Notícias sobre o projeto e curiosidades
Brasília Integrada vai reduzir tempo de viagem para o Plano Piloto
Tiago Falqueiro
Do CorreioWeb
15/06/2007
17h18-O tempo médio de viagem entre cidades do Distrito Federal e o Plano Piloto deverá diminuir com os investimentos do Brasília Integrada. Essa é uma das exigências do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para liberar o empréstimo de US$ 246 milhões (cerca de R$ 720 milhões). O dinheiro vai ser investido na reestruturação das vias do DF.
Corredores e faixas exclusivas para os ônibus garantirão melhor fluxo de veículos do transporte público, que não deverão ficar mais presos em congestionamentos nos horários de pico. Outra exigência do BID é a reestruturação da fiscalização e controle do Sistema de Transporte Público e Urbano (STPU). Assim, contratos entre empresas e a Secretaria de Transportes deverão ser regularizados, através de processos de licitação.
O detalhamento do programa Brasília Integrada, que deverá estar em pleno funcionamento em três anos, foi apresentado na tarde desta quinta-feira pelo subsecretário de Políticas de Transporte da Secretaria de Transportes do DF, Dalve Alexandre Soria Alves. A apresentação fez parte do programa do Laboratório de Estudos do Futuro, da Universidade de Brasília, Quintas do Futuro. A idéia era discutir a ocupação urbana e sua expansão no DF, sem esquecer as dificuldades da mobilidade dos cidadãos, por causa de um transporte público ruim. “Para que tivéssemos a aprovação do BID, tínhamos de melhorar o sistema em qualidade sem que o usuário tivesse a tarifa aumentada. E o principal ônus em Brasília é o tempo gasto nas viagens”, elucida o secretário.
Para que o tempo dos trajetos seja reduzido, o governo utilizará uma nova estratégia. Para os horários de pico, as principais vias ganharão corredores de ônibus nas pistas centrais. No caso, por exemplo, das rotas que passam por Taguatinga ou Brazlândia, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) terá as duas faixas próximas do canteiro central exclusivas para o transporte público. A rodovia também deverá ganhar uma ciclovia.
Bilhete único
Outra novidade do Brasília Integrada é o bilhete único. Com apenas uma passagem, o usuário poderá pegar várias conduções. No entanto, o uso do transporte deve acontecer em um espaço determinado de tempo. Diferentemente do que acontece em São Paulo, em que a tarifa é única e o prazo de validade é o mesmo para a cidade toda, no DF os três preços de passagem serão mantidos e o tempo de uso será diferente, dependendo do trajeto.
Assim, quem pegar um ônibus para ir do Guará até a rodoviária do Plano Piloto não pagará o mesmo que alguém que sai de Brazlândia para a Asa Sul. Enquanto no primeiro caso o tempo de integração poderá ser de uma hora, por exemplo, no segundo deverá ser maior. “Se fizéssemos o mesmo tempo para todos, acabaríamos onerando demais o sistema, já que o passageiro do Guará poderá fazer mais viagens do que as necessárias”, explica o subsecretário.
Problemas de gestão
Para o funcionamento do novo sistema, uma fase de transição está sendo planejada. O principal ponto que deve ser repensado é a estrutura de gestão do transporte coletivo. Dalve Alves relembra que com o antigo Departamento Metropolitano de Transporte Urbano (DMTU) tinha uma administração exemplar, mas o sucateamento do órgão acabou deixando questões como horários e números de ônibus na mão das empresas concessionárias.
O resultado hoje, segundo o subsecretário, é um DFTrans - sucessor do DMTU - esvaziado. “Nós devemos ter um dos piores serviços entre as grandes capitais. Os problemas vêm, em parte, devido à distribuição da população sobre o território, que é esparsa. Mas isso não é desculpa”, explicou o subsecretário.
“Nós estamos fazendo uma reestruturação no DFTrans. Hoje muitas das pessoas de lá são ligadas às empresas de ônibus TCB e poucas são concursadas”, analisa Dalve Alves. O subsecretário afirma que uma nova estruturação do órgão também era uma exigência do BID. Ele acrescenta que, para dar uma nova cara à gestão do sistema de transportes, concursos devem ser feitos, o pessoal deve receber treinamento e um plano de carreira tem que ser definido.
Outro ponto essencial na negociação do GDF com o BID é a mudança na relação das empresas permissionárias com o governo. “A partir de agora devemos regular o sistema por meio de editais de licitação. Algumas autorizações, como acontecem hoje, são questionáveis”, conclui.
