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Azul e Trip: dá casamento ?

4669 Views 27 Replies 21 Participants Last post by  Adrecal
É só uma idéia:
frotas semelhantes...
estratégias parecidas...
malhas possivelmente complementares (com alguns ajustes)...
vontade mútua de atender melhor o mercado brasileiro, desconcentrando hubs...
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1 - 20 of 28 Posts
Acho que a Trip foca em rotas mais curtas do que a Azul, mas não sei se a chegada dos ATR's da Azul vai mudar isso.

Também acho que pro consumidor não seria muito bom. O Brasil precisa de um número maior de empresas aéreas servindo nacionalmente.
Também acho que pro consumidor não seria muito bom. O Brasil precisa de um número maior de empresas aéreas servindo nacionalmente.
Concordo plenamente. A concentração acaba gerando vícios maléficos ao consumidor. Um maior número de empresas gera uma concorrência bem mais interessante.
Casamento entre as duas? Eu espero que nunca aconteça. Quanto mais "inimizades"(concorrência) entre elas, melhor pra gente:lol::lol:
^^

A resposta desse thread está nesses 3 últimos posts.
Bem... tentei apenas jogar no ar uma possibilidade, considerando-se o cenário atual da aviação brasileira.

Os últimos movimentos da Azul (compra dos ATRs) e da Trip (rotas entre capitais) mostram que as duas estão caminhando, uma na direção da outra.

As duas adotaram a saudável opção de desenvolver novos mercados, fugindo da concorrência das gigantes, e desconcentrando rotas e hubs.

Ainda há muito espaço para as duas crescerem paralelamente (a Azul em velocidade visivelmente mais rápida que a Trip), porém em algum momento começarão a surgir sobreposição de rotas, conflitos com horários (vejam a suposta dificuldade da Azul para obter o horário desejado para fazer BEL-CNF), etc.

Me parece mais saudável a associação de pequenas, para que se tornem ao menos médias, do que vê-las vulneráveis à ação das "compradoras de slots" (TAM e GOL).

Acho que a Azul pode chegar lá (ser média ou grande) sozinha.
Mas, o tempo de implementação pode ser determinante para o sucesso de uma estratégia.

Ou, olhando-se de outro modo, perguntar "Por que não ?" pode levar a possibilidades interessantes, não pensadas na estratégia original.

A união de frota e malha da Azul e Trip (com as sempre necessárias e saudáveis adaptações) me faz pensar que seria uma operação onde 1+1 seria muito, muito mais que 2: vários mini-hubs com múltiplas possibilidades tanto de O&D, quanto de alimentação de vôos.

Ah sim ! Os interesses do consumidor...
Consolidações, fusões, aquisições sempre irão ocorrer.
Então, não dá pra fechar os olhos pra realidade.
O caso não é de ser a favor ou contra.
Mas de analisar qual possibilidade traz melhor custo-benefício.
Qual operação é mais "natural" ?

Claro, há também toda uma gama de questões políticas e societárias.
Pode ser uma falsa impressão minha, mas acho que o Neeleman tentará seguir sozinho enquanto puder (ele sempre declara o desejo pelo crescimento orgânico...)

Mas, acho que homens de negócio têm sempre um olho aberto para uma nova possibilidade.

