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Minério de ferro é vendido a peso de ouro no Estado

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#1 · (Edited)
Minas Gerais: Minério de ferro é vendido a peso de ouro no Estado

Chineses estão perto de negociar mais uma jazida na Serra Azul





Teo scalioni

Especial para O Tempo

O aquecimento da demanda mundial pelo minério de ferro, alimentado principalmente pela China, tem movimentado um mercado que parecia estar, até então, quase extinto: o da compra de reservas minerais. Nos últimos anos, foram várias as aquisições no Estado, gerando negociações bilionárias. A última delas foi a compra da mina da Itaminas, localizada em Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte, por US$ 1,2 bilhão pelo consórcio chinês ECE - Birô de Exploração e Desenvolvimento Mineral do Leste da China.

Há cerca de dois anos, a Usiminas adquiriu a J. Mendes, na Serra Azul, entre Itatiaiuçu e Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, por cerca de US$ 2 bilhões.

E os grandes negócios não devem acabar por aí, pois a própria Usiminas e a CSN vêm sinalizando a intenção de adquirir novas unidades minerais. Também há rumores de que outro grupo chinês pretende comprar uma mina nas proximidades da Serra Azul. Mas será que está valendo a pena?

De acordo com Cyro Cunha Melo, ex-presidente da Samitri Mineração e especialista do setor mineral, o mercado está supervalorizado. Segundo ele, hoje o preço de uma mina está bem mais alto do que no passado. Ele cita como exemplo a venda da Samitri, em 2000, para a Vale por "apenas" R$ 536 milhões, um minério de boa qualidade e 17 bilhões de reservas. "Agora, a Itaminas foi vendida por US$ 1,2 bilhão, com uma reserva de 1,3 bilhão de toneladas. Os belgas que venderam a Samitri não devem acreditar nisso", observa.
Segundo ele, o preço atual do minério está quase seis vezes maior se compar

do com o valor dez anos atrás e o mercado anda aquecido. "Em 2000, a tonelada era vendida por US$ 20 e agora está US$ 110. Já o consumo passou de 440 milhões por ano para 1,1 bilhão", exemplifica. Gomes salienta que o que também tem impulsionado o mercado da compra de mina, sem dúvida, são as aquisições por parte das siderúrgicas, que, segundo ele, pretendem ter mais autonomia diante das mineradoras. "Cerca de 70% da comercialização mundial do minério está nas mãos de três mineradoras. É quase um monopólio", disse.

Mas Melo acredita que é preciso que as siderúrgicas tenham cautela em adquirir minas, pois, no Brasil, elas podem continuar a depender da Vale, mas de outra forma. "A Vale é responsável pelo transporte ferroviário e os principais portos do Brasil. Por isso, mesmo com sua mina, o grupo pode continuar refém da mineradora", explica Melo, que acredita não valer a pena para o grupo chinês que comprou a Itaminas, por exemplo, construir uma ferrovia própria para fazer o transporte.

Saiba mais sobre minério de ferro
Produção
Brasil: 370 milhões/ton
Mundo: 2,2 bilhões/ton
O Brasil tem 17%da produção mundial

Reservas atuais do Brasil
Medida: 22,5 bilhões/ton
Indicada: 10,2 bilhões/ton



Destino das exportações brasileiras de primários de ferro:
China: 31%
Japão: 11%
Alemanha: 8,5%
Itália: 4,89%
França: 4,08%
Coreia: 4%
Argentina: 3%


COPASA/DIVULGAÇÃO
Jazida. Há um grande potencial mineral em Serra Azul, que deve receber pesados investimentos

FOTO: COPASA/DIVULGAÇÃO
Jazida. Há um grande potencial mineral em Serra Azul, que deve receber pesados investimentos
Novas aquisições
Estrangeiros de olho

Além do negócio da Itaminas, o Estado nos últimos anos consolidou grandes aquisições no setor mineral. No ano de 2008, a Usiminas adquiriu a mina do grupo J. Mendes, no Quadrilátero Ferrífero por cerca de US$ 2 bilhões. No mesmo ano, a Arcelor Mittal comprou do grupo London Mining por U$S 800 milhões uma mina em Itatiaiuçu. Dentre outros exemplos na última década estão as compras da Samitri, Samarco, ambas pela Vale, e Morro Velho, pela Anglo Gold.

“Penso que, a partir de 2000, quando houve o boom da mineração, os negócios para a compra de minas voltaram a aparecer e estão ocorrendo até os dias de hoje”, observa o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo. Segundo ele, a todo momento há consulta de compra de minas de grupos estrangeiros e nacionais, mas que não são divulgadas para não atrapalhar as negociações.

Conforme Camillo, quem há cinco anos adquiriu uma mina, em valores que naquela época eram considerados impagáveis, hoje já obteve retorno. “Mesmo com a crise, quando houve uma queda de cerca de 30% na demanda, o segmento recuperou-se e, em um ano, cresceu cerca de 80%”, afirma.

Ele salienta que se trata de um setor que requer know-how para se ter o retorno. “Não que eu não acredite que as siderúrgicas não tenham
competência para entrar no negócio. Só estou reforçando que é preciso conhecimento para atuar na área”, disse. (TS)
Publicado em: 16/05/2010


Link: http://www.otempo.com.br/otempo/not...&IdSubCanal=&IdNoticia=141174&IdTipoNoticia=1

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É bom, mas......os royalties (?) é :
e o os buracos que deixam


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7
#9 ·
É isso que o candidato do Partido Verde ao governo de Minas defende. É lógico que depende de uma viabilidade que se o estado não tem não adianta. Entre outras necessidades estão o custo da mão-de-obra, carga tributária, qualificação, infra-estrutura, etc.

Minas enfrenta muitos desafios para vencer isso:

1) Como construir em tempo hábil novas ferrovias e otimizar as existentes?

2) Como competir com o custo da mão-de-obra chinesa e a qualificação da mão-de-obra européia?

3) Diminuir a carga tributária vai afetar os investimentos do governo?
 
#4 ·
Votorantim: aportes de R$ 3,2 biPlanta para extração e beneficiamento de minério de baixo teor na cidade de Grão Mogol

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JULIANA GONTIJO.

Ao lado do governador Anastasia, Flischfresser assinou protocolo de intenções
O grupo Votorantim - através de sua subsidiária Sul Americana de Metais (SAM), em associação com os chineses da Honbridge Holdings, assinou ontem protocolos para a instalação, no Norte de Minas, de um projeto que investirá R$ 3,2 bilhões em extração e beneficiamento de minério de baixo teor no município de Grão Mogol, no Norte de Minas.

A empresa pretende implantar um projeto integrado de mineração que inclui mina de ferro, planta de beneficiamento e mineroduto. O protocolo foi assinado em solenidade no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, no bairro Serra Verde, região de Venda Nova, em Belo Horizonte, pelo governador Antonio Anastasia, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, e o diretor-executivo da Votorantim Novos Negócios, Haroldo Flischfresser, e o presidente da chinesa Honbridge Holding Limited, William Liu Wei.

O empreendimento do grupo Votorantim deve gerar 1,8 mil postos de trabalho na região, que hoje apresenta um dos mais baixos Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. No documento, assinado ontem, a empresa se comprometeu a contratar prioritariamente mão de obra local.

Para a implantação da mina, a Sul Americana de Metais vai investir R$ 680 milhões, com produção prevista de 122 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, quando atingir a capacidade operacional.

A conclusão está prevista para março de 2014 e deverão ser criados 798 postos de trabalho diretos. "� um projeto ambicioso, que estamos começando agora com o licenciamento ambiental e a fase de projeto", frisou o diretor Votorantim Novos Negócios, Haroldo Fleischfresser.


