Joined
·
13,970 Posts

Falta de dinheiro e crise econômica são fatores que não ameaçam a preparação de Cuiabá como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. E por um bom motivo: Mato Grosso continua sendo o Estado que mais cresce no Brasil e mantém a maior taxa de crescimento nas exportações.
Mato Grosso sobiu mais uma posição no ranking dos maiores exportadores brasileiros e ocupa agora a sexta colocação. O Estado responde por 6,45% do total das vendas externas do país e mantém a maior taxa de crescimento nacional, enquanto as demais unidades da federação, em maio, registraram variação negativa. O superávit na balança comercial já acumula US$ 3,34 bilhões, valor 27% maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado, correspondendo a 36% do saldo comercial do país. Em maio, as exportações estaduais foram de US$ 873,65 milhões.
A Ásia e a União Européia continuam como os principais destinos dos produtos mato-grossenses, respondendo por 46% e 36% do total exportado, respectivamente. A China, com 30% individualmente, lidera o ranking, seguida da Holanda (10%), Espanha (6%) e Reino Unido (4%). “Mesmo com a crise, é possível visualizar para Mato Grosso um cenário de crescimento econômico, em função da forte correlação entre as exportações e o PIB (Produto Interno Bruto) estadual, já que as vendas externas representam mais de 30% do valor adicionado”, avalia o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Mauro Mendes.
Para o assessor técnico de Comércio Exterior da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Paulo Henrique Cruz, a sexta posição de Mato Grosso no ranking dos principais exportadores também representa as ações de incentivo à industrialização. “A política do governo atual, por meio da Sicme, em incentivar importação de máquinas e outros insumos utilizados na cadeia produtiva do agronegócio, foi de fundamental importância para aquecer o comércio exterior”.
As importações estaduais acumulam US$ 235,24 milhões, queda de 44% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais fornecedores externos foram, pela ordem, os Estados Unidos com 22,6%, a Alemanha com 22% e a Rússia com 18%, seguidos de diversos outros com menores participações. De acordo com o assessor econômico da Fiemt, Carlos Vitor Timo, os ‘ganhos cambiais’ já acumulam expressivos R$ 1,42 bilhão.
“Porém, esse panorama encontra-se ameaçado pela cotação média do dólar, abaixo de R$ 2,00, que se persistindo, irá reduzir a compensação pelo câmbio da queda das cotações internacionais dos produtos da pauta estadual, fato que já preocupa o setor exportador de nossa economia”.
Com essas informações, oficiais, Mato Grosso abafa a indústria da boataria contrária à sede em Cuiabá de que o Estado de "não teria condições econômicas de sediar a Copa".
Fonte: Da Redação/Fiemt