O Socorro é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, com 0,11 km² de área e 2 676 habitantes (2001). Densidade: 24 777,8 hab/km². Esta área também é conhecida como o Martim Moniz.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Socorro_(Lisboa)
Ortofoto da Freguesia:
A Mouraria é um dos mais tradicionais bairros da cidade de Lisboa, que deve o seu nome ao facto de D. Afonso Henriques, após a conquista de Lisboa, ter confinado uma zona da cidade para os muçulmanos. Foi neste bairro que permaneceram os mouros após a Reconquista Cristã, assim como os judeus, que também foram confinados aos bairros do Castelo.
Neste e nos bairros circundantes, tiveram origem as primeiras produções de arte mudéjar portuguesa, que viriam a dar alas para o surgimento do Manuelino
A dolência e a melancolia dos seus cânticos estão na origem do Fado. Filha de uma prostituta, nasceu na Rua do Capelão, junto ao Beco dos Três Engenhos, Maria Severa Onofriana, primeira fadista portuguesa e expressão máxima do fado à época.
Na casa em frente, nasceu já no século XX, aquele que foi considerado o "rei do fado da Mouraria", Fernando Maurício. A Rua do Capelão faz hoje parte da iconografia do Fado. Mais acima, numa casa cor-de-rosa da Travessa dos Lagares, cresceu Mariza, a mais internacional fadista portuguesa. Junto à casa, agora fechado ao público, localizava-se o restaurante Zalala, onde Mariza aprendeu a cantar fado.
Depois da abertura ao público do Centro Comercial da Mouraria no Martim Moniz, o bairro tornou-se num local bastante movimentado e acolhedor. Actualmente a Mouraria é um ponto de encontro de gentes de diferentes culturas e, simultaneamente, um local que mantém vivas as suas antigas tradições populares, como se pode confirmar pela existência de várias casas de fado, bares, tabernas e colectividades culturais e desportivas a par de estabelecimentos comerciais de origem chinesa e indiana, entre outros.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mouraria
Imagens do VE
Praça de Martim Moniz
A Lenda
De acordo com a lenda, terá sido um nobre cavaleiro que lutou com heroísmo durante aquele cerco, ao lado das forças cristãs sob o comando do rei D. Afonso Henriques (1112-85).
Ao perceber o entreabrir de uma porta no Castelo dos Mouros, atacou-a individualmente, sacrificando a vida ao atravessar o seu próprio corpo no vão da mesma, como forma de impedir o seu fechamento pelos defensores.
Esse gesto heróico permitiu o tempo necessário à chegada e o acesso dos companheiros, que assim conseguiram conquistar o castelo. Em sua homenagem, esse acesso ficou conhecido como Porta de Martim Moniz.
O Monumento
Próximo à Porta de Martim Moniz, na antiga cerca moura de Lisboa, ergue-se um busto do herói. Em uma placa epigráfica de mármore, sobre a porta, colocada por um descendente da família Vasconcelos em meados do século XVII, lê-se:
El-Rei dõ Afonso Henriques mandou aqui colocar esta statua e cabeça de pedra em memória da gloriosa morte que dõ Marti Muniz progenitor da família dos Vasconcelos recebeu nesta porta quando atravessando-se nela franqueou aos seus a entrada com que se ganhou aos mouros esta cidade no ano de 1147. João Roiz de Vasconcelos e Sousa Conde de Castel Melhor seu décimo quarto neto por baronia fes aqui por esta inscrição no ano de 1646.
Martim Moniz é igualmente o nome de uma grande praça no sopé do Castelo de Lisboa (no coração da freguesia do Socorro), bem como da estação de metropolitano que a serve.
Imagem do VE
(Wikipedia)
Fotos by Barra