Desafio - Conforme ele, a expectativa é que em dois anos os projetos técnicos e econômicos estejam completos e todas as fases do licenciamento estejam concluídas. "Para as obras, estão previstos dois anos. A produção deve ser iniciada num prazo de quatro anos", disse.

O diretor ressaltou que a formatação do projeto pode mudar durante a fase de viabilidade. "O que nós temos de desafio é que o processo é novo, exige tecnologia que ainda não existe no Brasil. Nós desenvolvemos uma boa parte e estamos contando com a parte tecnológica dos parceiros chineses para completar a parte técnica. Afinal, aqui no Brasil ninguém lavra no teor que a gente pretende, que é de 20%. O enriquecimento deve chegar a 65%", salientou.

Ele explicou que os investimentos contam com parcerias de empresas, entre elas a Xinwen Mining Group, que dá apoio técnico para a Honbridge Holdings Limited. "Temos um contrato de cogestão", frisou.

Fleischfresser ressaltou que a Votorantim Novos Negócios é uma incubadora de projetos de biotecnologia, tecnologia e exploração. "Este é o nosso maior projeto", disse

O maior volume de aporte será na usina de concentração, com R$ 1,7 bilhão. O empreendimento, que deve gerar 989 vagas diretas, terá capacidade para produzir 25 milhões de toneladas por ano de pelotas de ferro (pellet feed).

E no mineroduto, a SAM irá realizar inversões de R$ 816 milhões na implantação do duto que transportará a produção até Ilhéus, na Bahia, onde haverá uma instalação portuária. Serão criados 40 empregos diretos e o corredor terá capacidade para transportar 25 milhões de toneladas por ano de pelotas de ferro.


Interesse - O interesse pelo país, conforme o CEO da Honbridge Holding Limited, William Liu Wei, se deve ao bom momento da economia brasileira. "O Brasil está crescendo e queremos crescer junto com ele", disse. Ele ressaltou que a empresa tem interesse em participar de outros projetos.

O prefeito de Grão Mogol, Jéferson Figueiredo, destacou a importância do projeto para o município no que se refere à geração de vagas. "Estamos trabalhando para instalar na cidade cursos, em especial, de técnicos em mineração para que a mão de obra seja qualificada e seja realmente da região", ressaltou. A expectativa é que num prazo de dois as três anos profissionais já estejam formados.

De acordo com ele, o investimento é o maior já feito na cidade, que tem sua economia baseada na agricultura de subsistência e silvicultura, e deve mudar o cenário de emprego no município. "Antes boa parte da população, em torno de 40%, se desloca para outras cidades para trabalhar", disse.

Sérgio Barroso ressaltou que o investimento da SAM consolida o surgimento de uma nova fronteira de mineração em Minas Gerais, já que a Mineração Minas Bahia (Miba) também anunciou no começo deste exercício aportes de R$ 3,6 bilhões na implantação de mina de minério de ferro e corredor logístico no Norte do Estado, entre os municípios de Grão Mogol e Rio Pardo de Minas, próximo onde a Sul Americana Metais vai implantar o seu empreendimento. O projeto da Miba deve gerar em torno de 15 mil vagas, sendo 7 mil diretos.


Link: www.diariodocomercio.com.br

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Eita Minas Gerais...o minério mais cobiçado na atualidade , o minério de ferro, e Minas Gerais sempre descobrindo novas jazidas, para o Brasil e para o Mundo (China)
 
#5 ·
Outra versão do mesmo projeto

Votorantim foca investimentos no Norte de Minas

Marta Vieira - Estado de Minas
Publicação: 17/06/2010 07:36
Votorantim Novos Negócios (VNN) anunciou, ontem, em Belo Horizonte, que já está trabalhando no estudo técnico e de viabilidade econômica e financeira e nos procedimentos para licenciar o seu maior projeto na área da mineração – a exploração de uma reserva de minério de ferro no Norte de Minas Gerais. O diretor executivo da companhia, Haroldo Fleischfresser, informou que a intenção é iniciar, em dois anos, as obras no município de Grão Mogol, distante 551 quilômetros de Belo Horizonte. Ele confirmou ao governador Antônio Augusto Anastasia investimentos de R$ 3,2 bilhões (US$ 1,8 bilhão) e a criação de 2 mil empregos permanentes.

Outra cifra de R$ 1,1 bilhão (R$ 615 milhões) será aplicada no litoral da Bahia para escoamento da produção ao exterior. Na etapa de construção para abertura da mina, implantação de usina de beneficiamento do minério e um mineroduto, serão gerados 5 mil postos de trabalho. A empresa vai explorar uma reserva com teor baixíssimo de ferro, de 20%, submetendo esse material a um processo tratamento para que saia com teor de 65%.

O projeto é compartilhado entre a Sul Americana Metais (SAM), empresa do grupo Votorantim e as chinesas Honbridge e Xinwen Mining. A usina terá capacidade para produzir 25 milhões de toneladas anuais de minério.

Energia

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, firmou protocolo de intenções, ontem, com a Dobrevê Energia S/A (Desa) visando a construção de três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Minas, com investimentos de R$ 264 milhões. As PCHs serão erguidas nas cidades de Unaí, Nova Ponte e Uberaba, com capacidade total para gerar 52 megawatts (MW). A estimativa é de criação de 350 empregos nos empreendimentos.

Link: http://www.uai.com.br/htmls/app/not...IM+FOCA+INVESTIMENTOS+NO+NORTE+DE+MINAS.shtml
 
#6 ·
Jazidas de ferros inesgotáveis...



Link: www.diariodocomercio.com.br

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Para o Brasil, para o Mundo....Se depender de Minas, as siderúrgicas ja implantadas, Usiminas, CSN, Cosipa, Gerdau-Açominas, Arcelor Mittal, V&M, e em implantação no litoral CSA e outras, terão sempre o mineral básico para as mesmas: minério de ferro!
 
#7 ·
Usiminas separa mineração e logística; japonesa Sumitomo compra participação

quarta-feira, 30 de junho de 2010 8:40


A reorganização faz parte de plano do grupo para adicionar valor a seus negócios com minério de ferro

Agência Estado


SÃO PAULO - A Usiminas fará a segregação de seus negócios de mineração e logística ferroviária. A empresa anunciou nesta quarta-feira, 30, a transferência de ativos da empresa relacionados a essas atividades, mediante a integralização de aumento de capital com emissão de novas ações da Usiminas Participações e Logística.

Foi anunciado também que a Sumitomo Corporation irá adquirir 30% do capital social da Mineração Usiminas, por meio da subscrição de novas ações, pelo preço total de até US$ 1,929 bilhão, dos quais US$ 579 milhões estão condicionados a confirmação de eventos futuros. Segundo fato relevante, a formalização da subscrição de ações da Mineração Usiminas pela Sumitomo Corporation está sujeita à assinatura dos contratos definitivos, com previsão para final de agosto deste ano.

Para a Mineração Usiminas, sociedade recentemente constituída e controlada pela Usiminas, serão transferidos os ativos minerários e participações societárias em terminais de embarque de minério na região de Serra Azul (MG); de ações representativas de 49,9% do capital votante e 83,3% do capital total da Usiminas Participações e Logística (UPL); além de terreno localizado em Itaguai, RJ, após a finalização do processo de remediação, já autorizado.

Além disso, para a Usiminas Participações e Logística, holding controlada pela companhia será transferida a totalidade da participação acionária detida pela Usiminas na MRS Logística, dependendo de aprovação prévia da Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A reorganização das atividades faz parte de plano do grupo para adicionar valor a seus negócios com minério de ferro e ocorre em um momento em que a rival CSN também organiza sua unidade de mineração, que poderá realizar uma oferta pública inicial de ações.

