:cheers:
Muito bonita essa foto da bandeira.
Bom, aí vão algumas notícias recentes:
Pontes somam quase um quilômetro no trecho entre Sena e Feijó na BR 364
A ponte sobre o rio Caeté foi construída sob o rigor das chuvas e será inaugurada dia 25 pelo Governo do Estado
O Governo do Acre apresenta nesta quarta-feira, 25, as obras de asfaltamento da BR 364 no trecho entre Sena Madureira e Feijó, num total de 227 quilômetros. Trata-se do última etapa para interligação de Rio Branco com o Vale do Juruá. As obras estão divididas em seis lotes e serão concluídas em 2010 ao custo de mais de R$ 500 milhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na apresentação das obras, o governador Binho Marques entrega a ponte sobre o rio Caeté, em Sena Madureira. É a maior de todas as pontes no trecho, com 210 metros e foi construída mesmo sob as intensas chuvas do inverno amazônico.
Há dez pontes a serem construídas entre Sena e Feijó, muitas delas mesmo sendo atualmente em madeira oferecem tráfego seguro neste início de obras. As que estão em condições precárias foram reformadas pela empresa responsável pelo trecho. No total, as empreiteiras contratadas pelo Governo do Estado construirão 935 metros de ponte, sendo a maior a do rio Caeté, em Sena Madureira, com 210 metros, obra que o agricultor Claudemar Souza, morador do KM 5 da BR 364, considera "de valor inestimável". "Conheço esta estrada desde 1971 e agora tenho certeza que ela será asfaltada", diz, esperançoso.
Construção civil amplia em 7,67% a oferta de empregos no Acre
Previsão da Fieac é que com PAC Estado terá até 10 mil empregos com carteira assinada nos próximos meses
A construção civil vive um momento de aquecimento no Acre e se constitui atualmente na atividade que vem gerando o maior número de postos de trabalho no Estado. Em maio, por exemplo, a oferta de empregos com carteira assinada na construção civil registrou acúmulo de 7,67% nos cinco primeiros meses de 2008, de acordo com o Cadastro de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho.
Os números da Federação da Indústria do Acre (Fieac) são ainda mais otimistas, e indica crescimento de mais de 23% em maio/2008 em comparação ao mês anterior. Isso significa entre 3 e 4 mil vagas oficiais nas várias atividades da indústria da construção. A expansão é reflexo dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e das obras do Governo do Estado.
A previsão da Fieac é que até o próximo mês de outubro o setor esteja empregando entre 9 e 10 mil pessoas com carteira assinada. "Será o nível mais alto na história da construção civil do Acre", reafirmou João Francisco Salomão, presidente da Fieac. O Instituto Euvaldo Lodi, ligado à Fieac, já havia detectado a tendência.
Para suprir possível falta de mão-de-obra, a Fieac e o Governo do Estado inauguram no próximo mês de julho uma unidade especializada na formação de carpinteiros, pedreiros, mestre-de-obras e profissões ligadas à construção civil.
O crescimento do emprego formal no Acre é maior que o total registrado na Amazônia. A média regional em maio ficou em 0,51%, somando-se o desempenho de todas as atividades. "Certamente, haverá reflexo em toda a cadeia da construção e até na indústria da transformação e no comércio. Toda a sociedade perceberá o crescimento", avaliou Salomão.
Pró-Florestania recupera áreas em Projeto de Assentamento
O programa já aprovou mais de 107 projetos. Na área existem 66 hectares recuperados.
A 45 quilômetros de Rio Branco, no Projeto de Assentamento Baixa Verde, Ramal da Lua, 33 famílias de agricultores transformam o cenário antes somente de pastos e terras degradadas para o colorido das plantações de milho, arroz, feijão, macaxeira, espécies frutíferas e madeireiras. O passo inicial foi dado a um ano através do Programa Pró-Florestania do Governo do Estado que investiu R$ 42.520,00 para aração, gradagem, plantio de sementes (mucuna preta e branca) e aquisição de kits de mudas frutíferas e madeireiras para implantação de SAF`s.
As famílias inseridas no programa plantam o roçado sustentável, um sistema baseado na renovação do solo. Assim o agricultor não desmata novas áreas e nem utiliza o fogo. A mecanização também é um estimulo. Segundo o técnico agrícola Hildek Dinarte Albuquerque, da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o resultado obtido está acima das expectativas porque esse processo foi iniciado há somente um ano.
