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Benguela province in full motion: strings of fantastic new projects

2072 Views 1 Reply 1 Participant Last post by  Matthias Offodile
Turismo

Porque a província de Benguela cuia


Os flamingos cor-de-rosa, uma das aves mais velhas e raras do mundo, eram um dos principais ícones da cidade do Lobito, conhecida como a Sala de Visitas de Angola. A espécie, porém, já não se avistava há vários anos no mangal do Lobito, antigo santuário de várias espécies de peixes e aves, onde as águas do mar se juntam às águas doces do rio Catumbela, por intermédio da vala do Kassai. Muitos já davam a causa como perdida e diziam que os flamingos jamais voltariam ao seu habitat de várias gerações. As causas eram várias. Desde a injecção desordenada de águas residuais e esgotos no mangal, ao despejo de lixo e de dejectos humanos pelas populações vizinhas.

Até que a administração municipal, incentivada pelo 1.º Congresso de Resíduos Sólidos de África, que decorreu na cidade em 2012, meteu mãos à obra. A pesca passou a ser proibida (usavam-se redes mosquiteiras que impregnavam as águas de químicos) e o lixo removido de forma regular. Graciete Sequeira, chefe da equipa que opera no mangal todos os domingos, confessou à EXAME que “chegou a recolher 80 pneus, que impediam o livre curso das águas e matavam os pequenos moluscos que servem de alimento aos flamingos”. Por fim, sensibilizou-se a população não só a recolher, como também a vender o lixo à administração municipal. A história teve um final feliz. Os flamingos não só regressaram ao mangal como, fruto da alimentação, recuperaram a apreciada tonalidade cor-de-rosa. Eles são um símbolo do renascimento do Lobito que, a 2 de Setembro de 2013, comemorou o centenário.

Terminal de minérios a pensar na Zâmbia


Do ponto de vista económico, a cidade progride a olhos vistos. Na Restinga, língua de areia de 4 quilómetros, dona de um dos mais belos patrimónios arquitectónicos, alguns dos quais ao melhor estilo art deco, ergueram-se novos hotéis (caso do Tropicana, Restinga, Navegante e Turimar, ou o complexo TGV no Compão, que fazem concorrência ao clássico Terminus) e ofertas de entretenimento (que já não se limitam ao charme discreto do restaurante Zulu).

O comércio modernizou-se com a abertura de grandes superfícies de retalho e concessionárias de automóveis, cujos néones nocturnos emprestam à cidade um ambiente cosmopolita. O icónico porto de águas profundas do Lobito, o segundo maior do país, foi requalificado e ampliado. No ano passado, foram gastos 2 mil milhões de dólares na construção de um terminal de minérios, um outro de contentores e um porto seco a inaugurar nos próximos meses.

A célebre linha férrea de Benguela, cujas origens remontam a 1903 e percorre 1344 quilómetros até à fronteira leste com a República Democrática do Congo, foi restabelecida
. O último troço, entre Luena e Luau, foi inaugurado no final do ano passado, permitindo que os países vizinhos, sem ligação ao mar, escoem os produtos. A Zâmbia, por exemplo, anunciou em Fevereiro a construção de uma ligação ferroviária a partir de Chingola (onde haverá um troço de ligação com as minas de Kansanshi, Lumwana e Kalumbila). Em Abril, será restabelecida a linha até Moçambique, o que permitirá revitalizar o Porto do Lobito como porta regional de entrada e saída de mercadorias.

Refinaria, metalomecânica e cimentos



O porto e a comboio também dão suporte à indústria pesada nacional. Na outra margem da Restinga, a Sonangol já iniciou os trabalhos da nova refinaria do Lobito que estará concluída em 2017 e tornará o país auto-suficiente de produtos refinados (a actual, de Luanda, só responde por 15% do consumo). A petrolífera já tem em operação no Lobito outras indústrias inovadoras de metalomecânica como a Sonamet (plataformas) e a Angoflex (umbilicais) para a exploração de petróleo em águas profundas. Outras unidades industriais de vulto são as cimenteiras (há três na província — Secil, Cimenforte e Palanca).

