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Foi vila e sede de concelho entre 1260 e 1853, que era constituído pelas freguesias de Benfeita, Cerdeira, Coja, Teixeira, Espariz, Meda de Mouros, Mouronho e Pinheiro de Coja. Em 1849 tinha 7091 habitantes, a sua mais alta população de sempre..
História
Em Coja existem alguns vestígios de uma longa ocupação romana, apesar da denominação árabe se fazer também sentir, nomeadamente na toponímia.
O nome de Coja terá origem romana, significando “cidade do Pretor”. Tendo como principio que Coja era mesmo a “terra de pretor”, seria então de grande importância, como que a capital da região.
Talvez por isso o cargo de pretor se manteve ao longo do domínio árabe, tomando o nome de Copje. Deste nome, derivaria Coia, actualmente Coja.
Julga-se que o castelo de Coja se localizava no pequeno morro, fronteiro à povoação, entre o rio Alva e a ribeira da Mata.
Também nesta zona se ergueria o Palácio Episcopal, com uma Capela anexa (S.Pedro).
Esta é já citada num documento de Lorvão com data de 1121 (o mais antigo documento que se conhece com referência a Coja).
O castelo data pelo menos da época de D. Teresa que o escambou pelo Castelo de Santa Olaia e por Soure, a D. Fernando Peres de Trava, Bispo de Coimbra, em Carta de 3 de Novembro de 1122. No mesmo ano este doou-o à Sé de Coimbra, como se refere no Livro Preto da Sé de Coimbra. Os Bispos de Coimbra puderam, a partir desta data, acrescentar ao seu nome o título de “Senhores de Coja”.
Durante o terceiro quartel do século XV, Coja tinha um Juiz de Fora, ou seja, um juiz nomeado pelo rei, facto que atesta uma certa prosperidade. Coja teve foral Manuelino a 12 de Setembro de 1514, o que vem fortalecer este concelho
O Decreto de 31 de Dezembro de 1853 levou à anexação do concelho de Coja ao de Arganil, perdendo assim esta Vila toda a autonomia que gozava.
O século XIX é então para a vila de Coja um século sofrível, não só pela desintegração do concelho mas sobretudo pelo desaparecimento de muitos monumentos. Isto é, aliás, algo que marca toda a história da vila. Desapareceu o castelo, o paço episcopal, a câmara, a roda dos expostos, as capelas de S. Pedro, S. Jerónimo, das Almas e Purgatório, de S. Paulo... Mas também as eiras, os lagares, os moinhos, os engenhos de água, heranças dos muçulmanos.
Informação adaptada de Coja On-Line
Localização
Esta é uma vila muito pacata e tradicional a que aconselho a visita. Na época de Verão fica inundada de estrangeiros e habitantes das redondezas que frequentam a praia fluvial, pois devido ao parque de campismo um elevado numero de bares abrem especialmente nessa altura.
É ainda uma vila com uma forte componente industrial com algumas grandes fábricas de cerâmica e serrações que geram postos de trabalho para a vila e arredores.
O centro
Pelourinho de Coja
Casa da Praça - Uma das mais imponentes moradias da vila de Coja. Trata-se duma reconstrução do séc. XVIII
movimento da rua principal da vila
Capela de Santo António, salvo erro
Avenida da Igreja, já aqui chegaram os chineses..
Igreja Matriz: A fachada do edifício apresenta linhas setecentistas, com a linha da frontaria elegantemente recortada. A porta principal é ladeada por duas compósitas com a bacia de sacada estendendo-se às três janelas rasgadas do coro, que possuem cimalhas em traçados curvos.
Finalmente, um nicho em forma de templete domina a janela central, inscrevendo-se na empena. No interior do templo, encontram-se peças de arte sacra de muito valor, bem como retábulos de gosto setecentista, embora executados no séc. XIX.
Ponte Romana
A antiga ponte sobre o Alva contém um importante acontecimento para Coja. Em 1811, o arco da direita foi cortado, não deixando que as tropas francesas vindas de Mouronho (onde mataram, pilharam e roubaram) passassem o rio fazendo o mesmo em Coja.
Os franceses como não sabiam deste facto, iam sendo alvejados da casa Dr. Alberto Vale, caindo assim ao rio.
Para assinalar este facto, na reconstrução da ponte ocorrida no ano de 1833, foi colocada uma lápide em granito na sua cortina com gravação dos acontecimentos e respectivas datas.
