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Ponte de Todos - Newton Navarro - Natal/RN - Thread Oficial

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#1 · (Edited)
Ponte de Todos - Newton Navarro - Natal/RN

A Ponte de Todos - Newton Navarro, é uma das obras mais importantes para o desenvolvimento da economia do Rio Grande do Norte. Orçada inicialmente em R$ 137.376.986,15, a Ponte de Todos - Newton Navarro (conhecida também como Ponte Forte-Redinha) está sendo executada pelo consórcio Queiroz Galvão/Construbase. A Queiroz Galvão já realizou pelo menos uma importante obra na capital potiguar: foi responsável pela duplicação da Ponte de Igapó, entre 1988 e 1990. Cerca de 1.000 empregos diretos foram gerados desde o início da realização da obra.

A nova ponte, quando inaugurada, vai possibilitar inúmeras oportunidades de empreendimentos para a Zona Norte da capital potiguar e para os municípios do litoral Norte que têm grande potencial turístico.

Com uma extensão de 1.501,80 metros de comprimento, a nova ponte terá duas faixas duplas de tráfego, cada uma com 3,50 metros de largura, e irá ligar a Zona Norte ao bairro de Santo Reis. Atualmente a ligação entre essas regiões é realizada por meio de uma balsa. A ponte terá também duas faixas de segurança de meio metro de largura e passeios para pedestres e ciclistas. São 26 vãos, 13 em cada margem do rio. No trecho central, o pilar principal contará com 53 metros para permitir a passagem de navios de grande calado.

Alguns dados sobre a obra

Valor inicial estimado: R$ 137.376.986,15
Prazo inicial de execução: 18 meses
Extensão: 1.501,80 metros de comprimento, sendo 448,00 metros referentes a uma ponte estaiada e os demais 1053,80 divididos em 26 vãos convencionais.
Trecho estaiado: plataforma de 22,00m, abrigando em cada sentido duas faixas de tráfego com 3,50 metros, duas faixas de segurança de meio metro e passeio de pedestre de 1,95 metros de largura.
Trecho convencional: plataforma de 21 metros de largura, abrigando em cada sentido de tráfego duas faixas de 3,50 metros, duas faixas de segurança de meio metro e passeio de pedestre de 1,73 metros de largura.

Governadora Wilma de Faria lançando a pedra fundamental da ponte



Imagens da construção

Janeiro de 2006

1 - Início da construção visto do mirante da Igreja Nossa Senhora dos Pretos.

por bs.eduardo/esouzab

2 - Início da construção visto do Centro de Turismo de Natal.

por bs.eduardo/esouzab

3 - Início da construção visto do Forte dos Reis Magos.

por bs.eduardo/esouzab

Final de 2006
(fotos de Alex Fernandes retiradas do thread do forumer Potiguar, em http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=452786)

4 - Foto noturna da construção da ponte.

por Alex Fernandes

5 - Foto noturna da construção da ponte.

por Alex Fernandes

6 -Foto noturna da construção da ponte.

por Alex Fernandes

7 - Foto noturna da construção da ponte.

por Alex Fernandes

Abril de 2007

8- Ponte vista do fim da via Costeira, na praia da Areia Preta.

por bs.eduardo/esouzab

9 - Ponte vista próximo do acesso ao Forte dos Reis Magos.

por bs.eduardo/esouzab

10 - Ponte vista próximo do acesso ao Forte dos Reis Magos.

por bs.eduardo/esouzab

11 - Ponte vista próximo do acesso ao Forte dos Reis Magos.

por bs.eduardo/esouzab

12 - Vista da ponte, com torres e estais prontos, com vão central sendo finalizado

por bs.eduardo/esouzab

13 - Detalhe do vão central sendo finalizado

por bs.eduardo/esouzab

13 - Pilares que sustentam a ponte do lado do bairro de Redinha

por bs.eduardo/esouzab

14 - Uma das torres e os estais finalizados

por bs.eduardo/esouzab
 
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#2 ·
Poxa muito bonita a ponte!
Quando eu fui a Natal no inicio do ano passado, as obras estavam um pouco mais adiantadas que a foto 2!
Eu bati varias fotos dela naquela trilhasinha que levava pro Forte dos Reis Magos! :D Dava vontade de ir la so pra ver a ponte, e não o Forte!

Falta muito pra conclusão da obra?! Ela vai ligar o Centro de Natal a zona norte, correto? Mas mora muita gente nessa região?! Natal cresce muito pra essa região?!
 
