Bom, aos moldes do thread do Pesquisador sobre os bares e restaurantes, sugiro este thread como espaço para que coloquemos notícias e dicas sobre eventos culturais (teatro, cinema, música, exposições) agendados para Brasília. O intuito é informar aqueles que aqui moram ou estejam de passagem, visto que a capital tem bons eventos acontecendo o ano todo, mas de fato não os divulga adequadamente. Começo com...
20/11/2008
Guitarrista Stanley Jordan é a atração do Hill Music Bar
Pedro Brandt
Do Correio Braziliense
A cada vinda ao país, o guitarrista Stanley Jordan descobre sonoridades da MPB. Stanley Jordan levou mais de uma década para lançar State of Nature, o primeiro disco de estúdio depois de Bolero (1994). A razão de tanta demora é simples: estudar. “A música é infinita, então, temos sempre o que estudar”, explica o guitarrista norte-americano, que passou parte dos últimos anos dedicado à musicoterapia. “Atualmente, estou trabalhando em um novo conceito de teoria musical, que chamo de escala diamórfica”, conta.
Sem pressa para lançar um novo trabalho, Jordan, 49 anos, fez tudo como queria e em seu próprio tempo. “Eu queria ter certeza que faria o disco na situação certa. Estou feliz de ter esperado. Nenhum dos contratos que me ofereceram na época me interessava. O selo do qual faço parte, Mack Avenue, por sua vez, é perfeito para mim. Depois de ter feito um disco com eles, tenho ainda mais certeza disso”, avalia.
Independentemente de ter disco novo para apresentar ao público brasileiro, o guitarrista sempre foi muito bem recebido no país, onde, segundo suas contas, já esteve umas 14 ou 15 vezes. Só em Brasília, ainda segundo a memória do músico, foram pelo menos quatro apresentações. Hoje, ele estará mais uma vez na capital federal, desta vez para apresentação no Hill Music Bar, a partir das 22h30.
Durante a turnê nacional, Jordan está sendo acompanhado pelos músicos brasileiros Ivan “Mamão” Conti (integrante e fundador do trio instrumental Azymuth), na bateria, e Dudu Lima, nos baixos fretless (aquele sem trastes no braço) e de quatro, cinco e seis cordas. “A primeira vez que toquei com eles foi por volta do ano 2000, em Búzios. A produção do evento me recomendou esses músicos. Acho que foi uma grande escolha. Desde então, toco com eles toda vez que venho ao Brasil. Somos mais que colegas de banda, somos como irmãos, nos tornamos muitos próximos”, conta.
De inspiração ambientalista e ecológica, State of Nature tem composições próprias e algumas releituras para Mozart (Concerto para Piano # 21), Miles Davis (All Blues), Joe Jackson (Steppin’ Out), Horace Silver (Song for My Father) e Tom Jobim (Insensatez). Jordan não se considera um especialista em música brasileira e, sim, um entusiasta. “Tenho muito a aprender. A cada vez que venho ao Brasil, descubro novos estilos, ritmos de diferentes regiões, a macumba, o maracatu… Tem um estilo que eu gosto bastante, mas não consigo lembrar o nome, é bem jazzístico, com melodias bem rápidas… Choro, é isso mesmo!”
Natural de Chicago, Stanley Jordan é formado em teoria musical e composição pela Universidade de Princeton. O guitarrista é conhecido por ter ajudado a popularizar a técnica do tapping (em inglês, martelar), que se vale das duas mãos do músico para tocar as notas no braço da guitarra. Lançado em 1985, Magic Touch, primeiro disco de Jordan, chegou como grande novidade no mercado de jazz (e rendeu ao músico indicações para o Grammy e alguns milhares de cópias vendidas), devido ao talento e a técnica até então inusitada do guitarrista. O disco conseguiu sucesso com uma versão para The Lady in My Life, originalmente gravada por Michael Jackson. Curiosamente, as músicas mais solicitadas pela platéia nos shows não são da autoria do guitarrista. “Recebo muitos pedidos para tocar Eleanor Rigby (Beatles) e Stairway to Heaven (Led Zeppelin). Elas são mais pedidas que as músicas de jazz. Mas não as toco sempre, depende do sentimento, da energia do dia.”
O que certamente fará parte do repertório da apresentação desta noite é o disco mais recente. “Minha seleção de músicas de um show para o outro não muda muito. Até porque estou focado no disco novo. Então, tocaremos Insensatez, A Place in Space, Song to My Father…”
Se o guitarrista sempre teve um público de diferentes idades, ele tem percebido, de dois anos para cá, o crescimento do número de jovens em seus shows. “Graças ao (site de vídeos) YouTube”, afirma. “Tenho sentimentos divididos quanto a ter meus shows filmados pelos fãs. Basicamente, não gosto disso porque muitas vezes a qualidade da gravação é horrível”, comenta. “E se você cometer algum erro enquanto faz uma melodia, pode ter certeza que colocarão isso na internet”, continua, rindo. “Mas sei que isso faz parte do mundo de hoje.”
Stanley Jordan
No Hill Music Bar - SHIS 9/11, Lago Sul; 3248-5137
O guitarrista americano apresenta o último disco, State of nature.
