SkyscraperCity Forum banner

Viagem na história de BH em letras e fotos.

124K views 11 replies 11 participants last post by  Vinicius Mundim 
#1 · (Edited)
Coloquei fotos antigas, e não muito antigas, que fazem parte da história de minha cidade. Os textos descritivos são interessantes!

SECRETARIA DA AGRICULTURA

Sua pedra fundamental foi lançada em 7 de setembro de 1895 (dois anos antes da inauguração de BH). Construída na Praça da Liberdade, nela funcionou a Prefeitura Municipal até 1910.Hoje abriga o IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.


IGREJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Chamada carinhosamente de Igrejinha da Pampulha, a Igreja de São Francisco de Assis foi inaugurada em 1943. Com linhas arrojadas, apresenta mosaicos nas laterais da nave. Seu interior abriga a Via Sacra constituída por 14 painéis de Portinari e o altor-mor (foto acima). além dos cartões que serviram para a confecção dos 4.400 azulejos que decoram a fachada (detalhe na foto acima), sendo o conjunto considerado a sua obra mais significativa. Os jardins são assinados por Burle Marx. A Igreja só foi consagrada em 1959, pois foi rejeitada pelo arcebispo de BH, Dom Cabral, devido a sua arquitetura. Tombada como patrimônio nacional desde 1947, recebeu proteção do IEPHA em 1984.



O CORSO

Uma das tradições do carnaval de BH no início do século, quando desfilavam carros alegóricos pela Av. Afonso Pena. Notem que as pessoas ainda não sorriam ao tirar fotografias!


BANDA MOLE

A Banda Mole que completa 35 anos de existência.Tudo começou com uma simples brincadeira. Um grupo de homens travestidos de mulher deu início à Banda onde as brincadeiras, o deboche e a alegria são marcas desde o início.
Nas décadas de 70 a 90 o desfile acontecia na Rua da Bahia, mas em 2004, por falta de autorização de alguns órgãos públicos, o cortejo não passou e as milhares de pessoas que ocupavam as ruas se divertiram como puderam.
Em 2005 o percurso foi alterado passando a ocupar parte da Av. Afonso Pena que permanece até hoje.



PRAÇA RUI BARBOSA

Em 1923, a Praça da Estação passou a denominar-se Praça Rui Barbosa, embora até hoje o primeiro nome seja o adotado pelos Belo-Horizontinos.
A partir de 1924, conforme o projeto do arquiteto Magno de Carvalho, a praça foi cuidadosamente ajardinada. Revestida em macadame e com os passeios em mosaico português, era adornada com mármores artísticos e um quiosque. A praça foi revitalizada no início de 2007 como parte das obras da Linha Verde.



INAUGURAÇÃO DO PIC

O PIC (PAMPULHA IATE CLUBE) foi fundado em janeiro de 1961 após 10 meses de obras, com financiamento do Banco da Lavoura. Enquanto era deflagrada a campanha de venda de cotas, a inauguração se deu no reveillon do mesmo ano e contou com a presença de 20 mil pessoas, entre elas o então senador Juscelino Kubitscheck, paraninfo da cerimônia. A grande atração da noite foi Grande Otelo e Anilza Leoni. O clube conta com uma arquitetura harmoniosa, assinada por Oscar Niemeyer e decorado com painéis de Cândido Portinari. O PIC, que acaba de comemorar seus 48 anos, possui 70 mil metros quadrados de área e 8 mil metros quadrados de belos jardins, projetados pelo renomado paisagista Burle Marx e preservados ainda hoje conforme o projeto inicial.



AV. AFONSO PENA E PRAÇA 7

A avenida Afonso Pena, eixo central da cidade, em vista aérea de 1958 tendo a Praça 7 como destaque. A avenida totalmente arborizada e com veículos estacionados por toda parte é uma cena inimaginável nos dias atuais.


ISTA AÉREA DA PRAÇA RAUL SOARES - 1950

A Praça Raul Soares foi construída para ser o Centro de BH. Por ela cruzam as Avenidas Amazonas, Bias Fortes, Augusto de Lima e Olegário Maciel. Seguindo o olhar por esta última, vemos acima à direita o espaço onde seria construído o Conjunto JK (inaugurado em 55) e mais acima, a ex-sede do Clube Atlético Mineiro que hoje abriga o shopping Diamond Mall.


As fotos mostram, respectivamente, a inauguração da Praça Raul Soares em 03/09/36 e uma vista aérea de 1956, onde se pode reparar os jardins simétricos com forte inspiração clássica.


Praça Raul Soares - 1947 (detalhe)


VIADUTO ARTHUR BERNARDES

Minha vida é esta: subir a Bahia, descer a Floresta!(Rômulo Paes)

Era pelo conhecido Viaduto Santa Tereza que unia a Rua da Bahia ao Bairro Floresta que Rômulo Paes certamente passava cotidianamente. O Viaduto Arthur Bernardes, um dos marcos de BH e cenário de vários contos, filmes e romances (como em “O Encontro Marcado” de Fernando Sabino) foi projetado pelo engenheiro Emílio Henrique Baumgart e inaugurado em 1928. A foto mostra uma vista panorâmica da cidade em 1931, tendo ao fundo o Viaduto e a Serraria Souza Pinto.


CINE FLORESTA

O Cine Floresta foi inaugurado em 1915 na esquina das ruas Pouso Alegre e Itajubá no bairro de mesmo nome e fechado em 25/10/55. Era a efervescência de BH, nos anos 10, quando a população começava a tomar conta das ruas e espaços públicos, como os cinemas que tiveram sua importância consolidada neste processo. Outra salas registradas na capital ao longo da década de 10 foram o Cinema Avenida na Av. Afonso Pena, o Cine Éclair na esquina das ruas São Paulo e Carijós e o Progresso na rua Espírito Santo, dentre outros.


BANCO DA LAVOURA

Cartão Postal com vista parcial do centro da cidade na década de 50, mostrando o Edifício Clemente de Faria que abrigou a sede do Banco da Lavoura entre 1951/71. Em primeiro plano, a Praça 7 com o famoso Pirulito. Em 1962 o obelisco foi retirado da Praça Sete para ser remontado na Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi.

BANCO DA LAVOURA e PRAÇA 7 - 1964 (Cadê o Pirulito na Praça Sete?)