São já 66 hectares recuperados. Na propriedade do agricultor José Ferreira já é a segunda safra de feijão que colhe. "Uma das vantagens é o roçado ser tão perto da casa", explica. Na área ele pretende utilizar o sistema de rotação de cultura. "Está provado não precisa desmatar e nem queimar.", diz o agricultor que espera colher 400 quilos de feijão do meio hectare plantado.
á Gentil Gonzaga dos Santos apostou no milho. O verde do milharal predomina na área próxima a casa do agricultor. Os cálculos apontam para uma colheita de duas toneladas. "E o melhor é que dá para ter duas safras ao ano", comemora. Gentil plantou milho nos dois hectares recuperados a partir do Programa Pró-Florestania.
Ramal - Além do Pró-Florestania outra ação que mudou a vida na comunidade foi à recuperação do ramal. Albecio Porfiro da Cunha vive a 16 anos no local e já tinha decido que ia vender a propriedade e mudar para a cidade. "Não dava mais pra continuar. Era muito sofrimento", afirma. A recuperação com piçarramento dos 12 quilômetros do Ramal da Lua mudou os planos de Albecio Porfiro.
Albecio Porfiro agora está entusiasmado e iniciou a implantação de um SAF (Sistema Agroflorestal ). Os SAFs são uma técnica alternativa de uso da terra que tenta proporcionar um rendimento sustentável ao longo do tempo, introduzindo espécies anuais nos primeiros anos, seguidas de frutíferas semi-perenes e perenes e por fim as madeiráveis, os quais podem ainda, ser consorciadas com animais em uma mesma área.
Pró-Florestania
O Pró-Florestania é o Programa do Governo do Acre para apoiar populações tradicionais e agricultores familiares visando melhoria na qualidade de vida com o uso sustentável dos recursos naturais. O Pró-Florestania é coordenado e executado pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (SEAPROF) e possui as seguintes áreas temáticas: recuperação de áreas alteradas; promoção da cadeia produtiva; extração sustentável de recursos naturais. Para viabilizar o programa, o Pró-Florestania oferece apoio para a elaboração de Planos de Desenvolvimento Comunitários - PDC's, Projetos Produtivos e Estudos Específicos.
O programa já aprovou mais de 107 projetos, sendo 70 na área temática de recuperação de áreas alteradas, 27 na área de fomento à cadeia produtiva e 10 na área de extração sustentável de recursos florestais.
Muito bonita essa foto da bandeira.
Bom, aí vão algumas notícias recentes:
Pontes somam quase um quilômetro no trecho entre Sena e Feijó na BR 364
A ponte sobre o rio Caeté foi construída sob o rigor das chuvas e será inaugurada dia 25 pelo Governo do Estado
O Governo do Acre apresenta nesta quarta-feira, 25, as obras de asfaltamento da BR 364 no trecho entre Sena Madureira e Feijó, num total de 227 quilômetros. Trata-se do última etapa para interligação de Rio Branco com o Vale do Juruá. As obras estão divididas em seis lotes e serão concluídas em 2010 ao custo de mais de R$ 500 milhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na apresentação das obras, o governador Binho Marques entrega a ponte sobre o rio Caeté, em Sena Madureira. É a maior de todas as pontes no trecho, com 210 metros e foi construída mesmo sob as intensas chuvas do inverno amazônico.

Há dez pontes a serem construídas entre Sena e Feijó, muitas delas mesmo sendo atualmente em madeira oferecem tráfego seguro neste início de obras. As que estão em condições precárias foram reformadas pela empresa responsável pelo trecho. No total, as empreiteiras contratadas pelo Governo do Estado construirão 935 metros de ponte, sendo a maior a do rio Caeté, em Sena Madureira, com 210 metros, obra que o agricultor Claudemar Souza, morador do KM 5 da BR 364, considera "de valor inestimável". "Conheço esta estrada desde 1971 e agora tenho certeza que ela será asfaltada", diz, esperançoso.

Construção civil amplia em 7,67% a oferta de empregos no Acre
Previsão da Fieac é que com PAC Estado terá até 10 mil empregos com carteira assinada nos próximos meses
A construção civil vive um momento de aquecimento no Acre e se constitui atualmente na atividade que vem gerando o maior número de postos de trabalho no Estado. Em maio, por exemplo, a oferta de empregos com carteira assinada na construção civil registrou acúmulo de 7,67% nos cinco primeiros meses de 2008, de acordo com o Cadastro de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho.
Os números da Federação da Indústria do Acre (Fieac) são ainda mais otimistas, e indica crescimento de mais de 23% em maio/2008 em comparação ao mês anterior. Isso significa entre 3 e 4 mil vagas oficiais nas várias atividades da indústria da construção. A expansão é reflexo dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e das obras do Governo do Estado.
