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O Futuro da Raça Humana

6K views 43 replies 16 participants last post by  viperbruno 
#1 ·
Tenho mais uma ideia que gostava de partilhar.

Imaginem que um dia os seres humanos começam a nascer em laboratório. Ja não nascem nos úteros das mulheres mas em úteros artificiais. Como seria o futuro da Humanidade?

O mundo ja não precisava do consentimento das mulheres nem de homens para reprodução humana. Bastava ter os óvulos de mulheres e de espermatozóides. A reprodução seria feita in vitro e desenvolvida em Úteros Artificiais.

Paises ate mesmo Empresas fabricavam Seres Humanos Naturais para responder as necessidades duma determinada região. Estes seres humanos poderiam e vão ser geneticamente modificados para responderem a uma necessidade das empresas. Poderiam ter ou não doenças. Poderiam ou não ter defeitos.

Como seria o Mundo se tal acontecesse? Se o Homem se tornasse Deus de si mesmo?
 
#6 ·
Trem ultrarrápido de Elon Musk dá passo para sair do papel

O Hyperloop é um projeto de deslocamento em alta velocidade proposto, em 2012, pelo empresário Elon Musk, CEO da Tesla (de carros elétricos) e da SpaceX (de exploração espacial). A ideia é que cargas ou passageiros viajariam em cápsulas de alumínio por dentro de tubos, terrestres ou subterrâneos, como se estivessem num (quase) vácuo. A resistência mínima do ar faria com que as cápsulas viajassem com quase nenhum atrito entre a “cabine” e os “trilhos” do Hyperloop. A velocidade chegaria a 1 200 quilômetros por hora, transformando viagens de 90 minutos de trem, por exemplo, em um percurso de dez minutos.
http://veja.abril.com.br/tecnologia/trem-ultrarrapido-de-elon-musk-da-passo-para-sair-do-papel/
 
#7 ·
Há uma proposta do género para o percurso Viena-Bratislava....

Sobre criogenia e etc.... no way!! Retira todo o sentido do que é a reprodução....

Não somos seres nascidos só para trabalhar.... há prioridades humanas que têm sido completamente postas de lado...
 
#8 ·
[...]Sobre criogenia e etc.... no way!! Retira todo o sentido do que é a reprodução...
Estou contigo nesta. "Admirável Mundo Novo"...:eek:hno::eek:hno:

Não somos seres nascidos só para trabalhar.... há prioridades humanas que têm sido completamente postas de lado...
Posso concordar contigo. Mas primeiro temos de resolver o nosso sustento e das comunidades em que estamos inseridos; a não ser que concordes com o saque de quem o faz como modo de vida (na história humana antiga a maioria das guerras tinha a ver com isso ou com a ocupação de territórios de outros humanos).

Mesmo os Bosquímanes, que têm a mais elevada taxa de ócio humana e de actividades sociais como sociedade, resolvem primeiro os seus "problemas materiais" (basicamente comida e sede) antes de gastarem a maior parte do seu tempo ao ócio. E esse talvez seja definitivamente o problema: não estou a ver nenhum de nós "por aqui" a querer viver a vida de um Bosquímane, e mesmo que houvesse uma pequena fracção da actual população terrestre que o quisesse, a Terra só conseguiria aguentar uma pequena fracção desses com esse modo de vida.

Pode-se dizer que por causa do anterior muitos de nós não terão sempre de ser "algo" escravos do trabalho. E mesmo assim em números nem remotamente comparáveis ao da maioria dos nossos bisavôs; e muitas vezes "nesses tempos" sem garantia que eles e os seus (os nossos avôs...) não passassem necessidades e fome...
 
#10 ·
não falo de viver como bosquímane ou aquelas tribos da Papua.... mas é necessário reequilibrar a vida produtiva com a vida social, pessoal.

Diziam-me no antigo local de trabalho "prioriza". Sim, prioridade para mim, mais que o trabalho é ter vida social, ser feliz, comer decentemente, não ficar gravemente doente aos 40 e poucos anos como muitos com doenças psiquiátricas ou cancro devido ao estilo de vida desumano, etc.
 
#12 ·
Futuro da Espécie Humana...