#4 ·
Últimos retoques para a ponte Forte/Redinha

Últimos retoques para a ponte Forte/Redinha

Neste domingo, quando o Porto de Natal for interditado até 3ªfeira para que comece o trabalho de fechamento dos últimos metros do vão central da Ponte de Todos Newton Navarro, que vai ligar o Forte à Redinha, o soldador e ex-cozinheiro João Maria, que mora com a família a poucos metros do canteiro da obra estará imaginando a revolução prestes a acontecer em sua vida.

Há 18 anos instalado com a mulher Ana e os cinco filhos num espaço de 11 por nove metros, no cimento bruto, ele recusou uma oferta de 30 mil reais feita no ano passado pela casa por um homem loiro e vermelho que passou por ali gastando um sotaque que João não distinguiu ser italiano, alemão, francês ou norueguês.

Só sabe que lá por junho ou julho, quando os primeiros carros estiverem circulando como diminutos pontinhos sobre a ponte que integrará física e culturalmente os litorais Norte e Sul, ele quer estar trabalhando na Bahia para uma das empresas do consórcio responsável pela ponte.

Seu plano ambicioso com o dinheiro economizado é abrir o melhor restaurante de comidas típicas da Redinha Velha. Uma idéia que, por enquanto, não preocupa Ana, mulher de João Maria, que pinta placidamente as unhas no quintal com a ajuda da afilhada Ingrid, de 11 anos. Quando o casal se instalou ali, no final dos anos 80, não havia nada além de praia e mangue.

De suas janelas acanhadas, João, Ana e seus vizinhos acompanharam, passo a passo, todo o vagaroso processo que culminou na mais importante obra civil de todos os tempos no Rio Grande do Norte. Tão magnífica em seu significado que ainda está sendo interpretada.

Aos 28 anos, um desses vizinhos, Djanilton Melo, espera que coisas boas cheguem para a comunidade, como uma nova quadra de esporte, um espaço para atividades diversas — mas, principalmente, que a Redinha deixe de ser tratada como um apêndice de Natal e se integre com que há de mais reconhecido em seu turismo. ‘‘Uma Ponta Negra seria pedir muito?’’, pergunta o jovem que já rodou pelas principais capitais do Nordeste, como Recife e Fortaleza, em busca de uma oportunidade na vida. Voltou para casa no ano passado.

Fonte: Diário de Natal
 
#14 · (Edited)
Essa ponte é enorme!!! 53 metros, vaid ar uma bela vista da cidade lá de cima!

Um belo cartão postal pra Natal, espero que tenha uma iluminação bem legal, vai ficar show!


A foto 9 ficou bem legal!! E vendo a foto 13 (a segunda, hehe) dá pra perceber que o começo dela será um bela rampa de subida, achei bem forte a inclinação
 
#23 ·
@Andre_Marques as duas pontes são bem parecidas! As duas tem duas torres de cada lado para segurar os estais. Aparentemente, a de Aracaju é mais longa, mas a de Natal parece ser mais alta. Mas não posso dar certeza sem ter os números da ponte de Aracaju... Mas são duas belas pontes! :)

@Alfenim não sei se vão iluminar a ponte, mas creio que sim! Vai se tornar um belo cartão postal da capital potiguar!
 
#32 ·
“Ao invés de mandar, eu mesmo faço”

“Ao invés de mandar, eu mesmo faço”

Marcelo Barroso
http://tribunadonorte.com.br/fotos/15459.jpg
"Nós estamos preparados, os órgãos que mais se envolvem como a Semov, a Urbana, a Secretaria de Promoção Social, temos equipamentos"

22/04/2007 - Tribuna do Norte
Anna Ruth Dantas - Repórter


As obras da ponte Forte-Redinha deverão ser concluídas ainda no primeiro semestre, segundo anúncio do Governo do Estado. Mas se a construção está em fase final de conclusão, as melhorias da infra-estrutura do trânsito nas proximidades do empreendimento ainda estão longe de serem até mesmo iniciadas. A estimativa do secretário municipal de Obras e Viação, Damião Pita, é que serão investidos cerca de R$ 72 milhões, com obras em avenidas e construção de viadutos. Desse total, a Prefeitura arcará com R$ 8 milhões e o restante será recurso do Governo do Estado. O problema surge pelo visível atraso com que as obras serão feitas. Damião Pita, admite a demora para o início das obras e a necessidade da melhoria da infra-estrutura de trânsito no entorno da ponte. “O ideal seria que já tivéssemos começado (as obras). Mas elas virão porque os recursos estão garantidos. Agora vai depender só da gente enviar para a execução. Até a contratação já está feita”, comentou o secretário. Nessa entrevista a TRIBUNA DO NORTE, ele ressalta os trabalhos feitos para prevenir os problemas das chuvas e aborda as obras de melhoria viária na capital.