Rua principal
pode-se ver ao fundo o antigo edifício dos bombeiros (BVC)
Um cojense muito conhecido no mundo da política, o médico que fundou o PS
Casa de Fernando Vale
Capela da Nossa Senhora da Ribeira - Esta capela é dedicada a Nossa Senhora das Neves. Fica junto à Ribeira da Mata. Foi reformada no século XIX; a capela-mor em 1863 e o corpo em 1870.
Estava eu a tirar as fotos e ouço um barulho atrás de mim.. viro-me e vejo aparecer uma cabeça atrás de um muro.. era um curioso que me veio dizer ola :lol:
Estava mesmo curioso o bicho.. esteve o tempo todo a fixar-me
:lol:
Biblioteca
Vista sobre a parte sul da vila com a Serra do Açor ao fundo
Zonas de Lazer
Do palácio dos Bispos só resta um muro:
Rio Alva
As pontes, a da esquerda sobre o Rio Alva e a da direita sobre a Ribeira da Mata
Capela do Senhor do Sepulcro - Removida de um ponto mais baixo, foi reconstruída no último quartel do séc. XIX. Supõe-se que a sua origem data do séc. XVI-XVII
Contém algumas lápides cravadas no exterior, do séc. XVI, que dizem: “habitabit. In / spelvmca.PETRAE / FORTISSIMAE; CECIDIT.CO / RONA . CAPI / TIS.NOSTRI; VERE.LANGORES /ª NOSTROS.IPSE / TVLIT”.
Um dos ancoradouros na margem do Alva
Esta vila tem ainda um importante e moderno quartel de bombeiros sendo o principal da região Arganil/Oliveira Hospital que é assistido pelo aeródromo local no combate aos incêndios florestais, muito frequentes nesta zona do país.
Parque Campismo e Praia fluvial:
^^Este ano com pouca água.. noutros anos costuma estar assim:
A Vila ao fundo
A praia no inverno:
A praia no verão:
Algo que julgo ser uma antiga máquina a vapor para transportar os troncos da serração:
Vistas para a Serra do Açor, sempre como pano de fundo desta vila:
Caminho ao longo da Ribeira da Mata
Isto já é na estrada para Cerdeira, mas julgo que talvez interesse ao Prof Godin.. pelo que me pareceu é um resort num vale da serra:
são muitas fotos, mas espero que tenha desperto a vossa curiosidade sobre esta zona
Mais fotos na página 4
História
Em Coja existem alguns vestígios de uma longa ocupação romana, apesar da denominação árabe se fazer também sentir, nomeadamente na toponímia.
O nome de Coja terá origem romana, significando “cidade do Pretor”. Tendo como principio que Coja era mesmo a “terra de pretor”, seria então de grande importância, como que a capital da região.
Talvez por isso o cargo de pretor se manteve ao longo do domínio árabe, tomando o nome de Copje. Deste nome, derivaria Coia, actualmente Coja.
Julga-se que o castelo de Coja se localizava no pequeno morro, fronteiro à povoação, entre o rio Alva e a ribeira da Mata.
Também nesta zona se ergueria o Palácio Episcopal, com uma Capela anexa (S.Pedro).
Esta é já citada num documento de Lorvão com data de 1121 (o mais antigo documento que se conhece com referência a Coja).
O castelo data pelo menos da época de D. Teresa que o escambou pelo Castelo de Santa Olaia e por Soure, a D. Fernando Peres de Trava, Bispo de Coimbra, em Carta de 3 de Novembro de 1122. No mesmo ano este doou-o à Sé de Coimbra, como se refere no Livro Preto da Sé de Coimbra. Os Bispos de Coimbra puderam, a partir desta data, acrescentar ao seu nome o título de “Senhores de Coja”.
Durante o terceiro quartel do século XV, Coja tinha um Juiz de Fora, ou seja, um juiz nomeado pelo rei, facto que atesta uma certa prosperidade. Coja teve foral Manuelino a 12 de Setembro de 1514, o que vem fortalecer este concelho
O Decreto de 31 de Dezembro de 1853 levou à anexação do concelho de Coja ao de Arganil, perdendo assim esta Vila toda a autonomia que gozava.
O século XIX é então para a vila de Coja um século sofrível, não só pela desintegração do concelho mas sobretudo pelo desaparecimento de muitos monumentos. Isto é, aliás, algo que marca toda a história da vila. Desapareceu o castelo, o paço episcopal, a câmara, a roda dos expostos, as capelas de S. Pedro, S. Jerónimo, das Almas e Purgatório, de S. Paulo... Mas também as eiras, os lagares, os moinhos, os engenhos de água, heranças dos muçulmanos.
Informação adaptada de Coja On-Line

