Centro-Oeste é umas das cinco grandes regiões em que é dividido o Brasil.
A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. Por abrigar uma quantidade menor de habitantes, apresenta algumas concentrações urbanas e grandes vazios populacionais.
História
Os indígenas foram os primeiros habitantes da Região Centro-Oeste. Depois chegaram os bandeirantes. Eles descobriram muitas minas de ouro e fundaram as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, atual capital do Estado de Mato Grosso, Vila Boa, atual cidade de Goiás e Meya Ponte, hoje Pirenópolis. Surgiram arraiais que se tornaram cidades importantes. A descoberta de diamantes deu origem a vilas chamadas corrutelas.
Os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo, também povoaram a região. Eles organizaram grandes fazendas de criação de gado.
Para defender as fronteiras do Brasil com os outros países, foram criados fortes militares. Entre eles, destaca-se o Forte de Coimbra, hoje a cidade de Corumbá. Em volta desses fortes surgiram povoados.
O povoamento aumentou com a construção de estradas de ferro e, mais tarde, com o aparecimento das rodovias e das hidrovias.
A construção de Brasília como sede do governo brasileiro, também contribuiu para o povoamento e o desenvolvimento sócio-econômico da Região Centro-Oeste.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, na cidade colonial de Pirenópolis, tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro.
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Casa de Cora Coralina, Cidade de Goiás
Geografia
Relevo
Como em quase todo o território brasileiro, o relevo da região é marcado por unidades suaves, raramente ultrapassando mil metros de altitude. O relevo da Região Centro-Oeste é composto por três unidades dominantes:
• Planalto Central
• Planalto Meridional
• Planície do Pantanal
Mapa físico da Região Centro-Oeste do Brasil.
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Clima
O clima da região Centro-Oeste do Brasil é tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de outubro e março, e um inverno seco, entre os meses de maio e setembro.
Chuva em Goiânia
By André Luiz de Andrade
Hidrografia
A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três grandes bacias hidrográficas:
• Bacia Amazônica:, em Mato Grosso, para onde se deslocam rios colossais, como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio Amazonas, como o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós;
• Bacia do Tocantins-Araguaia, ocupando o norte e o ponto mais a oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso;
• Bacia Platina, subdividida em suas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Paraguai, no restante da região.
Rio Paraguai
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Vegetação
No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante diferentes umas das outras. Ao norte e oeste aparece a Floresta Amazônica, praticamente impenetrável, composta por uma vegetação densa e exuberante. A maior parte da região, entretanto, é ocupada pelo cerrado, tipo de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos, de troncos retorcidos, folhas duras e raízes longas, adaptadas à procura de água no subsolo. O cerrado não é uniforme: onde há mais árvores que arbustos, ele é conhecido como cerradão, e no cerrado propriamente dito há menos arbustos e árvores, entre os quais se espalha uma formação contínua de gramíneas.
A vegetação do cerrado é a paisagem típica da região.
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Pantanal
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Demografia
Com 13.219.840 habitantes, conforme dados recentemente estimados pelo IBGE em 2007, a Região Centro-Oeste é pouco povoada. Sua população total é menor que a de estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Bahia, cujas superfícies são bem menores que a do Centro-Oeste. Com 8,26 hab./km², reúne 8 em cada 100 brasileiros. Goiás é o estado mais populoso, enquanto Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os maiores estados da região em superfície, têm população parecida com a do Distrito Federal, onde se localiza Brasília.
Cidades mais populosas
Distrito Federal
Brasília: 2.455.903
By Marcos Antonio
Goiás
Goiânia: 1.265.394
By Gusto13
Aparecida de Goiânia: 494.919
Igreja Matriz da Praça Central de Aparecida de Goiânia.
By epitacio Isaac
By tkr
Anápolis: 331.329
By Pedro_anps
Luziânia: 203.800
por Marcos Antonio
Rio Verde: 158.818
By Ricardo Arantes
Águas Lindas de Goiás: 139.804
By Wikipedia
Valparaíso de Goiás: 120.878
By Cláudio Martins NG
Trindade: 102.870
By Rai_Ferreira
Mato Grosso
Cuiabá: 527.113
por Jean_Carlos
Várzea Grande: 230.466
By sedec-larrea
Rondonópolis: 172.471
By por MFS_BSB
by BR 364
Sinop: 105.762
By Paulo Tabile
Mato Grosso do Sul
Campo Grande: 724.638
por filipesdesouza
Dourados:182.747
By Paulo Yuji Takarada
Corumbá: 96.343
By philbois
Três Lagoas: 85.376
ByLeandro Ribeiro Lucena
by felipems
[De acordo com as Censo feito pelo IBGE em abril de 2007]
Etnias
Cor/Raça (2006)
Parda
50,5%
Branca
43%
Preta
5,7%
Indígena e amarela
0,8%
Entre os tipos humanos característicos do Centro-Oeste estão: o vaqueiro do Pantanal, o boiadeiro de Goiás, os peões das fazendas de gado, os garimpeiros, os índios com as suas múltiplas formas de cultura como a influência sulista no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e nordestina em Brasília.