(Fonte: CorreioWeb, 15 de junho de 2007)
Primeira obra do Brasília Integrada: Viadutos na EPTG
Governo autoriza, hoje, o início das obras que irão reduzir engarrafamentos na rodovia
Márcio Falcão
A Estrada Parque Taguatinga (EPTG), por onde passam cerca de 100 mil motoristas por dia, começa a receber, hoje, um novo canteiro de obras para a construção de quatro viadutos. Eles vão interligar a EPTG (DF-085) e a EPTG/Núcleo Bandeirante – Águas Claras (DF-079). A idéia é desafogar o trânsito nas saídas para Águas Claras, Park Way e Vicente Pires em horário considerado de pico, como às 8h, quando o congestionamento médio no local é de 1km. Pela manhã, o governador José Roberto Arruda e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, assinam a ordem de serviço para o início dos trabalhos.
Durante as obras, o trânsito no local vai ser desviado para as vias marginais e futuramente para o canteiro central que será pavimentado. Para indicar as interferências haverá sinalizações a 200 metros antes do Posto Policial da EPTG, em direção a Taguatinga, e a 200 metros antes da pista de acesso a Águas Claras, sentido Brasília.
Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) são duas alternativas para o motorista que preferir evitar a região: a Estrutural e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), que liga a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA) ao Núcleo Bandeirante e ao Riacho Fundo. "Vamos tentar amenizar os transtornos", disse o diretor-geral do DER, Luiz Carlos Tanezini.
A expectativa do governo é de que a obra seja entregue em um ano, uma vez que será dividida em duas etapas. Na primeira licitação, o governo estabeleceu o prazo de 120 para as construtoras entregarem os viadutos. A Torc Engenharia será responsável por dois viadutos no valor de R$ 1,8 milhão.
Já a Vértice Engenharia vai construir os outros dois viaduros no valor de aproximadamente R$ 1 milhão. Após esta etapa, começam as obras de terraplanagem e pavimentação a um custo de R$ 17 milhões, além de urbanização dos canteiros. O processo licitátorio para a escolha da empresa que irá realizar estes trabalhos ainda está em andamento. O prazo para conclusão desta fase é de oito meses.
(Notem que são 4 faixas, já inclui o corredor exclusivo para ônibus, e o acesso a EPTG se dará pelas vias marginais, a obra faz parte do Brasília Integrada pois é uma das intervenções na EPTG de forma a dinamizar o fluxo e consequentemente melhorar o transporte como um todo, tanto que estava naquele mapinha do início do thread)
(Jornal de Brasília - 30 de maio de 2007)
Destino: integração
Sistema de transporte coletivo vai passar por mudanças drásticas. Aprovada pela Câmara Legislativa, o Brasília Integrada vai integrar metrô, vans e microônubus e implantar a bilhetagem eletrônica. Entenda aqui o que vai mudar na vida dos passageiros.
Brasília irá contar com um sistema de bilhetagem eletrônica para o transporte coletivo a partir desse mês. De acordo previsões otimistas da secretaria de transportes do Distrito Federal, até dezembro haverá também a integração entre metrô e ônibus para os usuários. Estão previstos 450 microônibus a serem licitados para substituir as vans.
Todas essas propostas fazem parte do Programa Brasília Integrada, um dos principais projetos do Governo do Distrito Federal (GDF), que virou a Lei 303/2007, aprovada na quarta-feira (05) pela Câmara Legislativa do DF. Um plano de ações que vai mudar completamente a vida de quem depende de transporte coletivo no DF.
Para 89% dos internautas que responderam a pesquisa do Comuniweb semana passada, essa integração é uma boa idéia. Já 8% dizem não concordar com a mudança. Mesmo com toda a repercussão que o assunto ganhou na mídia brasiliense nos últimos dias, 4% dizem não saber do que se trata.
O Brasília Integrada visa a adoção de um sistema de bilhetagem eletrônica único, coordenado por uma Câmara de Compensação de Receitas e Créditos (que concentrará e posteriormente dividirá as receitas das passagens entre as empresas no sistema) para o transporte coletivo do DF.
A bilhetagem eletrônica na verdade é um cartão magnético que o passageiro utilizará para o pagamento da passagem. Dessa forma, catracas com um sistema computadorizado integrado serão implantadas nos ônibus, microônibus e metrô. O passageiro terá de abastecer esse cartão com créditos que serão debitados na hora em que ele passar por uma roleta.
Isso facilitará a vida do usuário, pois ele poderá, por exemplo, pegar um ônibus em Planaltina, descer na Rodoviária do Plano Piloto, pegar o metrô e saltar em Samambaia pagando apenas uma tarifa. Tudo graças ao sistema interligado de computadores nas catracas que registrará a hora que o cartão passou pela roleta e possibilitará ao passageiro passar por outra roleta de outro transporte em um determinado espaço de tempo, que ainda não foi estabelecido.
