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Incentivos fiscais faz Goiás um concorrente de peso na "briga" com os estados brasileiros por investimentos privados.

5157 Views 17 Replies 9 Participants Last post by  thiagomiau
DIÁRIO DO NORDESTE

Apostando em infra-estrutura e incentivos fiscais, o Estado entra na luta por investimentos privados diretos

A “briga” dos estados brasileiros pela atração de investimentos diretos privados conta com um concorrente de peso: Goiás. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 51 bilhões, o estado do Centro-Oeste atraiu cerca de 700 indústrias, entre 1999 e 2007. O carro-chefe dos novos empreendimentos são as áreas de mineração, farmacêutica e agroindustrial. O governo local aponta como vantagens competitivas a infra-estrutura e generosos incentivos fiscais.

As informações são do secretário de Comércio Exterior de Goiás, Ovídio de Ângelis, que apresentou à imprensa um panorama da indústria têxtil e de confecções goiana, durante evento paralelo à Tecnotêxtil 2008. “Hoje, temos escassez de mão-de-obra especializada para atender à demanda das empresas que se instalaram no Estado”, disse.

De acordo com o secretário, a “política de incentivos ficais de Goiás é a melhor do Brasil”. O governo financia em até 70% o ICMS a ser recolhido pela empresa que decidir se instalar no Estado. “O prazo é tão longo que a empresa fica praticamente isenta de pagar o imposto, mas, é claro que não temo a vantagem competitiva do Ceará de estar tão perto da Europa e dos Estados Unidos”, comentou, comparando os estados.

Para compensar a distância dos mercados consumidores, o Estado aposta na infra-estrutura de escoamento de produção. “Temos logística favorável: a melhor malha rodoviária do País, um porto seco com estação alfandegária; vamos ter a ferrovia Norte-Sul e a hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná”, comentou. Citou, ainda, os distritos agroindustriais de Anápolis e Aparecida.

Exportações
Para Ângelis, o setor de confecção de Goiás tem condições de ampliar sua participação nas exportações estaduais e brasileiras, hoje de 0,45% e 0,17%, respectivamente. O que falta é uma maior articulação entre as entidades de classe, além de apoio do governo federal.

“Recebemos um grupo de caboverdianos interessado em importar nossa confecção, mas não temos como competir com o Ceará, hoje o principal fornecedor deles, por conta da distância entre os mercados produtor e comprador”, ressaltou o secretário.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=536827
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A minha opiniao pessoal é que incentivos fiscais generosos devem ser dados somente por estados cuja situação economico-social seja realmente precária.
A partir do momento que algum estado faz renuncia fiscal, ele deixa de arrecadar e impede os outros de arrecadar também. Perde o Brasil como um todo.
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a reportagem começou a tratar um assunto e depois desviou para a questão da moda goiana que ultimamente vem ganhando respeito de todo o brasil e de paises visinhos. É grande a quantidade de onibus de todo o brasil que chegam a goiânia para fazer compra de roupas
A minha opiniao pessoal é que incentivos fiscais generosos devem ser dados somente por estados cuja situação economico-social seja realmente precária.
A partir do momento que algum estado faz renuncia fiscal, ele deixa de arrecadar e impede os outros de arrecadar também. Perde o Brasil como um todo.
Goiás dá incentivos fiscais da mesma forma que Minas deu incentivos fiscais para a instalação da Mercedes Benz e para a importação de suprimentos às empresas de eletroeletrônicos, beneficiando o Porto Seco de Varginha...
A pouco tempo o Pesquisadorbsb disse que a crise financeira de Goiás era devido aos incentivos... até o DF dá incentivos e já chegou a barrar caminhões de SP em 2004, numa guerra fiscal violenta... além da guerra fiscal dos atacadistas... todos dão incentivos fiscais e as empresas vão para onde terão mais vantagens... onde uma empresa terá mais vantagens competitivas futuras? Em um estado mais pobre sem qualificação da mão-de-obra e sem infra-estrutura? Empresa não vai dar caridade.. por isso, antes de julgar, as pessoas tem que julgar suas próprias regiões e não ficarem apontando o dedo para os outros...
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Não estou criticando especificamente Goiás.
Sou contra qualquer estado do centro sul fazer renuncia fiscal, seja GO, MG, DF, etc.
Tal prática pode ser aceitável apenas para o caso de estados que estão nos últimos lugares da fila do desenvolvimento, como MA, PI, AL e alguns outros.