A cidade está preparada para enfrentar mais um período de chuvas?

Começamos no início do ano um trabalho que atualmente executamos. Estamos com pontos considerados críticos e desenvolvemos uma operação muito forte, bairro por bairro. A gente coloca toda equipe de tapa buraco, o pessoal que recupera galeria, cada semana em um bairro. Esse ano começamos no bairro Nordeste. Trabalhamos os pontos que em época de inverno são sempre complicados. Depois fomos para Felipe Camarão, que é outro ponto complicado. Fomos para Mãe Luiza, onde qualquer chuva tem o problema de arrimo, escadaria. Ficamos uma semana em ritmo puxado lá. Trabalhamos também no riacho das Quintas. A região que era chamada Favela do Japão, hoje Novo Horizonte, é um dos pontos mais sujeitos a problema em época de inverno. Lá é pior do que em Mãe Luíza. Em Mãe Luíza, como o terreno é arenoso, a água se infiltra com mais facilidade. Normalmente a gente não tem desmoronamento, a não ser barraco que não tem condição mesmo e, dependendo da chuva, o barraco pode cair. Mas no Novo Horizonte a situação é mais complicada. Essa geral demos também nas Rocas e Ribeira. Depois fomos para a Zona Norte, nos conjuntos habitacionais Vila Verde, Vista Verde. Trabalhamos na semana passada no Pajuçara 1 e 2. Hoje (segunda-feira) começamos na Zona Norte no Além Potengi. Vamos continuar com esse trabalho.

Mas com isso relatado pelo senhor a cidade está realmente preparada para o período de chuvas?

Não podemos dizer preparada porque, no meu conceito, nunca podemos dizer que uma cidade está preparada. Não posso dizer que estamos numa situação que se vier um dilúvio nós estaremos preparados. Mas estamos numa situação boa pelo que a gente tem feito. Além das prevenções, temos uma equipe bem preparada. Nós estamos preparados, os órgãos que mais se envolvem como a Semov, a Urbana, a Secretaria de Promoção Social, temos equipamentos. Hoje em dia temos 26 lagoas de drenagem. Todas elas funcionam automaticamente. Houve um tempo em que a ligação de uma bomba ficava no aguardo de um vigia.

Mas os problemas causados pelas chuvas em Natal não se restringem apenas a esses bairros citados pelo senhor. Nas precipitações os motoristas enfrentam grandes transtornos nas principais avenidas da cidade.

Onde já existe a drenagem e há alagamentos, quando a gente cuida de um ponto surge em outro. Às vezes é lixo, é metralha. O trabalho das galerias é de responsabilidade da Urbana. Ela tem feito um trabalho em Petrópolis, na região da Afonso Pena, Seridó, Mossoró. Mas é algo que não tem fim porque, muitas vezes, na Bernardo Vieira, por exemplo, em um ponto que nunca tinha ocorrido alagamento houve. A Urbana chega, faz a limpeza e a água vai embora. É muito comum, e isso acontece não só em Natal, as pessoas colocam sacos de lixo na calçada. Quem vai fazer reforma enche a calçada como se fosse um depósito de material, coloca areia, telha, metralha. Quando chove o material vai para baixo, onde estão as bocas de lobo. A maior prova desse problema é que depois de uma hora ou meia hora a água baixa.

Ainda sobre essa questão de chuvas, qual o bairro mais preocupante?

Há notícias de alagamento nas ruas, sabemos que é um problema, mas não atinge diretamente os moradores. Nossa preocupação é em relação às áreas como o bairro Nossa Senhora da Apresentação. Quando chove a água não fica só nas ruas, vai para as casas, para as residências. Estamos fazendo uma obra lá, gastando R$ 6 milhões, construindo duas lagoas e pavimentando 20 ruas e ainda a construção de um canal. A obra está na fase final. E vamos começar a parte de esgotamento sanitário. Serão investidos R$ 13 milhões. O prefeito Carlos Eduardo está preocupado e investindo recursos para equacionar o problema. Aqui na parte central a preocupação é em Capim Macio. Apesar de ser uma área nobre precisa de muitas obras. Vamos começar dentro de 15 dias na região onde está implantada a Universidade Potiguar que é um desastre na época das chuvas, mesmo por conta da quantidade de estudante que usa a universidade diariamente. Vamos começar um trabalho de drenagem e pavimentação de oito ruas e vamos construir mais uma lagoa. São R$ 3,4 milhões e devemos começar dentro de 15 dias. O prefeito está buscando um empréstimo junto ao Governo Federal no valor de R$ 34 milhões para ver se consegue fazer todas as obras de Capim Maio.