VISTA AÉREA

Este belo panorama de BH na década de 50 destaca a Av. Afonso Pena e arredores, totalmente arborizados, dando vista igualmente para o Parque Municipal, no fundo, à esquerda.


AVENIDA DO COMÉRCIO

Santos Dumont visitou Belo Horizonte em 1903 e foi recebido calorosamente pela população. Após a recepção, o pai da aviação, percorreu a cidade no Landau presidencial - uma carroça puxada por quatro cavalos de raça. BH lhe prestou homenagem, dando seu nome a uma de suas principais avenidas: a Avenida do Comércio, que liga a Praça da Estação à Praça Rio Branco, que passou a chamar-se Av. Santos Dumont.


PAMPULHA - Lagoa e Igreja de São Francisco

A lagoa artificial foi construída na década de 1940, quando o prefeito era Juscelino Kubitscheck. Na década de 50 uma das diversões mais apreciadas pelos belorizontinos eram os passeios de barco na lagoa. Fazem parte do conjunto, tombado pelo IEPHA/MG em 26/06/84, a Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube.


PASSEIO NA PAMPULHA - 1952


BH ANOS 70

A Praça da Estação fotografada "por trás", possibilitando ver os prédios - ainda existentes - e a confluência entre a Rua dos Caetés e a Av. Amazonas ao fundo. A construção principal da Praça abriga hoje o belíssimo Museu de Artes e Ofícios.


PARQUE GUANABARA

Paulo Pereira Dias fundou o GUANABARA CENTRO DE DIVERSÕES em Cachoeiro do Itapemirim/ES, no dia 22/06/1951. O Parque esteve em várias cidades de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, no período de 1951 à 1954. Como todos os parques de sua época, o Guanabara percorria diversas cidades do Brasil, com ênfase no triângulo Rio - Espírito Santo - Minas Gerais, terminando por fixar-se definitivamente em Belo Horizonte. O Parque Guanabara se instalou na Avenida Pedro II para uma temporada que durou mais de 2 anos. Depois foi para a Rua Padre Eustáquio em 1967 e em 1968 fez sua última parada na Rua Junquilhos, no Bairro Nova Suíça, antes de fixar-se definitivamente na Pampulha numa grande área próxima á Igreja São Francisco.



JK

Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em Diamantina no dia 12 de setembro de 1902. Foi médico, militar e político. Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte , nomeado por Benedito Valadares, de 1940 a 1945 ; governador de Minas Gerais de 1950 a a 1955 e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e também o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil pelo voto direto.
Faleceu em 22 de agosto de 1976, vítima de um desastre sofrido na via Dutra, nas proximidades de Resende (RJ).


CINE CANDELÁRIA

O Candelária foi inaugurado em 11 de dezembro de 1952, na Praça Raul Soares e já foi cartão-postal da cidade. Era considerado um dos maiores e mais confortáveis de BH. Mas a partir de 1983, o cinema passou a exibir apenas filmes pornográficos com cenas de sexo explícito devido à decadência e a prostituição que começaram a “dominar” a praça. Em 01 de outubro de 2004 o prédio foi destruído por um incêndio, que encontrava-se desativado desde 1995. Com a revitalização da Praça que foi realizada este ano, o espaço vai dar lugar a um espaço pré-batizado de Centro Tecnológico da Cidade segundo uma notícia divulgada pelo FNDC - Forum Nacional pela Democratização da Comunicação ou em um equipamento público ligado à segurança” segundo o site Ministério das Cidades .


CINE PALLADIUM

O Palladium foi inaugurado em 1963 pela empresa Tele Diversões S.A. Considerado um dos mais bonitos e elegantes da cidade, tinha a capacidade para 1,1 mil lugares. Fechou as portas em 1999. No ano seguinte o SESC comprou o espaço e está previsto para 2009 a inauguração do SESC Palladium Domus Artium que promete ser um grande Centro Cultural e de Negócios, com estrutura para a realização de grandes eventos culturais ou empresariais, assim como congressos, feiras e convenções..


CINE DEMOCRATA E CINE ROXY

Em 08 de novembro de 1927 foi inaugurado o Cinema Democrata que inovou com a instalação de uma ventilação especial. Fechado em 1956, no ano seguinte, transformou-se no Cine Roxy que especialmente no final da década de 70 e parte da década de 80 exibia filmes não-comerciais: os filmes de arte.
Com o crescimento do bairro Barro Preto como Pólo da Moda de BH, o Cine Roxy foi fechado definitivamente no dia 01 de abril de 1995.


CINE PATHÉ

O Cine Pathé foi inaugurado em 1948, na Av. Cristóvão Colombo, apresentando o filme Devoção de Curtis Berhard. A intenção de seus proprietários era de atender ao público da região sul da cidade que, diferente dos demais, ainda não possuía o seu cinema de bairro. Suas instalações comportavam mil pessoas. A partir de 1969, devido à força do movimento de crítica e de cineclubes, o cinema passou a exibir filmes de arte, selecionados pelo crítico Paulo Arbex. O Cine Pathé tornou-se um dos cinemas mais frequentados e queridos de BH. Mas nada evitou que o cinema fechasse as portas na década de 1990. Atualmente há um movimento em busca da revitalização do cinema, que possivelmente poderá abrigar um centro cultural.


CINE PATHÊ - Década de 20


CINE METRÓPOLE

Edificação instalada no mesmo local antes ocupado pelo Teatro Municipal. Aberto em 7 de maio de 1942, o Cine Metrópole foi considerado na época “um verdadeiro monumento erguido ao conforto, ao bem-estar e à satisfação do público amante de cinema na Capital”. Foi demolido em 1983, sob protestos da população, para dar lugar a mais uma agência bancária.


TEATRO MUNICIPAL

Em 21/10/1909 foi inaugurado o Teatro Municipal, na confluência das Ruas Goiás e Bahia, construído por José Verdussem. Neste dia foi apresentada a peça Magda, com a companhia de Nina Sanzi, uma artista mineira que fazia sucesso na Europa. Mais tarde foi vendido à Empresa Cine Teatral Ltda e em seu lugar passou a funcionar o Cine Metrópole inaugurado em 07/05/42 e demolido (sob protestos da população) em 26/05/83 para transformar-se em uma agência bancária.


