DM
Goiânia, 06 de junho de 2008
sexta-feira, edição nº 7518
Produção goiana cresce 3,6%
Eva Taucci, da editoria de Economia
Goiás teve o maior crescimento industrial do País no mês de abril. A atividade cresceu 3,6% na série livre de influências sazonais, após recuar 6% em março. Na comparação com abril de 2007, a indústria goiana teve expansão de 15,8%. Setores como alimentos e bebidas e produtos químicos foram os responsáveis pelo aumento da produção industrial no Estado. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 14 Estados pesquisados, seis tiveram alta na evolução de março para abril; na comparação com abril do ano passado, houve crescimento em 13 dos 14 Estados.
A expansão acumulada no primeiro quadrimestre do ano em Goiás foi de 11,3%, com três setores apontando taxas positivas: alimentos e bebidas (11,8%), produtos químicos (22%) e indústria extrativa (19,4%), onde foram determinantes os avanços na produção de maionese, medicamentos, adubos ou fertilizantes e amianto. Em sentido contrário, metalurgia básica foi o único com queda na produção: -7%.
No confronto de abril de 2008 com abril de 2007, a indústria de Goiás registrou alta de 15,8%, com quatro das cinco atividades com desempenhos positivos. A maior contribuição positiva na formação da taxa global veio de alimentos e bebidas (17%), impulsionada, sobretudo, pela fabricação de maionese e leite em pó. Em menor medida, sobressaíram os impactos de produtos químicos (42,5%) e da indústria extrativa (18%), com destaque para a fabricação de medicamentos, sabões e amianto. A metalurgia básica (-9,9%) também foi a pressão negativa do período, com os decréscimos de ferronióbio e ferroníquel.
Ritmo
Rodrigo Barbosa Hoffmeistar, diretor comercial de uma empresa que fabrica maionese, catchup e mostarda, afirma que a produção industrial está aquecida no período. Fabricamos 35 mil caixas de maionese, o que representa 6,3 milhões de unidades ao mês, pondera.
O diretor afirma que realiza vendas para Goiás e para outros Estados brasileiros. E que têm mantido a constância nas vendas, mesmo quando o período sugere oscilações. Às vezes, percebemos uma oscilada no mercado, mas logo somos surpreendidos com novas encomendas, salienta.
Quadrimestre
Na análise por quadrimestres, a produção prossegue em trajetória ascendente desde o terceiro quadrimestre de 2007, e a expansão de 11,3% no primeiro quadrimestre de 2008 representa quase três vezes a taxa de expansão do mesmo período do ano passado (4,1%). O índice de média móvel trimestral ficou estável (0,1%) entre os trimestres encerrados em abril e março, após seqüência de sete resultados positivos, período em que acumulou ganho de 9,5%.
Com isso, o indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano (11,3%) mostrou aceleração no ritmo de crescimento frente ao resultado do primeiro trimestre (9,9%). O indicador acumulado nos últimos doze meses prossegue em trajetória ascendente desde o início do ano e passa de 3,2% em março para 4,6% em abril.
Para a economista e coordenadora do índice do IBGE, Isabella Nunes, os dados regionais da indústria confirmam o ritmo forte que o setor vem mostrando em 2008.
Pg. 10
http://www2.dm.com.br/digital/index.php?edicao=7518
Goiânia, 06 de junho de 2008
sexta-feira, edição nº 7518
Produção goiana cresce 3,6%
Eva Taucci, da editoria de Economia
Goiás teve o maior crescimento industrial do País no mês de abril. A atividade cresceu 3,6% na série livre de influências sazonais, após recuar 6% em março. Na comparação com abril de 2007, a indústria goiana teve expansão de 15,8%. Setores como alimentos e bebidas e produtos químicos foram os responsáveis pelo aumento da produção industrial no Estado. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 14 Estados pesquisados, seis tiveram alta na evolução de março para abril; na comparação com abril do ano passado, houve crescimento em 13 dos 14 Estados.
A expansão acumulada no primeiro quadrimestre do ano em Goiás foi de 11,3%, com três setores apontando taxas positivas: alimentos e bebidas (11,8%), produtos químicos (22%) e indústria extrativa (19,4%), onde foram determinantes os avanços na produção de maionese, medicamentos, adubos ou fertilizantes e amianto. Em sentido contrário, metalurgia básica foi o único com queda na produção: -7%.
No confronto de abril de 2008 com abril de 2007, a indústria de Goiás registrou alta de 15,8%, com quatro das cinco atividades com desempenhos positivos. A maior contribuição positiva na formação da taxa global veio de alimentos e bebidas (17%), impulsionada, sobretudo, pela fabricação de maionese e leite em pó. Em menor medida, sobressaíram os impactos de produtos químicos (42,5%) e da indústria extrativa (18%), com destaque para a fabricação de medicamentos, sabões e amianto. A metalurgia básica (-9,9%) também foi a pressão negativa do período, com os decréscimos de ferronióbio e ferroníquel.
Ritmo
Rodrigo Barbosa Hoffmeistar, diretor comercial de uma empresa que fabrica maionese, catchup e mostarda, afirma que a produção industrial está aquecida no período. Fabricamos 35 mil caixas de maionese, o que representa 6,3 milhões de unidades ao mês, pondera.
O diretor afirma que realiza vendas para Goiás e para outros Estados brasileiros. E que têm mantido a constância nas vendas, mesmo quando o período sugere oscilações. Às vezes, percebemos uma oscilada no mercado, mas logo somos surpreendidos com novas encomendas, salienta.
Quadrimestre
Na análise por quadrimestres, a produção prossegue em trajetória ascendente desde o terceiro quadrimestre de 2007, e a expansão de 11,3% no primeiro quadrimestre de 2008 representa quase três vezes a taxa de expansão do mesmo período do ano passado (4,1%). O índice de média móvel trimestral ficou estável (0,1%) entre os trimestres encerrados em abril e março, após seqüência de sete resultados positivos, período em que acumulou ganho de 9,5%.
Com isso, o indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano (11,3%) mostrou aceleração no ritmo de crescimento frente ao resultado do primeiro trimestre (9,9%). O indicador acumulado nos últimos doze meses prossegue em trajetória ascendente desde o início do ano e passa de 3,2% em março para 4,6% em abril.
Para a economista e coordenadora do índice do IBGE, Isabella Nunes, os dados regionais da indústria confirmam o ritmo forte que o setor vem mostrando em 2008.
Pg. 10
http://www2.dm.com.br/digital/index.php?edicao=7518