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Associação entre grandes empresas busca fatia do mercado imobiliário brasiliense
Ricardo Allan
Da equipe do Correio
De olho nas projeções do Setor Noroeste e no boom imobiliário do Distrito Federal, a maior incorporadora do Brasil está chegando ao mercado local com planos ambiciosos. A gigante Cyrela se associou à mineira Líder para atuar no DF, explorando principalmente o segmento residencial, com foco em apartamentos de 3 e 4 quartos. A Líder-Cyrela pretende chegar ao fim do ano que vem como detentora de pelo menos 10% do mercado imobiliário brasiliense.
“O setor está bastante aquecido, o que o torna atraente. Precisamos nos associar para poder competir com as empresas que já atuam aqui e que estão muito capitalizadas. Vamos disputar o espaço de igual para igual”, assegurou ontem o diretor de Incorporação da nova empresa no DF, Marcus Vinícius Duarte. Segundo o modelo anunciado por meio do envio de um fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as duas empresas originárias terão participações igualitárias no capital da nova companhia.
A Cyrela, que teve vendas contratadas de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre em empreendimentos em 14 estados brasileiros e na Argentina, nunca operou em Brasília. A Líder esteve aqui entre 1998 e 2002, mas deixou a cidade por causa de dificuldades na compra de terrenos. Agora, resolveu voltar para atacar o Setor Noroeste, Águas Claras e o Guará num primeiro momento. Depois, pretende estender a atuação para as demais cidades do DF. “Houve uma confluência de interesses, com as duas empresas querendo uma parcela do mercado do DF. De fato, o Noroeste é o filé”, diz.
Segundo as projeções, a companhia pretende ter vendas potenciais (valor global de vendas, VGV) de R$ 100 milhões neste ano, quando o faturamento real chegaria a R$ 60 milhões. No ano que vem, o plano é atingir um VGV de R$ 200 milhões, com receitas de R$ 160 milhões. “As estimativas dos nossos resultados são conservadoras. O mercado tem potencial para muito mais”, aposta Duarte. As vendas potenciais de todo o setor no DF devem ser de R$ 2 bilhões neste ano, podendo chegar a R$ 2,4 bilhões em 2009. As duas incorporadoras também se uniram em Minas Gerais.
Em alguns empreendimentos, a companhia pretende trabalhar em cooperação com as incorporadoras brasilienses, que já conhecem bem o mercado. Por meio de sua assessoria, o diretor das Organizações PaulOOctavio, Marcelo Carvalho, fez uma apreciação diplomática sobre a chegada da concorrente: “É uma empresa que certamente trará qualidade para o mercado da construção civil em Brasília. Todos ganham com isso”. O Correio procurou outras empresas significativas do setor, como a JCGontijo e o Grupo Via, que não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
A associação só envolveu a Líder Incorporadora. O braço imobiliário e a construtora do grupo mineiro continuarão existindo separadamente. Trabalharão para a nova empresa, mas poderão prestar serviços para outras incorporadoras. Todos os empreendimentos da Líder-Cyrela em Brasília serão tocados pela Líder. Na sua política de expansão, a Cyrela já fez associações com nove incorporadoras no país. A empresa lançou empreendimentos no valor de R$ 5,4 bilhões em 2007.
Fonte: http://www2.correiobraziliense.com.br/cbonline/economia/pri_eco_141.htm?
Ricardo Allan
Da equipe do Correio
De olho nas projeções do Setor Noroeste e no boom imobiliário do Distrito Federal, a maior incorporadora do Brasil está chegando ao mercado local com planos ambiciosos. A gigante Cyrela se associou à mineira Líder para atuar no DF, explorando principalmente o segmento residencial, com foco em apartamentos de 3 e 4 quartos. A Líder-Cyrela pretende chegar ao fim do ano que vem como detentora de pelo menos 10% do mercado imobiliário brasiliense.
“O setor está bastante aquecido, o que o torna atraente. Precisamos nos associar para poder competir com as empresas que já atuam aqui e que estão muito capitalizadas. Vamos disputar o espaço de igual para igual”, assegurou ontem o diretor de Incorporação da nova empresa no DF, Marcus Vinícius Duarte. Segundo o modelo anunciado por meio do envio de um fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as duas empresas originárias terão participações igualitárias no capital da nova companhia.
A Cyrela, que teve vendas contratadas de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre em empreendimentos em 14 estados brasileiros e na Argentina, nunca operou em Brasília. A Líder esteve aqui entre 1998 e 2002, mas deixou a cidade por causa de dificuldades na compra de terrenos. Agora, resolveu voltar para atacar o Setor Noroeste, Águas Claras e o Guará num primeiro momento. Depois, pretende estender a atuação para as demais cidades do DF. “Houve uma confluência de interesses, com as duas empresas querendo uma parcela do mercado do DF. De fato, o Noroeste é o filé”, diz.
Segundo as projeções, a companhia pretende ter vendas potenciais (valor global de vendas, VGV) de R$ 100 milhões neste ano, quando o faturamento real chegaria a R$ 60 milhões. No ano que vem, o plano é atingir um VGV de R$ 200 milhões, com receitas de R$ 160 milhões. “As estimativas dos nossos resultados são conservadoras. O mercado tem potencial para muito mais”, aposta Duarte. As vendas potenciais de todo o setor no DF devem ser de R$ 2 bilhões neste ano, podendo chegar a R$ 2,4 bilhões em 2009. As duas incorporadoras também se uniram em Minas Gerais.
Em alguns empreendimentos, a companhia pretende trabalhar em cooperação com as incorporadoras brasilienses, que já conhecem bem o mercado. Por meio de sua assessoria, o diretor das Organizações PaulOOctavio, Marcelo Carvalho, fez uma apreciação diplomática sobre a chegada da concorrente: “É uma empresa que certamente trará qualidade para o mercado da construção civil em Brasília. Todos ganham com isso”. O Correio procurou outras empresas significativas do setor, como a JCGontijo e o Grupo Via, que não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
A associação só envolveu a Líder Incorporadora. O braço imobiliário e a construtora do grupo mineiro continuarão existindo separadamente. Trabalharão para a nova empresa, mas poderão prestar serviços para outras incorporadoras. Todos os empreendimentos da Líder-Cyrela em Brasília serão tocados pela Líder. Na sua política de expansão, a Cyrela já fez associações com nove incorporadoras no país. A empresa lançou empreendimentos no valor de R$ 5,4 bilhões em 2007.
Fonte: http://www2.correiobraziliense.com.br/cbonline/economia/pri_eco_141.htm?