MUSEU MINEIRO

A construção do final do século XIX revela a arquitetura que marcou oficialmente a fase inicial da cidade: características ecléticas recuperam as linhas básicas da arquitetura greco-romana e renascentista e apresentam ornamentos de nítida aparência afrancesada. Inicialmente, o prédio foi a luxuosa residência do Secretário de Estado da Agricultura. No começo do século XX, recebeu o Senado Mineiro. Em 1978/1979, foi restaurado, adaptado e tombado pelo IEPHA-MG através do Decreto nº. 16.595, de 5 de dezembro de 1978 – passando, desde então, a abrigar o Museu Mineiro.


FEIRA PERMANENTE DE AMOSTRAS

Em 1934, estruturou-se a Feira Permanente de Amostras, que era uma espécie de vitrine da economia mineira, onde se exibiam as riquezas minerais e as conquistas industriais do estado. Projetada no estilo art déco, que nos anos 40 moldava a fisionomia da cidade, esse edifício era monumental. De seu grande bloco central, composto por cinco pavimentos, elevava-se uma gigantesca torre que lhe dobrava a altura: sem dúvida, um feito para a época, pois somente ele e o Edifício Ibaté alcançavam os dez andares. No mesmo quarteirão, funcionavam a sede da Rádio Inconfidência com seu auditório onde eram realizados os bailes carnavalescos populares e o estádio do Paissandu, com cinema, anfiteatro e quadras. Mas para a ampliação e modernização da Estação Rodoviária com “objetivo de tornar mais perfeito possível o sistema rodoviário mineiro” (vide post anterior) a Feira foi demolida em 1965.


TERMINAL RODOVIÁRIO GOVERNADOR ISRAEL PINHEIRO - 1971

A primeira Estação Rodoviária do Brasil foi inaugurada, em junho de 1941, atrás da Feira de Amostras, de frente para a Av. do Contorno, no Governo Benedito Valadares. A partir dessa construção, ocorreram outras mudanças no serviço de transporte rodoviário, como a numeração das poltronas e maior rigor no cumprimento de horários, na vistoria dos ônibus e passagens vendidas. Meados da década de 50, a estação antiga já não tinha condições mínimas de atendimento para a elevada movimentação de passageiros. Eram 500 auto-ônibus, 160 linhas de menor percurso, sendo necessário improvisar uma plataforma em área cedida pela Central, na Rua Aarão Reis. Não comportava, portanto, o alto volume de ônibus e passageiros. Para amenizar o problema até a construção da nova Rodoviária, em 1965 , o DER construiu à Rua Curitiba, entre as avenidas Oiapoque e Contorno, uma estação provisória de embarque de passageiros. Pela necessidade de solução à curto prazo, a obra de instalação do novo Terminal foi colocada como prioritária no plano do Governo Israel Pinheiro. A decisão de construí-lo no centro da cidade foi tomada em conjunto pelo governador e os arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer com obras a cargo do DER-MG. A Feira de Amostras foi demolida em 1965 para a ampliação e modernização da estação, com "objetivo de tornar mais perfeito possível o sistema rodoviário mineiro".
As obras foram concluídas em menos de dois anos com início em agosto de 69 e término no início de 71. A inauguração do novo Terminal Rodoviário de BH se deu em 9 de março de 1971, sendo considerado o maior e mais moderno da América Latina, atendendo a uma demanda de até 17.134.000 passageiros por ano.


PRAÇA 7 DE SETEMBRO

Em 1922, para comemorar os cem anos da Independência Brasileira, a Praça 12 de Outubro passou a se chamar Praça 7 de Setembro, hoje só conhecida por Praça 7 que é a praça mais central e ponto de referência em BH. Esta foto de 1971 mostra a praça sem o famoso Pirulito que foi transferido para a atual Praça da Savassi, como pode ser visto na postagem de 16/07 passado.
Destaque ainda para o Cine Brasil à esquerda, hoje em processo de restauração para se transformar em um Centro Cultural, após ser adquirido pela empresa Valourec-Mannesmann em 2006.


REFORMA DA AV. AFONSO PENA

Uma das principais e mais conhecidas avenidas de BH, eixo central da cidade.
A foto mostra a pavimentação da Avenida em 1940, no início da gestão do Prefeito Juscelino Kubitschek e abaixo, em 1942, toda pavimentada.


PIRULITO NA SAVASSI

Em 1922, para comemorar os cem anos da Independência Brasileira, a Praça 12 de Outubro passou a se chamar Praça 7 de Setembro, hoje só conhecida por Praça 7. O "Pirulito" foi inaugurado em 5 de setembro de 1924 na confluência das Av. Afonso Pena e Amazonas. Mas na década de 70 transferiram o monumento para a Praça da Savassi (Praça Diogo de Vasconcelos). Não teve jeito! Voltou ao seu lugar de origem e de lá não deve sair.


ALAMEDA DOS EUCALIPTOS - 1932/35

Primeira área de lazer e contemplação da cidade, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti foi inaugurado em 1897, na antiga Chácara do Sapo, onde residia o engenheiro Aarão Reis, responsável pelo planejamento da nova capital. Surgiu inspirado nos parques franceses da Belle Époque com roseiras e coreto.


RUA DA BAHIA - final dos anos 20

Rua da Bahia entre Av. Afonso Pena e Rua Goitacazes. À esquerda, sede do Conselho Deliberativo, hoje o Centro Cultural Belo Horizonte e que já foi também o Museu de Mineralogia. A Rua da Bahia era o eixo cultural mais importante com intensa programação de exposições, espetáculos teatrais e musicais, roda de samba, vídeos e filmes em seus bares, teatros, cinemas e clubes.


FACULDADE DE DIREITO

A idéia de fundar-se a Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais surgiu na residência de Levindo Ferreira Lopes, em Ouro Preto, a 11 de maio de 1892. Em 4 de dezembro do mesmo ano, no edifício da Escola de Farmácia, realizou-se reunião destinada à fundação da escola, que se instalou solenemente em uma das salas da Câmara dos Deputados, na então capital de Minas, Ouro Preto, a 10 de dezembro de 1892. Transferida para Belo Horizonte em 1898, ocupou primeiramente casa da Rua Pernambuco, esquina de Rua Cláudio Manuel, e dali mudou-se para o prédio da Rua da Bahia, esquina de Rua Bernardo Guimarães. Em 1901, instalou-se definitivamente em seu edifício na Praça da República, hoje Praça Afonso Arinos. Em 1958, o prédio antigo (foto) foi demolido.