Muito provavelmente até ao ano 2100/2150, a população humana atinge o seu pico, e depois começa a decair até atingir um ponto de equilíbrio...

95% de probabilidades da Humanidade se extingir da Terra daqui a 500 anos...
Existem a hipótese de uns poucos milhares fogirem para Marte, para Alfa de Centauro, e o resto foi-se... :lol:

Uma alteração climática catastrófica, como o degelo de metano que provacaria um aumento de 10 graus num ano, embora acabaria por baixar num espaço de 10 anos, uma vaga de epidemias poderiam matar mais de metade da população actual e acelerar o declínio da Humanidade, ou para a extinção, ou para a irreverência.

Com intervalo de 99%, até ao ano 3000, a população estabiliza nos 100 milhões ou menos :lol::nuts:, num género de museu de gerontes...

Outros apontam que a actual civilização deverá durar mais uns dez mil anos, antes de desaparecer, por extinção, embora eventuais novas nações noutros planetas possam prorrogar a existência por mais algum tempo.

Os sistemas de Inteligência Artificial podem durar autonomamente durante milénios, mas acabarão por falhar...

É altamente improvável que estaremos na Terra daqui a um milhão de anos.

O facto de não conseguirmos encontrar sinais de actividade extraterrestre inteligente, salvo o dúbio sinal WoW, com a quantidade de planetas habitáveis na Galáxia, implica que o tempo de duração de uma civilização deve ser muito curto( na ordem de dez mil anos), que é uma ninharia comparada com o tempo de vida de uma estrela com o Sol (dez mil milhões de anos.)

De qualquer forma, é mais fácil prever o futuro da vida da Terra :lol:
Daqui a 750 milhões, a medida que o Sol envelhece, e o núcleo acumula hélio, a pressão gravitacional aumenta de modo a compensar a redução da pressão radiactiva gerada pela fusão de hidrogénio em hélio, obrigando a gastar mais combustível, gerando maior luminosidade.
Assim, em 750 milhões de anos, a luminosidade aumenta 7%, provocando um aumento de temperatura na Terra na ordem dos 30 graus! :runaway:
O calor aumenta a evaporação dos oceanos, e acelera a deposição do dióxido de carbono em rochas carbonatadas. Assim em 800 milhões de anos, os níveis de dióxido de carbono caem abaixo dos 150 ppm, provocando uma extinção em massa de 99% das espécies vegetais, seguindo os animais, que tentavam aguentar o calor de 100ºC no equador!

As algas ainda aguentam até daqui a 1100 milhões, altura que o Sol é 12% mais luminoso que é actualmente, porém o limiar da sustentabilidade na Terra é ultrapassado, pois os oceanos começaram a evaporar, repetindo o cataclismo que fez Vénus perder os oceanos cerca de 1000 milhões de anos após a sua formação. A Terra ainda aguentou 6000 milhões de anos. :lol:

Assim entre 1200 a 2000 milhões de anos no futuro, os oceanos evaporam algures neste período, ficando o vapor ainda na alta atmosfera até que o núcleo externo congele daqui a 2500 milhões.

A perda dos oecanos faz que os gases como o metano e dióxido de carbono sejam libertados em massa, aumentando a pressão entre 100 a 1000 vezes o actual, com as temperaturas a subirem entre os 500 a 2000ºC :nuts:

Com o Inferno instalado na Terra, as rochas derretem em lava. Nas montanhas do super-continente derradeiro feito nos últimos dias dos oceanos
chove metal derretido :eek:hno:, o ar é irrespirável e a vida é extinta.

Em 3000 milhões de anos, o núcleo congela e o campo magnético desliga-se, permitindo a erosão da atmosfera com a saída da água e o aligeiramento das condições da Terra :lol:(Baixa dos 2000 para 600ºC :colgate:). No entanto o Sol já é 35% mais brilhante, o que até fará o gelo de Marte derreter e evaporar, mas a água é tão pouca que não forma um terceiro mini-Vénus :lol:

O apocalipse chega aos 5000 milhões de anos no futuro, com o fim da fusão de hidrogénio, o que leva ao colapso do núcleo e à ignição da fusão de hélio, provocando a expansão do Sol numa gigante vermelha. Se ter a luminosidade aumentar 50% já foi mau, imaginem um aumento de 1000 vezes este valor :runaway:
Aí a Terra perde a atmosfera, e fica uma bola de magma, com temperaturas superiores a 3000ºC, subsistindo durante 1000 milhões de anos, ou colidindo com o Sol.

