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Conheça um pouco da vida em uma comunidade ribeirinha da Ilha de Marajó, Pará

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Olá, galera do SSC,

No meu 1º thread aqui irei mostrar um pouco da vida dos ribeirinhos da Comunidade do Rio Fronteira, na zona rural de Muaná, na Ilha de Marajó, Pará.

O município de Muaná está localizado na parte leste da Ilha de Marajó, distante da Capital (Belém) cerca de 80 km em linha reta, porém, dado que o acesso à Ilha é deficiente e que não há ligação terrestre para o local, a distância chega a 130 km via fluvial. Demais disso, a área urbana do município sofre dos mesmos problemas que a maioria das cidades do estado, porém, em um nível mais elevado.


Não obstante os não tão bons índices de qualidade de vida (que na zona rural é muitíssimo pior) é impressionante ver como essas pessoas, mesmo não tendo energia (somente por gerador), qualquer tipo de saneamento e serviços básicos, tem satisfação em ali residir (apesar disso, claro, reivindicam a chegada da energia elétrica em promessa há anos, posto de saúde, escola próxima e outros) e têm prazer de serem ribeirinhos e contribuir para a preservação da floresta.


Alguns dados de Muaná:

População (IBGE/2013): 36.632 hab., com 42,5% residindo na área urbana e 57,5% na zona rural;

PIB (IBGE/2011): R$ 101, 34 milhões;

PIB per capita: aprox. R$ 2.766,43;

IDH-M (PNUD-FJP-IPEA/2010): 0,547 (baixo), um dos menores do estado.


Chega de falar e vamos às fotos (que são todas de minha autoria).


1. Mapa de deslocamento, via fluvial, de Belém para a Comunidade do Rio Fronteira, em Muaná, Pará. A viagem chega a demorar de 10 a 12 horas.



2. Panorama da entrada da comunidade.



3. E a tempestade chegando...



4. Casa típica ribeirinha (notem a imponência da floresta).



5. Um centro comunitário.



6. Algumas casas misturam o verde da floresta com o de outras plantas e dá nisso...



7. Embarcação mais comumente utilizada para transporte de pessoas na comunidade. Chama-se rabeta.



8. Mais embarcações: pequeno barco (à esquerda) e rabeta (à direita).



9. Barco maior que faz o transporte para Belém e vice-versa.



10. Rumo a Belém.



11. Beira do rio.



12. Estocagem de lenha.



13. O pequeno armazém e a floresta ao redor. Vejam que o açaizeiro (palmeira do açaí) compõe a maior parte da paisagem.



14. Açaizal. Aqui é importante ressaltar que a importância do açaí é tão grande para a comunidade e o município que Muaná é o 4º maior produtor de açaí do Brasil (SIDRA-IBGE/2012).



15. Fruto amadurecendo. Para quem não conhece, a palmeira e o cacho de açaí (falo isso, porque uma amiga minha de SP, quando veio a Belém, nem tinha ideia de como era a árvore do açaí).



16. E aqui, o açaí logo depois de colhido.



17. Ciclo natural da floresta: umas árvores morrem e dão lugar a outras.



18. Detalhe do solo da floresta. Notem a fruta do taperebá (aquela amarela) no canto esquerdo.



19.Um "sirizinho"...rs


20. Uma formiga "gigante" (PS: encontrei outros animais maiores: macacos, bicho preguiça e aranhas, mas não estava com a câmera...aff!).



21. Igarapé na maré baixa.



22. Ribeirinha utilizando método menos convencional para a pesca do camarão.



23. Apetrechos utilizados para a pesca. Na parte de trás, o matapi, para capturar camarão e, na frente, a rede de pescar, aqui chamada de malhadeira.



24. Hora de partir... Voltando a Belém.



25. Para finalizar, um lindo pôr do sol, já em Belém.



É isso, espero que gostem. Até a próxima!
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Bacana o thread.