VISTA AÉREA DO CENTRO

A foto, provavelmente da década de 50, mostra uma panorâmica do centro da cidade onde se destaca os grandes edifícios. Com atenção para a Igreja São José, os edifícios Sulacap-Sulamerica e o Acaiaca, além da Av. Afonso Pena toda arborizada com os ficus.


CONSELHO DELIBERATIVO

Edificação que destaca-se até hoje, em toda a cidade, como único exemplar da arquitetura neogótica inspirada no gótico tardio português - estilo manuelino. Inaugurado em 1914 para abrigar o Conselho Deliberativo da Capital primeiro órgão legislativo municipal, foi fechado em 1930 e reaberto em 1946 como Câmara Municipal. Neste intervalo, acolheu a Biblioteca Pública Municipal, a primeira rádio da cidade - a Rádio Mineira, a Academia Mineira de Letras e o Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais. Após a transferência da Câmara Municipal em 1974 passou a sediar o Museu de Mineralogia Djalma Guimarães. Em 1997, durante as comemorações do Centenário da Cidade, foi inaugurado o Centro de Cultura de Belo Horizonte - CCBH

CENTRO DE CULTURA BELO HORIZONTE


MINAS TÊNIS I

O Minas Tênis Clube foi fundado em 15 de novembro de 1935 tornando-se um dos clubes mais bem quistos de BH. O clube conta atualmente com 4 unidades: “Minas 1” (fotos, provavelmente da década de 50) , "Minas II", "Minas Tênis Country Clube" e o "Minas Tênis Náutico Clube", este localizado no município de Nova Lima. A Praça de Esportes do “Minas I” foi inaugurada em 22 de novembro de 1937.




MERCADO MUNICIPAL

Esta foto do início do século mostra o Mercado Municipal da nova capital, que foi transformado na Feira de Amostras e depois na atual Rodoviária.


CENTRO CULTURAL DA UFMG

Esta edificação, construída inicialmente para abrigar um hotel, passou logo depois, a funcionar como Quartel do 2º Batalhão da Brigada Policial em 14 de julho de 1906. A partir de 1911, foi ocupada pela Escola Livre de Engenharia.
Atualmente é a sede do Centro Cultural da UFMG.


CORETO do PARQUE MUNICIPAL

Primeira área de lazer e contemplação da cidade, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti foi inaugurado em 1897, na antiga Chácara do Sapo, onde residia o engenheiro Aarão Reis, responsável pelo planejamento da nova capital. Ainda hoje, o Parque contém os desenhos do arquiteto Paul Villon, que empregou estilo romântico inglês em alguns espaços, como os jardins, as alamedas e o coreto que pode ser visto nas fotos acima em 1950 e atualmente.


Igreja São José

A foto mostra uma vista parcial da cidade em 1960, com destaque para a Igreja São José, segunda igreja de BH (a 1ª foi a Capela de Santo Antônio que ainda existe, na confluência das ruas Tamóios e São Paulo). Foi deixada ao Pe. Pedro Beks a escolha do terreno para a construção da nova matriz e ele optou pela colina situada entre as ruas Tamoios e Espírito Santo, com frente para a avenida Afonso Pena. A matriz tem 60 metros de comprimento e 19 de largura, construída em estilo 'manuelino' com fortes influências holandesas.


PARÓQUIA SÃO JOSÉ (em 1940/1945)


IGREJA SÃO JOSÉ - CARTÃO POSTAL (infelizmente sem data, mas talvez da década de 40).


COLÉGIO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA

O Colégio Sagrado Coração de Maria - Sacré Coeur de Marie - pertence à rede de educandários da Congregação das Irmãs do Sacré Coeur de Marie fundada em Béziers, na França, pelo Padre Antônio Pedro João Gailhac. Em 1911, as irmãs chegaram ao Brasil e na cidade de Ubá fundaram o primeiro Colégio e, logo a seguir, um segundo, no Rio de Janeiro. Em 1927, a Irmã Baptist Holohan, membro do Governo Geral da Congregação das Irmãs do Sacré-Coeur de Marie, veio ao Brasil visitar as escolas aqui existentes. Foram-lhe feitos insistentes pedidos para que fundasse um Colégio em Belo Horizonte. Cedendo a esses pedidos, a irmã veio a Belo Horizonte, e, em contato com as autoridades civis e eclesiásticas, acertaram-se as primeiras providências. No dia 24 de fevereiro de 1928, foi fundado o Colégio Sacré-Coeur de Marie, que, inicialmente, funcionou à Rua Timbiras. Em 1930, transferiu-se para o prédio próprio, à Rua do Chumbo, hoje, Rua Professor Estevão Pinto.


AEROPORTO DA PAMPULHA - ANOS 50

O Aeroporto da Pampulha iniciou suas atividades para atender aos vôos do Correio Aéreo Militar, em 1933, sendo sua denominação oficial, na época, de "Destacamento da Aviação". Atualmente, conta com uma área de 1.827.600 metros quadrados na região da Pampulha, distante oito quilômetros do centro da cidade. O Aeroporto comportava cerca de 140 vôos diários, tendo sempre seu terminal abarrotado de pessoas. O atual governo de MG investiu em um programa para a volta do Aeroporto de Confins como a principal porta de entrada e saída aérea de BH, passando cerca de 90% dos vôos para lá.


BH EM 1909

Este belo cartão postal, datado de 1909, mostra o Secretaria das Finanças localizada na Praça da Liberdade com seus jardins em estilo inglês.


OSCAR NIEMEYER

Post em comemoração aos 100 anos de Niemeyer, um dos nomes mais influentes da Arquitetura Moderna Mundial. BH foi uma das cidades que teve o privilégio de ter as mãos e a mente de Niemeyer especialmente no conjunto arquitetônico da Pampulha, onde destacam-se nas fotos das décadas de 40 e 50:


AV. AFONSO PENA E SULACAP

A foto mostra a Av. Afonso Pena em 1948 com destaque para o Ed. Sulacap-Sulamérica inaugurado em 1941 e que construía uma visão bastante articulada com o Viaduto de Santa Tereza. Hoje, infelizmente, o Ed. Garagem e outras edificações, puseram um fim a esta composição. O conjunto arquitetônico SULACAP-SULAMÉRICA é uma das obras que representa o início do Modernismo na cidade.


Vista Parcial de BH

BH vista em 1946 com a Av. Afonso Pena toda arborizada com destaque para a Praça 7. Ao fundo, a beleza (que pouco se vê nos dias de hoje) da Serra do Curral.


