AL lança Segurança, Paz e Desenvolvimento
O governo de Alagoas apresentou nessa quinta-feira, 1º de maio, o programa Segurança, Paz e Desenvolvimento (SPD), com a criação de estratégias para reverter os atuais índices de criminalidade do Estado, com base em políticas públicas de incentivo à valorização da cidadania.
Durante todo o dia, uma extensa agenda de compromissos foi realizada, que começou pela manhã, com uma reunião de trabalho entre o governador Teotonio Vilela Filho, os secretários de Estado do Planejamento e Orçamento, Sérgio Moreira, da Defesa Social, Paulo Rubim, e da Cultura, Osvaldo Viégas, da Educação, Márcia Valéria, integrantes da equipe técnica do programa, e o professor e ex-prefeito de Bogotá, na Colômbia, Antanas Mockus, cujo projeto Cultura Cidadã, serve de inspiração para o novo programa do governo de Alagoas.
À tarde, representantes de toda à sociedade civil organizada, incluindo procuradores, juízes, parlamentares, representantes de insituições públicas e privadas, organizações não-governamentais e movimentos sociais, lotaram todo os 300 lugares do auditório Aquatune, do Palácio República dos Palmares, para participar do lançamento do programa e da conferência do ex-prefeito Antanas Mockus, que transformou Bogotá nos meados dos anos de 1990, quando a capital da Coômbia era tida como uma das cidades mais violentas do continente. As ações implementadas pelo então prefeito Antanas Maockus reverteram a situação, transformando Bogotá numa das mais pacífica metrópoles da América Latina.
"As mortes violentas em Bogotá diminuíram consideravelmente nos anos de aplicação das ações de cultura cidadã, principalmente devido a uma política integral de segurança. A prefeitura de Bogotá desenvolveu inúmeros projetos orientrados a fomentar uma cultura cidadão de convivência pacífica, adotando sempre o enfoque que favorecesse a participação e o exercício da democracia", assinalou Mockus.
Entre os programas adotados por Mockus que fizeram baixar o nível de violência estão os chamados "cartões cidadãos". Segundo o ex-prefeito, foram distribuídos mais de 350 mil cartões com a população. Os cartões eram ilustrados com o desenho de uma mão e o polegar para cima e para baixo, sinais positivos e negativos, usados por motoristas e pedestres para protestar contra as más atitudes praticadas pelos cidadãos da capital colombiana.
"Os cartões foram usados para forçar o cumprimento da lei, seja nas ruas ou no trânsito, os indivíduos ficavam com temor às sanções legais, é preciso fazer com que as pessoas tenham mais temor à culpa e ao repúdio social", completou Mockus.
O governador Teotonio Vilela ressaltou, no encontro com Mockus, que Alagoas trabalha em favor da paz e da vida, apesar dos graves problemas e dificuldades, como as limitações financeiras, culturais e de formação profissional, porém, segundo o governador, o Estado está empennhado em reverter os índices da violência que assolam Alagoas.
"Vivemos hoje um momento de transição, um divisor de águas, a socioedade chegou no limite da tolerâncioa e, por isso, quer e precisa participar dessa experiência exitosa da cultura cidadã", disse Vilela.
De acordo com o secretário Sérgio Moreira, principal articulador do evento, o governo deve entregar até o próximo dia 5, segunda-feira, projeto para análise do Ministério da Justiça, por meio do Programa Nacional de Segurança e Cidadania (Pronasci), que será um dos parceiros, junto a cooperação internacional, que também podem integrar a frente de patrocinadores como a Agência de Cooperação Espanhola, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
"É uma idéia inédita, inovadora e ousada, uma política de governo que envolve todas as secretarias de Estado. Por isso mesmo toda a sociedade precisa unir forças nessa tentativa de reviravolta para conseguirmos, finalmente, mudar o atual cenário", frisou Moreira.
O programa cuja formulação conta com a participação dos sociólogos e professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Raquel Rocha e Bruno Cavalcanti, e prevê um período de execução e implantação de projetos pilotos em três áreas pontuais da capital - Benedito Bentes, Jacintinho e Vergel do Lago, bairros de maior incidência criminal e de tráfico de crack, apontado como uma das maiores causas de violência e homicídios na capital.