A previsão da Fieac é que até o próximo mês de outubro o setor esteja empregando entre 9 e 10 mil pessoas com carteira assinada. "Será o nível mais alto na história da construção civil do Acre", reafirmou João Francisco Salomão, presidente da Fieac. O Instituto Euvaldo Lodi, ligado à Fieac, já havia detectado a tendência.
Para suprir possível falta de mão-de-obra, a Fieac e o Governo do Estado inauguram no próximo mês de julho uma unidade especializada na formação de carpinteiros, pedreiros, mestre-de-obras e profissões ligadas à construção civil.
O crescimento do emprego formal no Acre é maior que o total registrado na Amazônia. A média regional em maio ficou em 0,51%, somando-se o desempenho de todas as atividades. "Certamente, haverá reflexo em toda a cadeia da construção e até na indústria da transformação e no comércio. Toda a sociedade perceberá o crescimento", avaliou Salomão.
Pró-Florestania recupera áreas em Projeto de Assentamento
O programa já aprovou mais de 107 projetos. Na área existem 66 hectares recuperados.
A 45 quilômetros de Rio Branco, no Projeto de Assentamento Baixa Verde, Ramal da Lua, 33 famílias de agricultores transformam o cenário antes somente de pastos e terras degradadas para o colorido das plantações de milho, arroz, feijão, macaxeira, espécies frutíferas e madeireiras. O passo inicial foi dado a um ano através do Programa Pró-Florestania do Governo do Estado que investiu R$ 42.520,00 para aração, gradagem, plantio de sementes (mucuna preta e branca) e aquisição de kits de mudas frutíferas e madeireiras para implantação de SAF`s.
As famílias inseridas no programa plantam o roçado sustentável, um sistema baseado na renovação do solo. Assim o agricultor não desmata novas áreas e nem utiliza o fogo. A mecanização também é um estimulo. Segundo o técnico agrícola Hildek Dinarte Albuquerque, da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o resultado obtido está acima das expectativas porque esse processo foi iniciado há somente um ano.
São já 66 hectares recuperados. Na propriedade do agricultor José Ferreira já é a segunda safra de feijão que colhe. "Uma das vantagens é o roçado ser tão perto da casa", explica. Na área ele pretende utilizar o sistema de rotação de cultura. "Está provado não precisa desmatar e nem queimar.", diz o agricultor que espera colher 400 quilos de feijão do meio hectare plantado.
á Gentil Gonzaga dos Santos apostou no milho. O verde do milharal predomina na área próxima a casa do agricultor. Os cálculos apontam para uma colheita de duas toneladas. "E o melhor é que dá para ter duas safras ao ano", comemora. Gentil plantou milho nos dois hectares recuperados a partir do Programa Pró-Florestania.
Ramal - Além do Pró-Florestania outra ação que mudou a vida na comunidade foi à recuperação do ramal. Albecio Porfiro da Cunha vive a 16 anos no local e já tinha decido que ia vender a propriedade e mudar para a cidade. "Não dava mais pra continuar. Era muito sofrimento", afirma. A recuperação com piçarramento dos 12 quilômetros do Ramal da Lua mudou os planos de Albecio Porfiro.
Albecio Porfiro agora está entusiasmado e iniciou a implantação de um SAF (Sistema Agroflorestal ). Os SAFs são uma técnica alternativa de uso da terra que tenta proporcionar um rendimento sustentável ao longo do tempo, introduzindo espécies anuais nos primeiros anos, seguidas de frutíferas semi-perenes e perenes e por fim as madeiráveis, os quais podem ainda, ser consorciadas com animais em uma mesma área.
Pró-Florestania
O Pró-Florestania é o Programa do Governo do Acre para apoiar populações tradicionais e agricultores familiares visando melhoria na qualidade de vida com o uso sustentável dos recursos naturais. O Pró-Florestania é coordenado e executado pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (SEAPROF) e possui as seguintes áreas temáticas: recuperação de áreas alteradas; promoção da cadeia produtiva; extração sustentável de recursos naturais. Para viabilizar o programa, o Pró-Florestania oferece apoio para a elaboração de Planos de Desenvolvimento Comunitários - PDC's, Projetos Produtivos e Estudos Específicos.
O programa já aprovou mais de 107 projetos, sendo 70 na área temática de recuperação de áreas alteradas, 27 na área de fomento à cadeia produtiva e 10 na área de extração sustentável de recursos florestais.