BH em 1919

Vista panorâmica da cidade em 1919, destacando o centro mais ao fundo e algumas de suas construções (algumas não existem mais!)


Escola Estadual Pedro II

Esta foto é da década de 20. Ela ainda existe na Av. Alfredo Balena em frente ao Pronto Socorro (João XXIII), o Hospital das Clínicas, a Faculdade de Medicina e o Teatro Marília.


CAFUA DA PAPUDA

Neste casebre morava uma velha papuda, tida como feiticeira, onde hoje está o Palácio da Liberdade. Sendo desapropriado o terreno, a senhora recusou-se a abandoná-lo, só saindo sob a ameaça dos soldados. Mas ela rogou uma praga: "Quando isto for sede do Governo, de quatro em quatro anos há de morrer um Governador".
Como morreram alguns presidentes logo após a inauguração da capital, a lenda tomou ares de verdade.


ROMPIMENTO DA BARRAGEM DA PAMPULHA

Em 1954 uma fenda se abriu na barragem da Pampulha fazendo desaparecer toda a Lagoa. No dia 20 de abril, a barragem cedeu e a água se espalhou por toda a área atingindo casas e o aeroporto. A região foi evacuada e o Aeroporto interditado. Em janeiro de 1958 foi inaugurada a nova barragem. O maciço colocado tinha 120 m de largura na base, terminando numa avenida de 18 metros.


BARRAGEM DA PAMPULHA VAZIA


RUA DOS CAETÉS - 1930

Trecho da Rua dos Caetés, antiga rua de comércio da Capital, hoje totalmente reformada. Na foto nota-se a presença do bonde que por ela circulava.


MERCADO CENTRAL - década de 50

Criado em 1929, o Mercado Central passou por muitas reformas e outras modificações até os dias atuais.É uma construção referência para todo Belorizontino, turistas e visitantes. Nele encontra-se de tudo: hortifrutigranjeiros, peixarias, lojas de presentes, artesanatos e comida típica local dentre diversas outras opções. Tem até uma capela que foi reformada em 1994. Aos sábados faz a alegria dos “bohêmios diurnos” (rs) que se deliciam nas barracas de comidas, tira-gostos e bebidas para bate-papos e paqueras



Timbiras com Amazonas - 1940

A foto mostra o local onde foi construído o Conjunto JK idealizado por Oscar Niemeyer no mandato do então prefeito de BH, Juscelino Kubitschek, cuja construção iniciou-se em 1953.


SAVASSI - 1930

Quando a praça Diogo de Vasconcelos foi inaugurada, nos primeiros anos da nova capital mineira, era difícil prever que a região se transformaria em um dos pontos mais badalados de Belo Horizonte. Porém, foi com o sobrenome dos Savassi, dado a uma padaria pertencente a uma família de imigrantes italianos que o lugar ficou famoso. Inaugurada em 1939, a Padaria Savassi veio juntar-se a outros estabelecimentos, como os bares do Espanhol e do Português, o armazém Colombo, o Açougue Vila Rica e a Pensão Magnífica.


AVENIDA BIAS FORTES

Uma das principais avenidas de Belo Horizonte, que se inicia na Praça da Liberdade, passa pela Praça Raul Soares e termina na Av. do Contorno. Aqui, vista na década de 40 em sua grande tranqüilidade, tão diferente dos dias atuais. O destaque fica pela beleza da Serra do Curral ao fundo.


ALFAIATARIA

O comércio sempre foi um dos principais fatores de desenvolvimento de uma cidade. Em BH não foi diferente e especialmente, se o assunto é moda. A foto de 1910 mostra a Alfaiataria Collotti e Alessio que se situava na esquina onde fica o Edifício Helena Passig, entre a Av. Afonso Pena e a Rua Rio de Janeiro. Nota-se a elegância e estilo da época ao reparar os senhores bem vestidos em frente à loja!


VISTA DO PARQUE MUNICIPAL

A foto de 1948 mostra o Parque Municipal Américo Renné Giannetti onde os belo-horizontinos desfrutavam dos passeios de barcos. Ao fundo, as torres mais verticais do Ed. SULACAP-SULAMÉRICA inaugurado em 41. O conjunto arquitetônico é uma das obras que representa o início do Modernismo na cidade.


CONSTRUÇÃO DO MINEIRÃO

O Estádio Governador Magalhães Pinto, conhecido por Mineirão, foi inaugurado no dia 05 de setembro de 1.965. O projeto de construção do Mineirão surgiu na época do Governo Bias Fortes e, em 25 de fevereiro de 1.960, o governo da União e a UFMG liberaram ao Estádio de Minas Gerais, sob a forma de comodato não-aprazado, a área localizada no conjunto onde se construía a cidade universitária, na Pampulha, em Belo Horizonte.


RUA SÃO PAULO

Uma das grandes ruas em extensão de BH, a foto (acredito que da década de 40) mostra a rua na parte central da cidade.


BONDE

A foto mostra a inauguração dos serviços de bonde em 1902, o que tornou BH a 5ª cidade no Brasil a utilizar este meio de transporte. Os usuários tinham que estar bem trajados e não podiam transportar pacotes e outros embrulhos! :)


ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS

Fundada na cidade de Juiz de Fora, em 25/12/1909, por um grupo de pioneiros ligados à literatura e a cultura, os membros da Academia Mineira de Letras concordaram com a transferência da sede para a Capital do Estado, em 1915. Em 1943, com o apoio do então Prefeito de Belo Horizonte, Otacílio Negrão de Lima, viria a Academia receber sua sede própria, instalada no sexto andar do edifício situado na Rua dos Carijós, aonde permaneceria até 1987. Desde então, transferiu-se para este belo palacete construído na 1ª Metade do Século XX, localizado na Rua da Bahia, 1466, Bem Cultural tombado pelo IEPHA-MG em 15/03/88.


ESCOLA DE ENGENHARIA - 1920


A Escola de Engenharia foi fundada em maio de 1911 e incorporada à UFMG quando da sua fundação em setembro de 1927. Em 22 de abril de 1989, o prédio passou a abrigar o Centro Cultural da UFMG permanecendo até os dias atuais. Na década de 60 foi finalizada a construção do Edifício Arthur Guimarães onde a escola encontra-se estabelecida.