Apesar da pobreza e da ausência do estado, admiro muito os nossos ribeirinhos. Outro dia eu havia postado uma notícia no carapa falando de várias atividades econômicas realizadas pelo interior do estado e que são invisíveis e não contabilizada pelo poder público.

Percebe-se que a região é muito rica em palmeiras, principalmente açaí, murumuru, buriti... Essas frutas são muito valorizadas pela indústria de cosmético. O açai então nem se fala. O problema é que não existe organização.


O açaí, por exemplo, é comprado dos ribeirinhos por preços baixos, vai pra Belém onde é consumido e/ou exportado para outros estados/países. Os ribeirinhos pouco ganham com isso. O poder público poderia fomentar a criação de cooperativas para processar as frutas e vender a polpa congelada. Ou mesmo fazer produtos a base de açaí.

A Natura até que desenvolve projetos com várias comunidades rurais do Pará, incluindo muitos da ilha de Marajó que fornecem ativos da biodiversidade. Mas ainda é muito pouco, é um trabalho de formiguinha. Essas comunidades prosperaram e a qualidade de vida elevou.

Eu também já fui a uma comunidade ribeirinha de Muaná quando era bolsista num laboratório de energia renováveis da UFPA. O nome da comunidade é Vila Palheta (Bonita e histórica).

Uma experiência incrível: Saímos direto da UFPA com tudo que precisaríamos para realizar o trabalho na vila. O porto ficava no Jurunas. Pegamos o navio por voltas das 20hs da noite. Navegando pelos furos de Belém, Barcarena, passamos por cairipi... Vimos a beleza do porto de vila do conde iluminado à noite. Íamos avançando a gigantesca baía do Marajó, até que nos aproximamos da outra margem, uma luz de lanterna na escuridão da baía anunciava que tínhamos que descer, era um barquinho com dois homens vindo nos buscar do navio grandão. Colocamos o material no barquinho pequeno E começou a chover e a maré tava agitada.


Tava tudo escuro. Dava um medo em mim. Até que finalmente entramos em um rio e vi a mata fechada. Chegamos a Vila por volta de 1h da madruga. E o melhor, ficamos hospedado num casarão do séc. XIX, lindão, bem nas margens do rio. Ele pertencia a um senhor Português que tinha um engenho bem ao lado do casarão e em baixo tinha os locais onde os escravos ficavam confinados.

Tinham vários quartos, uns já estavam ocupados. Eu e mais dois amigos optamos por dormir na sala principal bem de frente para o rio. Detalhe é que nesse salão havia uma capela cheia de imagem se santo católicos (Era o local onde aconteciam os velórios). Minha rede ficou bem próximo do altar e do corredor grande que ligava esse salão a cozinha. Eu fiquei muito tenso, mas a tempestade que caiu de madrugada me fez logo dormir.

Quando amanheceu e abriram os janelões e eu vi lá de cima o rio bem na porta do casarão, a mangueira na frente, o trapiche e os papagaios sobrevoando a mata eu disse: Estou no paraíso!!

A vila palheta se organiza quase como uma tribo indígena. As casas ficam ao redor de um descampado enorme. Os bois pastam o dia todo por ele e dividem espaços com as garças. No meio também há a igrejinha e um anexo da escola.

A intenção era fazer um levantamento de carga de cada casa já que a comunidade iria receber energia elétrica de três balsas onde estava instalado um sistema híbrido (Biomassa + Solar + Gerador a diesel). Todas as casas eram madeira e quase todos os moradores tinham o básico do básico. A gente conversou com todos... é uma realidade cruel. Só duas famílias tinham melhor condição financeira, a casa de uma professora do município e outra do enfermeiro da comunidade. O resto viviam da pesca e coleta de açaí.

Mas todas as casas, por mais humildes que sejam, eram impecavelmente limpas e todas as pessoas super bem educadas e atenciosas. A escola de lá, tinha vários computadores que estavam parados por que não havia energia elétrica. Alunos de séries maiores, sofriam muito. Quando estávamos lá, havia um professor de português e outro de educação física, eles teriam que lecionar na comunidade 3 meses e passar toda a matéria, após esse tempo viriam outros professores de outras matérias para fazer o mesmo, e assim ia....