A entrada da Usiminas no negócio de minério de ferro ocorreu em fevereiro de 2008, quando adquiriu quatro minas do grupo J. Mendes, localizadas na região do quadrilátero ferrífero, em Minas Gerais. O plano de produção das minas prevê um volume de 29 milhões de toneladas a partir de 2013. Na área de logística, a companhia detém participação na MRS e possui dois terminais marítimos. Um deles está localizado em Cubatão (SP) e o outro, dividido com outras duas empresas, que está situado na Praia Mole, na Grande Vitória (ES). Além disso, a empresa irá construir um novo porto na baía de Sepetiba (RJ).

(Com Reuters)


Link: http://economia.estadao.com.br/noti...companhia-japonesa-por-us-1929-bi,25306,0.htm
 
#10 ·
Terceira onda permite que minério com baixo teor de ferro seja enriquecido

Marta Vieira - Estado de Minas
Publicação: 06/07/2010 06:35

A alta dos preços do minério de ferro no mercado internacional e o consumo ávido da indústria chinesa dão valor à matéria-prima de baixíssimo teor de ferro encontrada nas reservas do Quadrilátero Ferrífero e do Norte de Minas Gerais, considerada a nova fronteira da mineração no estado. Pilhas de minério pobre acumulado como rejeito e camadas ainda intocadas do subsolo, com 20% a 40% de ferro, começam a ser exploradas pela Vale e o grupo Votorantim, tornando realidade uma terceira onda de aproveitamento de grandes jazidas.

Os novos projetos que vão transformar em produto comercializável, dentro de no máximo três anos, milhares de toneladas hoje sem interesse dos compradores, também dependiam do avanço da tecnologia. E, em boa parte, são técnicas desenvolvidas pelos próprios brasileiros. A mineração deixa para trás, assim, a crença de que minério não dá duas safras. Hoje, dá até três. Pode-se dizer que se trata do minério 3.0.

Dos anos 1940 ao fim da década de 1960, a primeira fase da mineração em Minas explorou a hematita, rica em ferro, com teores superiores aos 60%. Com a escassez desse material nos anos 1970, foi a vez dos chamados itabiritos friáveis (que se fragmentam com facilidade) e de baixos teores. Foi a segunda onda. Vencido o desafio tecnológico, a terceira onda cria fonte de receita a partir dos itabiritos compactos, material duro que precisa ser moído para retirada da areia que se acumula junto ao ferro. Em Itabira, a Vale se prepara para fornecer em 2013 o primeiro carregamento dos itabiritos pobres que vão passar por um processo de retirada de impurezas para elevar os teores de ferro de no máximo 40% aos 62% a 65% que o mercado pede e valoriza.

O projeto, batizado de Conceição-Itabiritos, consiste na primeira usina no país de tratamento de minério de baixo teor numa escala gigantesca de 12 milhões de toneladas por ano, informa o gerente geral de operação do complexo Conceição da Vale, Rodrigo Chaves. “Estamos abrindo as portas para outras iniciativas dentro dessa terceira onda de exploração e com menor impacto sobre o meio ambiente”, afirma. A própria Vale estuda o uso dessa tecnologia em reservas que ainda contêm minério mais rico na Região Central de Minas, a exemplo das minas do Pico, Fábrica e Feijão, na região de Ouro Preto, Itabirito e Congonhas, mas que têm no seu entorno áreas cobertas por itabiritos pobres.

Para se ter uma ideia dos preços do minério de ferro valorizado no mercado internacional, o material com teor de 62% de ferro era vendido a US$ 130 por tonelada no mercado spot (à vista) na sexta-feira. A usina da Vale na mina de Conceição vai consumir US$ 1,2 bilhão nos próximos três anos, abrirá 3,2 mil empregos temporários na construção e outros 320 postos de trabalho permanentes na operação e manutenção.

No Norte de Minas Gerais, o projeto da Votorantim Novos Negócios, em associação com a chinesa Hombridge, é explorar minério de ferro com teores de até 20% de ferro, empreendimento que deverá entrar em funcionamento dentro de quatro anos. O minério deverá sair da usina de beneficiamento com 65% de ferro, atendendo a demanda no mercado internacional, segundo o diretor executivo da empresa, Haroldo Fleischfresser. “Nossa parceria com o consórcio chinês – o grupo é integrado, ainda, pela Xinwen Mining – envolve tecnologia nova já disponível e capital”, afirmou o executivo.

Vida últil

A nova tecnologia que enriquece o minério pobre em ferro permite, ainda, a ampliação da vida útil das minas. Em Itabira, a Vale definiu seu horizonte de exploração em mais 50 anos – pelo menos. “Agora, falamos em 50 anos. Pode ser que daqui a uma década, a vida das reservas seja mais longa. O mercado de consumo e a rota tecnológica de aproveitamento do minério é que vão ditar esse tempo”, afirma. “Minas tem os melhores centros de desenvolvimento de tecnologia mineral no país – a Fundação Gorceix e a UFMG”, diz Fernando Coura, presidente do Sindiextra, o sindicato que representa o setor.

Além da Vale e da Votorantim, há mais dois exemplos de mineradoras envolvidas no desenvolvimento de tecnologia para aproveitamento de minérios pobres, a Anglo American, em Conceição do Mato Dentro, na Serra do Espinhaço, e a Kinross, multinacional do segmento de ouro, no Noroeste de Minas. Em Itabira, o projeto da Vale mostra também ganhos ambientais. A nova usina será alimentada pelas pilhas de minério de ferro pobre, que foram acumuladas nos últimos 25 anos, como material estéril.

Fonte:
http://www.uai.com.br/htmls/app/not...OM+BAIXO+TEOR+DE+FERRO+SEJA+ENRIQUECIDO.shtml
 
#11 ·
Codema pode permitir extração na Serra do Caraça

Mineradora Mayback aguarda decisão nesta terça-feira para iniciar pesquisa de minério de ferro na região

Bruno Porto - Repórter - 6/07/2010 - 07:51

Uma reunião do Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente (Codema) de Catas Altas poderá decidir nesta terça-feira (6) sobre a permissão ou não de exploração de minério de ferro em um dos cartões postais de Minas Gerais – a Serra do Caraça, um trecho da Serra do Espinhaço. A mineradora recém-criada Maybach aguarda parecer favorável do órgão para o requerimento de direito de lavra.

O local onde a empresa deseja iniciar as pesquisas para futura extração de minério de ferro está uma Área de Proteção Ambiental (APA) e é vizinha de uma Área de Proteção Permanente (APP).

De acordo com o prefeito de Catas Altas, Saulo Morais de Castro, embora esteja em área de preservação, a legislação não impede a a extração dos recursos minerais, apenas aumenta o rigor da fiscalização.

Segundo ele, a Maybach solicitou junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) o direito de lavra, mas a aprovação por parte do órgão vinculado ao Governo federal depende do parecer favorável da Codema, que deverá atestar que a empresa opera ou não dentro da legislação ambiental vigente no município.

Para o prefeito, não haverá dificuldade na aprovação, uma vez que o Executivo municipal já enviou parecer assegurando que a empresa atende aos requisitos legais. As dificuldades que o prefeito parece não enxergar está bem clara para o empresário e ex-secretário de Turismo da cidade, Marcos Lamêgo de Carvalho. “O local onde se pretende manter atividades de mineração está a 30 metros das reservas de água (Córrego Maquiné) que abastecem o município e a 1 quilômetro do centro histórico da cidade”, afirmou.