CATEDRAL NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM

A história da Catedral da Boa Viagem começou em 1709, quando a imagem da padroeira, pertencente à nau de Dom João V, chegou ao porto do Rio de Janeiro e naufragou ao atracar a Ilha das Cobras. O piloto da nau, Francisco Homem del-Rei retirou o nicho com o retábulo e guardou consigo a imagem, que trouxe para o antigo Curral del-Rei, onde, mais tarde, foi construída uma pequena capela para abrigá-la. A Catedral começou a ser construída, no mesmo local em 1912, mas só em 1923 (devido à I Guerra Mundial quando as obras foram paralisadas), ainda inacabada, passou a substituir a antiga matriz. Teve suas obras finalizadas em 1932. Em estilo neogótico, a Igreja abriga vitrais de grande beleza e seu altar-mor é todo trabalhado em mármore de Carrara.O conjunto paisagístico, arquitetônico e artístico da Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais em 2 de junho de 1977.
Nossa Senhora da Boa Viagem é padroeira de Belo Horizonte.



IMPRENSA OFICIAL - 1920

Prédio projetado em 1895 por José de Magalhães, membro da Comissão Construtora da Nova Capital, sua construção foi confiada ao empreiteiro Antônio Teixeira Rodrigues - o Conde de Santa Marinha, que iniciou as obras em março de 1897, concluindo-as no ano seguinte na antiga Avenida Paraopeba (atual Av. Augusto de Lima). Suas dependências abrigaram, a partir de julho do mesmo ano, as oficinas e redação do Jornal Minas Gerais, transferidas de Ouro Preto. A Imprensa Oficial foi o último órgão de Ouro Preto a se instalar na Nova Capital. Murilo Rubião em 1966 criou o célebre Suplemento Literário de Minas Gerais, que saía encartado semanalmente no Minas Gerais, e em torno do qual surgiu a conhecida "Geração Suplemento", da qual participaram, entre outros, os escritores Luiz Vilela, Duílio Gomes, Márcio Sampaio, Luis Gonzaga Vieira, Humberto Werneck, Sérgio Sant'Anna, Adão Ventura e Jaime Prado Gouvea.


IMPRENSA OFICIAL - 1905


VIADUTO DE SANTA TEREZA - Década de 40

Um dos cartões postais de BH, o Viaduto Arthur Bernardes, mais conhecido por Viaduto Santa Tereza foi inaugurado em 1928. Todo em concreto armado, em estilo art déco foi tombado pelo "Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município" em 1996.


PALÁCIO DA JUSTIÇA

Em 1910, quando era Presidente do Estado Wenceslau Braz, foi edificado o Palácio da Justiça na Av. Afonso Pena, 1.420. Projetado pelo Engenheiro José Dantas, o prédio foi inaugurado em 1911 durante o governo de Bueno Brandão. No período de 1958 a 1964, o Palácio passou por uma profunda reforma e o Tribunal transferiu-se provisoriamente para o 9º andar do então Banco de Crédito Real. À sessão solene de reinauguração compareceram, entre outras autoridades, o Governador Magalhães Pinto e o Senador Milton Campos, cujo pai, o Desembargador Rodrigues Campos, foi homenageado na ocasião, com seu nome dado ao Palácio restaurado.
Foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, em 1977.



SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

A Secretaria de Educação faz parte do CONJUNTO ARQUITETÔNICO E PAISAGÍSTICO DA PRAÇA DA LIBERDADE, datada do início do Sec. XX, hoje mais conhecida como Casa Rosada.O Conjunto foi tombado pelo IEPHA/MG em 02/06/77. Através da Lei 11.406/94 – Artigo 77, passou a ser o Centro de Referência do Professor que conta atualmente com o Centro de Referência Virtual do Professor - CRV.


Av. Afonso Pena

A foto mostra a Av. Afonso Pena em 1939 (já postada neste fotoblog em várias décadas) com seus casarões, muitos dos quais não existem mais.No ano seguinte ocorreria a pavimentação da Avenida, no início da gestão do Prefeito Juscelino Kubitschek


BH - Vista Aérea

A foto mostra BH no ano de 52 com a Avenida Afonso Pena totalmente arborizada e o Parque Municipal à direita. Observando bem, pode-se identificar o Teatro Francisco Nunes, inaugurado em 1950. E no alto da foto, observa-se a Conjunto IAPI.


REITORIA da UFMG

Em 1927, com a fundação da Universidade de Minas Gerais (UMG), instituição privada, subsidiada pelo Estado, permaneceu na esfera estadual até 1949, quando foi federalizada. Os primeiros prédios erguidos onde é hoje o Campus Pampulha foram o do Instituto de Mecânica (atual Colégio Técnico) e o da REITORIA, mostrada na colagem durante a sua construção e atualmente.
O campus só começou a ser efetivamente ocupado pela comunidade universitária nos anos 60, com o início da construção dos prédios que hoje abrigam a maioria das unidades acadêmicas. O nome atual - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - só foi adotado em 1965.


MONUMENTO À TERRA MINEIRA

Inaugurado em julho de 1930, este monumento, localizado na Praça da Estação foi idealizado pelo escultor Julio Starace. O monumento retrata a conquista do território mineiro pelos entradistas e bandeirantes e os mártires mineiros. No topo do monumento está uma alegoria do Estado de Minas Gerais representado por um homem nu, que carrega a bandeira do estado. Ele fica de frente para a estação em uma atitude de recepcionar e dar boas vindas aos que desembarcavam.


E.E. AFONSO PENA

Situada na Av. João Pinheiro, 450, sua construção foi destinada a ser casa do Secretário de Estado do Interior. Em 1906, já sofria reformas para que ali fosse instalado o primeiro Grupo Escolar de Belo Horizonte. A casa ao lado, correspondente ao número 416 e também em estilo eclético, foi comprada pelo governo para ampliar a escola. Faz parte do Conjunto de Edificações da Av. João Pinheiro e Área Adjacente que compreende ainda a E.E. Ordem e Progresso e a Casa de Afonso Pena Jr tombados pelo IEPHA/MG em 01/12/83.