O Sol acabará por decair numa anã branca de carbono e oxigénio :) daqui a 7000 milhões de anos, e se a Terra tiver sobrevido até lá, vira uma bola de gelo com temperaturas inferiores a -200ºC :lol:

Porém 7000 milhões de anos são suficientes para a Humanidade ter-se extingido e não existir qualquer vestígios. :cheers:
 
#15 ·
Talvez :)

Mas dado as condições actuais deste planeta, e as dificuldades técnicas em arranjar sondas que sobrevivam mais que meia hora :lol: no solo de Vénus, será muito díficil encontrar fósseis.

Os modelos climáticos acreditam que Vénus foi um planeta habitável, com cerca de 10% a 30% do volume de água que a Terra possui, do qual 50 a 60% da superfície estava coberta de oceanos.
O modelo mais pessimista aponta que Vénus perdeu os oceanos cerca de 600 milhões de anos após a sua formação. O modelo mais optimista aposta para 2000 milhões de anos. Outros estudos apontavam um limiar de 3500 milhões de anos, do qual a luminosidade do Sol em Vénus seria 40% superior à Terra actualmente, e seria a altura em que o equador teria temperaturas superiores a 100ºC que deu início ao efeito de estufa divergente que fez evaporar os oceanos (em poucos milénios), e transformar no inferno que hoje se conhece.

Vénus, após a perda dos oceanos ficou sem mecanismos para arrefecer o manto, que em determinados períodos, que se sabe que fora há 600 milhões de anos atrás, ocorrem a libertação de plumas mantélica que geram correntes de lava e ao aumento da temperatura.
Foi devido a este fenómeno vulcânico que se perdeu grande parte dos registos geológicos à superfície mais antigos que este período :eek:hno:.
Também a presença de duas formações continentais (Ishtar Terra e Aphrodite Terra) graníticas mostram claramente que Vénus deveria ter oceanos que duraram pelo menos entre 1000 a 3000 milhões de anos.

Outros dos factores que se devem acrescentar é que o período de rotação de 243 dias é superior ao ano :lol::nuts: (225 dias), embora um observador fixo num ponto veja o Sol nascer em periodos de 117 dias. :nuts:
E com a agravante de Vénus ter uma rotação contrária à da Terra, e com inclinação do eixo inferior a 2º.

Isto significa que nos primeiros 2000 milhões de anos de vida de Vénus, teve oceanos.
No entanto, sabe-se que após a sua formação ainda levou com um antigo planeta lagrangiano que fez abrandar e inverter a sua rotação primitiva, de tal modo que qualquer lua venusiana estava condenada a colidir com Vénus em menos de um milhão de anos. :eek:hno:
Esta dupla colisão fez perder grande parte da água para o espaço, ficando com menos de um quarto da água em volume da Terra. Depois o Sol, mesmo que estivesse 30% inferior ao actual, dado que Vénus estava mais próximo do Sol que a Terra, era equivalente ao Sol actual da Terra. Isto significava, dado que Vénus e a Terra jovens estavam com grandes quantidades de gases de efeito de estufa, logo Vénus teve logo um oceano primitivo muito quente.

O cenário mais pessimista aponta que nos primeiros 500 milhões de anos, o efeito de estufa primitivo ter sido suficiente para evaporar os oceanos e tornar aquele planeta um inferno.

Outras simulações mostravam que mesmo com um dia 117 vezes maior que a Terra actual, o ponto crítico de não-retorno não seria atingido tão cedo, e Vénus acabaria por arrefecer, estabilizando a temperatura global na ordem dos 20 a 30ºC, possibilitando o aparecimento de vida microbiana.
O único senão era o fraco campo magnético, e as fracas condições para formar uma camada de ozono que filtrasse os raios ultravioleta do Sol.