O porto e a linha férrea também possibilitaram a emergência de um novo segmento: o turismo de cruzeiro, que obrigou à construção de um cais para a atracagem deste tipo de navios. Este ano, prevê-se que dez cruzeiros (das operadoras Crystal Cruises, Hapag-Lloyd Cruises, Phoenix Reisen e Silversea Cruises) façam escala no Lobito. Um dos roteiros obrigatórios é o passeio de comboio nas carruagens-museu de 1930. Outra atracção é a pesca desportiva. O Lobito organiza o Big Game Fishing Tournament, onde se pescam marlins acima de 300 quilos, que integra as competições da federação internacional da modalidade (IGFA). O campeonato mundial será realizado no Lobito em Fevereiro ou Março de 2015.

Outro roteiro muito apreciado é o passeio fluvial pelas margens do rio Catumbela nas bimbas tradicionais — barcos de madeira leves feitos a partir de troncos — e onde se podem ver jacarés no habitat natural (diz-se, com humor, que o passeio pode ser vendido como actividade radical).

A Catumbela, a mais jovem cidade da província (ganhou o estatuto há dois anos) que durante o período colonial sediava uma das maiores fábricas de açúcar do mundo, tem beneficiado da rivalidade ancestral entre as vizinhas Lobito e Benguela. A via rápida de duas faixas (e muitos acidentes rodoviários) paralela ao comboio que liga essas duas cidades (onde pontifica essa maravilha de engenharia que é a Ponte 4 de Abril) inclui várias fábricas (cerâmicas, materiais de construção, fertilizantes), armazéns e áreas de retalho (sobretudo no alimentar, decoração e automóveis) e as distintivas arcadas chinesas que sinalizam mais obras de construção em curso. À saída do Lobito surge o imponente retail park e o pioneiro drive-through (Rosalina Burger). Antes de chegar a Benguela está o imponente Estádio de Ombaka, palco do CAN de 2010 (com o Hotel Ombaka Ritz nas imediações) e o novo aeroporto que aguarda a certificação do Inavic para receber voos internacionais (inaugurado em 2012 tem capacidade para mais de 2 milhões de passageiros).



Até há pouco tempo, as principais indústrias da Catumbela eram a fábrica de cerveja da Cuca (diz-se que o “fino” da cidade é o melhor do país) e uma unidade de engarrafamento da Coca-Cola. Hoje alberga, entre outras, um pólo industrial que já tem 20 empresas a operar e este ano deverá receber mais 15. A cidade teria potencial no turismo cultural se os monumentos, como o Forte de São Pedro, do século xvi, tivessem em melhor estado de conservação. A administradora municipal, Alice Pascoal, queixa-se, com razão, que as autoridades locais deveriam ter recursos para intervir na requalificação deste património, em vez de aguardar, em vão, pelo poder central. A oferta hoteleira é limitada, havendo a destacar o Lodge Colina das Estrelas, com 25 bungalows de luxo, piscina, spa e centro de convenções, que oferece uma vista magnífica sobre o vale, a cidade e o mar no horizonte. E existem dois novos hotéis em construção: Rio Mar e Kabuscorp.

Parque Chimalavera com gestão privada

Mas o grande pólo turístico da província é Benguela, a charmosa e tranquila cidade das Acácias Rubras. A segunda maior urbe do país, fundada em 1617, tem vindo a destacar-se na atracção conferências e eventos, nos quais pontifica o Hotel Mombaka, com um centro para 500 pessoas e diversas salas de reunião multifuncionais, ou a nova “coqueluche” da cidade, o Hotel Praia Morena, com 128 quartos, dois restaurantes, piscina e SPA. Outros hotéis abriram ou renovaram-se nos últimos dois anos, caso do Missinga, Luso ou Residencial Benguela no centro da cidade, onde hoje já existe oferta para todas as carteiras, incluindo pensões (Sistec e Imob) e aparthotel (Mil Cidades). Para quem prefere um alojamento junto à praia, a aposta mais recente é o acolhedor Hotel Duas Faces, que prima pelo design moderno, localizado em plena Baía Azul.