Fonte: alagoas 24 horas
O governo de Alagoas apresentou nessa quinta-feira, 1º de maio, o programa Segurança, Paz e Desenvolvimento (SPD), com a criação de estratégias para reverter os atuais índices de criminalidade do Estado, com base em políticas públicas de incentivo à valorização da cidadania.
Durante todo o dia, uma extensa agenda de compromissos foi realizada, que começou pela manhã, com uma reunião de trabalho entre o governador Teotonio Vilela Filho, os secretários de Estado do Planejamento e Orçamento, Sérgio Moreira, da Defesa Social, Paulo Rubim, e da Cultura, Osvaldo Viégas, da Educação, Márcia Valéria, integrantes da equipe técnica do programa, e o professor e ex-prefeito de Bogotá, na Colômbia, Antanas Mockus, cujo projeto Cultura Cidadã, serve de inspiração para o novo programa do governo de Alagoas.
À tarde, representantes de toda à sociedade civil organizada, incluindo procuradores, juízes, parlamentares, representantes de insituições públicas e privadas, organizações não-governamentais e movimentos sociais, lotaram todo os 300 lugares do auditório Aquatune, do Palácio República dos Palmares, para participar do lançamento do programa e da conferência do ex-prefeito Antanas Mockus, que transformou Bogotá nos meados dos anos de 1990, quando a capital da Coômbia era tida como uma das cidades mais violentas do continente. As ações implementadas pelo então prefeito Antanas Maockus reverteram a situação, transformando Bogotá numa das mais pacífica metrópoles da América Latina.
"As mortes violentas em Bogotá diminuíram consideravelmente nos anos de aplicação das ações de cultura cidadã, principalmente devido a uma política integral de segurança. A prefeitura de Bogotá desenvolveu inúmeros projetos orientrados a fomentar uma cultura cidadão de convivência pacífica, adotando sempre o enfoque que favorecesse a participação e o exercício da democracia", assinalou Mockus.
Entre os programas adotados por Mockus que fizeram baixar o nível de violência estão os chamados "cartões cidadãos". Segundo o ex-prefeito, foram distribuídos mais de 350 mil cartões com a população. Os cartões eram ilustrados com o desenho de uma mão e o polegar para cima e para baixo, sinais positivos e negativos, usados por motoristas e pedestres para protestar contra as más atitudes praticadas pelos cidadãos da capital colombiana.
"Os cartões foram usados para forçar o cumprimento da lei, seja nas ruas ou no trânsito, os indivíduos ficavam com temor às sanções legais, é preciso fazer com que as pessoas tenham mais temor à culpa e ao repúdio social", completou Mockus.
O governador Teotonio Vilela ressaltou, no encontro com Mockus, que Alagoas trabalha em favor da paz e da vida, apesar dos graves problemas e dificuldades, como as limitações financeiras, culturais e de formação profissional, porém, segundo o governador, o Estado está empennhado em reverter os índices da violência que assolam Alagoas.
"Vivemos hoje um momento de transição, um divisor de águas, a socioedade chegou no limite da tolerâncioa e, por isso, quer e precisa participar dessa experiência exitosa da cultura cidadã", disse Vilela.
De acordo com o secretário Sérgio Moreira, principal articulador do evento, o governo deve entregar até o próximo dia 5, segunda-feira, projeto para análise do Ministério da Justiça, por meio do Programa Nacional de Segurança e Cidadania (Pronasci), que será um dos parceiros, junto a cooperação internacional, que também podem integrar a frente de patrocinadores como a Agência de Cooperação Espanhola, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
"É uma idéia inédita, inovadora e ousada, uma política de governo que envolve todas as secretarias de Estado. Por isso mesmo toda a sociedade precisa unir forças nessa tentativa de reviravolta para conseguirmos, finalmente, mudar o atual cenário", frisou Moreira.
O programa cuja formulação conta com a participação dos sociólogos e professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Raquel Rocha e Bruno Cavalcanti, e prevê um período de execução e implantação de projetos pilotos em três áreas pontuais da capital - Benedito Bentes, Jacintinho e Vergel do Lago, bairros de maior incidência criminal e de tráfico de crack, apontado como uma das maiores causas de violência e homicídios na capital.
Fonte: alagoas 24 horas