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Ferrovia Norte-Sul - R$ 150 milhões para financiar empresas

1444 Views 3 Replies 4 Participants Last post by  jrcnd
Goiânia, 07 de maio de 2008
quarta-feira, edição nº 7488

R$ 150 milhões para financiar empresas



propostas – Reunião entre André Luiz de Oliveira (Valec) e Oton Nascimento (Seplan): setores como o de biocombustíveis

Marcelle Alves

O Grupo de Trabalho para Elaboração do Programa de Desenvolvimento da Área de Influência da Ferrovia Norte-Sul (FNS) em Goiás reuniu-se pela primeira vez, ontem. No último dia 16, o Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) aprovou a destinação de R$ 150 milhões, até 2010, para financiar a instalação de empresas nos municípios situados ao longo do trecho goiano da Ferrovia Norte-Sul. O grupo reúne-se novamente dentro de cinco dias úteis para a nomeação dos membros representantes de cada secretaria e tem um prazo do 180 dias para apresentar o relatório final.

O grupo de trabalho foi instituído pelo governador Alcides Rodrigues no último dia 16. Em articulação com a Valec, empresa do governo federal responsável pela construção da ferrovia, o grupo vai propor ações para os segmentos de biocombustíveis, pólos industriais, formação e qualificação profissional, logística de cargas e infra-estrutura, visando o desenvolvimento sustentável da região goiana de influência da via férrea.

De acordo com o secretário estadual de Planejamento, Oton Nascimento Júnior, a função do grupo é acompanhar com a Valec a implantação da Norte-Sul, definindo prioridades do entorno da ferrovia para produzir empregos. "Serão cinco plataformas ao longo do trecho em Goiás, que podem ser voltadas para mineração, ou etanol ou ainda múltiplas. Estudos vão viabilizar o que é melhor. Vamos buscar estratégias que potencializem o comércio e a indústria de toda a região."

Oton explica que a intenção é potencializar o progresso das regiões, com criação de empregos e renda. Com a assinatura do decreto que determina o foco de trabalho do grupo, resta agora designar os técnicos de cada entidade. "Temos cinco dias úteis a partir da publicação da portaria, para a apresentação dos membros de cada subgrupo."

O grupo é formado por integrantes das secretarias do Planejamento, Indústria e Comércio, Infra-Estrutura, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Fazenda, além da Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras). Com seus membros definidos, o grupo poderá decidir seus limites de atuação e concatenar suas ações. O objetivo é apresentar potencialidades e oportunidades de cada uma das áreas, como indústria e agricultura, por exemplo.

Estudos

André Luiz de Oliveira, superintendente de Construção da Valec, acrescenta que, com as comissões e subcomissões definidas, o trabalho começa de imediato. Ele explica que os pólos de carga já implantados ao longo da ferrovia, como o de Imperatriz (MA), estão mal aproveitados. Os estudos viabilizam como aproveitar melhor as regiões, para benefício do governo e da população.

Entre os pólos implantados, estão o de Porto Franco (MA), com soja; Araguaína (TO), com cargas gerais como grãos e biodiesel, e Aguiarnópolis (MA), que foi projetada para petróleo, mas ainda não tem nada em desenvolvimento. Em Goiás, cinco pólos estão previstos: Porangatu, Uruaçu, Santa Isabel, Jaraguá e Anápolis. "Foram feitos projetos aprofundados com previsão de construção de 20 km por ano. Agora, a ferrovia toda vai terminar em dois anos. Então muita coisa vai mudar para atender aos anseios do governo federal e da comunidade. Isso é muito bom para a Valec", explica André.

Oton Nascimento ressaltou que projetos já existentes podem ser incrementados. "A ferrovia vai ser tranqüilamente um instrumento de desenvolvimento para a região. Temos que trabalhar para acelerar esse progresso. Projetos de mineração já existentes, como de Barro Alto, têm investimento de quase US$ 2 bilhões. Podemos potencializá-los para aumentar o faturamento, assim como na Yamana Golg, que vai investir mais US$ 500 milhões para ácido sulfúrico." Segundo Oton, se necessário, o grupo de trabalho vai propor a contratação de consultorias para o governador.


Pg. 20
http://www2.dm.com.br/digital/index.php?edicao=7488
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Esta Ferrovia vai ser muito boa para o interior Goiano, vai melhorar e muito a arrecadação das cidades por onde ela vai passar.

Só uma pergunta, ela vai apenas passar por Senador Canedo ou vão construir um mini-porto seco lá também?
Espero que essa obra um dia seja concluida
Esta em estudo um ramal que ligará as cidades do interior de Mato Grosso (norte) até o Tocantins.
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