Já imaginou o que poderia acontecer se SP resolvesse mergulhar de cabeça na guerra fiscal??
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^^ Mas SP já está mergulhado na guerra fiscal, e nem precisa mais fazer renuncia fiscal, o mercado dele já faz jus a tal.
A Goianada tem de investir pesado em mao de obra especializada, investir em educacao e logistica, para poder atrair mais e mais industrias, se isso for feito ninguem o segura, Goias tem uma otima localizacao para economia domestica tudo de favoravel para ser um estado industrial, veja aqui nos EUA o estado de Illinois(Chicago) e muito desenvolvido e industrial por estar no meio oeste.
Vamos botar pra quebrar, temos que fabricar banstante para vender para os Brasilienses que estao cheio da grana e doido pra gastar:lol:
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^^ Mas SP já está mergulhado na guerra fiscal, e nem precisa mais fazer renuncia fiscal, o mercado dele já faz jus a tal.
Então... Já imaginou se SP, com o mercado e a estrutura que possui, resolvesse fazer renuncia fiscal? Acredito que pelo menos 8 em cada 10 novos investimentos industriais no pais iriam para lá.
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E por conta desses "gorrdos" incentivos fiscais a região do Triângulo sofre e perde empresas e investimentos privados...
Estou torcendo para fazerem logo essa reforma fiscal e unificarem as alíquotas de ICMS dos estados...
Da mesma forma que empresas norte-americanas e européias vem para o Brasil, México, Índia e China deixando especialmente os setores trabalhistas de lá loucos por protecionismo pela perda de empregos... quais são os incentivos que ganham vindo para cá? Menos encargos trabalhistas e mais competitividade e pedem como contrapartida alguns investimentos... imagina se isso não acontecesse? Não haveria globalização, a riqueza seria ainda mais concentrada no primeiro mundo e nunca existiriam empresas multinacionais... e no caso aqui do Brasil? SP, RJ etc. teriam que ser ainda mais ricos enquanto os emergentes Bahia, Goiás, Paraná, DF, (assim como os emergentes mundiais já citados: Brasil, México, Índia e China)... ficariam sempre a deus dará? vcs são protecionistas....Saibam que a economia é amoral e ela vai para onde há mais progresso, menos protecionismo e mais flexibilidade... e poucos países pobres da África recebem investimentos pois não tem suporte para isso... assim como alguns estados brasileiros... mas é difícil enxergar isso né.... criticar é mais fácil...
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Que o Brasil de muitos incentivos para empresas do primeiro mundo virem para cá e se instalarem em estados que sejem realmente necessitados... O que não é o caso de nenhum estado do centro sul.
Os Estados dão os incentivos que quiserem, para barganhar a instalação das indústrias que lhes interessar! ;)
pra que cortar os incentivos? Já imaginou Manaus o que seria sem os incentivos da zona franca? Sou a favor sim de gerar incentivos e em especial voltados na vocação natural de cada estado
Os Estados dão os incentivos que quiserem, para barganhar a instalação das indústrias que lhes interessar! ;)
O problema é a putaria que isso tá virando, Salengasss.

pra que cortar os incentivos? Já imaginou Manaus o que seria sem os incentivos da zona franca? Sou a favor sim de gerar incentivos e em especial voltados na vocação natural de cada estado
Manaus não fica no centro sul do país. Na época da instalação da ZFM, o AM era um dos estados mais carentes do país, portanto, generosos incentivos nesse caso são bem vindos. :eek:kay:
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Mas, Savio.... isso é um costume mundial! Se não tiver incentivos, o empresário não instalará seu negócio naquela região! É uma briga de foices, como se estivesse leiloando: "quem dá mais incentivos.... acaba lucrando!"
O problema é a putaria que isso tá virando, Salengasss.



Manaus não fica no centro sul do país. Na época da instalação da ZFM, o AM era um dos estados mais carentes do país, portanto, generosos incentivos nesse caso são bem vindos. :eek:kay:
savio, o estado de goiás nas decadas de 30 e 40 era um dos estados mais pobres do brasil ganhando apena do piaui, na decada de 50 não tinha perpectivas de crescimento pois se acreditava que o solo era fraco e não conseguia produzir grãos, então porque deixar de incentivar se foi com os incentivos que o governo federal que iniciou na epoca das colonias agricolas, vale destacar que as empresas também buscam não somente incentivos fiscais como também logistica de distribuição e mão de obra eficiente e barata
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Os Estados dão os incentivos que quiserem, para barganhar a instalação das indústrias que lhes interessar! ;)
Como todo bom negociante, nao e?:)
acho que sou o único goiano que concorda com o Sávio.
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