E aí, galera?
Esse thread foi feito em parceria com meu amigo Markinho. O objetivo dele é mostrar as duas maiores e mais belas casas de espetáculos da Amazônia, heranças do período da borracha e da Belle Époque, época em que Manaus e Belém eram umas das mais ricas e prósperas cidades do mundo.
Espero que gostem
Theatro da Paz:
O Theatro Nossa Senhora da Paz, ou simplesmente Theatro da Paz, localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil. Atualmente é o maior teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil, com cerca de 130 anos de história é considerado um dos teatros-monumentos do país.
Possui linhas neoclássicas e foi construído no período áureo da exploração da borracha na Amazônia. O seu nome foi sugerido pelo bispo D. Macedo Costa. Também foi ele quem lançou a pedra fundamental do edifício, em 3 de março de 1869.
O teatro também sofreu alterações na sua fachada, após reformas. Por exemplo, foram reduzidas as quantidades de colunas na entrada central do teatro. Entretanto, suas linhas arquitetônicas gerais foram mantidas.
O autor do projeto foi o engenheiro José Tibúrcio Pereira Magalhães, com pequenas alterações introduzidas pela repartição de Obras Públicas. Ficou pronto em 1874 mas, devido a denúncias contra os construtores, um inquérito foi aberto e o teatro só foi inaugurado após a sua conclusão.
Com o drama de A. D’annery, As duas órfãs, no dia 16 de fevereiro de 1878, o Theatro da Paz foi aberto ao público, ao som da orquestra sinfônica do maestro Francisco Libânio Collas. O espetáculo foi organizado pela companhia de Vicente Pontes de Oliveira.
O Theatro da Paz, no dizer de Leandro Tocantins, "é um monumento neoclássico por excelência". Nas laterais, pátios cercados de colunas, escadas que dão acesso à Praça da República. Poltronas de palhinhas, (não de almofada), seguindo o formato de ferradura. No saguão, há dois bustos talhados em mármore de carrara: José de Alencar e Gonçalves Dias, introdutores do indianismo no Brasil. No salão nobre, ao lado de espelhos de cristal, estão os bustos dos maestros Carlos Gomes e Henrique Gurjão.
Ali Carlos Gomes encenou sua mais famosa ópera, O Guarani, e a bailarina russa, Ana Pavlova, passou com suas sapatilhas. O decorador desse cenário privilegiado foi o italiano Domenico de Angelis que, posteriormente, decorou o Teatro Amazonas, de Manaus. Ele foi também o autor do belo painel representando os deuses gregos, Apolo e Diana, no cenário amazônico que fica no teto da sala de espetáculos. Dele também era o teto de jover, perdido por causa de uma infiltração. Esse teto foi repintado em 1960 por outro artista italiano, Armando Baloni.
Em 1904, durante o governo de Augusto Montenegro, quatro bustos representando a música, a poesia, a comédia e a tragédia passaram a fazer parte desse cenário. Durante a Ciclo da Borracha, as mais famosas companhias líricas se apresentaram ali. O teatro viveu momentos inesquecíveis porém, com o declínio da borracha, o Theatro da Paz passou por maus momentos. Sem apresentações, estava quase sempre fechado, e as restaurações não eram suficientes para lhe garantir um bom funcionamento.
Site do Theatro:
http://theatrodapaz.com.br/web/#
Obs: todas as fotos foram tiradas do
flickr
Localização: Praça da República
De Farinha de Tapioca
Flávia Matos
Jota Bê
MsLima
Farinha de Tapioca
Sávio
Jota Bê
O Theatro da Paz ontem
IBGE
IBGE
O Theatro da Paz hoje
André Leão
Ana Cotta
F.Machado
Idem
Olhar Feminino
Renata S.
Olhar Feminino
Rafael Rente
Rafael Rente
F. Machado
Olhar Feminino
Idem
Idem
Idem
F. Machado
Márcia
Fábio Souza
Olhar feminino
Rafael Rente
Raquel Lima
Olhar Feminino
Rafael Rente