Outros atractivos naturais estão a norte do Lobito, tais como a área do Egipto Praia, que tem uma pequena praia na foz de um rio, guardada por uma antiga fortaleza colonial (é uma das candidatas da província às 7 Maravilhas de Angola, a par da Caotinha), ou o vale do rio Cubal, cercado por montanhas e palmeiras, em cujo município estão as Quedas do Lomaum e as suas famosas águas quentes. Outro destino termal é o Balombo, no interior da província,

Na economia, Benguela tem excelentes condições para a agricultura, com cerca de 1 milhão de hectares de terra arável (as grandes fazendas estão localizadas nas margens do rio Cavaco) onde os principais produtos cultivados são a banana, milho, tomate, ananás e mandioca. A pesca é outra actividade com grande legado histórico (a província contribui com quase metade da produção nacional), beneficiando da famosa corrente fria, rica em nutrientes, que flui de sul para norte. Recentemente, voltou a despontar a promissora fileira do sal.



Mas o grande potencial da província é o turismo. O centro de Benguela tem vários pontos de interesse histórico, caso da sé e as magníficas igrejas e edifícios coloniais, ou o Museu de Arqueologia (antigo entreposto de escravos) e o original edifício de madeira e ferro (Cabo Submarino), restaurado em 2011. Existe uma vasta oferta de restaurantes e diversão nocturna junto à lendária (mas infelizmente degradada) Praia Morena, famosa pelos passeios a pé ao longo da marginal. Depois há as praias, das mais belas do país, de águas verdes e cristalinas. As mais populares (todas a sul de Benguela) são a Baía Azul e Baía Farta, ou a Caota e Caotinha (ideais para o mergulho e onde se avistam golfinhos e baleias).

Os mais aventureiros têm, no entanto, à sua disposição uma vasta extensão de costa inexplorada, incluindo a Praia da Lua e a Baía dos Elefantes, onde está prestes a nascer um ambicioso projecto turístico (veja caixa “Três megaprojectos turísticos”). Mais a sul, com acesso através da estrada que passa pelas míticas terras do Dombe Grande (onde subsistem as ruínas da fábrica de açúcar e no topo da qual há uma vista sobre o vale de cortar a respiração), chega-se à Baía da Mbinga, antiga aldeia piscatória que, em breve, albergará um projecto turístico que prestará tributo a essa tradição. A linha costeira em torno da baía, protegida pelas falésias, está repleta de enseadas paradisíacas de beleza e encanto quase irreais.

Há ainda um outro megaprojecto, cujas obras estavam paradas e que, segundo notícias recentes, será relançado. O Blue Ocean, ocupa uma área de 1350 hectares, junto à zona balnear do centro turístico da Baía Azul, onde acolherá 20 mil habitantes. Durante uma visita ao local, liderada pelo governador da província, Isaac dos Anjos, foi revelado que os lotes de terreno vão começar a ser vendidos a partir deste mês, no valor inicial de 1 milhão de kwanzas, podendo os interessados comparticipar no esforço de infra-estruturação.

No workshop dedicado ao potencial turístico da província também se abordaram os temas do urbanismo e ambiente. Fernando Ekumba Baptista, director provincial com tais pelouros, realçou a importância dos PDM (plano director municipal) que já estão em fase de elaboração. E falou do esforço que ainda é necessário fazer em torno da requalificação do rio Catumbela (turismo fluvial) e Egipto Praia (ecoturismo e património).

Acrescentou que o grande projecto em curso é a limpeza do rio Cavaco e a requalificação da Praia Morena e da Baía de Santo António, que perderam qualidade balnear.

Houve ainda tempo para que Amaro Ricardo, administrador do Lobito, falasse sobre o que está a ser feito para minimizar o impacto da nova refinaria, caso da criação de uma escola ambiental e de laboratórios de análise da água e solo ou da preocupação que os ventos não se dirijam para as áreas habitacionais. Falou também dos estudos de impacto ambiental a que as cimenteiras foram obrigadas. E das intervenções técnicas que beneficiarão a orla costeira e mangais (criação de zonas-tampão, dragagens de areia, calçadas pedestres e ciclovias).

