). Inicialmente irá produzir 100 KW, equivalente ao consumo de 60 casas de padrão médio, energia suficiente para ser aproveitada no abastecimento das instalações do próprio Porto de Pecém.



A usina-piloto utilizando as ondas do mar foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Estado do Ceará foi escolhido pela regularidade dos ventos e frequência das oscilações do mar no litoral cearense.

Com a ajuda de flutuadores submersos, as ondas vão impulsionar a água do mar para um reservatório dentro da usina. A água no reservatório é bombeada até chegar a uma câmara hiperbárica. A câmara é um tanque que retém a água por alguns segundos. Em seguida, a retenção faz a pressão da água aumentar e o jato pressurizado sai do compartimento com grande força e então movimenta uma turbina, que finalmente gera a energia.

O Ceará já é destaque no Brasil entre Estados que utilizam outras formas de energia renovável, como a eólica, pela força dos ventos e a energia solar.

A previsão é que a usina de ondas esteja funcionando até o final deste ano. A fase de pesquisa deve durar três anos para a avaliação da tecnologia, segundo informações da Secretaria de Infraestrutura do Ceará.

Post Original:http://migre.me/9YE9d

Mais Imagens:


 
#128 ·
AIRPORTS - picture update of major projects u/c

SAO PAULO - GUARULHOS (GRU) INTERNATIONAL AIRPORT - TERMINAL 3



NATAL - New Airport

IMAGENS (Setembro/2013) EM TAMANHO MAIOR:banana:
















FONTE: http://www.copa2014.gov.br/


BRASILIA

^^
Only some protests that lasted for two weeks back in June. Nothing out of ordinary. About the airports, I believe most of the upgrades will be ready by 2015.

In any case, as I mentioned in the other posts, that's a big deal as big infrastructure investments in Brazil was in a distant past.

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Brasília - BSB


Source


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MANAUS

 
#129 ·
SPACE - Brazil's new imaging satellite CBERS-3 is lost after Chinese vehicle launch failure. CBERS-4 already under construction.

Falha nos 11 segundos finais da propulsão derrubou satélite sino-brasileiro.


ENVIADA ESPECIAL A SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O sistema que colocaria o satélite sino-brasileiro CBERS-3 na velocidade correta parou de funcionar 11 segundos antes do tempo correto, já no último estágio do lançamento, provocando a queda do artefato.

Fracassa lançamento de satélite brasileiro em parceria com a China

“É como um estilingue. Você puxa e coloca a pedrinha. Se não puxar bem o elástico, a pedrinha cai bem na sua frente. Se esticar direitinho, ela vai longe”, comparou, em tom decepcionado, o vice-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Oswaldo Duarte Miranda.

Segundo ele, a propulsão, prevista para ser interrompida depois de 16 minutos, funcionou bem por 15 minutos e 49 segundos. “Infelizmente, esses 11 segundos foram fatais”, resumiu.

O satélite, o quarto feito em parceria com a China, não conseguiu atingir nem a velocidade nem a órbita corretas.

Ele deveria ter sido liberado a 776 km de altitude, mas acabou parando antes, a cerca de 720 km.

“Se o problema fosse só a altitude, isso poderia ser corrigido. Os satélites têm combustível já prevendo esses ajustes. O problema foi a velocidade horizontal, que deveria ser de 7 km a 8 km por segundo. Tudo indica que ele o CBERS-3 estava bem abaixo disso”, dise Miranda.


As causas da falha, no entanto, ainda estão sendo apuradas.

Em conversa com jornalistas na sede do instituto, responsável pela construção da parte brasileira do satélite, o vice-diretor e outros representantes do Inpe se mostraram decepcionados com o desfecho da missão, que chegou até a ser comemorada como sucesso nos primeiros minutos.

“É como perder um amigo”, disse José Carlos Neves Epiphanio.

Eles afirmaram que não consideram que a missão foi um fracasso.

“Não houve fracasso. Depois do lançamento, o satélite foi liberado, fez os procedimentos que se esperava dele. Liberou o painel solar, abriu de forma completa, testou o computador de bordo. Os testes indicaram que energia, telemetria e telecomunicações, tudo estava funcionando”, disse Oswaldo Duarte Miranda.

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FOGUETE CHINÊS

A falha no lançamento do CBERS-3 foi a primeira do foguete chinês Longa Marcha 4D. Ainda assim, após o problema, algumas pessoas criticaram a qualidade do veículo de lançamento chinês. O Inpe nega problemas na qualidade e diz que o sistema é confiável.

“Os chineses tiveram de vencer muitos preconceitos, mesmo entre os cientistas, mas o Longa Marcha é muito confiável. A respeitabilidade dos lançadores chineses aumentou muito quando eles colocaram um astronauta em órbita. É algo que não tem tanto valor tecnológico, mas chama a atenção do mundo.”

Segundo o vice-diretor do Inpe, o instituto trabalha para tentar adiantar agora o lançamento do CBERS-4, que está previsto para 2015.

“Queremos minimizar o tempo de lançamento, mas sem comprometer a qualidade. Mas tudo vai depender também dos chineses”, disse Miranda.

O próximo satélite será um gêmeo do CBERS-3, por isso, o Inpe já tem todos os equipamentos prontos, uma vez que eles foram produzidos simultaneamente.