Monumento às Três Raças, em Goiânia
por Edelcio J Ansarah
Distribuição populacional
Brasília sozinha possui mais habitantes que o estado de Mato Grosso. Além disso, há uma diferença notável entre a parte norte da região, praticamente vazia, e a parte sul, onde se localizam as maiores cidades e também as áreas mais expressivas demograficamente. As densidades demográficas do Centro-Oeste são aproximadamente as seguintes:
• Mato Grosso: 3,16 hab./km²;
• Mato Grosso do Sul: 6,43 hab./km²;
• Goiás: 16,85 hab./km²;
• Distrito Federal: 410,86 hab./km².
Transporte Coletivo em Goiânia
Economia
A Região Centro-Oeste apresenta população urbana relativamente numerosa. No meio rural, entretanto, predominam densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem ganhando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco expressivas.
Extrativismo mineral
As riquezas minerais do Centro-Oeste são ainda mal conhecidas, mas mesmo assim a região se projeta como possuidora de excelentes reservas de ferro, manganês, níquel, cristal de rocha, ouro e diamante. O ferro e o manganês são encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas, o Maciço do Urucum, que aflora em plena horizontalidade da Planície do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Embora abundantes, essas reservas são de baixa qualidade. Destinam-se ao abastecimento da usina siderúrgica Sobrás, em Corumbá, e o excedente é exportado para os Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O cristal de rocha aparece em Goiás e também é destinado à Sobrás e à exportação, principalmente para o Japão. Em Goiás é encontrado ainda o níquel, enquanto o ouro e o diamante são extraídos, através do garimpo, principalmente em Mato Grosso.
O ouro é um dos produtos econômicos mais importantes da Região Centro-Oeste do Brasil, ao lado do diamante e do ferro.
Extrativismo vegetal
O extrativismo vegetal é uma atividade econômica importante sobretudo em áreas mais distantes dos grandes centros. Da imensa Floresta Amazônica, que recobre a parte norte da região, extraem-se borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro, imbuia e outras. No sudoeste de Mato Grosso extraem o angico e a poaia, cujas raízes fornecem matéria-prima para a indústria farmacêutica; no Pantanal, a espécie de maior aproveitamento é o quebracho, do qual se extrai o tanino, utilizado no curtimento do couro; e no sul de Mato Grosso do Sul alternam-se o extrativismo vegetal e plantações de erva-mate.
Coleta do latex da seringueira
Extrativismo animal
O extrativismo animal, representado pela caça, não possui expressão comercial regular e oficializada. Entretanto, praticam-se intensamente as atividades extrativas ilegais. A caça predatória tem como conseqüência a matança indiscriminada de jacarés e a extinção de inúmeras outras espécies de aves e animais terrestres, ocasionando grave desequilíbrio ecológico na região.
Entre os animais mais dizimados estão: a garças, caçadas por causa de suas penas; as lontras e ariranhas, devido à grande procura de suas peles no exterior; e os jacarés, cuja pele é utilizada na fabricação de cintos, bolsas, calçados etc.
É também relevante a pesca de grandes peixes de água doce em importantes rios.
O jacaré é uma das vítimas da caça predatória.
Agricultura
A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. O crescimento populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial.
As áreas agrícolas de maior expressão no Centro-Oeste são:
• O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja;
• O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz;
• O sul de Mato Grosso do Sul, região que se caracteriza pela produção de soja, arroz, café, algodão, milho e, recentemente, até mesmo trigo.
• A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as produções de soja, milho, amendoim e trigo;
• Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do rebanho nacional. Também se criam eqüinos, porém em menor proporção;
• Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultra-extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de bovinos e bufalinos.
Essas são as seis regiões mais importantes, mas não são as únicas em que se pratica a agricultura comercial. Ao longo da Rodovia Belém-Brasília, próximo a Campo Grande e a oeste de Brasília, novas áreas agrícolas se destacam, valorizadas por incentivos fiscais do governo, criação de condições de armazenamento, técnicas de controle da erosão, abertura de novas estradas e assistência técnica e financeira ao agricultor. Novos conceitos de agronomia e introdução de modernas técnicas de recuperação do solo têm tornado extremamente otimistas as perspectivas de cultivo nas vastas extensões de cerrado que recobrem o Centro-Oeste, antes pouco valorizadas e utilizadas apenas para a pecuária.
Muitos cultivos, antes restritos às regiões Sul e Sudeste, mostram-se promissores em áreas do Centro-Oeste. É o caso da soja, do trigo e do café. Na fotografia, aparecem os grãos torrados de Coffea arabica.
Pecuária
Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para cada habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o gado bovino, criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação dificulta o aproveitamento do leite e, assim, praticamente todo o rebanho é destinado ao corte e absorvido pelo mercado consumidor paulista e pelos frigoríficos do oeste do estado de São Paulo. Apenas no sul da região é que a pecuária leiteira apresenta maior expressão, sobretudo em áreas mais urbanizadas e que dispõem de uma boa rede de transportes, facilitando a comercialização da produção. Parte do leite é industrializado por laticínios da própria região e do Sudeste.