Na Terra, com o arrefecimento da actividade vulcânica primitiva, começava logo 1000 milhões de anos após a sua formação as suas crises de glaciações severas. Logo que as algas ciano-bacterias começaram a enviar oxigénio para a atmosfera, o efeito de estufa despareceu, e com um Sol 30% mais fraco, a Terra teve a primeira extinção em massa, que matou quase todas as bactérias aneoróbicas, e virou uma bola de gelo, com temperaturas globais de -50ºC :nuts:, do qual até o equador estava cheio de gelo!:lol:

De facto, na Terra, foram precisos 3500 milhões de anos para aparecer as primeiras formas multicelulares, que são datados desde 1100 milhões de anos atrás, mas tiveram um desenvolvimento lento até 900 milhões de anos atrás, altura que começou outra super-glaciação Terra Bola-de-Neve, que fez as temperaturas descerem até aos -40ºC. Grande parte dos primeiros organismos multi-celurares, como os de Edicara, foram extintos, e somente com o final desta glaciação, que permitiu a Explosão Câmbrica há 570 milhões de anos. Portanto, foi necessário 4000 milhões de anos, para surgir vida complexa... na Terra. :cheers:

Em Vénus, dado a maior luminosidade e maior duração do dia, era um planeta do qual muito provavelmente não teve qualquer glaciação, e somente em casos muito pontuais, havia neve em determinadas regiões altas dos continentes, que durava pouco tempo dado que as temperaturas eram altas, e o planeta era húmido e tempestuoso.
Aí era possível que surgisse vida microbiana nos oceanos, evitando os primeiros cem metros de água fortemente atingida pela radiação ultravioleta.
Depois com um grau de probabilidade de 50%, cerca de 2000 milhões de anos após a formação do planeta (2600 milhões de anos atrás), o aumento da luminosidade do Sol era o equivalente a 15% superior à Terra actual, tornando o planeta quente, com temperaturas globais superiores a 50ºC, e com regiões de calor superiores a 100ºC nos continentes.
Daí que cerca de 2000 a 2500 milhões de anos atrás começou a evaporação dos oceanos, acabando por matar a vida primitiva.

Outras simulações apontam que os oceanos ainda agentaram entre 3000 a 3500 milhões de anos, pondo como limite máximo 3900 milhões de anos, dado que o Sol já era o equivalente a 40% superior ao Sol actual na Terra, o que seria irónico, pois há 700 milhões de anos, a Terra estava no auge da última super-glaciação e a vida lutava contra o frio tipicamente marciano. Vénus era um planeta húmido do qual as temperaturas globais tinham chegado aos 100ºC e dando origem ao efeito de estufa descontrolado.

O valor mais provável seria há 1100 milhões de anos, altura das primeiras formas de vida multi-celular na Terra, mas Vénus não teve nada mais complexo que algumas bactérias e um sistema de circulação termo-halina fraca que destruiria grande parte dos nutrientes.

Portanto após Vénus ter sido uma Terra húmida e quente com temperaturas na ordem dos 40 a 80ºC globais, com os pólos raramente abaixo dos 30ºC, e o equador com ondas de calor de 100ºC, cerca de 1600 a 1100 milhões de anos atrás, a camada de nuvens formada pela intensa evaporação já não conseguia deflectir a luz do Sol, cada vez mais luminoso (130% da Sol actual na Terra), com eficácia, e os oceanos começaram a aquecer demasiado.

O limite crítico fora atingido e os oceanos começaram a ferver, matando aos poucos a escassa vida microbiana que tentara evoluir, mas era limitada pela camada dos 100 a 300 metros, que seria adequada à fotossíntese, mas a lenta rotação do planeta deu origem a um fraco campo magnético que deixava entrar grande parte da radiação solar. Depois isso limitou a formação de organismos fotossintécticos que poderiam gerar oxigénio e criar uma camada de ozono. Mas a camada de ozono era varida pelo vento solar com facilidade, e a camada do oceano propícia à fotossíntese era atingida por radiação ultravioleta letal. :nuts::eek:hno:

Ao fim de dez mil anos, Vénus perdeu os seus oceanos, formando uma camada de vapor de água que seria decomposta e varrida pelo vento solar.