Outra vantagem é a redução das possibilidades de ocorrerem fraudes e dados maquiados, já que a administração do sistema será feita pela Câmara de Compensação de Receitas e Créditos, composta por cinco membros: o secretário de transportes, o diretor do DFTrans, o diretor do metrô de Brasília e dois representantes dos empresários do setor. O dinheiro virtual que os passageiros geram com seus cartões serão computados para as empresas que prestaram o serviço. Dessa forma, elas têm suas receitas depositadas ao final do dia em suas contas.
A estimativa de custo do Brasília Integrada é de aproximadamente US$ 240 milhões. Com a aprovação do projeto pela Câmara Legislativa, o GDF cumpre um dos pré-requisitos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a liberação de um empréstimo dos US $ 240 milhões, recurso que será acertado em uma viagem de Arruda a Washington em outubro.
Quanto a possíveis demissões de cobradores, o secretário de transportes, Alberto Fraga, garante que isso não acontecerá. Além da Lei do Brasília Integrada tocar no assunto, Fraga explica que o projeto de bilhetagem eletrônica é de integração aberta. Isso quer dizer que o cobrador é fundamental para receber o dinheiro de quem possui o bilhete único. Eventuais turistas que visitem Brasília e não possuem o bilhete também terão que pagar a eles.
Entretanto, os permissionários do serviço alternativo (as conhecidas vans) vão ser prejudicados. No Brasília Integrada as vans deixarão de circular. A Lei prevê substituição delas por 450 microônibus licitados. Fora isso, Fraga não acena com a possibilidade delas participarem da integração com os outros meios de transporte. Os permissionários só poderão circular até o dia 31 de dezembro de 2009.
“Esse projeto é essencial. Há 20 anos não tem um projeto de transporte público para Brasília. Mas, é apenas um dos elos que só visa o transporte coletivo. Preciso de um transporte coletivo no qual sei a hora que vou chegar. Um cara que tem um carro hoje não tem incentivo para deixá-lo em casa e pegar um transporte alternativo”, diz Joaquim Aragão, professor do departamento de engenharia civil e ambiental da Universidade de Brasília (UnB).
Todavia, ele faz algumas ressalvas quanto ao que foi aprovado. Segundo Aragão, políticas públicas de mobilidade devem pensar também no transporte individual, de bicicletas, além de melhoria das calçadas e uma política para carga e descarga nas cidades.
“É um primeiro passo, mas não pode ser o único. Precisa também de medidas que incentivem o uso do transporte coletivo. Tem que haver uma melhoria geral na qualidade do serviço, gerenciar uma rede com informações para o usuário poder saber os horários que sairá e chegará em seu destino”, afirma Aragão.
Quanto à proposta do GDF do metrô funcionar como artéria nesse sistema integrado de transporte, o professor concorda plenamente. “Ele se destina mesmo a ser um backbone (tronco) do espaço urbano. Um sistema de metrô é muito caro para ser implantado”, explica Aragão.
Projetos de integração de transportes coletivos existem nas principais cidades do mundo, como Londres, Paris, Nova Iorque, Tóquio, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
(fonte: www.comuniweb.com.br)
GDF recorre, mas TC não libera licitação de microônibus
Até o julgamento do mérito, governo não pode substituir as vans por 450 microônibus
Priscila Machado
O Tribunal de Contas do DF (TCDF) admitiu ontem o pedido de recurso apresentado pela Secretaria de Transportes, que questiona a suspensão do edital para licitação dos 450 microônibus que vão substituir as vans. Mas, apesar do recurso do governo ter sido aceito, o TCDF não julgou o mérito da questão, por isso continua válida a decisão anterior, ou seja, a licitação ainda não pode ser realizada. A decisão definitiva deve sair na próxima semana.
A licitação estava prevista para começar no dia 22 de outubro. Porém, três dias antes, o TCDF suspendeu a realização do processo. O conselheiro do TCDF, Renato Rainha, afirmou que a medida foi cautelar, para que fossem analisadas as representações dos questionamentos feitos pelo Sindicato dos Permissionários do Transporte Alternativo (Sintrafe) e pelo Ministério Público de Contas.
Entre as suspeitas de irregularidade no edital, está a participação de empresas e cooperativas no processo de licitação e a exclusão de autônomos, o que contraria a Lei 4. 011, deste ano. Outra suposta irregularidade seria a exigência de que os participantes devem ter regularidade fiscal apenas na sede da empresa. Embora cada concorrente possa disputar até o máximo de três lotes de 50 microônibus, o edital prevê que apresente caução apenas para um. Nas duas representações e no entendimento do técnicos do TCDF, deveriam ser exigidas tantas cauções quanto o número de lotes disputados.
O edital também não especifica o itinerário que os microônibus e a quilometragem a ser percorrida, informações consideradas importantes para orientar os concorrentes.
Ontem, o secretário de Transportes, Alberto Fraga, disse que não existe nenhuma irregularidade no edital e que a contestação do TC/DF é meramente política.