O uso intensivo de água pela pela atividade extrativa-mineral também já figura como principal entrave para as aprovações das licenças ambientais do projeto Apolo, da Vale. A redução na vazão do Rio das Velhas, foi apontada pelo Estudo de Impactos Ambientais (EIA), encomendado à Amplo Consultoria. Neste caso, o projeto está localizado na Serra da Gandarela, no Quadrilátero Ferrífero, e engloba os municípios de Caeté, Santa Bárbara, Raposos e Rio Acima.

Segundo o empresário, a Prefeitura havia emitido parecer contrário à exploração de minério de ferro na região, mas teria posteriormente substituído o documento por um parecer favorável. Lamêgo de Carvalho ainda informou que no domingo foi iniciado um abaixo-assinado contrário à instalação do empreendimento e na quarta-feira (7), 10 horas, durante a reunião do Codema ocorrerá uma manifestação.

Conforme Lamêgo de Carvalho, que teve acesso a documentação que está sob análise do órgão ambiental, a Maybach foi criada há apenas 2 anos e com um capital social de R$ 2 mil. Os donos da empresa, segundo ele, são diretores de grandes players de mineração.

A Maybach foi procurada pela reportagem,por meio de um diretor que se apresentou à reportagem como Paulo, mas que preferiu, ao segundo contato telefônico, quando tomou conhecimento do assunto, não fazer comentários.

Conforme dados do DNPM, Catas Altas recebeu de janeiro a junho deste ano em royalty minerário – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Mineirais (Cfem) - R$ 1,561 milhões e em todo exercício de 2009 esta fonte de receita garantiu ao cofre público municipal R$ 3,197 milhões. Fora isso, tributos como o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) gerados a partir da atividade minerária aumentam de forma expressiva a arrecadação da administração municipal.

A região de Catas Altas é constante alvo de mineradoras e já concentra uma expressiva produção do insumo siderúrgico. A Vale S/A possui uma mina na região, denominada Fazendão, e outras várias próximas, como a mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, distante 30 quilômetros.

A australiana BHP Billiton também possui um ativo minerário em Catas Altas – a mina de Pitangui -, mas que não está em operação. Os ativos destas mineradoras, no entanto, não estão em áreas de preservação e se encontram “no pé” da Serra do Caraça.

A Serra do Caraça tem importância cultural e ambiental para o país, sendo alvo constante de pesquisadores em busca de estudos sobre sua biodiversidade. Em 1982 foi palco de gravação ao vivo do dico Missa dos Quilombos, de Milton Nascimento.

Fonte:
http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/...permitir-extrac-o-na-serra-do-caraca-1.140765
 
#13 ·
Causa muito dano ambiental mesmo...há décadas...e os royalties são uma miséria. Mas infelizmente(?) o subsolo mineiro, pelo menos na região central e agora norte do Estado tem enormes jazidas...e o mundo (básicamente China) tá ávido desse metal básico.
 
#15 ·
Cedeplar propõe plano para ordenar crescimento econômico da região do Paraopeba, que vive boom na mineração e na siderurgia
terça-feira, 29 de junho de 2010, às 8h14



Com investimentos projetados de R$ 23 bilhões nos próximos 15 anos nas áreas de mineração e siderurgia, sete municípios do Vale do Rio Paraopeba, na região central de Minas Gerais, buscam se estruturar para enfrentar os impactos que essa movimentação econômica provocará. Reunidas no Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap), as prefeituras de Conselheiro Lafaiete, Congonhas, Ouro Branco, Belo Vale, Entre Rios de Minas, Jeceaba e São Brás do Suaçuí acabam de receber um valioso instrumento para balizar políticas e investimentos públicos.

Trata-se do Plano de Desenvolvimento Regional para o Alto do Paraopeba, elaborado pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (Cedeplar), da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), sob a coordenação dos professores Ricardo Machado Ruiz e Alisson Barbieri. Apresentado recentemente na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o plano propõe uma série de simulações georrefenciadas que projetam, para a próxima década, a população da região, a área ocupada e demadas socioeconômicas e de infraestrutura urbana, como geração de emprego e renda, habitação, transporte, rede de abastecimento de água, escolas, formação de mão de obra, atendimento hospitalar e reflorestamento, entre outras. O estudo foi encomendado pelo Codap, primeiro consórcio de direito público instituído no Brasil com status de ente federativo, sob os auspícios da Lei 11.107/ 2005.

Além de estimar os impactos gerados pelo investimento privado, o estudo do Cedeplar prevê de quanto os municípios terão que dispor para suportar esse crescimento. “Nossa projeção, extremamente conservadora, aponta para valores de R$ 2 bilhões”, afirma o pesquisador, lembrando que esse recurso é estimado apenas para atender demandas futuras. “Para corrigir distorções atuais, o investimento teria que ser muito maior”, pondera Ruiz (imagem). Como exemplo, cita a retirada dos trilhos da estrada de ferro que passa dentro de Congonhas, medida que, segundo ele, “custaria uma fortuna”, por causa da necessidade de alterar o traçado da ferrovia.

Nos próximos anos, o Vale do Paraopeba, que tem cerca de 230 mil habitantes, espera ampliar sua importância como polo mínero-metalúrgico em Minas Gerais. Gigantes do aço, como Gerdau Açominas, Vallourec Sumitomo e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), e mineradoras – Vale, Ferrous, Casa de Pedra e Namisa – têm ambiciosos planos de instalação de unidades produtivas ou expansão na região, devendo alcançar uma produção de 12 milhões de toneladas de aço e de 102 milhões de toneladas de minério por ano. Atualmente, a capacidade siderúrgica instalada no Alto Paraopeba é de 4,5 milhões de toneladas, enquanto a de minério de ferro chega a 22 milhões de toneladas.

Hiperespecialização
Embora embale os sonhos de prosperidade da população do Alto Paraopeba, mineração e siderurgia também preocupam autoridades e os especialistas do Cedeplar. “Há um processo de hiperespecialização da região nas duas áreas, e isso a deixa muito vulnerável às crises econômicas e às instabilidades do mercado internacional”, pondera Ricardo Ruiz.

Por isso, uma das recomendações contidas no plano diz respeito à diversificação econômica. “É preciso que a região aproveite esse boom da mineração e da siderurgia e expanda sua base produtiva. O futuro dessas regiões não está nessas duas atividades, mas é a partir delas que ele pode ser construído”, analisa o professor do Cedeplar. Ele vislumbra, inclusive, algumas iniciativas tomadas pelos gestores públicos que apontam nessa direção. Uma delas é a instalação, na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), de cursos não relacionados à mineração e à siderurgia. Ricardo Ruiz também acredita que planejamentos do gênero só surtirão efeitos se os gestores públicos deixarem de pensar em escala municipal para trabalharem numa perspectiva regional.

Estudo: Plano de Desenvolvimento Regional para o Alto do Paraopeba
Coordenação:Alisson Barbieri e Ricardo Machado Ruiz
Equipe: professores Roberto Monte-Mór, Moema Fígoli, Edson Domingues e Marco Flávio e os mestrandos Reinaldo Santos, João Bosco Tonucci e Jorge Luis Teixeira Ávila

(Boletim UFMG, edição 1701)

Fonte:
http://www.ufmg.br/online/arquivos/015962.shtml
 
#16 ·
Pedidos de pesquisas minerárias avançam

Demanda tem expansão em MG.

RAFAEL TOMAZ. Publicada em 10-07-2010


Os pedidos de licenças para pesquisa de minério de ferro cresceram 179%

Os pedidos para licença de pesquisas minerárias em Minas Gerais dispararam em junho. No último mês foi registrado incremento de 207% no volume de requerimentos na comparação com o mês anterior. O resultado é impulsionado pelo segmento de minério de ferro em virtude da forte demanda, principalmente na China.