O endurecimento das rochas devido à perda dos oceanos, acabaria por bloquear o arrefecimento do manto, obrigando a sair de forma violenta, sobre a forma de erupções de plumas mantélicas, libertando gases de efeito estufa potentes, que combinados com o vapor-de-água em decomposição aqueceria o planeta para mais de 300ºC, e aumentando a pressão atmosférica para mais de 50 vezes a pressão terrestre actual.

Por fim, enquanto na Terra ocorreria a Explosão Cambrica, em Vénus as temperaturas superavam os 700ºC e a pressão era 100 vezes a pressão terrestre actual. Depois disso a vida multicelular pode conquistar a terra firme, e em Vénus quaisquer traços de vida já estavam há muito extintas. Ainda assim, as erupções mantélicas acalmaram e Vénus arrefeceu um pouco para os 465ºC actuais e 92 atmosferas. :cheers:

http://www.space.com/33758-venus-habitable-for-billions-of-years.html
 
#16 ·
EXTINÇÃO, a meu ver sem ser devido a uma tocha vinda do espaço nem algo do género, o números de humanos será tão esmagador que o planeta não terá recursos para todos, possível solução...talvez salvar uns pouquinhos aniquilando os outros mas mesmo assim com o impacto da massas os que ficarem vão ter um futuro incerto...se ficar alguém! o homem jamais terá tecnologia suficiente (com td o que isto implica) para se pirar do planeta antes que os números nos aniquilem (xiça que estou farto de dar ao dedo :( )...
 
#17 ·
Embora seja mais espalhafatoso, o Canal das Histórias :lol: decidiu criar 10 cenários para o fim da Humanidade, com a Terra como extra :nuts:

Alguns são plausíveis, como a colisão de um asteróide similar ao que vitimou os dinossauros (10 km de diâmetro), ou uma Guerra Nuclear entre os EUA e a Rússia :eek:hno:, bem como um alteração climática súbita gerada pela paragem da Corrente do Golfo.

Menos plausível era o super-vulcão do Yellowstone provocar uma hiper-erupção breve que uma super-erupção prolongada, se bem o que provocasse os danos reais eram os gases de efeito de estufa que arrefeciam a Terra (sulfatos) e depois aqueciam (dióxido de carbono). :nuts:
De igual forma, uma tempestade geomágnetica provocada por uma ejecção de massa coronal seria igualmente grave, mas já aconteceu no século XIX. :lol:

Outros são ocorrência raras que só se observaram poucas vezes durante a História do sistema solar, como a Terra ser atingida por um feixe de raios gama resultante de uma hiper-nova. No entanto, puxaram os parâmetros para o exagero (200 anos-luz, em vez dos mais prováveis 10 mil anos-luz), do qual existia feixes de muões altamente letais :lol::nuts: (e onde está a foto-dissociação do carbono e oxigénio em hélio ?! Já que a energia foi grande o sufiente para gerar leptões pesados...), que começa a descarrilar o argumento.

Os últimos cenários são o delírio total :cheers::banana:

O mais provável de todos (que aconteceria uma vez em cada biliões ou triliões de anos, portanto muito superior à idade actual do Universo :eek:hno:), era a Terra ter colidido com um planeta do tamanho de Neptuno(?)/Júpiter(?) errante, que tinha entrado no Sistema Solar e destruído a Terra pelas forças de maré.

O problema é que mal dimensionaram o cenário entre um planeta com 17 massas terrestres (que depois seriam 18 :cheers: bon apetit), e 4 raios terrestres com outros com 300, pois logo o planeta errante consegue destruir a Lua a mais de 100 mil quilómetros (que seria o limite de Roche de Júpiter), mas para a Terra só consegue a 2 mil (caiu para o limite de Roche de Neptuno...) :bash:

O melhor de tudo são os astrónomos só terem descoberto o planeta um dia antes do desastre e a vida da Terra continuar normalmente até 45 minutos do fim!!! :runaway:
Na vida real, um planeta desses seria descoberto com largos anos de antecedência, mas a única solução era uns poucos (pouquíssimos) fugirem para Marte ou para uma estação espacial gigante algure na antiga órbita da Terra.

A invasão extra-terrestre era em segundo plano, pois é muito improvável que ocorra, e só existia muitos palpites.