Localização
Esta é uma vila muito pacata e tradicional a que aconselho a visita. Na época de Verão fica inundada de estrangeiros e habitantes das redondezas que frequentam a praia fluvial, pois devido ao parque de campismo um elevado numero de bares abrem especialmente nessa altura.
É ainda uma vila com uma forte componente industrial com algumas grandes fábricas de cerâmica e serrações que geram postos de trabalho para a vila e arredores.
O centro

Pelourinho de Coja

Casa da Praça - Uma das mais imponentes moradias da vila de Coja. Trata-se duma reconstrução do séc. XVIII



movimento da rua principal da vila






Capela de Santo António, salvo erro

Avenida da Igreja, já aqui chegaram os chineses..


Igreja Matriz: A fachada do edifício apresenta linhas setecentistas, com a linha da frontaria elegantemente recortada. A porta principal é ladeada por duas compósitas com a bacia de sacada estendendo-se às três janelas rasgadas do coro, que possuem cimalhas em traçados curvos.
Finalmente, um nicho em forma de templete domina a janela central, inscrevendo-se na empena. No interior do templo, encontram-se peças de arte sacra de muito valor, bem como retábulos de gosto setecentista, embora executados no séc. XIX.





Ponte Romana
A antiga ponte sobre o Alva contém um importante acontecimento para Coja. Em 1811, o arco da direita foi cortado, não deixando que as tropas francesas vindas de Mouronho (onde mataram, pilharam e roubaram) passassem o rio fazendo o mesmo em Coja.
Os franceses como não sabiam deste facto, iam sendo alvejados da casa Dr. Alberto Vale, caindo assim ao rio.
Para assinalar este facto, na reconstrução da ponte ocorrida no ano de 1833, foi colocada uma lápide em granito na sua cortina com gravação dos acontecimentos e respectivas datas.






Rua principal


pode-se ver ao fundo o antigo edifício dos bombeiros (BVC)

Um cojense muito conhecido no mundo da política, o médico que fundou o PS

Casa de Fernando Vale


Capela da Nossa Senhora da Ribeira - Esta capela é dedicada a Nossa Senhora das Neves. Fica junto à Ribeira da Mata. Foi reformada no século XIX; a capela-mor em 1863 e o corpo em 1870.
Estava eu a tirar as fotos e ouço um barulho atrás de mim.. viro-me e vejo aparecer uma cabeça atrás de um muro.. era um curioso que me veio dizer ola :lol:

Estava mesmo curioso o bicho.. esteve o tempo todo a fixar-me

:lol:


Biblioteca

Vista sobre a parte sul da vila com a Serra do Açor ao fundo
Zonas de Lazer
Do palácio dos Bispos só resta um muro:



Rio Alva

As pontes, a da esquerda sobre o Rio Alva e a da direita sobre a Ribeira da Mata

Capela do Senhor do Sepulcro - Removida de um ponto mais baixo, foi reconstruída no último quartel do séc. XIX. Supõe-se que a sua origem data do séc. XVI-XVII

Contém algumas lápides cravadas no exterior, do séc. XVI, que dizem: “habitabit. In / spelvmca.PETRAE / FORTISSIMAE; CECIDIT.CO / RONA . CAPI / TIS.NOSTRI; VERE.LANGORES /ª NOSTROS.IPSE / TVLIT”.

Um dos ancoradouros na margem do Alva

Esta vila tem ainda um importante e moderno quartel de bombeiros sendo o principal da região Arganil/Oliveira Hospital que é assistido pelo aeródromo local no combate aos incêndios florestais, muito frequentes nesta zona do país.
Parque Campismo e Praia fluvial:




^^Este ano com pouca água.. noutros anos costuma estar assim:


A Vila ao fundo
A praia no inverno:

A praia no verão:

Algo que julgo ser uma antiga máquina a vapor para transportar os troncos da serração:

Vistas para a Serra do Açor, sempre como pano de fundo desta vila:



Caminho ao longo da Ribeira da Mata
Isto já é na estrada para Cerdeira, mas julgo que talvez interesse ao Prof Godin.. pelo que me pareceu é um resort num vale da serra:



são muitas fotos, mas espero que tenha desperto a vossa curiosidade sobre esta zona
Mais fotos na página 4
pormenores desta pequena vila..
Vista Geral de Coja
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Serra do Açor
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Serra do Açor
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Serra do Açor
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contraste entre o antigo e o moderno
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Pontes romanas
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Igreja Matriz de Coja
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as duas grandes empregadoras da zona:
Serrações
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Telhas Cerâmicas
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Buraco negro no Rio Alva :lol:
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Praia Fluvial do Caneiro de Coja
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