- Esse é um questionamento meramente político. O Tribunal de Contas não pode discutir questões administrativas, como itinerário. O itinerário será decido pelo DFtrans, posteriormente ao edital. O Tribunal de Contas quer saber onde serão colocados os 300 pontos de ônibus, mas eles não podem questionar isso, que ainda depende do itinerário disse.
Fraga afirmou também que o edital de licitação não privilegia os empresários.
- Me encontrei hoje com representantes de oito cooperativas, eles querem a abertura dos envelopes, querem que o processo comece. Dos 14 envelopes com as propostas até agora, 13 são de cooperativas. Então, como pode-se dizer que os empresários serão privilegiados - disse.
Os permissionários do Sistema de Transporte Alternativo (STPA) também questionam a realização da licitação. Além de terem enviado representações ao Ministério Público, eles entraram com pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Mas o TJDFT negou o pedido e não suspendeu o edital.
- Das quatro ações no Tribunal de Justiça com pedido de embargo do edital, o Tribunal julgou todas improcedentes, isso mostra que os questionamentos do Tribunal de Contas não têm sentido - afirmou o secretário.
A licitação dos microônibus é parte do programa Brasília Integrada. Pelo projeto, os ônibus convencionais vão circular apenas nas vias principais. O restante dos itinerários será feito pelos microônibus, que tem capacidade para 25 pessoas.
O projeto Brasília Integrada prevê ainda a integração ônibus-ônibus e ônibus-metrô, obras para viabilizar o sistema integrado, implantação de vias exclusivas para ônibus nos principais pontos de transferência de passageiros do transporte público coletivo, construção e reforma de terminais e abrigos de passageiros e a implantação da bilhetagem automática.
O programa Brasília Integrada terá um investimento de US$ 246 milhões. Parte dos recursos, US$ 161 milhões, serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.
Senado aprova empréstimo do BID
(18/12/2007 - 20:10)
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
O Plenário do Senado aprovou no início da noite desta terça-feira (18) autorização para que o governo do Distrito Federal contrate um empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor inicial de U$S 176,7 milhões, que serão aplicados no projeto Brasília Integrada, de modernização e ampliação do sistema de transporte coletivo.
Como determina a Constituição, qualquer tomada de empréstimo no exterior, por parte de municípios, estados ou empresas públicas brasileiras, precisa do aval da União e deve ser autorizado pelo Senado. Agora, só falta a promulgação, que deve ocorrer ainda esta semana, para que o contrato seja oficializado e o DF possa se preparar para receber os recursos. A expectativa do governador José Roberto Arruda é que as obras comecem ainda em 2008. Já está marcado, para o dia 9 de janeiro, um encontro com o BID para formalizar o empréstimo.
– Nossa pressa agora é assinar o contrato com o BID em janeiro e publicar as concorrências. Todas devem ser internacionais, obrigatoriamente, de acordo com exigências do banco, por isso devem demorar no mínimo 90 dias.
De manhã, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado já havia aprovado o parecer favorável ao empréstimo, com base no relatório do senador Heráclito Fortes (DEM-PI). A mensagem enviada pelo presidente da República propondo o aval federal ao contrato com o BID foi votado extra-pauta pelos senadores da CAE, depois que o governador Arruda compareceu ao Senado, pela manhã, e pediu urgência na apreciação da proposta.
Arruda já negociou com o BID para que o empréstimo inicial possa ser ampliado para um total de R$ 1 bilhão, permitindo que outras medidas sejam implementadas, como a criação da linha de veículos leve sobre trilhos ligando o Aeroporto Internacional JK ao centro de Brasília.
Arruda fez um desabafo sobre as medidas duras que teve que tomar no início do governo e que, segundo ele, agora permitirão à cidade realizar as obras que precisa:
– A diminuição de despesas na Câmara Legislativa e no Tribunal de Contas, o fim do Instituto Candango de Solidariedade, a redução de gastos do governo com carros, imóveis, tudo isso gerou economia que nos possibilitou pagar a dívida, zerar o déficit primário e conseguir o aval da União e a aprovação do Senado. Sei que foram medidas duras, impopulares, que doeram, mas valeram a pena, pois agora teremos recursos para todas as obras que Brasília precisa.
Do Brasília Integrada fazem parte medidas para transformar radicalmente a estrutura dos transportes públicos do DF, fundamentada na integração entre itinerários de ônibus e metrô. Corredores exclusivos para ônibus, construção de terminais nos principais pontos de transferência de passageiros de transporte público coletivo, implementação de bilhetagem automática obras viárias, implantação de veículos leves sobre trilhos, novas linhas do metrô e várias outras medidas fazem parte do programa.