Subindo a escala da implausibilidade era a Terra parar de orbitar o Sol, do qual o argumento de uma estrela de passagem com massa equivalente ao Sol (seria igualmente igual ao Sol!), ter aplicado uma força contrária que fez parar a translação terrestre. :cripes:

Isso não é somente impossível, como o que realmente acontecia era um aumento das excentricidades de todos os planetas do Sistema Solar, aumentando o perigo da Terra colidir com Marte, ou algo do género, até que Júpiter corrigisse os problemas... :banana:

O resto do cenário é um problema de Astrofísica, pois de a Terra parasse de orbitar, demoraria 65 dias até colidir com o Sol.
Em termos gerais, os primeiros 7 dias passariam sem grandes dramas, pois só aumentava 1ºC de temperatura e geravam várias tempestades que até estariam dentro dos registos históricos. Porém ao fim de 14 dias, os rios e lagos evaporariam com o calor, e os glaciares começaram a derreter.
As temperaturas começariam a apertar, acabando por criar uma onda de calor à escala global que faria os trópicos a ardem com temperaturas superiores a 60ºC, e nas zonas temperadas já chegavam aos 40ºC.

Ao fim de 22 dias, as colheitas morriam, os calotes da Antárctida e Gronelândia começariam a derreter (e ainda levariam 4 semanas!), chegando a temperatura global aos 50ºC ou mais!

Ao fim de 35 dias, a vida animal e vegetal morria em massa devido ao calor, somente nos pólos havia possibilidade dos humanos sobreviverem. Nas cidades, consoante a latitude, transformaram em gigantescos cemitérios.

Chegados ao dia 45, os oceanos fervem, e os últimos blocos de gelo acabam por derreter na Antarctida, do qual as temperaturas globais chegaram aos 100ºC, a atmosfera transforma-se numa nuvem de vapor. Somente nos mares profundos a vida (ainda) sobrevive.

Ao fim de 57 dias, toda a vida na Terra está extinta, e cerca de 3 km de oceanos foram transformados em vapor quente. As temperaturas ultrapassaram os 200ºC ou até mais.

Assim que chegamos ao dia 62, os oceanos da Terra desapareceram, e os efeitos de maré do Sol começaram a sentir.

Chegados ao dia 64, a Terra atingiu os 800ºC, e o vento solar destroí parte da atmosfera, libertando de grande parte do vapor de água, mas a continua actividade vulcânica fez derreter as rochas, e depois a poucas horas do fim, já chegamos a 3000 ºC :eek:

A Terra colide com o Sol ao fim de 65 dias, mas a 700 mil km da superfície é atingido o Limite de Roche, e a Terra começa a desagregar-se antes de colapsar e bombardear o Sol com 6 quatriliões de quilogramas de rocha.
:cheers:

E o último cenário digno do maior disparate de sempre... Do qual é ainda menos provável que toda a gente da Terra ganhar no Euromilhões todos os sorteios durante um século :nuts::nuts::nuts:
A Terra colidir com um buraco negro com mil milhões de massas solares!!! :picard::picard::picard::picard:

Buracos negros com essa massa só existem no centro de galáxias activas e mesmo assim o mais próximo com este valor só está a 250 milhões de anos-luz. Na nossa galaxia, só têm 8 milhões de massas solares, mas está no mesmo sítio!

E depois o cenário acaba por dar uma salva de artilharia, seguida de tapetes de bombas e metralha nos pés, pois este buraco negro gigante teria um Horizonte de Eventos com 6 mil milhões de quilómetros de diâmetro, ou seja, engoliria a Terra, Vénus, Marte, Mércurio, o Sol, a cintura de asteróides , Júpiter e Saturno duma única vez. :picard:

E depois faria os restantes planetas desacelarar, ser esmagados no disco de acreção e serem depositados no vazio. Portanto, todo o Sistema Solar, incluindo a Cintura de Kuiper era apagado do Universo, sem deixar rastro.

