Centro Cultural Caixa Recife (Inauguração)

A música, as artes visuais e o teatro terão mais um espaço no Bairro do Recife. Na noite de terça-feira (15), o bairro histórico da capital pernambucana teve um antigo edifício reaberto, inaugurando o Centro Cultural da Caixa. O imóvel, localizado no Marco Zero, que sediou o Banco de Londres na década de 20 e a Bolsa de Valores de Pernambuco e da Paraíba em 1976, agora é um espaço dedicado à difusão da arte e da cultura. A solenidade de inauguração contou com a participação do prefeito do Recife, João da Costa; do governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos e do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Ereda, que descerraram a placa inaugural.

O Centro Cultural da Caixa foi inaugurado com a exposição o trabalho do renomado artista plástico Siron Franco, de Goiás. O espaço é formado por teatro, duas galerias para exposições, sala multimídia e duas salas para realização de seminários, ensaios e apresentações. “Hoje é um dia muito feliz para a cidade do Recife, estamos ganhando um presente. O Centro Cultural da Caixa vem para o Bairro do Recife, que é berço da cultura, traz a memória histórica, econômica e afetiva da cidade, e se transforma num ‘cluster’ de cultura e entretenimento”, afirmou o prefeito, que em seguida enumerou outros espaços culturais já existentes no bairro, como o Instituto Santander, o Centro dos Correios e ainda futuros equipamentos como o Paço do Frevo (iniciativa da Prefeitura do Recife em parceria com a Fundação Roberto Marinho) e os armazéns do Porto que estão sendo reformados pelo Governo do Estado para se transformarem em Centro de Artesanato e no espaço do Cais ao Sertão.

O governador Eduardo Campos também reforçou a importância do investimento da Caixa Econômica Federal na cultura. “Este equipamento vem para ajudar ainda mais o desenvolvimento da economia criativa do Estado”, destacou. Por fim, o presidente da Caixa, Jorge Ereda ressaltou o perfil da instituição. “A Caixa é mais que um banco. A Caixa sabe ser um banco público eficiente, passando por todas as crises econômicas do País e nunca recuou. São 151 anos de história”. Ereda ainda destacou a importância da ex-presidente da Caixa, a pernambucana Maria Fernanda Coelho, que iniciou o projeto do centro cultural no Recife, escolhendo inclusive o edifício onde seria instalado.