José Manuel Bandeira, da Universidade Katiavala Bwila, divulgou os dados de um estudo sobre turismo sustentável realizado pela instituição, que incidiram sobre as praias do litoral norte da província, desde a foz do rio Tapado, até a enseada do Binje, passando pelo Egito Praia, Kuhula, Praia Grande e Chiul. Por todas estas razões, como confessou à EXAME o benguelense e sportinguista fervoroso, Jorge Gabriel, presidente da Associação de Hotelaria e Turismo de Benguela (dono, entre outros, do famoso restaurante Escondinho), “quem vive em Luanda até pode ganhar mais dinheiro, mas nesta província temos muito melhor qualidade de vida”. Resta dizer mais o quê? Benguela cuia… não tem como!
Benguela three tourist mega-projects...including the massive blue Ocean project which will be re-launched this month:cheers:



Três megaprojectos turísticos em curso


O Blue Ocean, em plena Baía Azul, vai ser relançado este mês. O da Baía dos Elefantes está na primeira fase de construção, no qual 
já foram investidos 20 milhões de dólares. Foi anunciado um terceiro, na Baía de Mbinga, que incluirá um museu dedicado à pesca

Workshop sobre o turismo de benguela (da esquerda para a direita): Maria José Garcia, administradora municipal adjunta de Benguela; Jika Manuel Morais, Vice-Governador de Benguela para a área Económica; Alfredo Kaputo, Secretário de Estado do Turismo; 
Maria Alice Cabral, directora provincial para o Comércio, Hotelaria e Turismo; 
Jorge Gabriel, presidente da Associação de Hotelaria e Turismo de Benguela (AHTB
A direcção provincial para o Comércio, Hotelaria e Turismo, em parceria com a Associação de Hotelaria e Turismo de Benguela (AHTB) e a Trevogel, organizou um workshop sobre o potencial turístico da província, que culminou com o lançamento da primeira revista local sobre o tema “Destino Benguela”. O programa incluiu a visita a locais de interesse turístico das cidades de Benguela, Lobito e Catumbela e ao município da Baía Farta.

A conferência foi aberta pelo secretário de Estado do Turismo , Alfredo Kaputo, e encerrada pelo vice-governador da província para a área económica, Jika Morais. A primeira apresentação esteve a cargo da responsável provincial do sector, Maria Alice dos Santos Cabral, que revelou a existência de 77 monumentos e sítios históricos e 125 unidades hoteleiras inventariados na província, que contabilizou cerca de 45 mil turistas em 2013. O perfil típico procura Benguela para negócios ou férias (sol e praia), tendo-se registado um aumento do número de estrangeiros. Só que a estada média foi de apenas 1,8 dias. “Um aspecto que temos de trabalhar, face à diversidade de oferta turística de que dispomos.”

A directora acrescentou que o turismo está dividido em quatro eixos. O primeiro, é a zona do litoral, onde pontificam Lobito, Benguela e Baía Farta, existindo, porém, várias zonas inexploradas (caso do pólo de Canjala, a norte, ou a zona entre a Baía Farta e Lúcia, a sul) e outras em desenvolvimento como o Egipto Praia ou a Baía dos Elefantes, local aprazível para o mergulho e a náutica de recreio. O segundo, é o turismo de águas térmicas nos municípios de Balombo (turismo termal) e Bocoio (agro-turismo). O terceiro, ao longo da linha do caminho-de-ferro de Benguela (Cubal, Gando), e um quarto, ao longo da estrada em reconstrução que liga Benguela à Namíbia (Caiambombo, Chongóroi). Mais segmentos a despontar são o turismo de natureza, através do parque natural da Chimalavera ou a Reserva Parcial do Búfalo. Outras atracções são o comboio histórico que parte do Lobito ou as descidas em bimbas pelo rio Catumbela já para não falar em eventos como o campeonato de pesca desportiva ou o Carnaval do Lobito, ou a feira de negócios (FIB) e as festas da cidade de Benguela. Acrescenta ainda que haveria oportunidades no turismo religioso se se recuperassem tradições como as festas da Senhora da Graça e da Senhora dos Navegantes. E anunciou que vai nascer a primeira experiência de turismo juvenil através da edificação de um parque de campismo. Apontou como oportunidade a falta de um hotel de cinco estrelas e uma unidade com mais de 500 quartos. Terminou apelando que deveria existir juros bonificados para quem investe no turismo. “Há gente, iniciativa, vontade. Só faltam recursos financeiros”, afirmou.