Em junho foram feitos 959 requerimentos de licença para pesquisas no Estado, contra 312 no mês anterior. Os dados são do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia (MMM).

Na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, o número de pedidos protocolados no DNPM aumentou 454%. Em junho de 2009, o órgão havia registrado 173 requerimentos.

Entre janeiro e junho foram 1,877 mil pedidos de licença em Minas Gerais, ante 1,006 mil no primeiro semestre do ano passado. O resultado representa crescimento da ordem de 87,5% no período.

O incremento nos requerimentos para a pesquisa minerária foi impulsionado pelo minério de ferro, que apresentou alta de 179% em junho na comparação com o período imediatamente anterior. Os pedidos passaram de 93 para 260. Em relação ao mesmo intervalo do exercício passado (15 pedidos), o crescimento alcançou 1.633%.

No acumulado do primeiro semestre de 2010 foram 440 requerimentos por parte de empresas em busca de jazidas de minério de ferro no Estado. O resultado representa alta de 126% na comparação com os primeiros seis meses de 2009, quando o número de pedidos somou 194 pedidos, de acordo com dados do departamento.

Exportação - A movimentação verificada no primeiro semestre reflete o aquecimento nas exportações do minério de ferro, principalmente para a China. Com este cenário, companhias e investidores estão investindo na ampliação da oferta da commodity no mercado internacional.

Em Minas Gerais, por exemplo, a região Norte, conhecida como a nova fronteira minerária, é alvo de aportes elevados. Entre eles estão as inversões do Grupo Votorantim, que deverá realizar investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões na região, por meio da Sul Americana de Metais (SAM).

Nos primeiros cinco meses deste ano as vendas externas de minério de ferro aumentaram 21% na comparação com o mesmo intervalo de 2009, de acordo com os últimos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

No acumulado de janeiro a maio, os embarques da commodity extraída em Minas Gerais chegaram a 60,424 milhões de toneladas, cerca de 8 milhões de toneladas a mais do que do que as 52,542 milhões de toneladas verificadas nos cinco primeiros meses de 2009.

Ouro - Conforme o DNPM, os pedidos de pesquisa de lavra de ouro também aumentaram de forma significativa em 2010. No primeiro semestre foi registrado incremento de 68% em relação aos primeiros seis meses de 2009.

A retração econômica na Europa vem provocando um novo ciclo de alta nos preços do ouro no mercado internacional. Somente nos primeiros meses deste ano a commodity já apresentou valorização de 37% e as perspectivas apontam para continuidade do processo, o que poderá impulsionar os investimentos da indústria extrativa no Estado.

A elevação ocorre desde a explosão da crise financeira internacional em setembro de 2008. O ouro é considerado um investimento seguro em meio ao cenário duvidoso provocado pelas crises.

Fonte:
http://www.diariodocomercio.com.br/index.php?id=70&conteudoId=78255&edicaoId=775
 
#17 ·
Acordo garante recuperação ambiental do Pico de Itabirito

Gustavo Werneck - Estado de Minas
Publicação: 14/07/2010 06:30 Atualização: 14/07/2010 06:48


Depois de acordo entre empresas e promotores, após oito anos de negociações, região agora terá que passar por recuperação ambiental

Justiça para uma importante referência cultural e turística de Minas. Em ação do Ministério Público Estadual (MPE), foi firmado termo de compromisso com as empresas Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) e Vale para a recuperação ambiental e paisagística da área de tombamento do Pico de Itabirito, em Itabirito, a 55 quilômetros de Belo Horizonte. “No caso específico do Pico do Itabirito, com mais de 1,8 mil metros de altitude e marco para bandeiras paulistas que desbravaram o território mineiro no fim do século 17 e início do 18 em busca do ouro, foram oito anos de muito trabalho”, disse o coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico/MG, Marcos Paulo de Souza Miranda.

Segundo o acordo, as mineradoras terão que executar, no prazo de cinco anos, a partir de 1º de setembro, projeto de reabilitação do pico e áreas adjacentes, em condições já aprovadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Superintendência da Região Central Metropolitana de Meio Ambiente (Supram/Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Junto a isso, elas terão que monitorar a execução das obras, com envio, a cada oito meses, de relatórios a esses órgãos e ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Itabirito, além de desenvolver ações de educação patrimonial

Marcos Paulo informa que o monumento foi o primeiro no país a sofrer um destombamento: “Recebeu proteção federal em 1962, mas, dois anos depois, ela foi retirada, para atender interesses de mineradoras inglesas e norte-americanas.” Ao longo das últimas décadas, o monolito sofreu várias intervenções até ser tombado pela Constituição Estadual em 1989. Em 2002, o secretário da Semad, José Carlos Carvalho, o procurador de Justiça Jarbas Soares Júnior e outras autoridades federais e estaduais iniciaram os trabalhos que deram origem ao compromisso agora firmado.

Cata Branca

Pelo termo, as empresas se comprometeram a fazer o cercamento do sítio histórico e arqueológico de Cata Branca, área de aproximadamente 45 hectares, situada no entorno da Mina do Pico, e fazer a sinalização indicativa e interpretativa. A Semad e o IEF, que assinaram o termo como intervenientes-anuentes, e a Anglogold Ashanti Brasil Mineração, que detêm o direito de exploração, concordaram com a instituição de uma unidade de conservação, na modalidade monumento Natural, cuja gestão e administração será de responsabilidade do IEF.

A Vale afirma ter usado, nos projetos apresentados, “a melhor tecnologia com mapeamento a laser e 3D” e diz que, por política, atua de forma sustentável. Já a Anglogold indicou, em nota, que “a parceria é totalmente coerente com nossa permanente busca de melhoria no legado ambiental, cultural e social da mineração”.

Fonte:
http://www.uai.com.br/htmls/app/not...UPERACAO+AMBIENTAL+DO+PICO+DE+ITABIRITO.shtml
 
#19 ·
Ranking. Estado tem as maiores minas do país, as mais rentáveis e a maioria em lista das 200 mais
Minas Gerais faz jus ao nome
Ouro passou minério de ferro na liderança por causa da crise
TÉO SCALIONI


Líder. Mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo, reforça a posição de Minas no ranking
FOTO: PAULO ARUMAÁ/ VALE /DIVULGAÇÃO

Mesmo após a turbulenta crise econômica mundial, que assustou o mundo em 2008 e 2009, Minas Gerais continua soberana no Brasil quando o assunto é mineração. Um ranking das 200 maiores minas brasileiras divulgado pela revista especializada Minério & Minerales, relacionando a produção anual Rom (material bruto processado), com ano base 2009, mostrou que o Estado possui a primeira colocação do ranking, com a mina Morro do Ouro, em Paracatu, no noroeste do Estado.

O estudo, que entrou em sua 9ª edição, mostrou que apesar de haver muitas mudanças nas primeiras colocações - apenas uma mineradora se manteve na mesma posição do ranking do ano passado - Minas Gerais segue como o maior Estado minerador do país. Tanto que estão em seu território sete das dez maiores minas do país e 40 dentre as cem que mais produzem.

Com uma produção de 40.522.292 toneladas de ouro, a mina de Morro do Ouro, que ano passado figurava na oitava colocação (tendo como ano base 2008), tornou-se líder do ranking. Já a primeira colocada do ano passado, a mina N4W do Complexo Carajás, no Pará, que produz minério de ferro, caiu para a quarta colocação. Essa reviravolta na liderança entre as minas e também em relação ao seu produto principal tem uma explicação.

