PROMEF II // Atlântico Sul vai concorrer na nova encomenda de navios pela Petrobras
Eduardo Costa
Da equipe do Diario
Dois dias depois do anúncio da segunda etapa do Programa Nacional de Renovação da Frota (Promef II) da Transpetro, subsidiária de transportes da Petrobras, a direção do Estaleiro Atlântico Sul, que está sendo construído no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, anunciou ontem que está na "briga" por novas encomendas de navios. "Já tinhamos revisto nossos projetos. Praticamente triplicamos nossa capacidade, já contando com a expansão desse setor no mundo todo. E, para nossa sorte, isso está acontecendo mais rápido do que esperávamos", disse o presidente do estaleiro, Paulo César Haddad. Melhor: a previsão de que o Atlântico Sul gerasse três mil empregos diretos ampliou-se para cinco mil. "Esse número agora se tornou bem mais realista", garantiu.
O edital de concorrência ainda não foi anunciado (nem o valor dos negócios), mas é aguardado para este ano. "Nos resta saber como serão os moldes dessa licitação", argumentou o executivo. O que se espera é que a Petrobrasnão dê exclusividade para os tipos de navios a serem fabricados, como aconteceu no Promef I, quando a encomenda dividiu-se em lotes.
A primeira etapa do Promef saiu em 2005, eo estaleiro ficou responsável pela construção, até 2013 (data de entrega do último navio, que o Atlântico Sul garante que adiantará), de dez navios do tipo Suezmax, que, como o próprio nome aponta, tem o tamanho máximo permitido para passar pelo Canal de Suez, que liga o Mar Mediterrâneo ao Oceano Índico. Esse contrato foi de US$ 1,2 bilhão.
A encomenda do Promef I foi de 26 navios, que também foram distribuídos, em concorrência, pelo Consórcio Rio Naval (RJ) e pelos estaleiros de Mauá (RJ) e de Itajaí (SC). O Estaleiro Atlântico Sul, ao optar pelo lote 1, ficou impossibilitado de ganhar as outras concorrências. "Fizeram isso para estimular o setor, que estava reiniciando. Acredito que isso não será preciso agora", afirmou Haddad.
Agilidade - Caso a Petrobras não divida a encomenda de mais 20 navios em lotes, o presidente do consórcio pernambucano afirmou que o grupo entrará para ganhar em todos os leilões. "É claro que se houver novamente cotas, temos especial interesse em fabricar os outros quatro navios Suezmax previstos, já que estaremos com agilidade em produzir esse tipo, por conta da encomenda anterior", explicou.
Além de quatro novos Suezmax, a Transpetro encomendará três navios Aframax, oito navios de produtos, três navios para transporte de bunker (o combustível das embarcações) e cinco navios gaseiros (para gás liquefeito de petróleo). Haverá encomenda ainda de outros vinte navios para armadores que prestam serviços à Petrobras. E isso é só o início. Ao todo, a Transpetro quer lançar a encomenda de 146 navios. "O mercado está aquecido, e é preciso haver contratações imediatas, pois é algo que demora a ser feito. A preocupação é grande, sobretudo com peças", argumentou Haddad.
http://www.pernambuco.com/diario/2008/05/29/economia3_0.asp
Eduardo Costa
Da equipe do Diario
Dois dias depois do anúncio da segunda etapa do Programa Nacional de Renovação da Frota (Promef II) da Transpetro, subsidiária de transportes da Petrobras, a direção do Estaleiro Atlântico Sul, que está sendo construído no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, anunciou ontem que está na "briga" por novas encomendas de navios. "Já tinhamos revisto nossos projetos. Praticamente triplicamos nossa capacidade, já contando com a expansão desse setor no mundo todo. E, para nossa sorte, isso está acontecendo mais rápido do que esperávamos", disse o presidente do estaleiro, Paulo César Haddad. Melhor: a previsão de que o Atlântico Sul gerasse três mil empregos diretos ampliou-se para cinco mil. "Esse número agora se tornou bem mais realista", garantiu.
O edital de concorrência ainda não foi anunciado (nem o valor dos negócios), mas é aguardado para este ano. "Nos resta saber como serão os moldes dessa licitação", argumentou o executivo. O que se espera é que a Petrobrasnão dê exclusividade para os tipos de navios a serem fabricados, como aconteceu no Promef I, quando a encomenda dividiu-se em lotes.
A primeira etapa do Promef saiu em 2005, eo estaleiro ficou responsável pela construção, até 2013 (data de entrega do último navio, que o Atlântico Sul garante que adiantará), de dez navios do tipo Suezmax, que, como o próprio nome aponta, tem o tamanho máximo permitido para passar pelo Canal de Suez, que liga o Mar Mediterrâneo ao Oceano Índico. Esse contrato foi de US$ 1,2 bilhão.
A encomenda do Promef I foi de 26 navios, que também foram distribuídos, em concorrência, pelo Consórcio Rio Naval (RJ) e pelos estaleiros de Mauá (RJ) e de Itajaí (SC). O Estaleiro Atlântico Sul, ao optar pelo lote 1, ficou impossibilitado de ganhar as outras concorrências. "Fizeram isso para estimular o setor, que estava reiniciando. Acredito que isso não será preciso agora", afirmou Haddad.
Agilidade - Caso a Petrobras não divida a encomenda de mais 20 navios em lotes, o presidente do consórcio pernambucano afirmou que o grupo entrará para ganhar em todos os leilões. "É claro que se houver novamente cotas, temos especial interesse em fabricar os outros quatro navios Suezmax previstos, já que estaremos com agilidade em produzir esse tipo, por conta da encomenda anterior", explicou.
Além de quatro novos Suezmax, a Transpetro encomendará três navios Aframax, oito navios de produtos, três navios para transporte de bunker (o combustível das embarcações) e cinco navios gaseiros (para gás liquefeito de petróleo). Haverá encomenda ainda de outros vinte navios para armadores que prestam serviços à Petrobras. E isso é só o início. Ao todo, a Transpetro quer lançar a encomenda de 146 navios. "O mercado está aquecido, e é preciso haver contratações imediatas, pois é algo que demora a ser feito. A preocupação é grande, sobretudo com peças", argumentou Haddad.
http://www.pernambuco.com/diario/2008/05/29/economia3_0.asp