Famílias são retiradas de terreno em Carapicuíba

A questão da ocupação irregular na RM paulista parece-me mais dramática do que acontece no Rio,por exempl espaço,pelo pouco que conheço,é mais caro e mais escasso.E não há grandes áreas planas de fácil acesso,como as que abundam em toda Baixada Fluminense e região.

Fernando_Brasil said:

A questão da ocupação irregular na RM paulista parece-me mais dramática do que acontece no Rio,por exempl espaço,pelo pouco que conheço,é mais caro e mais escasso.E não há grandes áreas planas de fácil acesso,como as que abundam em toda Baixada Fluminense e região.

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Pelo menos la ainda existe um estado a ser respeitado

No Rio, se ocupa... pode dar ciao pro seu terreno... tanto o municipio qto o estado populista consegue fazer o proprietario perder na justiça

o lema eh... mais vale um proprietario sem terra, do que perder o voto dos novos favelados

e assim, o rio vem se construindo ha 40 anos

Cara, tá pipocando de notícias sobre remoção de ocupações irregulares e favelas. Parece que é um ponto de inflexão na RMSP, o estado conseguiu equilibrar as contas e possui um pequeno caixa para investimento, a violência está num estágio próximo do controle, a migração interestadual mingou, os investimentos privados explodiram por toda a região, e a finalmente o estado está tomando uma atitude para desfavelizar a massa urbana, remover e regularizar as invasões.

Parece, parece, que estamos entrando em um circulo virtuoso. Deus permita.

muckie said:

Pelo menos la ainda existe um estado a ser respeitado

No Rio, se ocupa... pode dar ciao pro seu terreno... tanto o municipio qto o estado populista consegue fazer o proprietario perder na justiça

o lema eh... mais vale um proprietario sem terra, do que perder o voto dos novos favelados

e assim, o rio vem se construindo ha 40 anos

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Um rápido adento;tudo bem que a ocupção irregular é fruto da omissão estatal.Mas no caso fluminense,ela é de solução estrutural mais fácil,pela disponibilidade de grandes áreas vazias.Diferentemente de SP.
E vejo com especial agrado essa onda de remoções em SP.O estado bem gerido deve zelar pela ordem urbana.E,naturalmente espera-se que por este paradigma,haja a regularização da habitação nas cidades.

Um adento: áreas "limpas" na Grande São Paulo ainda existem, mas o Estado paulista sempre busca evitar novas invasões e ocupações irregulares. Além disso, soma-se o fato de que aqui no Estado há uma política habitacional "quase" eficiente, que são os CDHUs e Multirões que tem por aí. Mas como já muito bem exemplificado, há o fato de que muitas pessoas vendem seus apartamentos do CDHU para voltarem as favelas.

Não nega-se o fato também que ainda há problemas de ocupações irregulares na GdeSP, muitas vezes tão graves quanto a do Rio. Mas também houve boas soluções para melhorias em favelas, fazendo-as transformar em bairros.

Mas o que pode ser uma virtude acaba se tornando um defeito. Muitas ex-favelas ainda conservam sérios problemas antigos, mesmo se tornando um bairro. No final, o termo "bairro" acaba ocultando as irregularidades que ainda existem em muitos pontos dos extremos da capital. Resumindo: para muitos, é melhor polir usando o termo "bairro irregular" do que usar o termo "favela".

Pior mesmo é que aqui não é diferente no quesito: favelados x votos...