CONSERVATÓRIO DA UFMG

Inaugurado em 5 de setembro de 1926 como sede do Conservatório Mineiro de Música, foi federalizado em 1950, transformando-se em estabelecimento de ensino superior e, em 30 de novembro de 1962, foi integrado à UFMG.
Em 1988, foi tombado como patrimônio arquitetônico pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA). Durante mais de trinta anos, a Escola de Música da UFMG teve como sede o prédio do Conservatório, mudando-se para o campus da Pampulha, em 1996. No ano de 2000, o Conservatório UFMG foi inaugurado como um novo complexo cultural, com sala de recitais, galerias de exposições, auditórios, salas de aulas e espaço para eventos. Localiza-se na Av. Afonso Pena em frente ao Palácio das Artes


PRIMEIRO VÔO

Em 21 de abril de 1912, seis anos após Santos Dumont realizar o primeiro vôo em Paris, os belo-horizontinos puderam, pela primeira vez, admirar um vôo de avião do tipo Bleriot comandado pelo aviador Dariolli. Foram 10 minutos de êxtase, com o avião atingindo a altura de 300 metros.


ZOOLÓGICO - FUNDAÇÃO ZOO-BOTÂNICA

Esta foto do que já foi o "astro" mais famoso do zoológico de BH não é tão antiga assim. Data de 1989, mas quis colocá-la aqui pelo IDI AMIN (o gorila).
O Jardim Zoológico de Belo Horizonte foi fundado em janeiro de 1959. Criada em 1991, a Fundação Zoo-Botânica abriga atualmente o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico da cidade. O Zoológico está situado na sede da Fundação em uma área de 1,4 milhão de m2. Possui atualmente cerca de 900 animais, de 200 espécies, do Brasil e de várias partes do mundo além do primeiro borboletário público da América do Sul.


CARTÃO POSTAL

Esta cartão com data provável entre 1911/1918, mostra a Rua Januária, no bairro Floresta, tendo à esquerda o Palacete do Conde de Santa Marinha, primeira edificação construída na zona suburbana da Capital.Logo depois da Avenida do Contorno, já na Rua da Bahia, aparece a Fábrica de Tecidos da Cia Industrial de Belo Horizonte (depois: a "104 Tecidos"), primeira fábrica de porte instalada na cidade, em 1906.


CARTÃO POSTAL

Este cartão postal da década de 20 mostra o Solar Narbona, projeto de Francisco Narbona e o Palacete Dantas, de autoria de Luis Olivieri, que foram construídos no início da década de 10 e abrigam hoje a Secretaria Estadual de Cultura.


CINE ODEON

Os grandes cinemas de BH há muito se acabaram: Metrópole, Palladium, Candelária, Jacques... desdes que começaram a construção dos shoppings e suas salas sofisticadas tecnologicamente, mas tão pequenas...

Trágico destino de nossos cinemas, mas que desde 1928, com o fechamento do Cinema Theatro Odeon, que foi um dos mais frequentados nas décadas de 10 e 20, motivou Carlos Drummond de Andrade a escrever o poema

O FIM DAS COISAS

Fechado o Cinema Odeon, na Rua da Bahia.
Fechado para sempre.
Não é possível, minha mocidade
fecha com ele um pouco.
Não amadureci ainda bastante
para aceitar a morte das coisas
que minhas coisas são, sendo de outrem,
e até aplaudi-la, quando for o caso.
(Amadurecerei um dia?)
Não aceito, por enquanto, o Cinema Glória,
maior, mais americano, mais isso-e-aquilo.
Quero é o derrotado Cinema Odeon,
o miúdo, fora-de-moda Cinema Odeon.
A espera na sala de espera. A matinê
com Buck Jones, tombos, tiros, tramas.
A primeira sessão e a segunda sessão da noite.
A divina orquestra, mesmo não divina,
costumeira. O jornal da Fox. William S. Hart.
As meninas-de-família na platéia.
A impossível (sonhada) bolinação,
pobre sátiro em potencial.
Exijo em nome da lei ou fora da lei
que se reabram as portas e volte o passado
musical, waldemarpissilândico, sublime agora
que para sempre submerge em funeral de sombras
neste primeiro lutulento de janeiro
de 1928.
Nostalgia? Não! Uma triste realidade...

BH NA GUERRA

A foto mostra a Praça 7 na década de 40, durante a campanha de arrecadação de metais para ajudar o Brasil na 2ª Guerra Mundial.


Praça Rui Barbosa

Esta foto da década de 40/50 mostra os jardins da Praça Rui Barbosa, mais conhecida por Praça da estação. No centro observa-se uma fonte e, à esquerda, o antigo prédio da Escola de Engenharia, atual Centro Cultural da UFMG.


E.E.BARÃO DO RIO BRANCO - 100 anos

A história da "Barão" se confunde com a de Belo Horizonte, seja por sua trajetória pioneira, seja pelas ilustres personalidades que passaram por seus bancos como: Paulo Mendes Campos, poeta e escritor, Wilson Frade, jornalista, Amaro Lanari, engenheiro e ex-presidente da Usiminas, estudaram na escola, assim como as famílias Capanema, Libânio Christo, Mendes Júnior, dentre outras. O curioso é que a "Barão" começou a funcionar onde hoje fica a Escola Estadual Afonso Pena, na Av. João Pinheiro, próximo à Praça da Liberdade. Só em 1914 foi transferida para a sede atual, construída em estilo neo-clássico, na Av. Getúlio Vargas, no bairro Funcionários. Antes restrita às classes mais abastadas, hoje a "Barão" recebe estudantes de toda a região metropolitana da capital.


EDIFÍCIO ACAIACA

Localizado na Av. Afonso Pena entre as ruas Tamóios e Espírito Santo, está o Edifício Acaiaca, um dos pontos referência de BH. Inaugurado em 1943 tem 29 andares em estilo art-déco, com destaque para as efígies de índios na fachada. Era o maior e mais moderno prédio de Belo Horizonte e com os elevadores mais velozes da cidade!


BANCO DO COMÉRCIO

Edifício do Banco de Comércio e Indústria de Minas Gerais foi construído em 1923, situado à rua dos Caetés esquina com São Paulo.Atualmente é sede do "Liceu de Artes, Cultura, Esporte e Saúde Juscelino Kubitschek" - SESC-MG.


PARQUE DAS MANGABEIRAS

Inaugurado em maio de 1982, o Parque das Mangabeiras está localizado na Serra do Curral, que foi escolhida pela população como símbolo de Belo Horizonte. É a maior área verde da capital, com 337 hectares. Além de ser uma unidade de conservação aberta ao público, é um ponto de encontro de milhares de pessoas, palco de inúmeras atividades culturais e habitat de várias espécies vegetais e animais. Seu projeto paisagístico foi elaborado por Roberto Burle Marx e equipe. O gerenciamento do Parque é feito pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento Urbano.