Bom, meu presente de lá foi que eu quase perco meu dedão do pé, pois no final da tarde eu pulei do trapiche para tomar banho de rio e decepei meu dedão do pé direito em algum artefato no fundo do rio. Perdi muito sangue. A única coisa que o enfermeiro pode fazer por mim foi limpar, estancar o sangue e fazer o curativo. Não tinha material para ele costurar.


A volta foi mais emocionante ainda. Nós atravessamos a baía do marajó numa rabeta. Muito louco!! Só víamos água pra tudo que é lado!! Depois chegamos as ilhas de abaetetuba, atravessamos por furos, vimos várias comunidades ribeirinhas pelo caminho, muitas curvas, mata densa até que chegamos a sede de abaeté de onde apanhamos o ônibus pra vim pra Belém.

Apesar do acidente eu amei o lugar!! Adorei as pessoas!! Adorei a paisagem! Adorei o casarão!! As ruínas do engenho!! Adorei conhecer parte da história do Marajó!! Adorei o mesão da sala de jantar do casarão e a comida então, tudo muito farto. Tigelas e tigelas de açaí papa batido na hora. Muito camarão....Me perdi!! :D


Quero voltar um dia!!
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Muito legal, KBel! Felizmente, vivenciei um pouco desse cotidiano, mas gostaria de ter acompanhando mais a vida dos ribeirinhos. Uma imersão de alguns dias num local assim deve ser muito interessante! :)
RicFelix, a região é riquíssima e, como muito em nosso estado, é subvalorizada. Como coloquei em uma das fotos, o município é o 4º produtor de açaí do Brasil, mas, é quase que totalmente enviado para Belém e de lá processado/semiprocessado para consumo na cidade ou exportado. O município poderia investir nessas cooperativas que você falou, pois, de alguma forma, geraria emprego e renda para a localidade, dinamizando um pouco mais a economia local.

A sua experiência foi muito bacana e lhe afirmo que sinto todas as sensações que sentiu a cada vez que volto nesta comunidade (tenho parentes por lá). Costumo ir, pelo menos, uma vez por ano e é muito bom relaxar e deixar os "problemas" da cidade grande de lado. Por outro lado, acompanho, também, os problemas que eles vivenciam: não há energia elétrica (eles ainda esperam sentados o tal Programa Luz para Todos que ainda não chegou por lá), não tem posto de saúde (atendimento de baixa complexidade só em S. Sebastião da Boa Vista e de maior em Belém), até há uma escola lá perto, mas que atende só até a 4º série (prometeram ampliar até a 8º na última campanha) e quem quiser ir além deve seguir para uma vila não tão distante, mas que obriga os alunos a acordarem por volta das 4h da manhã, ou seja, muitos desistem... Enfim, os problemas são muitos, mas é muito bom ver que eles não trocariam aquela vida por nada (exceto os mais jovens que já preferem a cidade). Eu tenho muito orgulho destas pessoas guerreiras.
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Muito legal, KBel! Felizmente, vivenciei um pouco desse cotidiano, mas gostaria de ter acompanhando mais a vida dos ribeirinhos. Uma imersão de alguns dias num local assim deve ser muito interessante! :)
Obrigado Tito. Você deve voltar mais vezes ao Pará. Certeza de que deixou de conhecer muita coisa. E, sim, vale MUITO a pena uma imersão na vida dos ribeirinho, vai ser inesquecível.
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RicFelix, a região é riquíssima e, como muito em nosso estado, é subvalorizada. Como coloquei em uma das fotos, o município é o 4º produtor de açaí do Brasil, mas, é quase que totalmente enviado para Belém e de lá processado/semiprocessado para consumo na cidade ou exportado. O município poderia investir nessas cooperativas que você falou, pois, de alguma forma, geraria emprego e renda para a localidade, dinamizando um pouco mais a economia local.