Escola de hotelaria no OGE deste ano


O secretário de Estado do Turismo pegou na “deixa” e reconheceu que o grande handicap do sector são os incentivos. “Havia a promessa de que parte do imposto do consumo reverteria para a classe, o que não aconteceu. Estamos conscientes de que a banca pratica taxas elevadas e prazos de reembolso curtos. Temos de nos organizar para aproveitar melhor os fundos do Angola Investe ou das linhas de crédito do Banco de Desenvolvimento de Angola.” Falou ainda do desejo do Executivo em criar um fundo de desenvolvimento do turismo.

Aproveitou para fazer um apelo à união da classe hoje dividida em várias associações provinciais e sectoriais. “Falta uma estrutura organizativa mais forte capaz de negociar com o Governo em nome dos associados. Veja-se o que a AIA conseguiu fazer em torno da pauta aduaneira.” Outro projecto estruturante para o futuro do sector é a Escola de Turismo de Benguela que deveria ter ser inaugurada em Dezembro de 2009, mas cujas obras estão paralisadas. Alfredo Kaputo garantiu que as verbas já estão inscritas no programa de investimentos públicos (PIP) do OGE deste ano.

A sessão da tarde foi dedicada à apresentação de dois megaprojectos. O primeiro, já em curso na Baía dos Elefantes, foi revelado por Manuel João, mentor do projecto Terras do Futuro (veja EXAME n.º 34). A primeira fase, com uma área de 1000 hectares dos quais apenas 30% serão ocupados, inclui a construção de infra-estruturas turísticas ao longo da orla marítima, e a segunda, a habitação, hotelaria e demais valências. A concessão a 20 anos, inclui uma zona residencial para 10 mil a 15 mil habitantes, seis hotéis (um dos quais de seis estrelas), moradias, condomínios, escolas, unidades de saúde, marina, campo de golfe e parque de diversões aquático. Manuel João esclareceu que o investimento (privado e 100% angolano) será de 2,7 mil milhões de dólares, dos quais 20 milhões já foram gastos. Dará emprego a cerca de 5 mil funcionários (além dos alocados à obra). O responsável espera que daqui a dois anos possa começar a entregar casas.

O segundo, fica ainda mais a sul, na Baía da Mbinga, onde antes existia uma aldeia piscatória (os habitantes já foram realojados e vão participar no projecto). Edificado numa área de 300 hectares, tem duas grandes zonas, explicadas pelo arquitecto Mário Meirelles. A primeira, é o o museu, que presta tributo à tradição pesqueira, tendas de comércio e restaurante. A segunda, é o resort onde a circulação será feita de modo pedonal ou através de pequenos carros electricos. Outras valências são a piscina, campo de golfe, lotes para habitação, passeios de barco e, numa zona mais afastada, actividades radicais.
http://www.exameangola.com/pt/?det=37005&id=2000&mid=
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I am really struck in awe...lot of environmentally friendly projects across the board, also how the city deals with waste is exemplary ....really 21st development. ..wonderful to know..also lots of new tourism projects, how the region opens up to big cruiseliners which keep arriving, especially from Europe....Well done, Benguela, Lobito a...and very much to my suprise small Catumbela which gets a new massive retail park...numerous industries, even old ones that existed before the war, re-open or are being re-invented...and many new ones appear, too! Lots of new game reserves, eco-projects, six new luxury hotels (one six star hotel among it)..the construction of a recreational park and a marina...and the dormant project Blue Ocean is kick started again this month...on sale. The article is a A MUST READ...!!!!
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