Segundo o promotor do ranking, especialista em mineração e editor da revista Minério & Minerales, Joseph Young, o resultado condiz com o programa de expansão da mina de Paracatu para aumentar sua produção que já foi concluído. "Morro do Ouro possui um dos menores teores de ouro entre as minas do mundo. Por isso, precisa processar uma enorme quantidade de material, o que está sendo feito agora após esses investimentos", explica Young.

Demanda por ferro diminuiu com a crise

A crise mundial também foi considerada influenciadora desse novo ranking. Isso porque, com a diminuição da demanda pelo minério de ferro, as minas foram obrigadas a reduzir sua produção e adiar planos de expansão que já estavam previstos. "Já o ouro valorizou, pois os investidores correram para aplicar no precioso metal" observa Young. Mas de acordo com o especialista em mineração, a crise já passou e por isso o minério de ferro, impulsionado pela grande demanda chinesa, deverá seguir valorizando. (TS)



Investimento
Samarco irá construir mais um mineroduto

A Samarco Mineração assinou ontem protocolo de intenções com o governo de Minas para execução do Projeto Quarta Pelotização (P4P). Atualmente em fase de viabilidade, o P4P prevê a expansão de suas plantas tanto em Minas Gerais quanto no Espírito Santo e a construção de um terceiro mineroduto de 400 km, instalado em paralelo aos dois já existentes, passando por 25 municípios dos dois Estados. Além do mineroduto, o projeto prevê a construção de um terceiro concentrador na unidade de Germano em Ouro Preto e Mariana, uma quarta usina de pelotização na unidade de Ubu, em Anchieta (ES) e adaptações no terminal portuário próprio na mesma cidade.

No total, serão investidos no projeto R$ 5 bilhões, sendo R$ 2,5 bilhões em Minas. Caso seja aprovado pelos acionistas, o início das obras está previsto para o primeiro trimestre de 2011 e terá 36 meses de duração. (TS)

Publicado em: 14/07/2010

Fonte:
http://www.otempo.com.br/otempo/not...&IdSubCanal=&IdNoticia=145918&IdTipoNoticia=1
 
#22 ·
Essa nosso subsolo é abençoado por Deus....Nós é que não fazemos a nossa parte, isto é transformar mais nossas riquezas em nosso proprio território...principalmente pesquisarmos e especializarmos-nos mais em aços especiais que são o futuro da siderurgia, pra aplicações desde o espaço sideral ao fundo do solo marinho.
 
#20 ·
Samarco ampliará produção

Projeto prevê aportes de R$ 5 bilhões e as obras deverão começar em 2011.

LUCIANE LISBOA. Publicada em 14-07-2010


Samarco: unidade de beneficiamento e outro mineroduto até o Espírito Santo

A Samarco Mineração S/A, controlada pela Vale S/A e BHP Billiton, assinou ontem com o governo do Estado um protocolo de intenções confirmando a implantação do Projeto Quarta Pelotização (P4P), que prevê investimentos da ordem de R$ 5 bilhões. Em Minas, os aportes serão de R$ 2,5 milhões na construção de um terceiro concentrador no complexo de Germano, em Mariana, na região Central, e um terceiro mineroduto, com cerca de 400 quilômetros, paralelo aos dois existentes entre Minas e o Espírito Santo.

O P4P inclui a construção da quarta pelotizadora na unidade de Ubu, em Anchieta (ES). O projeto de viabilidade será concluído em dezembro. Após esta etapa, o empreendimento ainda precisa ser aprovado pelos acionistas da empresa. Caso isso ocorra, as obras deverão ter início em 2011.

Embora tenha confirmado o investimento, o governo de Minas ainda poderá exigir contrapartida por parte da Samarco em função da utilização de mananciais hídricos. A Ferrous Resources Brasil Ltda vai investir R$ 2 bilhões na construção de uma siderúrgica em Juiz de Fora, na Zona da Mata, como forma de compensar a exploração de recursos naturais do Estado.

Conforme a assessoria de imprensa da Samarco, as contrapartidas da Samarco seriam a realização do desembaraço aduaneiro das importações nos portos-secos de Minas Gerais; a contratação do máximo possível de mão de obra local nas obras de execução do projeto (mínimo de 35% do efetivo); capacitação e qualificação de mão de obra. A empresa também pretende comprar o máximo possível de fornecedores instatalados no Estado e estimular a geração de emprego e renda para as populações próximas à unidade.

A nova unidade deve ampliar em 37,5% a capacidade nominal de produção de pelotas de minério de ferro da empresa, cuja extração é feita no complexo de Germano, em Mariana, na região Central do Estado.

Os aportes do Projeto Quarta Pelotização serão distribuídos também nos outros ativos da mineradora em Minas, uma vez que a operação ocorre de forma integrada, conforme informações da empresa.

No complexo de Germano será instalado um terceiro concentrador e será realizada a expansão da exploração de minério de ferro nas lavras. A expectativa da empresa é que, no total, sejam criados 12 mil postos de trabalho no pico das obras, sendo 6,5 mil empregos em Minas Gerais.

A quarta pelotizadora terá capacidade de 8,250 milhões de toneladas de pelotas de minério ao ano, o que vai acarretar a elevação da produção, das atuais 22 milhões de toneladas para 30,5 milhões de toneladas anuais.


A Samarco vai instalar o 3º concentrador e expandir a extração de minério no complexo de Germano

Empregos - No pico das obras, serão gerados 12 mil empregos temporários, sendo 5,5 mil em Minas. Para a operação da nova usina, deverão ser gerados, no complexo de Germano, cerca de 400 empregos diretos, dentre eles, pelo menos 35% escolhidos entre trabalhadores locais.

"Entretanto, se tivermos a oportunidade de aumentar este percentual, vamos aumentar, pois todos saem ganhando com isso", afirmou o superintendente do Projeto Quarta Pelotização, Maury de Souza Júnior.

O Projeto Terceira Pelotização, finalizado em junho de 2008 - que aumentou em 7 milhões de toneladas anuais a capacidade de produção de pelotas pela Samarco - exigiu inversões de US$ 1,6 bilhão.

Fonte:
http://www.diariodocomercio.com.br/index.php?id=70&conteudoId=78467&edicaoId=777
 
#23 ·
Aciaria será montada neste mês

Siderúrgica em Jeceaba terá capacidade de produção de 1 milhão de toneladas de aço bruto ao ano.

LEONARDO FRANCIA. Publicada em 15-07-2010


A siderúrgica da VSB em Jeceaba terá capacidade instalada para 600 mil toneladas/ano de tubos sem costura

A maioria dos equipamentos da aciaria da usina siderúrgica da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), joint venture formada pelo grupo francês Vallourec e pela japonesa Sumitomo Metals, em Jeceaba, na região de Campos das Vertentes, já está no canteiro de obras. A montagem será iniciada no final deste mês. O lingotamento contínuo está 80% concluído e aguardando a liberação do restante do maquinário no Porto do Rio de Janeiro para finalização. A siderúrgica está orçada em US$ 1,6 bilhão.

A unidade de aciaria da VSB será a primeira do Brasil a utilizar o Sistema Consteel, um conjunto de equipamentos que aumenta a produtividade e reduz o consumo de energia elétrica. O aparato realiza o carregamento contínuo do material no forno, reduzindo o tempo da produção do aço.

A aciaria terá capacidade de produção de 1 milhão de toneladas de aço bruto ao ano, das quais 700 mil toneladas serão utilizadas para a fabricação de 600 mil toneladas de tubos de aço sem costura/ano, que serão divididas igualmente entre a Sumitomo e a Vallourec. As 100 mil toneladas restantes serão recicladas dentro do ciclo produtivo, retornando ao forno elétrico e dando origem a 300 mil toneladas de aço bruto em barras lingotadas para o grupo Vallourec.