Agência de Comunicação
(Fonte: www.gdf.df.gov.br)
Brasília Integrada vai reduzir tempo de viagem para o Plano Piloto
Tiago Falqueiro
Do CorreioWeb
15/06/2007
17h18-O tempo médio de viagem entre cidades do Distrito Federal e o Plano Piloto deverá diminuir com os investimentos do Brasília Integrada. Essa é uma das exigências do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para liberar o empréstimo de US$ 246 milhões (cerca de R$ 720 milhões). O dinheiro vai ser investido na reestruturação das vias do DF.
Corredores e faixas exclusivas para os ônibus garantirão melhor fluxo de veículos do transporte público, que não deverão ficar mais presos em congestionamentos nos horários de pico. Outra exigência do BID é a reestruturação da fiscalização e controle do Sistema de Transporte Público e Urbano (STPU). Assim, contratos entre empresas e a Secretaria de Transportes deverão ser regularizados, através de processos de licitação.
O detalhamento do programa Brasília Integrada, que deverá estar em pleno funcionamento em três anos, foi apresentado na tarde desta quinta-feira pelo subsecretário de Políticas de Transporte da Secretaria de Transportes do DF, Dalve Alexandre Soria Alves. A apresentação fez parte do programa do Laboratório de Estudos do Futuro, da Universidade de Brasília, Quintas do Futuro. A idéia era discutir a ocupação urbana e sua expansão no DF, sem esquecer as dificuldades da mobilidade dos cidadãos, por causa de um transporte público ruim. “Para que tivéssemos a aprovação do BID, tínhamos de melhorar o sistema em qualidade sem que o usuário tivesse a tarifa aumentada. E o principal ônus em Brasília é o tempo gasto nas viagens”, elucida o secretário.
Para que o tempo dos trajetos seja reduzido, o governo utilizará uma nova estratégia. Para os horários de pico, as principais vias ganharão corredores de ônibus nas pistas centrais. No caso, por exemplo, das rotas que passam por Taguatinga ou Brazlândia, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) terá as duas faixas próximas do canteiro central exclusivas para o transporte público. A rodovia também deverá ganhar uma ciclovia.
Bilhete único
Outra novidade do Brasília Integrada é o bilhete único. Com apenas uma passagem, o usuário poderá pegar várias conduções. No entanto, o uso do transporte deve acontecer em um espaço determinado de tempo. Diferentemente do que acontece em São Paulo, em que a tarifa é única e o prazo de validade é o mesmo para a cidade toda, no DF os três preços de passagem serão mantidos e o tempo de uso será diferente, dependendo do trajeto.
Assim, quem pegar um ônibus para ir do Guará até a rodoviária do Plano Piloto não pagará o mesmo que alguém que sai de Brazlândia para a Asa Sul. Enquanto no primeiro caso o tempo de integração poderá ser de uma hora, por exemplo, no segundo deverá ser maior. “Se fizéssemos o mesmo tempo para todos, acabaríamos onerando demais o sistema, já que o passageiro do Guará poderá fazer mais viagens do que as necessárias”, explica o subsecretário.
Problemas de gestão
Para o funcionamento do novo sistema, uma fase de transição está sendo planejada. O principal ponto que deve ser repensado é a estrutura de gestão do transporte coletivo. Dalve Alves relembra que com o antigo Departamento Metropolitano de Transporte Urbano (DMTU) tinha uma administração exemplar, mas o sucateamento do órgão acabou deixando questões como horários e números de ônibus na mão das empresas concessionárias.
O resultado hoje, segundo o subsecretário, é um DFTrans - sucessor do DMTU - esvaziado. “Nós devemos ter um dos piores serviços entre as grandes capitais. Os problemas vêm, em parte, devido à distribuição da população sobre o território, que é esparsa. Mas isso não é desculpa”, explicou o subsecretário.
“Nós estamos fazendo uma reestruturação no DFTrans. Hoje muitas das pessoas de lá são ligadas às empresas de ônibus TCB e poucas são concursadas”, analisa Dalve Alves. O subsecretário afirma que uma nova estruturação do órgão também era uma exigência do BID. Ele acrescenta que, para dar uma nova cara à gestão do sistema de transportes, concursos devem ser feitos, o pessoal deve receber treinamento e um plano de carreira tem que ser definido.
Outro ponto essencial na negociação do GDF com o BID é a mudança na relação das empresas permissionárias com o governo. “A partir de agora devemos regular o sistema por meio de editais de licitação. Algumas autorizações, como acontecem hoje, são questionáveis”, conclui.
