Cristo-Rei vai transformar-se num pólo de turismo religioso
A Câmara de Almada assinou ontem o contrato para a elaboração do Estudo de Enquadramento Estratégico (EEE) do Santuário Nacional do Cristo-Rei. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer para que o hotel, restaurantes e zona de comércio desejados pela diocese de Setúbal, responsável pelo monumento, sejam concretizados.
O EEE "é apenas visionário, não prevendo projectos de execução, que só são realizáveis depois do EEE concluído", explicou ao DN o vereador da Cultura de Almada. António Matos sublinha, porém, a importância deste estudo, cujo objectivo é "encontrar uma visão estratégica que aproveite o potencial daquela zona, procurando uma ideia para depois se concretizar. É uma espécie de plano director municipal só para aquela área", acrescenta.
O vereador afiança que, à partida, já se conhecem algumas das necessidades do espaço e que a estratégia deverá passar por ali erguer "um pólo de turismo religioso, com espaço para hotéis, centros de retiro espiritual, espaços de ligação ao rio Tejo e ao seminário de Almada".
Com um prazo de execução de 98 dias e um custo de 63,9 mil euros de investimento autárquico, o EEE será desenvolvido pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (CEDRU). Será dividido em duas etapas principais: a elaboração de um diagnóstico e a definição de uma estratégia, identificando os instrumentos de gestão do território mais adequados.
António Matos admite que o EEE esteja totalmente concluído no início de 2008, podendo então começar a pensar-se na elaboração de projectos de execução, que serão da responsabilidade de "empreendedores e pequenos proprietários da zona a desenvolver. Se dentro de sete anos o hotel estiver concluído, seria óptimo".
O autarca lembra que o Santuário do Cristo-Rei já existe há 48 anos e pouco se tem feito no sentido de potenciar aquele que é um dos mais imponentes monumentos do País.
O EEE contemplará uma área de 20 hectares, abrangendo o Santuário Nacional do Cristo-Rei, o Seminário de São Paulo, a Quinta da Arialva e o Olho de Boi.
Anualmente, cerca de 500 mil pessoas visitam o santuário, mas apenas 120 mil pagam quatro euros para subir ao topo da estátua. Números insuficientes para saldar a dívida de quase um milhão de euros que a diocese contraiu para poder restaurar o monumento em 2001 e efectuar arranjos no espaço envolvente.
Fonte: DN
A Câmara de Almada assinou ontem o contrato para a elaboração do Estudo de Enquadramento Estratégico (EEE) do Santuário Nacional do Cristo-Rei. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer para que o hotel, restaurantes e zona de comércio desejados pela diocese de Setúbal, responsável pelo monumento, sejam concretizados.
O EEE "é apenas visionário, não prevendo projectos de execução, que só são realizáveis depois do EEE concluído", explicou ao DN o vereador da Cultura de Almada. António Matos sublinha, porém, a importância deste estudo, cujo objectivo é "encontrar uma visão estratégica que aproveite o potencial daquela zona, procurando uma ideia para depois se concretizar. É uma espécie de plano director municipal só para aquela área", acrescenta.
O vereador afiança que, à partida, já se conhecem algumas das necessidades do espaço e que a estratégia deverá passar por ali erguer "um pólo de turismo religioso, com espaço para hotéis, centros de retiro espiritual, espaços de ligação ao rio Tejo e ao seminário de Almada".
Com um prazo de execução de 98 dias e um custo de 63,9 mil euros de investimento autárquico, o EEE será desenvolvido pelo Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (CEDRU). Será dividido em duas etapas principais: a elaboração de um diagnóstico e a definição de uma estratégia, identificando os instrumentos de gestão do território mais adequados.
António Matos admite que o EEE esteja totalmente concluído no início de 2008, podendo então começar a pensar-se na elaboração de projectos de execução, que serão da responsabilidade de "empreendedores e pequenos proprietários da zona a desenvolver. Se dentro de sete anos o hotel estiver concluído, seria óptimo".
O autarca lembra que o Santuário do Cristo-Rei já existe há 48 anos e pouco se tem feito no sentido de potenciar aquele que é um dos mais imponentes monumentos do País.
O EEE contemplará uma área de 20 hectares, abrangendo o Santuário Nacional do Cristo-Rei, o Seminário de São Paulo, a Quinta da Arialva e o Olho de Boi.
Anualmente, cerca de 500 mil pessoas visitam o santuário, mas apenas 120 mil pagam quatro euros para subir ao topo da estátua. Números insuficientes para saldar a dívida de quase um milhão de euros que a diocese contraiu para poder restaurar o monumento em 2001 e efectuar arranjos no espaço envolvente.
Fonte: DN