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Enterramento de parte da Av. Infante Dom Henrique: transformação do Aterro do Flamengo num verdadeiro parque

7816 Views 8 Replies 5 Participants Last post by  Luca_Rome
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HOJE

Atualmente metade do dito "parque" do Aterro do Flamengo é formado por vias expressas (Av. Infante Dom Henrique) ladeadas de pequeno trechos de parque. O trecho entre a cidade e as vias expressas è pouco frequentado e ate' virou bastante perigoso.

Exemplo de aterramento de vias expressas na Alemanha

ANTES


DEPOIS


O Parque Brigadeiro Eduardo Gomes hoje



O Aproveitamento real do parque hoje além das vias expressas.



Aterramento de parte da Avenida Infante Dom Henrique



Com o aterramento das vias expressa o parque pode ser aproveitado de forma melhor.


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WIKIPEDIA

O Parque do Flamengo, oficialmente Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, conhecido popularmente também como Aterro do Flamengo ou Aterro, é um complexo de lazer no Rio de Janeiro, no Brasil. Foi construído sobre aterros sucessivos na Baía de Guanabara.

Em sua configuração atual, o parque foi inaugurado em 1965, com 1 200 000 metros quadrados.

As primeiras obras de aterramento da região remontam ao início do século XX, quando foram construídas a Avenida Beira-Mar, a Praça Paris e a Avenida da Praia do Flamengo. O desmonte gradual do Morro do Castelo forneceu material para novos aterros na região central, como o do Aeroporto Santos-Dumont.

Na década de 1950, com as rochas do desmonte do Morro de Santo Antônio, foi iniciada a construção de um enrocamento que começava na Ponta do Calabouço, continuava na região da Glória e seguia numa faixa estreita mar adentro até curva do Morro da Viúva, formando uma laguna que, finalmente, foi aterrada.

O aterro (assim chamado) foi usado nos eventos do Congresso Eucarístico Internacional de 1955. Mais tarde, a área foi ocupada pelo Museu de Arte Moderna (1958) e pelo Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (1960).

Anos depois, foi executada a parte principal do aterro. O entulho retirado do morro foi sendo despejado no mar, formando, desde o pontal do Calabouço até o Morro da Viúva, uma comprida restinga de pedras dispostas de modo formar uma laguna e a faixa de areia da praia do Flamengo que, a seguir, foi aterrada. O plano original previa a construção de pistas expressas entre o Centro e a Zona Sul da cidade.

Porém, a ideia de se criar um grande parque na área, junto às pistas de rolamento, é atribuída à paisagista Carlota de Macedo Soares, amiga do governador do estado da Guanabara Carlos Lacerda.

Com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o novo parque foi destinado a atividades esportivas, recebendo quadras de futebol, tênis, vôlei, basquete e pistas de aeromodelismo e de modelismo naval.

Nos anos 1970, o parque foi batizado com o nome do brigadeiro Eduardo Gomes, herói de guerra e político brasileiro.

Imagem: Wikipedia

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Com a experiencia que tenho do Rio, aí chove bastante, será que seria viável fazer uma avenida aterrada, seria preciso um bom projeto para não alagar. Mas é uma ótima ideia, o parque é bem grande e bonito, mas a avenida impede as pessoas de ficarem nele.
http://oglobo.globo.com/rio20/rio20-alerta-vermelho-nas-areas-verdes-4867898

Rio+20: alerta vermelho nas áreas verdes
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RIO - Enseada de Botafogo, Aterro do Flamengo e Campo de Santana. Três áreas de lazer com muito verde que poderiam ser um cenário digno de boas recordações para visitantes que conhecerão a cidade durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontecerá no mês que vem. Mas os belos cartões-postais têm ao menos um triste ponto em comum: estão tomados por moradores de rua. Boa parte deles usa os espaços para consumo de drogas, espantando cariocas e turistas.

(...)

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/rio20-alerta-vermelho-nas-areas-verdes-4867898#ixzz1uY2YHWp5
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Com a experiencia que tenho do Rio, aí chove bastante, será que seria viável fazer uma avenida aterrada, seria preciso um bom projeto para não alagar. Mas é uma ótima ideia, o parque é bem grande e bonito, mas a avenida impede as pessoas de ficarem nele.
é uma dúvida recorrente e pertinente.
Mas acho que não é problema para uma engenharia bem feita. Na Praça XV há um mergulhão em área que já foi mar, aterrada e abaixo do nível do mar. O lugar é horrroroso, mas curiosamente (posso estar enganado), nunca vi o lugar sob inundação ou alagamento.

Luca, a ideia é legal, mas será que mesmo sob boa intenção não fere o tombamento?
So' seria retirado o asfalto daquele trecho da Infante Dom Henrique, todas as instalaçoes do parque ficariam no lugar.

Por baixo do parque, escondido, teria um mergulhao para os carros (para cortar o custo da obra nem precisaria constuir um tunel mas seria suficiente providenciar uma cobertura verde para as pessoas andarem por cima dele).
A questão, infelizmente, é que o parque foi construído em função da via expressa. E tenho quase certeza que a via é tombada também (pois, se não for, não faz o menor sentido manter o traçado da "curva da morte")
Eu so' propunharia o aterramento do trecho central da Av Infante Dom Henrique, conforme mostrado numa das fotos acima (da Rua Cruz Lima até o começo da Ladeira do Russel)
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