(Fonte: CorreioWeb, 15 de junho de 2007)
Primeira obra do Brasília Integrada: Viadutos na EPTG
Governo autoriza, hoje, o início das obras que irão reduzir engarrafamentos na rodovia
Márcio Falcão
A Estrada Parque Taguatinga (EPTG), por onde passam cerca de 100 mil motoristas por dia, começa a receber, hoje, um novo canteiro de obras para a construção de quatro viadutos. Eles vão interligar a EPTG (DF-085) e a EPTG/Núcleo Bandeirante – Águas Claras (DF-079). A idéia é desafogar o trânsito nas saídas para Águas Claras, Park Way e Vicente Pires em horário considerado de pico, como às 8h, quando o congestionamento médio no local é de 1km. Pela manhã, o governador José Roberto Arruda e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, assinam a ordem de serviço para o início dos trabalhos.
Durante as obras, o trânsito no local vai ser desviado para as vias marginais e futuramente para o canteiro central que será pavimentado. Para indicar as interferências haverá sinalizações a 200 metros antes do Posto Policial da EPTG, em direção a Taguatinga, e a 200 metros antes da pista de acesso a Águas Claras, sentido Brasília.
Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) são duas alternativas para o motorista que preferir evitar a região: a Estrutural e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), que liga a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA) ao Núcleo Bandeirante e ao Riacho Fundo. "Vamos tentar amenizar os transtornos", disse o diretor-geral do DER, Luiz Carlos Tanezini.
A expectativa do governo é de que a obra seja entregue em um ano, uma vez que será dividida em duas etapas. Na primeira licitação, o governo estabeleceu o prazo de 120 para as construtoras entregarem os viadutos. A Torc Engenharia será responsável por dois viadutos no valor de R$ 1,8 milhão.
Já a Vértice Engenharia vai construir os outros dois viaduros no valor de aproximadamente R$ 1 milhão. Após esta etapa, começam as obras de terraplanagem e pavimentação a um custo de R$ 17 milhões, além de urbanização dos canteiros. O processo licitátorio para a escolha da empresa que irá realizar estes trabalhos ainda está em andamento. O prazo para conclusão desta fase é de oito meses.

(Notem que são 4 faixas, já inclui o corredor exclusivo para ônibus, e o acesso a EPTG se dará pelas vias marginais, a obra faz parte do Brasília Integrada pois é uma das intervenções na EPTG de forma a dinamizar o fluxo e consequentemente melhorar o transporte como um todo, tanto que estava naquele mapinha do início do thread)
(Jornal de Brasília - 30 de maio de 2007)
Destino: integração
Sistema de transporte coletivo vai passar por mudanças drásticas. Aprovada pela Câmara Legislativa, o Brasília Integrada vai integrar metrô, vans e microônubus e implantar a bilhetagem eletrônica. Entenda aqui o que vai mudar na vida dos passageiros.
Brasília irá contar com um sistema de bilhetagem eletrônica para o transporte coletivo a partir desse mês. De acordo previsões otimistas da secretaria de transportes do Distrito Federal, até dezembro haverá também a integração entre metrô e ônibus para os usuários. Estão previstos 450 microônibus a serem licitados para substituir as vans.
Todas essas propostas fazem parte do Programa Brasília Integrada, um dos principais projetos do Governo do Distrito Federal (GDF), que virou a Lei 303/2007, aprovada na quarta-feira (05) pela Câmara Legislativa do DF. Um plano de ações que vai mudar completamente a vida de quem depende de transporte coletivo no DF.
Para 89% dos internautas que responderam a pesquisa do Comuniweb semana passada, essa integração é uma boa idéia. Já 8% dizem não concordar com a mudança. Mesmo com toda a repercussão que o assunto ganhou na mídia brasiliense nos últimos dias, 4% dizem não saber do que se trata.
O Brasília Integrada visa a adoção de um sistema de bilhetagem eletrônica único, coordenado por uma Câmara de Compensação de Receitas e Créditos (que concentrará e posteriormente dividirá as receitas das passagens entre as empresas no sistema) para o transporte coletivo do DF.
A bilhetagem eletrônica na verdade é um cartão magnético que o passageiro utilizará para o pagamento da passagem. Dessa forma, catracas com um sistema computadorizado integrado serão implantadas nos ônibus, microônibus e metrô. O passageiro terá de abastecer esse cartão com créditos que serão debitados na hora em que ele passar por uma roleta.
Isso facilitará a vida do usuário, pois ele poderá, por exemplo, pegar um ônibus em Planaltina, descer na Rodoviária do Plano Piloto, pegar o metrô e saltar em Samambaia pagando apenas uma tarifa. Tudo graças ao sistema interligado de computadores nas catracas que registrará a hora que o cartão passou pela roleta e possibilitará ao passageiro passar por outra roleta de outro transporte em um determinado espaço de tempo, que ainda não foi estabelecido.
