A descentralização dos sistemas gerenciados pela CBTU

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Não conhecia o documento, mas após ler o item I e II, confesso que não tenho estomago para prosseguir.

Pelo menos nestes dois primeiros itens o documento se mostra uma analise politico/partidária/ideológica, e este tipo de formulação no meu entender é péssima para iniciar uma proposta séria de governo, seja em que área for.

Talvez eu volte a ler o restante do documento, mas os dois primeiros itens me deixaram uma péssima impressão.

Leia o restante para verificar o que foi feito. As análises podem parecer totalmente tendenciosas, mas tem coisas ali que são inegáveis, para quem acompanha a evolução do processo de descentralização, e especialmente as conveniências da descentralização, no caso do Rio de Janeiro e São Paulo. Por outro lado, é inegável também que o que a CBTU no Governo FHC buscava não era viável, ainda mais porque os estados não queriam assumir os sistemas altamente deficitários. Agora, a CBTU propõe (na parte onde você não leu ainda) continuar participando nesses sistemas, pois verificou-se que é inviável deixar tudo exclusivamente nas mãos dos estados e municípios. Dessa forma, o ideal é formar consórcios metropolitanos de transporte, no estilo "chave de Hamburgo" (acho que eu tinha visto o sekelsenmat citando isso antes de eu postar esse documento). Uma abordagem muito mais interessada em realmente ajudar a melhorar a questão dos sistemas do que anteriormente. Apesar disso, os investimentos, apesar de um pouco maiores que nas gestões anteriores, ainda estão muito abaixo do necessário, mas vê-se que a CBTU, mesmo assim, não fica parada. Está trabalhando para obter recursos para viabilizar seus projetos. O problema é que o governo tem 32984792837418 outros projetos brigando por investimentos, então a CBTU acaba não ficando em prioridade máxima. Isso deve mudar um pouco com o PAC da Mobilidade Urbana. Já sobre a velocidade de execução dos projetos, aí é fato que sempre foi lenta, independente de gestão.