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Bem, essa é a primeira vez que posto um projeto meu no fórum.
A idéia para essa casa surgiu graças o meu interesse em estudar a identidade da das habitações das periferias brasileiras, especialmente as que caracterizam o sudeste do país. Meu olhar caiu sobre a Baixada Fluminense, lugar onde já morei e onde parte da minha família ainda mora. Apesar do caos aparente, percebe-se, primeiramente, uma certa lógica no desenho urbano, principalmente se pego por partes.


A perpendicularidade predominante no traçado das ruas desenha quarteirões retangulares e estreitos.
E isso se reflete no loteamento.

Temos, portanto, terrenos quadrangulares, com um ou dois lados adjacentes às ruas e muito estreitos.
Isso obriga os moradores a ocupar praticamente todo o terreno; as casas crescem para o alto. Terraças surgem sobre as lajes de cobertura para compensar a falta de espaço externo ao solo.





Outra característica de nossas periferias (e não somente delas) são os muros que criam longos paredões aos lados das ruas.

Nesse projeto eu quis manter os elementos antes citados, como muro e terraça. O quarto e local de trabalho ficaram no térreo e girados para os fundos do terreno. A suíte possui uma posição privilegiada no quesito privacidade, praticamente virado para um ângulo cego do terreno. O banheiro principal situa-se no átrio; o escritório pode ser utilizado como um outro quarto.

Sala, cozinha e jantar ficam no andar de cima. O contato com a rua é garantido, uma vez que os muros externos são altos quanto o primeiro andar. Isso, ao meu ver, é muito importante para garantir um diálogo recíproco entre público e privado.

Por fim, a laje, a marca da periferia.

Renders (em alguns tirei os muros pra dar uma idéia melhor do andar de baixo).





Fui bem generoso com a grandeza do terreno, acho; por isso coloquei até uma piscina. Mesmo assim, creio che esse projeto se encaixe perfeitamente (ou até melhor) em um terreno menos largo e mais longo.
Bom, isso é tudo. Críticas são super bem-vindas!
A idéia para essa casa surgiu graças o meu interesse em estudar a identidade da das habitações das periferias brasileiras, especialmente as que caracterizam o sudeste do país. Meu olhar caiu sobre a Baixada Fluminense, lugar onde já morei e onde parte da minha família ainda mora. Apesar do caos aparente, percebe-se, primeiramente, uma certa lógica no desenho urbano, principalmente se pego por partes.


A perpendicularidade predominante no traçado das ruas desenha quarteirões retangulares e estreitos.
E isso se reflete no loteamento.

Temos, portanto, terrenos quadrangulares, com um ou dois lados adjacentes às ruas e muito estreitos.
Isso obriga os moradores a ocupar praticamente todo o terreno; as casas crescem para o alto. Terraças surgem sobre as lajes de cobertura para compensar a falta de espaço externo ao solo.





Outra característica de nossas periferias (e não somente delas) são os muros que criam longos paredões aos lados das ruas.

Nesse projeto eu quis manter os elementos antes citados, como muro e terraça. O quarto e local de trabalho ficaram no térreo e girados para os fundos do terreno. A suíte possui uma posição privilegiada no quesito privacidade, praticamente virado para um ângulo cego do terreno. O banheiro principal situa-se no átrio; o escritório pode ser utilizado como um outro quarto.

Sala, cozinha e jantar ficam no andar de cima. O contato com a rua é garantido, uma vez que os muros externos são altos quanto o primeiro andar. Isso, ao meu ver, é muito importante para garantir um diálogo recíproco entre público e privado.

Por fim, a laje, a marca da periferia.

Renders (em alguns tirei os muros pra dar uma idéia melhor do andar de baixo).





Fui bem generoso com a grandeza do terreno, acho; por isso coloquei até uma piscina. Mesmo assim, creio che esse projeto se encaixe perfeitamente (ou até melhor) em um terreno menos largo e mais longo.
Bom, isso é tudo. Críticas são super bem-vindas!