A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação animal e por isso os rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca carne. Para contornar esse problema, recorre-se às chamadas invernadas, fazenda de engorda onde o gado passa um período para ganhar peso. Embora o gado seja abatido em Mato Grosso, as invernadas estão localizadas geralmente em Minas Gerais e São Paulo.
As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e da parte sul de Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na região, onde, inclusive, se desenvolvem muitas pastagens artificiais. Essa atividade econômica enfrenta sérios problemas na área do Pantanal, onde as cheias freqüentes forçam a entrada do gado para áreas mais altas. Recentemente, importantes áreas de pecuária têm sido implantadas ao longo das rodovias que ligam o Centro-Oeste à Região Norte.
Além dos bovinos, que representam 80% dos rebanhos do Centro-Oeste, destaca-se ainda o rebanho suíno, em Goiás.
Indústria
Trata-se de uma atividade pouco significativa no Centro-Oeste. As indústrias mais expressivas são recentes, atraídas pela energia abundante fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato Grosso do Sul), de São Simão e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira Dourada (em Goiás) e outras menores. As indústrias mais importantes são as de produtos alimentícios, de minerais não-metálicos e a madeireira.
A área mais industrializada do Centro-Oeste estende-se de Goiânia a Brasília, englobando a cidade de Anápolis. Tem como destaque as indústrias alimentícia, têxtil, de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias-primas minerais, Catalão e Rio Verde em goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha será responsável por 0,15% do crescimento PIB brasileiro em 2007.
Goiás é o estado mais industrializado da Região, neste estado está localizado o DAIA (Distrito Agro-Industrial de Anápolis) que na última década recebeu diversos tipos de indústrias, principalmente de medicamentos e até o final de 2006 receberá a montadora de automóveis sul-coreana Hyundai, além de Catalão, importante pólo mínero-químico e metal-mecanico, com destaque para montadores de automóveis Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere, além de Rio Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia, com importantes indústrias alimentícias; Uruaçu, Minaçu e Niquelândia, com indússtrias de extração e processamento de minérios; Jaraguá, um pólo da indústria do vestuário e Senador Canedo, com a indústria calçadista.
No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseam no extrativismo mineral já que nessa região a concentração de minérios de ferro é muito grande. Além disso em Três Lagoas é de considerável vulto a produção de papel e celulose.
Transportes
Situada no centro geográfico do Brasil, a Região Centro-Oeste possui uma rede de transportes pouco desenvolvida, mas em franca expansão. Devido a seu desenvolvimento recente, manifesta os efeitos de uma política de transportes claramente influenciada por uma mentalidade rodoviária. Assim ganham destaque as ligações de Brasília com todas as outras capitais através de estradas imensas, como a Brasília-Acre e Belém-Brasília. Além dessas, temos a Cuiabá-Porto Velho, a Cuiabá-Santarém e a Transpantaneira, ligando Corumbá a Cuiabá e a muitos outros trechos do Pantanal Mato-grossense. Em termos de ferrovia, destaca-se que se estabelece a ligação entre o Sudeste e a Bolívia.
Rodoviária de Goiânia
By neliopox
A região dispõe, ainda, de aeroportos de grande movimento e é servida também por pequenos aviões que a cruzam em todos os sentidos.
Aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, 3ª mais movimentado do Brasil
By Eliasguilherme
Beneficiado por apresentar rios de planície que facilitam a navegação, o Centro-Oeste tem na cidade de Corumbá o seu principal porto fluvial.
Metrô de Brasília, único na região
By Cabral Lopes
Ônibus novo do transporte coletivo, em Brasília
Ônibus novos, em Goiânia
Ônibus em Goiânia
O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. Nos últimos anos o Governo Federal vem investindo na duplicação de rodovias que ligam Goiânia a Brasília (BR-060), mas a BR-153, principal acesso ao norte do país, está a anos sem receber manutenção, principalmente no trecho entre Anápolis e Porangatu, na divisa com o Tocantins, neste trecho ela está esburacada e abandonada pelo Governo Federal.
BR-153 em Goiânia
por marciomgyn
No Mato Grosso, o transporte é deficiente devido às grandes distâncias e a falta de ajuda do governo federal. As estradas não oferecem segurança em grande parte devido ao descaso das autoridades. No Mato Grosso do Sul houve sensível melhora das rodovias nos últimos 10 anos, principalmente as rodovias federais e próximas de Campo Grande.
Ponte Jk em Brasília
By GEORGE L B
Produto Interno Bruto
Distrito Federal
PIB: 89 Bilhões [2006]
Goiás
PIB: 57 Bilhões[2006]
Mato Grosso
PIB: 37.446.498 mil [2004]
Mato Grosso do Sul
PIB: 21.642.528 mil [2004]
Região Centro-Oeste
PIB: 190.141.788 mil [2004]
fontes:
Wikipedia
portalbrasil.net/regiao_centrooeste
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