Da curta viagem que acabo de fazer pela Beira Alta descobri lugares mágicos e inesquecíveis. Uma combinação perfeita entre a natureza e os velhos edifícios graníticos, que parecem emergir do solo.
Segunda parte da viagem - Cidade de Pinhel.
Pinhel é uma cidade portuguesa, pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e subregião da Beira Interior Norte, com aproximadamente 2.578 habitantes. Também conhecida por Cidade Falcão, é sede de um município com 484,5 km² de área e 10 399 habitantes (2007), subdividido em 27 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Nova de Foz Côa, a nordeste por Figueira de Castelo Rodrigo, a leste por Almeida, a sul pela Guarda e a oeste por Celorico da Beira, Trancoso e Meda.
O concelho de Pinhel encontra-se entre 350 a 600 metros de altura em relação ao nível do mar e é banhado pelo rio Côa, pelo rio Massueime, para além da ribeira das Cabras e da ribeira da Pêga. Pinhel fica rodeado por paisagens vistosas: colinas, planaltos, montes e a notável Serra da Marofa. Pinhel foi outrora diocese e actualmente permanece o ponto focal de Terras de Riba Côa, dominada por planaltos, fortalezas, pelourinhos e os vastos horizontes, junto ao vale do Côa. A cidade de Pinhel possui monumentos tipicamente beirões, de beleza estética, de gastronomia e de vinho, para além de salientar os frondosos pinheiros e bosques da Beira Interior.
O nome "Pinhel" deriva da grande quantidade de pinheiros existentes nessa zona. A proximidade de Pinhel à Espanha fez com que esta fosse um fulcro de um dos mais avançados centros fortificados até à assinatura do Tratado de Alcanizes.
Na parte setentrional (norte), situa-se o Parque Arqueológico do Vale do Côa, compartilhado com algumas municipalidades vizinhas, recentemente declarado Património Mundial pela UNESCO.
O concelho de Pinhel recebeu foral de Dom Sancho I em 1209, detendo funções de organização militar e jurisdição. Deve-se a D. Dinis a reedificação do Castelo de Pinhel, constituído por duas torres, e a construção da histórica muralha que rodeava a vila da época (actual zona histórica), constituída por seis portas - Vila, Santiago, S. João, Marrocos, Alvacar e Marialva.
Tornou-se sede de diocese e cidade em 1770, durante o reinado de Dom José I, por desanexação da Diocese de Lamego, mas em 1881 a Diocese de Pinhel foi extinta pela Bula Papal de Leão XIII e incorporada na diocese da Guarda.
Foto aérea da cidade de Pinhel
Foto aérea do Centro Histórico de Pinhel
Vindos de Trancoso, chegámos ao Município de Pinhel.
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Chegámos à cidade e dirigimo-nos directamente ao seu Centro Histórico, mais concretamente à Praça Sacadura Cabral, onde pudemos contemplar edifícios emblemáticos como: a Igreja da Miserricórdia, a Igreja de São Luis, a Casa grande (com brasão) ou o Pelourinho.
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... Uma breve visita ao edifício da Câmara Municipal .
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E passámos ainda pelo Largo Duarte Pacheco, antes da subida para os Castelos.
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Quase no topo da subida, a bela Igreja de Santa Maria do Castelo.
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E finalmente, as Torres dos Castelos, enguem-se imponentes, dominando uma vasta área. Dali as viastas são de cortar a respiração.
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E depois de uma pequena pausa neste belíssimo bar, onde se pode disfrutar de toda aquela paisagem, enquanto se observa a azáfama das andorinhas, descemos novamente a encosta, em direcção da cidade nova.
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A larga Avenida de São José e um belo canteiro de jardim dão-nos as boas vindas à cidade de Pinhel.
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Nos novos bairros da cidade de Pinhel, as ruas e avenidas são largas, contrastando com as vielas do Centro Histórico.
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... E deixamos Pinhel, rumo a outro tesouro da Beira Interior.
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Até Breve!