E depois disso, foi dado o atestado de cegueira astronómica, pois um buraco-negro deste tamanho só ter sido descoberto pelos astrnomos um dia antes da Terra ser engolida nele! :lol::nuts::eek:hno::bash:

Um buraco negro desses teria sido descoberto facilmente, mesmo que estivesse a 1000 anos-luz da Terra, pois a sua influência gravitacional era gigantesca, e facilmente formava lentes gravitacionais. :picard:

E depois o cenário de queda não era fisicamente realista, mesmo que os buracos negros gigantescos não possuírem grandes marés no Horizonte de Eventos, a Terra não era engolida como se fosse a coisa mais natural do mundo (A Internet funcionava, havia posts do Twitter a comentar a luz intensa dentro da ergosfera, e o facto de terem sido isolados do resto do Universo!...), pois seguiria uma rota em espiral em regime ultra-relativista, e acabavam por serem bombardeados por intensa radiação.
Já o resto do cenário, com a esparguetificação, era mais coerente.
O irónico era trocar a Teoria da Relatividade Geral, que não foi bem aplicada ao longo da peça, por uma teoria qualquer de Anéis de Singularidades que não fazem parte da Teoria de Einstein. :eek:hno::bash:

Dado o enorme diferencial de massas, o que realmente aconteceria era muito medonho: Vários anos antes da "colisão", a Cintura de Kuiper era desfeita, e todo o material era desviado para o disco de acreção do buraco negro... :)
Depois, os astrónomos viam Neptuno, Úrano, Saturno e Júpiter a sairem de órbita, e voarem em direcção ao infinito, ou para o buraco negro.

Depois, mesmo estado longe, a Terra saíria de órbita, a Lua era separada, e acelerávamos a altas velocidades. Numa questão de dias, a Terra virava bola de gelo, acabando por matar toda a gente, resultando ou serem arremesados para o espaço, ou sermos estilhaçados com as colisões de material do disco de acreção, e desaparecíamos dentro dele, numa mar de radiação.

O Sol era engolido da mesma forma... :cheers:
 
#19 ·
#26 ·
Elon Musk quer ligar cérebros a computadores dentro de quatro anos

O criador da Tesla e da SpaceX afirma que a prioridade da sua nova empresa, Neurolink, será colocar no mercado, dentro de um prazo de quatro anos, um sistema que auxilie pessoas que sofreram graves lesões cerebrais, devido a acidente vascular-cerebral (AVC) ou cancro, com a ligação a computadores através da implantação de pequenos implantes no cérebro.

O objetivo foi anunciado numa entrevista concedida esta quinta-feira ao site “Wait But Why”, onde Elon Musk frisa querer ir muito mais longe. “Se eu quisesse comunicar-lhe um conceito, você iria essencialmente envolver-se em telepatia consensual”, afirmou, explicando que a ideia passa por conseguir levar para um nível muito mais avançado a comunicação entre seres humanos. “Há um monte de conceitos nas nossas cabeças que os nossos cérebros procuram comprimir para esse nível de dados incrivelmente baixo, chamado discurso ou escrita”, realçou, acrescentando que através “dois interfaces de cérebro” pretende desenvolver um sistema que permita “estabelecer uma comunicação conceptual não comprimida com outra pessoa”.

Falando numa conferência da área tecnológica no ano passado, Musk disse que a inteligência artifical irá criar computadores tão sofisticados e ao mesmo tempo semelhantes que os humanos vão precisar de “ligações neurais” para não ficarem para trás.
http://expresso.sapo.pt/internacion...cerebros-a-computadores-dentro-de-quatro-anos
 
#27 ·
Escrever por telepatia? Facebook diz que vai acontecer

Pode parecer ficção científica, mas o Facebook anunciou esta semana que tem uma equipa reunida para criar uma forma de descodificar os pensamentos e transformá-los em palavras escritas no ecrã. Será possível?
Como? Sim, leu bem. Desenvolver uma tecnologia que permita ler os nossos pensamentos, no formato de ondas cerebrais é o novo objetivo do Facebook, que mobilizou uma equipa de 60 pessoas para o atingir. Nessa equipa, incluem-se peritos em máquinas de aprendizagem e neuroprostéticos, que têm como finalidade criar um sistema capaz de escrever 100 palavras por minuto apenas com o poder do cérebro.