O problema é a integração com os componentes chineses. Pelo acordo, o próximo satélite deverá ser montado no Brasil. Segundo uma estimativa do Inpe, para adiantar o cronograma de lancamento seriam necessários cerca de 50 engenheiros do país asiático trabalhando no Inpe para integrar os satélites.

http://www.planobrazil.com/falha-nos-11-segundos-finais-da-propulsao-derrubou-satelite-sino-brasileiro/


17/12/2013 17h13 - Atualizado em 17/12/2013 17h13
Brasil já tem as peças para produzir o satélite Cbers-4, diz ministro


Paulo Bernardo afirmou que país quer antecipar lançamento do equipamento.
No dia 9, falha impediu Cbers-3 de entrar em órbita.




O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse, nesta terça-feira (17) que o Brasil vai tentar antecipar, de 2015 para 2014, a nova tentativa de lançamento de um satélite da linha Cbers, projeto que o país divide com a China.

Na semana passada, uma falha no foguete lançador impediu que o Cbers-3, quarto satélite feito por cientistas chineses e brasileiros, entrasse em órbita.

De acordo com o ministro, que esteve na China para acompanhar o lançamento, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já tem todas as peças e depende de um acordo com os chineses para fazer a montagem do novo satélite.

O Cbers-3 foi lançado no último dia 9, mas uma falha em um dos estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso, retornou ao planeta e foi destruído ao entrar na atmosfera – uma perda de R$ 160 milhões para o Brasil.

O fracasso do lançamento foi confirmado por técnicos chineses. O equipamento foi projetado com quatro câmeras, de diferentes resoluções e capacidade de captação, que seriam responsáveis por coletar imagens com maior qualidade de atividades agrícolas e contribuir com o monitoramento da Amazônia, auxiliando no combate de possíveis desmatamentos ilegais e queimadas – foco de projetos ligados também ao Ministério do Meio Ambiente, como o Prodes e o Deter.



Programa Espacial trabalha com novas metas



Após a falha, o adiantamento da produção do Cbers-4 e a conclusão do foguete lançador brasileiro, o VLS, serão os carros-chefes do Programa Espacial Brasileiro.

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a imagem do programa espacial nacional não ficou manchada após o episódio. De acordo com Petrônio Noronha de Souza, diretor da Agência Espacial Brasileira (AEB), "é um problema a ser contornado e o programa brasileiro não se restringe apenas ao acordo com a China".

Os projetos serão realizados com a verba repassada pelo governo à AEB. A previsão para 2014 é de orçamento de R$ 295 milhões, valor apresentado na Lei Orçamentária Anual que ainda segue em discussão no Congresso.

Em 2013, o montante destinado ao desenvolvimento do lançador de foguetes e a produção e pesquisa de novos satélites no Inpe foi de R$ 345 milhões.

Comparativamente, o dinheiro destinado em 2013 à agência espacial americana, a Nasa, principal hub aeroespacial do planeta, foi de R$ 41,2 bilhões. A agência chinesa, que vem ganhando destaque nos últimos tempos com megaprojetos, como uma estação espacial própria, investiu neste ano o montante de R$ 4,6 bilhões.

A Índia, outro país que luta para combater a pobreza ao mesmo tempo em que almeja consolidar-se como potência global, investiu R$ 2 bilhões em seu programa espacial.




Satélite Cbers-3 durante testes no Laboratório de Integração e Testes (LIT) em São José dos Campos (SP) (Foto: Divulgação/Inpe)


BRASIL E CHINA JÁ TRABALHAM NA PRODUÇÃO DO SATÉLITE CBERS-4




Brasília 18 de Dezembro de 2013 – Técnicos brasileiros e chineses mantêm contatos permanentes no sentido de analisar as possibilidades que permitam a antecipação de 2015 para 2014 do lançamento do Cbers-4, quinto satélite do programa de sensoriamento remoto, que Brasil e China desenvolvem em conjunto. As conversações começaram logo após a falha com o foguete Longa Marcha 4B, lançado da base de Tayiuan, na China, no último dia 9, o que impediu que o Cbers-3 alcançasse a órbita programada.

O fato de o satélite ter respondido positivamente a todos os comandos, como a abertura dos painéis solares, por exemplo, e ter enviado informações para o centro de controle logo após ser ejetado, ainda que fora da órbita, é apontado pelos técnicos como fator favorável para a produção mais rápida do Cbers-4, porque mostra o perfeito funcionamento dos equipamentos, o que todos os testes realizados antes do lançamento já havia demostrado.

Outro item a colaborar para uma possível antecipação é o fato de que partes do satélite já estão em fase de montagem tanto no Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), como na Agência Espacial Chinesa (Cast, na sigla em inglês).

As causas que levaram à falha no terceiro estágio do foguete lançador estão em análise pelos técnicos chineses. O Cbers-3 foi projetado com quatro câmeras, de diferentes resoluções e capacidade de captação, que seriam responsáveis por coletar imagens com maior qualidade de atividades agrícolas e contribuir com o monitoramento da Amazônia, auxiliando no combate a desmatamentos ilegais e queimadas, foco de projetos ligados ao Prodes e ao Deter.

Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
 
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