MERCADO DA LAGOINHA

Criado em 1949. Reformado e reinaugurado em 1997, quando ainda era voltado para a comercialização de hortifrutigranjeiros, o Mercado Popular da Lagoinha abriga, desde 2000, a Cozinha Pedagógica Profissionalizante Josefina da Costa e a Padaria Escola Nicola Calicchio, dentro do projeto de revitalização com a implantação de um programa voltado para a formação e qualificação de mão-de-obra, direcionado à população em geral, especialmente os setores mais excluídos.


BASÍLICA DE LOURDES

No início do século, à rua Aimorés, entre Espírito Santo e Bahia, havia uma capela dedicada a Nossa Senhora de Lourdes. Em 1911, vieram para Belo Horizonte os Missionários Claretianos, que se encarregaram da Capela. No dia 3 de maio de 1916 foi lançada a primeira pedra fundamental da atual Basílica, inaugurada no dia 14 de outubro de 1923, e em estilo neo-gótico, com três naves. A Basílica tem 47 metros de comprimento, 17 metros de largura, chegando a 27 metros na parte do cruzeiro, e 20 metros de altura na nave central. É, sem dúvida, uma das mais belas Igrejas da cidade!


BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL

A Biblioteca Pública Estadual foi criada por Juscelino Kubitschek em 1954 e projetada por ninguém menos que Oscar Niemeyer. Mas o edifício, desenhado originalmente com seis andares, teve três deles cortados por questões financeiras. E assim, inconcluso, foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico em 1979. Em setembro de 2000, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa expandiu suas atividades, com a abertura ao público de um anexo na Rua da Bahia: o Edifício Professor Francisco Iglesias. O projeto arquitetônico recebeu o Prêmio de Gentileza Urbana em 2001 e integra o conjunto da Praça da Liberdade. Atualmente abriga o Setor de Empréstimo Domiciliar, Referência, Sala de Pesquisa via Internet, Sala de Estudos e Sala de Cursos.


PALACETE DANTAS

O Palacete Dantas foi planejado pelo arquiteto Luis Olivieri em 1915 e construída pelo proprietário e engenheiro José Dantas. Em 1926 abrigou o "Club Central", atual Automóvel Clube, que ocupou o Palacete até dezembro de 1929. Em 1977, o Palacete foi incluído no tombamento do conjunto da Praça da Liberdade, para evitar depredações e ameaças de demolição.
Atualmente abriga a Secretaria de Estado da Cultura.


CASA BLERIOT - Década de 20

Situada na esquina da rua Rio de Janeiro com Tupinambás esta loja era especializada na venda de automóveis e acessórios. O prédio foi demolido em 1937 para a construção das instalações da loja "O Grande Camiseiro".


2º CONGRESSO EUCARÍSTICO

A Praça Raul Soares foi inaugurada em setembro de 1936, especialmente para a realização do 2º Congresso Eucarístico Nacional, quando recebeu altar e tribunas para abrigar bispos e padres presentes. Na foto, vê-se a procissão do Triunfo Eucarístico passando pela Av. Bias Fortes, em direção à praça. O 2º Congresso foi a maior manifestação religiosa já ocorrida em BH até então.


ÔNIBUS ELÉTRICOS NA PRAÇA RAUL SOARES

Em 1950 foi criado o Departamento de Bondes e ônibus (DBO), autarquia municipal encarregada de coordenar e regular o sistema de transportes coletivos. No início da década de 50 houve a implantação do que parecia ser, naquele momento, a solução para os problemas dos transportes urbanos: os ônibus elétricos.


TEMPLO METODISTA

Cartão postal datado entre 1908/1915, retrata a fachada do Templo Metodista da Capital que ficava na Av. Afonso Pena. Foi demolido em 1943 cedendo espaço ao Edifício Acaiaca.


PALÁCIO DA LIBERDADE

Construção datada de 1898 em estilo neoclássico francês. A escadaria de ferro (em art nouveau) e estruturas metálicas foram importadas da Bélgica e apresenta (dentre outros) um salão de banquete à Luis XV, o Salão Nobre com suas belas pinturas, além dos jardins em estilo rosal (de Pall Villon). As fotos mostram o Palácio em 1910 e atualmente.


PRAÇA RUI BARBOSA

Mais conhecida por "Praça da Estação" mantém até hoje belos jardins e esculturas já tradicionais para os belohorizontinos. Foi através do antigo ramal ferroviário que chegou todo o material necessário para a construção da nova capital. Em 1888, BH ganha o primeiro relógio público, que foi instalado no alto da torre da estação. A construção da praça teve início em 1904 e foi inaugurada em 1922. Nas fotos, o prédio central em 1930 e na atualidade, onde além de ser a Estação Central do Metrô, estará abrigando o Museu de Artes e Ofício (MAO) que contará a história do trabalho no Brasil. A iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez - ICFG, em parceria com o Ministério da Cultura (Lei Rouanet) e Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) vai abrigar acervo de 1.800 peças, colecionadas por Angela Gutierrez, presidente do ICFG, ao longo de décadas.


Fonte: belo-horizonte.fotoblog.uol
 
See less See more
113
#4 ·
^^ Infelizmente muitos já não existem. Mas muitos continuam, já restaurados ou em processo de restauração!

Comentários:
Essas fotos da Praça Sete e Savassi mostra bem como político mineiro tem formiga no rabo... :lol: tira o Pirulito de um lugar, coloca em outro, volta para o lugar...


Eu ainda acho surreal essas fotos de gente na Lagoa, não sei se é pela situação atual, ou pela bela paisagem nova em folha.


Achei bem engraçado (apesar de ser triste):


Essa da barragem eu já tinha visto, deve ter sido terrível para a cidade :(
 
#7 ·
Achei esse vídeo americano (provavelmente década 40 final ou começo década 50, pois aparece Juscelino Kubistchek nele, não sei se como Prefeito de BH ou Governador de Minas Gerais). Belo Horizonte, a economia mineira, cita Rio e São Paulo, mostra as riquezas minerais (mostra até a Vale em seu inicio), etç etç. Longo. em preto e branco, mas se tiver paciência é interessante. Ah a av. Afonso Pena com árvores....

19596762
 
This is an older thread, you may not receive a response, and could be reviving an old thread. Please consider creating a new thread.
Top