Outra vantagem é a redução das possibilidades de ocorrerem fraudes e dados maquiados, já que a administração do sistema será feita pela Câmara de Compensação de Receitas e Créditos, composta por cinco membros: o secretário de transportes, o diretor do DFTrans, o diretor do metrô de Brasília e dois representantes dos empresários do setor. O dinheiro virtual que os passageiros geram com seus cartões serão computados para as empresas que prestaram o serviço. Dessa forma, elas têm suas receitas depositadas ao final do dia em suas contas.
A estimativa de custo do Brasília Integrada é de aproximadamente US$ 240 milhões. Com a aprovação do projeto pela Câmara Legislativa, o GDF cumpre um dos pré-requisitos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a liberação de um empréstimo dos US $ 240 milhões, recurso que será acertado em uma viagem de Arruda a Washington em outubro.
Quanto a possíveis demissões de cobradores, o secretário de transportes, Alberto Fraga, garante que isso não acontecerá. Além da Lei do Brasília Integrada tocar no assunto, Fraga explica que o projeto de bilhetagem eletrônica é de integração aberta. Isso quer dizer que o cobrador é fundamental para receber o dinheiro de quem possui o bilhete único. Eventuais turistas que visitem Brasília e não possuem o bilhete também terão que pagar a eles.
Entretanto, os permissionários do serviço alternativo (as conhecidas vans) vão ser prejudicados. No Brasília Integrada as vans deixarão de circular. A Lei prevê substituição delas por 450 microônibus licitados. Fora isso, Fraga não acena com a possibilidade delas participarem da integração com os outros meios de transporte. Os permissionários só poderão circular até o dia 31 de dezembro de 2009.
“Esse projeto é essencial. Há 20 anos não tem um projeto de transporte público para Brasília. Mas, é apenas um dos elos que só visa o transporte coletivo. Preciso de um transporte coletivo no qual sei a hora que vou chegar. Um cara que tem um carro hoje não tem incentivo para deixá-lo em casa e pegar um transporte alternativo”, diz Joaquim Aragão, professor do departamento de engenharia civil e ambiental da Universidade de Brasília (UnB).
Todavia, ele faz algumas ressalvas quanto ao que foi aprovado. Segundo Aragão, políticas públicas de mobilidade devem pensar também no transporte individual, de bicicletas, além de melhoria das calçadas e uma política para carga e descarga nas cidades.
“É um primeiro passo, mas não pode ser o único. Precisa também de medidas que incentivem o uso do transporte coletivo. Tem que haver uma melhoria geral na qualidade do serviço, gerenciar uma rede com informações para o usuário poder saber os horários que sairá e chegará em seu destino”, afirma Aragão.
Quanto à proposta do GDF do metrô funcionar como artéria nesse sistema integrado de transporte, o professor concorda plenamente. “Ele se destina mesmo a ser um backbone (tronco) do espaço urbano. Um sistema de metrô é muito caro para ser implantado”, explica Aragão.
Projetos de integração de transportes coletivos existem nas principais cidades do mundo, como Londres, Paris, Nova Iorque, Tóquio, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
(fonte: www.comuniweb.com.br)
GDF recorre, mas TC não libera licitação de microônibus
Até o julgamento do mérito, governo não pode substituir as vans por 450 microônibus
Priscila Machado
O Tribunal de Contas do DF (TCDF) admitiu ontem o pedido de recurso apresentado pela Secretaria de Transportes, que questiona a suspensão do edital para licitação dos 450 microônibus que vão substituir as vans. Mas, apesar do recurso do governo ter sido aceito, o TCDF não julgou o mérito da questão, por isso continua válida a decisão anterior, ou seja, a licitação ainda não pode ser realizada. A decisão definitiva deve sair na próxima semana.
A licitação estava prevista para começar no dia 22 de outubro. Porém, três dias antes, o TCDF suspendeu a realização do processo. O conselheiro do TCDF, Renato Rainha, afirmou que a medida foi cautelar, para que fossem analisadas as representações dos questionamentos feitos pelo Sindicato dos Permissionários do Transporte Alternativo (Sintrafe) e pelo Ministério Público de Contas.
Entre as suspeitas de irregularidade no edital, está a participação de empresas e cooperativas no processo de licitação e a exclusão de autônomos, o que contraria a Lei 4. 011, deste ano. Outra suposta irregularidade seria a exigência de que os participantes devem ter regularidade fiscal apenas na sede da empresa. Embora cada concorrente possa disputar até o máximo de três lotes de 50 microônibus, o edital prevê que apresente caução apenas para um. Nas duas representações e no entendimento do técnicos do TCDF, deveriam ser exigidas tantas cauções quanto o número de lotes disputados.
O edital também não especifica o itinerário que os microônibus e a quilometragem a ser percorrida, informações consideradas importantes para orientar os concorrentes.
Ontem, o secretário de Transportes, Alberto Fraga, disse que não existe nenhuma irregularidade no edital e que a contestação do TC/DF é meramente política.