Pois é, o açaí tem que ser melhor trabalhado por nossas autoridades. A cadeia tem que ser profissionalizada e que principalmente, consiga beneficiar a ponta desta cadeia, justamente os ribeirinhos.

A gente tem que parar de exportar açaí in-natura para outros estados/países, o Pará tem que fomentar o empreendedorismo aqui, tem que fomentar as cooperativas, as agroindústrias... Há vários produtos pelo mundo à base de açaí, seja alimentos, energéticos, cosméticos ou até mesmo creme dental. Nós temos as mãos uma jóia negra capaz de dá uma vida melhor a nossas comunidades rurais, é com diz a música: Tens o dom de seres muito, onde muitos não têm nada, uns te chamam açaízeiro, outros te chamam juçara.

Falo do açaí que é a grande marca da região atualmente, mas existem diversos outros produtos da floresta com enorme potencial econômico. O Pará mesmo é o maior fornecedor de ativos da biodiversidade para a linha Natura Ekos:



É por isso que a Natura abriu duas fábricas aqui no estado. Fora isso, tem a Bony Açaí, Chamma da Amazônia, Beraca Brasmazon....Muito pouco ainda.


A sua experiência foi muito bacana e lhe afirmo que sinto todas as sensações que sentiu a cada vez que volto nesta comunidade (tenho parentes por lá). Costumo ir, pelo menos, uma vez por ano e é muito bom relaxar e deixar os "problemas" da cidade grande de lado. Por outro lado, acompanho, também, os problemas que eles vivenciam: não há energia elétrica (eles ainda esperam sentados o tal Programa Luz para Todos que ainda não chegou por lá), não tem posto de saúde (atendimento de baixa complexidade só em S. Sebastião da Boa Vista e de maior em Belém), até há uma escola lá perto, mas que atende só até a 4º série (prometeram ampliar até a 8º na última campanha) e quem quiser ir além deve seguir para uma vila não tão distante, mas que obriga os alunos a acordarem por volta das 4h da manhã, ou seja, muitos desistem... Enfim, os problemas são muitos, mas é muito bom ver que eles não trocariam aquela vida por nada (exceto os mais jovens que já preferem a cidade). Eu tenho muito orgulho destas pessoas guerreiras.
Nosso trabalho era justamente tirar essas comunidades da escuridão. Tinha muita gente que queria ter geladeira, tv, som, máquina de bater açaí, mas não podiam por falta de energia firme.

A ilha de Marajó era o nosso principal foco, desenvolvemos em algumas comunidades da região projetos para levar energia elétrica por meio de fontes alternativas, principalmente solar e biomassa (gaseificador). A qualidade de vida deles melhoravam muito com a chegada da eletricidade.

O SIGFI (Sistema Individual de Geração de energia elétrica por meio de fonte intermitente) era usado para as casas ribeirinhas dispersas na beira do rio.
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Eu digo que fui abençoado por ser o primeiro paraense da minha família, e por ser levado por meu pai, desde a mais tenra infância, a conhecer vários rincões bucólicos desse nosso verdadeiro paraíso.
Já contei que tive o privilégio de conhecer comunidades, no NE do estado, onde a tecnologia mais avançada era a luz de lamparina, todos viviam como no século 19. O relato do Ric lembrou-me da época que fui mandado para o internado, em Uruará, e fiz minha viajem pela baía do Marajó ( e Rios Pará, Amazonas e Xingu), em uma viagem de 3 dias em um rebocador.

Ótimo e rico thread. Parabéns, Kbel!!! Que venham muitos outros!!!:cheers:
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Égua muleke tédoidoé?!

Maninho, essas imagens me fazem logo lembrar das guitarradas. Tem combinação mais paraense do que isso??!!:cheers::cheers::cheers:











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Eu digo que fui abençoado por ser o primeiro paraense da minha família, e por ser levado por meu pai, desde a mais tenra infância, a conhecer vários rincões bucólicos desse nosso verdadeiro paraíso.
Já contei que tive o privilégio de conhecer comunidades, no NE do estado, onde a tecnologia mais avançada era a luz de lamparina, todos viviam como no século 19. O relato do Ric lembrou-me da época que fui mandado para o internado, em Uruará, e fiz minha viajem pela baía do Marajó ( e Rios Pará, Amazonas e Xingu), em uma viagem de 3 dias em um rebocador.

