Prefeitura reúne com herdeiros de imóveis do bloco B do prédio da Assembleia Paraense
A Prefeitura Municipal de Belém (PMB), por meio de Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), fez uma convocação pública aos proprietários e herdeiros de unidades habitacionais e comerciais do bloco B do edifício Assembleia Paraense, localizado na rua 1º de Março, no Centro, para uma reunião presencial.
A reunião foi realizada no auditório da Codem, na amanhã desta quinta-feira, 25, e teve o objetivo de discutir medidas que possam ser adotadas pela PMB em relação ao imóvel, que está em avançado estado de abandono. Essa mesma reunião será feita novamente na próxima quarta-feira, dia 31, para os que não puderam comparecer no primeiro encontro.
Participaram da reunião representantes do Ministério Público do Estado (MPE), do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), da Defesa Civil do Município e da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) e proprietários de imóveis aquele edifício.
Projeto - O presidente da Codem, João Cláudio Klautau, explicou que a Prefeitura de Belém elaborou e apresentou, no ano passado, o programa “Desenvolve Belém”, no qual existe uma ação que visa ao desenvolvimento populacional no eixo do centro da cidade, e o bloco B do edifício da Assembleia Paraense, localizado na rua 1º de Março, é um dos projetos.
“A proposta é que o edifício seja desapropriado pela Prefeitura de Belém, por meio de transmissão de propriedade, e, em parceria com iniciativa privada e sem ônus ao município, seja reformado e transformado em um edifício residencial, com recursos do FGTS, cujas unidades sejam vendidas a preços populares, preferencialmente, a funcionários públicos municipais. Nossa intenção é que esse projeto seja para as pessoas e que elas voltem a morar no centro de Belém, dando mais vida a esse local”, informou Klautau.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Gerson Raposo, disse que, após uma vistoria técnica feita pelo órgão, foi constatado que o prédio está em avançado estado de deterioração e apresentando riscos. “Verificamos que até na parte estrutural do prédio, como as vigas, algumas ferragens já estão expostas. Isso representa riscos e necessidade de cuidados urgentes”, informou o tenente-coronel.