A construção da usina está estruturada em quatro grandes áreas: área comum, área energética e utilidades, aciaria e altos-fornos e laminação e rosqueamento. O start up das operações da planta está previsto para este semestre. As atividades devem entrar em plena operação até o final de 2011.

A construção civil da laminação já atingiu 80 mil metros cúbicos de concreto, o que equivale a 64% dos 125 mil metros cúbicos previstos, e já permite a utilização da estrutura metálica dos prédios e equipamentos. Conforme a assessoria de comunicação do grupo, 22 guindastes de grande porte, alguns com capacidade de içamento superior a 400 toneladas, foram usados para a montagem de 11,5 mil toneladas da estrutura.

Na laminação, a produção será de 600 mil toneladas de tubos de aço sem costura ao ano. O laminador de tubos PQF, da sigla em inglês premium quality finishing, assim como o sistema de estocagem de tubos automatizada através de cassetes, é considerado o diferencial na usina. Os tubos serão desenvolvidos com a medida entre 6 polegadas e 16 polegadas de diâmetro externo.

Mercado externo - De acordo com a companhia, os tubos terão alto valor agregado e mais de 90% da produção será destinada somente para exportação, atendendo à demanda do setor de óleo e gás. Apesar de a empresa não confirmar, fontes de mercado acreditam que a VSB pode mudar a estratégia, voltando maior parte da produção para o mercado doméstico em função da demanda prevista para o pré-sal.

Atualmente, 70 mil metros quadrados da edificação foram cobertos, o que permite a continuação dos trabalhos de montagem eletromecânica dos equipamentos nacionais e importados. Com o avanço da estrutura metálica, seis pontes rolantes foram montadas e cinco já estão em operação. As maiores vigas - cada ponte é composta por duas - possuem 47 metros de cumprimento, três metros de altura e pesam, juntas, aproximadamente 200 toneladas.

Na área de energia e utilidades, a subestação principal está concluída e em fase de testes e energização, bem como a linha de transmissão que conduzirá a energia a ser consumida pelo empreendimento. A linha de gás natural está finalizada, testada e pronta para operar. A fábrica que fornecerá o oxigênio também foi concluída, mas ainda passará por testes.

Ainda segundo informações da VSB, a empresa conta com cerca de 7 mil empregados prestadores de serviços. Do total, cerca de 50% são moradores da região onde a planta está sendo instalada. Ao todo, o complexo irá gerar aproximadamente 1,5 mil empregos diretos e 1,5 mil indiretos quando estiver em funcionamento.

Fonte:
http://www.diariodocomercio.com.br/index.php?id=70&conteudoId=78560&edicaoId=778
 
#24 ·
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Bom demais!

Além de produzir o aço especial, o transforma em tubos petrolíferos !!!! Ótimo para a economia mineira e brasileira (o Pré Sal)


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#25 ·
Nem sé de crateras queremos viver...






Link:http://clipping.ideiafixa.com.br/site/?id=114&chave=5fd0b37cd7dbbb00f97ba6ce92bf5add

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Será que finalmente estamos zelando pela nossa natureza????

Será que finalmente acodrdamos para o "esburacamento" que não nos dá tanto lucro????

Mais tarde ou mais cedo a preocupação com a mineração de ferro será mais tratada com seriedade em MG, assim espero...
 
#26 ·
Setor mineral vai investir US$ 54 bilhões

Retomada. Investimentos previstos até 2014, a maioria em Minas Gerais, irão gerar milhares de empregos

Preço do minério em alta reativa setor, e desengaveta antigos projetos





TÉO SCALIONI



Passada a crise econômica mundial, que afetou duramente a mineração no final de 2008 e 2009, o setor, além de se recuperar, a cada dia dá sinais mais fortes de aquecimento. Essa linha ascendente é percebida desde abril do ano passado, quando o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) divulgou a previsão de que os investimentos no setor mineral no Brasil entre 2009 e 2013 seriam de US$ 47 bilhões. Em janeiro deste ano, esses números subiram para US$ 49 bilhões e, agora, o montante previsto até 2014 já chega a US$ 54 bilhões.

Como não poderia deixar de ser, em Minas Gerais, o maior Estado minerador brasileiro, os investimentos em expansão de novas plantas são esperados em diversas cidades, por diferentes mineradoras, gerando empregos, renda e desenvolvimento para os municípios.
A valorização do minério foi tamanha que, segundo o presidente da Sindicato Metabase de Itabira e Região, Paulo Soares, na última negociação realizada pela Vale com as siderúrgicas, o insumo foi vendido entre 92% a 114% mais caro do que a "safra" anterior. "Tem sido uma queda de braço negociar com a Vale, que tem jogado pesado, apoiada na grande valorização da commodity", observa Soares, exemplificando que no ano 2000 a tonelada do minério de ferro era vendida a US$ 19 e, hoje, custa US$ 141.

Por isso, segundo Soares, é preciso que a maior mineradora do país devido o seu alto ganho, invista na geração de empregos e no desenvolvimento não apenas no município, como também em todo o Estado. "A estimativa de lucro da Vale é de R$ 35 bilhões neste ano. É preciso compartilhar isso", acredita Soares, que preside o sindicato na região onde encontra-se as minas da Conceição e Cauê, que juntas formam o segundo maior complexo minerador da companhia, atrás apenas da mina de Carajás no Pará.

Para o presidente do Metabase, aos poucos a Vale está retomando os seus negócios nos moldes que antecederam a crise econômica. Tanto que das cerca de duas mil pessoas que foram demitidas pela companhia na região na época, aproximadamente 70% delas já foram recontratadas. "As minas aqui na região já operam com a capacidade de produção de 44 milhões de toneladas e, em novembro, a expectativa é de chegarem à produção máxima que é de 52 milhões de toneladas", acredita Soares.

A Vale confirma o aumento de investimentos em Minas Gerais. A empresa já anunciou que existem projetos para a implantação e expansão de minas e usinas de beneficiamento de minério de ferro no Estado, que envolverão um montante de R$ 9,4 bilhões, gerando cerca de 9.930 empregos diretos e indiretos durante o período de construção. Os projetos abrangem sete municípios: Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Caeté, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara. Os recursos estão distribuídos em três empreendimentos: a mina Apolo e as usinas Conceição-Itabiritos e Vargem Grande-Itabiritos.

Após a implantação dos projetos, a operação vai gerar outros 2.200 empregos aproximadamente, aumentando a produção de minério de ferro da Vale em Minas Gerais em 46 milhões de toneladas por ano.


A companhia já assinou o protocolo de intenções com o governo do Estado para esses projetos que, somados os recursos, representam o segundo maior investimento da Vale em Minas Gerais, atrás apenas da implantação da mina de Brucutu localizada em São Gonçalo do Rio Abaixo, na região central do Estado, em 2006.

Samarco
Mineradora investe R$ 2,5 bi em MG
A Samarco também anunciou mais investimentos na área. O Projeto Quarta Pelotização (P4P), que está em fase de viabilidade, quando concluído no final deste ano, será levado para a provação de acionistas. Seu escopo prevê investimentos de R$ 5 bilhões, sendo que R$ 2,5 bilhões serão investidos em Minas. No Estado, o projeto contempla a construção de um terceiro concentrador da unidade Germano, em Ouro Preto e Mariana e a implantação e um terceiro mineroduto com cerca de 400 km de extensão instalado paralelo aos dois já existentes ligando Germano à unidade de pelotização de Ubu, no Espírito do Santo - passando por 25 municípios. (TS)

Minas de aço


Siderúrgica investe em mineração visando preço


Para se tornarem mais competitivas e visando ficarem menos reféns dos preços impostos pelas mineradoras, as siderúrgicas têm investido na compra de minas. Em junho desde ano foi criada Mineração Usiminas, por meio da cisão dos ativos minerários e logísticos da Usiminas e da entrada da Sumitomo Corporation como sócia. A empresa nasceu com um valor de mercado de US$ 6,4 bilhões, no qual a Usiminas detêm 70% de participação no capital.