Ótimo e rico thread. Parabéns, Kbel!!! Que venham muitos outros!!!:cheers:
Valeu por prestigiar Bombexx. E acho que quem tem uma experiência dessas, de ter o contanto direto com a floresta e o saber popular é altamente privilegiado. Só sabe quem já vivenciou!!!:cheers:


Égua muleke tédoidoé?!

Maninho, essas imagens me fazem logo lembrar das guitarradas. Tem combinação mais paraense do que isso??!!:cheers::cheers::cheers:
Ô coisa gostosa de se ouvir. Combinando as duas coisas então... É um sentimento de paz e tranquilidade interior:)
Esta é a linda Ilha de Marajó! O gigantismo desse país cada vez me surpreende, um face extremamente diferente do Brasil, mas com a mesma beleza e simplicidade.
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^^A Ilha do Marajó é belíssima, porém o turismo é mais concentrado em Soure e Salvaterra, na parte leste da ilha.
^^Égua, te mandaram para um internato em Uruará??
Sim, fui expulso de casa, com 16 anos, para se tornar juquireiro no IATAI. Depois, praticamente, nunca mais voltei para casa. Bons tempos!!!:cheers:

http://uruaraemacao.blogspot.com.br/
Naquele tempo, o internato não tinha toda essa estrutura toda da foto acima, mas tinha muito mais "emoção", com certeza.:lol:
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Muito lindo este local! Estas comunidades ribeirinhas da Amazônia, apesar das dificuldades vividas por seus habitantes, são muito interessantes de serem conhecidas, pela junção entre a paisagem e o modo de vida! Abraços!
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Vida simples e provavelmente de muita luta para os moradores da ilha, mas a paisagem e o contato com a natureza deve superar tudo isso, adorei as imagens!!
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Excelente viagem que vc nos proporcionou.
Obrigado por nos dar a oportunidade de conhecer esse nosso tao diverso pais.
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Esta é a linda Ilha de Marajó! O gigantismo desse país cada vez me surpreende, um face extremamente diferente do Brasil, mas com a mesma beleza e simplicidade.
Realmente, ela é linda. Venha conhecer! E obrigado pela visita.

Muito lindo este local! Estas comunidades ribeirinhas da Amazônia, apesar das dificuldades vividas por seus habitantes, são muito interessantes de serem conhecidas, pela junção entre a paisagem e o modo de vida! Abraços!
Vida simples e provavelmente de muita luta para os moradores da ilha, mas a paisagem e o contato com a natureza deve superar tudo isso, adorei as imagens!!
Digo a vocês dois que é triste de ver os grandes problemas que essas comunidades enfrentam, mesmo assim essas pessoas mão esmorecem e têm o orgulho de ajudar na preservação da floresta. Obrigado pela visita.

Excelente viagem que vc nos proporcionou.
Obrigado por nos dar a oportunidade de conhecer esse nosso tao diverso pais.
É uma viagem sem igual. Pena que essas comunidades não possuem estrutura alguma para o turismo que poderia ser alternativa de renda para essas famílias. Obrigado por prestigiar!
Kbel, meus parabéns pelo compartilhamento das imagens, foi gde seu esforço em nos mostrar esse pedacinho de Brasil tão esquecido e anônimo! O que mais me intriga é o qto esses ribeirinhos devam ganhar pelo açaí! É muito pouco se comparado com o preço que eles vendem principalmente na região Sudeste, aqui na minha cidade por exemplo a taça de 250 g de açaí custa $5,00, imagina em capitais, cidades maiores? Queria ver o árduo trabalho do extrativismo dessas pessoas mais valorizado! No mais seu thread ficou excelente
Muito bom esse thread. Parabéns por retratar esse pedacinho da amazônia.
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