Como no futebol, "quem se adianta tem a preferência".
Esperar o momento ideal pode ser mortal.
Antes um pouco cedo, do que um pouco tarde.
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A Trip tinha que lançar um passaporte tipo da Azul.
axo muito dificil essa uniao pq eu li recentemente uma entrevista com o fundador da azul
e segundo ele, nao quer bater de frente com as gigantes, ele quer "pegar" fatia da trip
eu axo q isso na eh verdade
pelo menos nao como um todo
ateh pode ser devido pelos ATR's, mas o foco da azul eh bem diferente da trip
e a trip nao soh opera pequenas rotas, ultimamente ela tah abrindo rotas longas como SSA - BEL; CNF - BEL, BEl - MAO;
mas eh logico q o foco dela principal eh regional
axo muito dificil essa uniao pq eu li recentemente uma entrevista com o fundador da azul
e segundo ele, nao quer bater de frente com as gigantes, ele quer "pegar" fatia da trip
eu axo q isso na eh verdade
pelo menos nao como um todo
ateh pode ser devido pelos ATR's, mas o foco da azul eh bem diferente da trip
e a trip nao soh opera pequenas rotas, ultimamente ela tah abrindo rotas longas como SSA - BEL; CNF - BEL, BEl - MAO;
mas eh logico q o foco dela principal eh regional
A TRIP opera CNF-MAO e CNF-PVH, e não CNF-BEL. Essa última é operada pela Azul. A rota que a TRIP opera entre Confins e o Pará é CNF-CKS.
A TRIP opera CNF-MAO e CNF-PVH, e não CNF-BEL. Essa última é operada pela Azul. A rota que a TRIP opera entre Confins e o Pará é CNF-CKS.
A rota na verdade é CNF-CKS-BEL-SLZ, mas a cidade foco da rota me parece ser Carajás, pois é praticamente impossível achar uma passagem CNF-BEL a preços razoáveis, mesmo na época do lançamento, mesmo comprando com muita antecedência. Pela Trip tem saído mais barato ir de CNF a BEL fazendo conexão em SSA que escala em CKS. Imagino que as mineradoras enchem o avião tanto no BEL-CKS quanto no CNF-CKS, pagando tarifas muito mais altas que o passageiro típico de um CNF-BEL.
tb espero que nao acorra....qto mais concorrencia melhor
Que ambas cresçam bastante e de forma independente, o que só trará benefícios aos usuários da aviação civil!
espero que não...

São empresas que, neste momento, parecem caminhar para um perfil semelhante (embora talvez não, talvez seja apenas o momento). Mas num mercado do tamanho do brasileiro, e em franca expansão, cabem mais de uma empresa por "perfil"...
A rota na verdade é CNF-CKS-BEL-SLZ, mas a cidade foco da rota me parece ser Carajás, pois é praticamente impossível achar uma passagem CNF-BEL a preços razoáveis, mesmo na época do lançamento, mesmo comprando com muita antecedência. Pela Trip tem saído mais barato ir de CNF a BEL fazendo conexão em SSA que escala em CKS. Imagino que as mineradoras enchem o avião tanto no BEL-CKS quanto no CNF-CKS, pagando tarifas muito mais altas que o passageiro típico de um CNF-BEL.
Olha nao sei como estao as tarifas agora
mas voei pela Azul BEL-CNF por 119 no dia 06 desse mes, axei muito barato
A TRIP opera CNF-MAO e CNF-PVH, e não CNF-BEL. Essa última é operada pela Azul. A rota que a TRIP opera entre Confins e o Pará é CNF-CKS.
Vc tah certo
me confudi
valeu
Estratégias iguais

Estratégias iguais têm também Gol e TAM. Ninguém pensa em juntá-las ;)

Eu estou gostando de ver minhas duas companhias aéreas favoritas pegando o mercado que antes não tinham. Vai ser legal fazer voos regionais pela Azul (devo ir para Marília ou Presidente Prudente com eles em novembro, para um casamento em Lutécia, que fica entre as duas), como está sendo maravilhoso fazer voos nacionais pela TRIP (CNF-SDU pela TRIP é o melhor voo do trecho, com um horário excelente e pontualidade única), voei também CNF-CWB-FLN, a ida deu um probleminha, a volta foi perfeita.

Vou pra Salvador em maio. Webjet: 80, Gol: 130, TRIP: 150, advinham qual eu escolhi? E a volta será de Azul. Aliás, uma das coisas legais de morar em BH é que as grandes empresas, que oferecem serviços cada dia piores, negligenciaram um pouco o aeroporto, exceto para seus principais hubs, então sobraram slots para as "desafiantes", o que é muito, muito bom. Só é ruim quando tenho que voar para São Paulo, que tenho que escolher entre ir de TAM ou Gol, o que não gosto, ou viajar no Fokker 100 da Avianca, que é pedir pra dar problema. Tomara que esse seja um dos primeiros trajetos a receber o A318 ;).
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Não concordo com uma união das duas até pq mesmo sendo parecidas seus planos e visão são diferentes, que cada uma cresça separadamente, o que precisamos são de mais cias aéreas.
Bem... tentei apenas jogar no ar uma possibilidade, considerando-se o cenário atual da aviação brasileira.