"Parece impossível, mas está mais perto de ser concretizado do que possam pensar", disse Dugan, quase em jeito de profecia. Na verdade, o Facebook está a tentar desenvolver sensores não invasivos que consigam medir a atividade cerebral centenas de vezes por segundo, em alta resolução, para descodificar sinais cerebrais associados à linguagem, em tempo real. Ufa...! Dito assim, a tarefa parece mais ou menos impossível, mas a empresa parece otimista.

É claro que, se isto for conseguido, colocam-se uma série de novas questões. Por exemplo: a ideia de que o Facebook, rede social que já possui tanta informação sobre nós, venha a saber o que estamos a pensar é, no mínimo, assustadora. A empresa rebate, dizendo que "não se trata de descodificar pensamentos aleatórios, mas sim as palavras que já se decidiu partilhar com alguém, enviando-as ao centro de linguagem do cérebro". Assim, garante Regina Dugan, "poderá escrever-se uma mensagem a um amigo sem tirar o telefone do bolso, ou mandar um e-mail rápido sem ter de faltar a uma festa". Mas é claro que isto não é asim tão linear, até porque o facto de não ter de se usar o telefone não quer dizer que não tenha que se dispensar tempo a pensar sobre o que se vai escrever.
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-04-22-Escrever-por-telepatia--Facebook-diz-que-vai-acontecer
 
#28 ·
Avião espacial da Força Aérea dos EUA regressou à Terra após missão secreta de quase dois anos

O X-37B, que se assemelha a uma nave espacial em miniatura, conduziu experiências não especificadas pelos militares

O avião espacial X-37B, da Força Aérea norte-americana, aterrou no passado domingo no Centro Espacial Kennedy, na Florida, completando uma missão secreta que se prolongou durante quase dois anos, anunciou fonte militar.

O X-37B, que se assemelha a uma nave espacial em miniatura, aterrou quando eram 12:47 em Portugal, numa pista antes usada por vaivéns espaciais.

O avião, construído pela Boeing, descolou em maio de 2015 do Cabo Canaveral, a bordo de um foguetão Atlas 5. É um dos dois aviões do género que são detidos pela Força Aérea norte-americana e conduziu experiências não especificadas durante os mais de 700 dias que esteve em órbita.

Esta foi a quarta missão - e a mais longa - do programa secreto da Força Aérea dos EUA. Os custos da missão também não foram divulgados.

Mini-vaivém X-37B da Boeing esteve 674 dias em órbita numa missão secreta
O veículo tem nove metros de comprimento e uma envergadura de 4, 5 metros, ou seja, tem um quarto do tamanho dos vaivéns da NASA cujo uso foi entretanto descontinuado.

A primeira missão do X-37B, também conhecido como Orbital Test Vehicle, ou OTV - em português, veículo de teste orbital - remonta a abril de 2010 e teve a duração de oito meses. Uma segunda missão, desta vez de 15 meses, foi lançada em março de 2011. A terceira começou em dezembro de 2012 e durou 22 meses.

A aterragem do passado domingo foi a primeira do avião espacial na Florida: as três anteriores foram na base da Força Aérea de Vanderberg, na Califórnia. Os militares alteraram a localização do programa em 2014, quando ficaram com dois hangares que eram antes utilizados pela NASA.

A Força Aérea norte-americana prevê lançar a quinta missão do X-37B ainda antes do final de 2017.
http://www.dn.pt/sociedade/interior...issao-secreta-de-quase-dois-anos-7959761.html
 
#29 ·
Cientistas editam ADN de embriões humanos e eliminam doença hereditária

É a descoberta científica que vai marcar o ano e a História da humanidade. Pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas conseguiu editar o ADN de embriões humanos e eliminar uma doença hereditária. De acordo com o estudo publicado esta quarta-feira, a equipa de cientistas reparou uma mutação muito comum e grave que provoca doenças hereditárias e limita seriamente a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Este é um importante passo na História da biologia, que abre portas à possibilidade de eliminar doenças tão graves como o cancro ou até 10 mil outras doenças listadas pela equipa — composta por membros norte-americanos, sul-coreanos e chineses. Entre elas, estão doenças tão graves como a fibrose cística e o Alzheimer.
http://observador.pt/2017/08/02/cie...brioes-humanos-e-eliminam-doenca-hereditaria/
 
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