Local: Lago Sul - - -
Data: Quinta, às 22h30
Preço inteira: R$ 200 (feminino) e R$ 240 (masculino)
Preço meia: R$ 100 (feminino) e R$ 120 (masculino). Assinantes do Correio têm desconto de 50% na compra de até dois ingressos inteiros
De: 20/11/2008
Até: 20/11/2008
Fonte: www.correioweb.com.br
20/11/2008
Guitarrista Stanley Jordan é a atração do Hill Music Bar
Pedro Brandt
Do Correio Braziliense
A cada vinda ao país, o guitarrista Stanley Jordan descobre sonoridades da MPB. Stanley Jordan levou mais de uma década para lançar State of Nature, o primeiro disco de estúdio depois de Bolero (1994). A razão de tanta demora é simples: estudar. “A música é infinita, então, temos sempre o que estudar”, explica o guitarrista norte-americano, que passou parte dos últimos anos dedicado à musicoterapia. “Atualmente, estou trabalhando em um novo conceito de teoria musical, que chamo de escala diamórfica”, conta.
Sem pressa para lançar um novo trabalho, Jordan, 49 anos, fez tudo como queria e em seu próprio tempo. “Eu queria ter certeza que faria o disco na situação certa. Estou feliz de ter esperado. Nenhum dos contratos que me ofereceram na época me interessava. O selo do qual faço parte, Mack Avenue, por sua vez, é perfeito para mim. Depois de ter feito um disco com eles, tenho ainda mais certeza disso”, avalia.
Independentemente de ter disco novo para apresentar ao público brasileiro, o guitarrista sempre foi muito bem recebido no país, onde, segundo suas contas, já esteve umas 14 ou 15 vezes. Só em Brasília, ainda segundo a memória do músico, foram pelo menos quatro apresentações. Hoje, ele estará mais uma vez na capital federal, desta vez para apresentação no Hill Music Bar, a partir das 22h30.
Durante a turnê nacional, Jordan está sendo acompanhado pelos músicos brasileiros Ivan “Mamão” Conti (integrante e fundador do trio instrumental Azymuth), na bateria, e Dudu Lima, nos baixos fretless (aquele sem trastes no braço) e de quatro, cinco e seis cordas. “A primeira vez que toquei com eles foi por volta do ano 2000, em Búzios. A produção do evento me recomendou esses músicos. Acho que foi uma grande escolha. Desde então, toco com eles toda vez que venho ao Brasil. Somos mais que colegas de banda, somos como irmãos, nos tornamos muitos próximos”, conta.
De inspiração ambientalista e ecológica, State of Nature tem composições próprias e algumas releituras para Mozart (Concerto para Piano # 21), Miles Davis (All Blues), Joe Jackson (Steppin’ Out), Horace Silver (Song for My Father) e Tom Jobim (Insensatez). Jordan não se considera um especialista em música brasileira e, sim, um entusiasta. “Tenho muito a aprender. A cada vez que venho ao Brasil, descubro novos estilos, ritmos de diferentes regiões, a macumba, o maracatu… Tem um estilo que eu gosto bastante, mas não consigo lembrar o nome, é bem jazzístico, com melodias bem rápidas… Choro, é isso mesmo!”
Natural de Chicago, Stanley Jordan é formado em teoria musical e composição pela Universidade de Princeton. O guitarrista é conhecido por ter ajudado a popularizar a técnica do tapping (em inglês, martelar), que se vale das duas mãos do músico para tocar as notas no braço da guitarra. Lançado em 1985, Magic Touch, primeiro disco de Jordan, chegou como grande novidade no mercado de jazz (e rendeu ao músico indicações para o Grammy e alguns milhares de cópias vendidas), devido ao talento e a técnica até então inusitada do guitarrista. O disco conseguiu sucesso com uma versão para The Lady in My Life, originalmente gravada por Michael Jackson. Curiosamente, as músicas mais solicitadas pela platéia nos shows não são da autoria do guitarrista. “Recebo muitos pedidos para tocar Eleanor Rigby (Beatles) e Stairway to Heaven (Led Zeppelin). Elas são mais pedidas que as músicas de jazz. Mas não as toco sempre, depende do sentimento, da energia do dia.”
O que certamente fará parte do repertório da apresentação desta noite é o disco mais recente. “Minha seleção de músicas de um show para o outro não muda muito. Até porque estou focado no disco novo. Então, tocaremos Insensatez, A Place in Space, Song to My Father…”
Se o guitarrista sempre teve um público de diferentes idades, ele tem percebido, de dois anos para cá, o crescimento do número de jovens em seus shows. “Graças ao (site de vídeos) YouTube”, afirma. “Tenho sentimentos divididos quanto a ter meus shows filmados pelos fãs. Basicamente, não gosto disso porque muitas vezes a qualidade da gravação é horrível”, comenta. “E se você cometer algum erro enquanto faz uma melodia, pode ter certeza que colocarão isso na internet”, continua, rindo. “Mas sei que isso faz parte do mundo de hoje.”
Stanley Jordan
No Hill Music Bar - SHIS 9/11, Lago Sul; 3248-5137
O guitarrista americano apresenta o último disco, State of nature.
Local: Lago Sul - - -
Data: Quinta, às 22h30
Preço inteira: R$ 200 (feminino) e R$ 240 (masculino)
Preço meia: R$ 100 (feminino) e R$ 120 (masculino). Assinantes do Correio têm desconto de 50% na compra de até dois ingressos inteiros
De: 20/11/2008
Até: 20/11/2008
Fonte: www.correioweb.com.br