A empresa possui quatro minas em Itatiaiuçu e Brumadinho, entre elas a J. Mendes adquirida há dois anos por cerca de US$ 2 bilhões. Em 2009, as minas da empresa produziram 5,5 milhões de toneladas de minério de ferro e deverão fechar 2010 com 7 milhões de toneladas. O planejamento prevê a ampliação do volume de extração para 29 milhões de toneladas em 2015.

A empresa possui um plano de expansão que prevê investimentos de R$ 4,1 bilhões até 2015, que serão aplicados em projetos de instalações industriais, equipamentos, barragens e terminais de embarque, dentre outros. Esses investimentos proporcionarão a criação de cerca de mil empregos diretos nos próximos anos. "A verticalização da produção é um passo importante que visa garantir a competitividade das operações do grupo em um cenário de alta de preços das matérias primas", afirma o diretor de Mineração da Usiminas, Wilfred Bruijn. (TS)


Publicado em: 01/08/2010

Jornal O Tempo

Link:http://www.otempo.com.br/otempo/not...&IdSubCanal=&IdNoticia=147373&IdTipoNoticia=1



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São investimentos que criam riqueza, movimentação econômica de compras de equipamentos e empregos, mas...tem muitos , mas muitos senões!!!!!
 
#28 · (Edited)
Não sou contra a exploração de jazidas minerais...o que deveria é ter um royaltie maior tipo o do petróleo em que a incidência em percentual sobre o valor é maior do que as dos demais minerais...e que essas empresa smineradoras investissem mais no meio ambiente, pois do jeito que tá (e chovendo de minerações sendo abertas), haverá um desastre ambiental (ou quase) em Minas Gerais( principalment no quadrilátero Ferrífero Central)..e que alem de minerar investissem aqui em beneficiamento do minério...não que todas as sidrúrgicas do Brasil ou do mundo ficassem aqui, Deus me livre...preferia siderurgia de aços mais sofisticados...deixa as megas siderurgicas para o litoral, pois são gigantescas em produção e modificação sócio-ambiental...e principalmente produzem placas para exportação ...
Se bem que temos um bom parque Siderúrgico (Usiminas, Açominas, Arcelor Mittal com dvrs usinas...)

Quanto à Cemig é uma empresa sediada em Minas misto de capital estatal (estado de MG) e privado, que está expandindo acelerado pelo Brasil...bom! ( diversificando suas fontes de produção energética, o que é importante!)
 
#29 ·
Arcelor vai priorizar jazidas




A produção da usina de João Monlevade será ampliada para 2,4 mi/taço/ano



O grupo ArcelorMittal prepara plano de investimentos no país. Entre os aportes está a ampliação da extração nas jazidas da companhia localizadas no Quadrilátero Ferrífero. Além disso, a empresa pretende desenvolver uma planta integrada até 2020, que, segundo fontes de mercado, poderá ser instalada em Minas Gerais.

Em apresentação aos investidores realizada ontem, a companhia anunciou que pretende desenvolver pelo menos um projeto no país até 2020. Conforme informações no site da Arcelor, o empreendimento seria verticalizado e integrado com a utilização de minério de ferro das minas da Arcelor.

Conforme uma fonte de mercado que preferiu não se identificar, o projeto do grupo siderúrgico seria uma nova usina no país. Apesar do local ainda não estar definido, a planta poderá ser instalada em Minas Gerais. "O empreendimento não poderá ser distante das jazidas, pois aumentará o custo logístico", disse.

Além de Minas Gerais, o especialista afirmou que Espírito Santo e Rio de Janeiro também estão entre os prováveis locais para a instalação do projeto integrado da ArcelorMittal.

A companhia também confirmou ontem que está em estudo a ampliação das jazidas de minério de ferro em Minas Gerais. Os aportes, ainda não definidos, fazem do plano global da Arcelor de US$ 4 bilhões até 2015. O grupo siderúrgico pretende alcançar a autossuficiência do insumo, com uma produção de 100 milhões de toneladas/ano.

Em Minas Gerais, o projeto inicial é triplicar a produção nas minas de Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero, que passará de 5 milhões de toneladas para 15 milhões de toneladas anuais. Além disso, a mina do Andrade, no município de Bela Vista de Minas (região Central), também passará por ampliação.


Além do minério, a Arcelor pretende elevar a sua produção de carvão vegetal em 116% até 2015. O insumo é utilizado pelas plantas de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, e pela ArcelorMittal Inox Brasil S/A (ex-Acesita). A produção de carvão vegetal da empresa atualmente é de 2,4 milhões de metros cúbicos/ano. Nos próximos cinco anos deverá alcançar 5,2 milhões de metros cúbicos.

Os investimentos na produção de insumo deverão contribuir para abastecer a ampliação da companhia em Minas Gerais. A Arcelor possui plano de aportes da ordem de US$ 1,2 bilhão no Estado. A usina de João Monlevade (Vale do Aço), que hoje tem capacidade para 1,2 milhão de toneladas de aço bruto por ano será ampliada para 2,4 milhões.

Para a duplicação, será necessária a construção de uma nova sinterização, com que irá produzir 2,3 milhões de toneladas anuais, um novo alto-forno com capacidade de 1,12 milhão de toneladas que vai dobrar a produção de ferro-gusa e ainda uma terceira linha de laminação (1,15 milhão de toneladas/ano).



Link: www.diariodocomercio.com.br


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Como se diz: "Minas Gerais é um peito de ferro com um coração de ouro" (referência aos minerais extraidos em nossa terras)
 
#30 ·
Realmente, quem escolheu o nome "Minas Gerais" para o Estado estava de parabéns.
Ouro, alumínio, ferro, nióbio, diamante, fosfato...
Até gás natural.
Não duvido encontrarem petróleo.
 
#31 ·
20/09/10 - 9h - Para jornal, minério e gás fazem preço de terra triplicar no Norte de Minas

O jornal "Estado de Minas", de Belo Horizonte, diz hoje que "áreas fechadas de cerrado no Norte de Minas, pouco atrativas para a agricultura ou pecuária, passaram a valer, este ano, até o triplo do que eram vendidas há três anos". Nos últimos 12 meses, completados em junho, elas encareceram 50%, segundo o levantamento da consultoria paulista AgraFNP. "Na média do estado, o preço do hectare se valorizou 30,3% desde 2008. A corrida dos preços começou depois do anúncio da descoberta de reservas promissoras de minério de ferro no Norte de Minas" - disse hoje o jornal "Estado de Minas", que completou: "o mesmo fenômeno de alta surpreendente é observado em cidades que margeiam o Rio São Francisco e no Vale do Jequitinhonha, onde se espalham as notícias sobre o primeiro poço perfurado para análise do potencial de exploração de gás na Bacia do Velho Chico, em Morada Nova de Minas". O jornal diz que "as áreas brutas de cerrado que explicam boa parte dessa valorização são justamente aquelas que podem servir à mineração". Estimativas já divulgadas pelo governo mineiro indicam "um potencial de recursos minerais, que podem ou não se transformar em jazidas de minério de ferro, de 20 bilhões de toneladas no Norte de Minas".

http://montesclaros.com/noticias.asp?codigo=50636
Link:
 
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