Os últimos movimentos da Azul (compra dos ATRs) e da Trip (rotas entre capitais) mostram que as duas estão caminhando, uma na direção da outra.

As duas adotaram a saudável opção de desenvolver novos mercados, fugindo da concorrência das gigantes, e desconcentrando rotas e hubs.

Ainda há muito espaço para as duas crescerem paralelamente (a Azul em velocidade visivelmente mais rápida que a Trip), porém em algum momento começarão a surgir sobreposição de rotas, conflitos com horários (vejam a suposta dificuldade da Azul para obter o horário desejado para fazer BEL-CNF), etc.

Me parece mais saudável a associação de pequenas, para que se tornem ao menos médias, do que vê-las vulneráveis à ação das "compradoras de slots" (TAM e GOL).

Acho que a Azul pode chegar lá (ser média ou grande) sozinha.
Mas, o tempo de implementação pode ser determinante para o sucesso de uma estratégia.

Ou, olhando-se de outro modo, perguntar "Por que não ?" pode levar a possibilidades interessantes, não pensadas na estratégia original.

A união de frota e malha da Azul e Trip (com as sempre necessárias e saudáveis adaptações) me faz pensar que seria uma operação onde 1+1 seria muito, muito mais que 2: vários mini-hubs com múltiplas possibilidades tanto de O&D, quanto de alimentação de vôos.

Ah sim ! Os interesses do consumidor...
Consolidações, fusões, aquisições sempre irão ocorrer.
Então, não dá pra fechar os olhos pra realidade.
O caso não é de ser a favor ou contra.
Mas de analisar qual possibilidade traz melhor custo-benefício.
Qual operação é mais "natural" ?

Claro, há também toda uma gama de questões políticas e societárias.
Pode ser uma falsa impressão minha, mas acho que o Neeleman tentará seguir sozinho enquanto puder (ele sempre declara o desejo pelo crescimento orgânico...)

Mas, acho que homens de negócio têm sempre um olho aberto para uma nova possibilidade.

Como no futebol, "quem se adianta tem a preferência".
Esperar o momento ideal pode ser mortal.
Antes um pouco cedo, do que um pouco tarde.

Quase ficou tarde demais.
Neeleman, se os boatos são verdadeiros, agradeça à LAN...
Acho que dá concorrência, e das bravas!
Que profecia certeira!


Azul e Trip vão fundir operações

Negócio, que será anunciado nesta segunda-feira, eleva participação da Azul para 15% nos voos domésticos


Publicado: 27/05/12 - 21h44

SÃO PAULO — Terceira maior companhia aérea do Brasil, a novata Azul anuncia nesta segunda-feira a fusão de suas operações com a Trip, diminuindo a distância que a separa das duas líderes do mercado doméstico de aviação, TAM e a Gol. Com a união, a nova empresa, que deve continuar operando sob a bandeira Azul passará a deter cerca de 15% de participação nos voos domésticos, contra 38% da TAM e 34,4% da Gol, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) relativos ao mês de março.

Por trás da operação, segundo fontes do mercado, estariam Arminio Fraga, da Gávea Investimentos, a Companhia Bozano e, principalmente, a Embraer, cujos jatos da família E-Jets integram as frotas tanto da Azul como da Trip. As duas empresas também operam as aeronaves francesas ATR 42/72 em suas rotas de curta distância.

Com a fusão, a Azul praticamente duplica sua frota, adicionando às atuais 49 aeronaves as 58 pertencentes à Trip, que terá 104 aviões voando com sua marca. Os detalhes da transação serão apresentados somente hoje, mas fontes próximas das negociações informam que a Azul deverá deter 80% do capital da empresa resultante da fusão, enquanto os três acionistas da Trip (os grupos Capriolli, Águia Branca e SkyWest) dividirão os 20% restantes.

fonte: http://oglobo.globo.com/economia/azul-trip-vao-fundir-operacoes-5039344#ixzz1w7sc1Ga9
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