É possível estimar quanto a prefeitura já gastou para tentar prevenir os problemas provocados pelas chuvas?

Gastamos cerca de R$ 400 mil por mês. Ou seja, gastamos quase R$ 5 milhões por ano. Esse dinheiro é só com tapa buraco, limpeza de lagoa, afundamento de rua.

E como está a operação tapa buraco realizada permanentemente pela prefeitura?

Hoje está numa posição boa. Normalmente nós chegamos no período de chuva com uma condição aceitável. Digo aceitável porque não há cratera que atrapalhe o trânsito. Durante o período de inverno fica numa situação ruim, porque chovendo a gente não consegue atender. É tanto que quando chega no mês de agosto está muito ruim.

O gasto é maior para fazer obras novas ou para manter?

Para fazer. Esses R$ 5 milhões são para manutenção. Quanto às obras novas, estamos com a Bernardo Vieira que está sendo alargada e vai receber recapeamento de asfalto em toda extensão. Isso significa que no momento que a gente terminar, o que deve ocorrer até o mês de junho, teremos cinco anos sem buraco na Bernardo Vieira. A mesma coisa na Hermes da Fonseca fazendo o serviço de recapeamento. Para você ter idéia, na Bernardo Vieira a Prefeitura está investindo R$ 4 milhões. Na Hermes da Fonseca, só a capa custará R$ 800 mil. Temos feito algumas obras assim, recapeamos a Alexandrino de Alencar. Teremos cinco anos sem problema.

A capital potiguar está preparada para receber a nova demanda de tráfego que será criada pela ponte Forte-Redinha?

Há uma parceria já estabelecida entre a Prefeitura e o Governo do Estado para executar algumas obras lá. Pelo lado da Redinha vamos abrir uma via chamada Conselheiro Tristão, que vai da ponte indo em frente e penetrando na comunidade da África. Essa rua hoje é na terra, mas nós vamos alargar e pavimentar até chegar a Colinas Sul. A Moema Tinoco hoje é pavimentada até o conjunto Gramorezinho. Aí nós vamos continuar até à BR 101. Tem outra via muito conhecida que é a Tocantins. Ela será duplicada. A avenida das Fronteiras, que abrange quase todos os conjuntos e chega à avenida Itapetinga, ela será duplicada e também um viaduto atravessando a linha férrea. Só o viaduto custará cerca de R$ 8 milhões.

O senhor estimaria que as obras de adaptação da infra-estrutura do trânsito de Natal com a nova ponte custarão quanto?

Nessa parceria a Prefeitura entrará com R$ 8 milhões porque será responsável pelas indenizações. E a parte de obra está orçada em R$ 64 milhões. O Governo do Estado arcará com o restante através de empréstimo para execução das obras. O projeto está na Caixa Econômica em Natal.

Mas essas obras de infra-estrutura não estariam um pouco atrasadas, já que elas nem começaram e a ponte está terminando?

O ideal seria que já tivéssemos começado. Mas elas virão porque os recursos estão garantidos. Agora vai depender só da gente enviar para execução. Até a contratação já está feita.

O senhor está há 17 anos como titular da Semov. O que faz Damião Pita ter um diferencial para permanecer tanto tempo em um cargo, mesmo com as mudanças de Governo?

Nunca ninguém me disse.

Mas cansa esse trabalho?

Eu não me sinto cansado. Na função de secretário, antes de vir para a Secretaria trabalhei 17 anos na Cohab, construindo casas. A turma perguntava se eu não cansava. E eu dizia que não cansava porque procurava sempre inovar alguma coisa.

O senhor diria que administra a Semov como empresa privada?

Não sei se como empresa privada. Mas eu diria que ao invés de mandar fazer eu mesmo faço. Ao invés de ficar aqui despachando eu ando nas salas da Secretaria. Eu ando todas as salas e se vejo que há algo engasgado vou direto no local. Talvez se ficasse só aqui dentro (do gabinete) não me sentisse bem.

Fonte: Tribuna do Norte
 
#35 ·
Rapaz, a inclinação realmente é bem alta, deve ser bem legal subir nela, a rotação do motoro lá em cima, podia ter uma curvas pra dar mais emoção (hehe, descosiderem a ultima parte, é que eu adoro subidas de serra :D)

Vai ser cobrado pedágio pra passar por ela??

Quem sabe se eu realizar um velho sonho de ir pro NE de carro eu não passe por ela :)
 
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