- Esse é um questionamento meramente político. O Tribunal de Contas não pode discutir questões administrativas, como itinerário. O itinerário será decido pelo DFtrans, posteriormente ao edital. O Tribunal de Contas quer saber onde serão colocados os 300 pontos de ônibus, mas eles não podem questionar isso, que ainda depende do itinerário disse.
Fraga afirmou também que o edital de licitação não privilegia os empresários.
- Me encontrei hoje com representantes de oito cooperativas, eles querem a abertura dos envelopes, querem que o processo comece. Dos 14 envelopes com as propostas até agora, 13 são de cooperativas. Então, como pode-se dizer que os empresários serão privilegiados - disse.
Os permissionários do Sistema de Transporte Alternativo (STPA) também questionam a realização da licitação. Além de terem enviado representações ao Ministério Público, eles entraram com pedido de liminar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Mas o TJDFT negou o pedido e não suspendeu o edital.
- Das quatro ações no Tribunal de Justiça com pedido de embargo do edital, o Tribunal julgou todas improcedentes, isso mostra que os questionamentos do Tribunal de Contas não têm sentido - afirmou o secretário.
A licitação dos microônibus é parte do programa Brasília Integrada. Pelo projeto, os ônibus convencionais vão circular apenas nas vias principais. O restante dos itinerários será feito pelos microônibus, que tem capacidade para 25 pessoas.
O projeto Brasília Integrada prevê ainda a integração ônibus-ônibus e ônibus-metrô, obras para viabilizar o sistema integrado, implantação de vias exclusivas para ônibus nos principais pontos de transferência de passageiros do transporte público coletivo, construção e reforma de terminais e abrigos de passageiros e a implantação da bilhetagem automática.
O programa Brasília Integrada terá um investimento de US$ 246 milhões. Parte dos recursos, US$ 161 milhões, serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.
Senado aprova empréstimo do BID
(18/12/2007 - 20:10)
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
O Plenário do Senado aprovou no início da noite desta terça-feira (18) autorização para que o governo do Distrito Federal contrate um empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor inicial de U$S 176,7 milhões, que serão aplicados no projeto Brasília Integrada, de modernização e ampliação do sistema de transporte coletivo.
Como determina a Constituição, qualquer tomada de empréstimo no exterior, por parte de municípios, estados ou empresas públicas brasileiras, precisa do aval da União e deve ser autorizado pelo Senado. Agora, só falta a promulgação, que deve ocorrer ainda esta semana, para que o contrato seja oficializado e o DF possa se preparar para receber os recursos. A expectativa do governador José Roberto Arruda é que as obras comecem ainda em 2008. Já está marcado, para o dia 9 de janeiro, um encontro com o BID para formalizar o empréstimo.
– Nossa pressa agora é assinar o contrato com o BID em janeiro e publicar as concorrências. Todas devem ser internacionais, obrigatoriamente, de acordo com exigências do banco, por isso devem demorar no mínimo 90 dias.
De manhã, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado já havia aprovado o parecer favorável ao empréstimo, com base no relatório do senador Heráclito Fortes (DEM-PI). A mensagem enviada pelo presidente da República propondo o aval federal ao contrato com o BID foi votado extra-pauta pelos senadores da CAE, depois que o governador Arruda compareceu ao Senado, pela manhã, e pediu urgência na apreciação da proposta.
Arruda já negociou com o BID para que o empréstimo inicial possa ser ampliado para um total de R$ 1 bilhão, permitindo que outras medidas sejam implementadas, como a criação da linha de veículos leve sobre trilhos ligando o Aeroporto Internacional JK ao centro de Brasília.
Arruda fez um desabafo sobre as medidas duras que teve que tomar no início do governo e que, segundo ele, agora permitirão à cidade realizar as obras que precisa:
– A diminuição de despesas na Câmara Legislativa e no Tribunal de Contas, o fim do Instituto Candango de Solidariedade, a redução de gastos do governo com carros, imóveis, tudo isso gerou economia que nos possibilitou pagar a dívida, zerar o déficit primário e conseguir o aval da União e a aprovação do Senado. Sei que foram medidas duras, impopulares, que doeram, mas valeram a pena, pois agora teremos recursos para todas as obras que Brasília precisa.
Do Brasília Integrada fazem parte medidas para transformar radicalmente a estrutura dos transportes públicos do DF, fundamentada na integração entre itinerários de ônibus e metrô. Corredores exclusivos para ônibus, construção de terminais nos principais pontos de transferência de passageiros de transporte público coletivo, implementação de bilhetagem automática obras viárias, implantação de veículos leves sobre trilhos, novas linhas do metrô e várias outras medidas fazem parte do programa.
Agência de Comunicação
(Fonte: www.gdf.df.gov.br)