Túnel do Marquês concluído em Janeiro
Atrasos Obras à superfície entre as Amoreiras e o Marquês prontas em Agosto Empreiteiros pedem cinco milhões de euros de indemnização joão girão
Santana Lopes assistiu à reabertura ao trãnsito do cruzamento da Rua Artilharia Um com a Avenida Joaquim Augusto de Aguiar
Opresidente da Câmara Municipal de Lisboa garantiu, ontem à tarde, que dentro de aproximadamente um mês e meio estarão concluídas as obras à superfície, relativas à construção do túnel do Marquês, entre a Rua Conselheiro Fernando de Sousa e o Marquês de Pombal.
"Quando os lisboetas vierem de férias, já não haverá aqui problemas de trânsito", garantiu Santana Lopes, que fez questão de assistir pessoalmente à reabertura ao trânsito do cruzamento da Rua Artilharia Um com a Avenida Joaquim Augusto de Aguiar.
Desde Abril que quem circulava na Rua Artilharia Um, vindo do Rato, era obrigado a virar à direita, em direcção ao Marquês de Pombal. Ontem ao início da tarde passou a ser possível seguir em frente.
De acordo com o autarca, o túnel está escavado até à Rua Castilho, prevendo-se que esteja totalmente concluído "até ao final do ano, princípios de Janeiro". Seguir-se-á mês e meio de monitorizações, "como é aconselhável", para testar o comportamento da estrutura.
Em relação ao custo final dos trabalhos, Santana Lopes disse que este poderá ser agravado "apenas" devido ao valor da indemnização que os empreiteiros estão a pedir, na sequência da paragens das obras enquanto decorreu a providência cautelar interposta pelo advogado José Sá Fernandes, candidato independente, com o apoio do Bloco de Esquerda, à presidência da Câmara de Lisboa.
As negociações entre a autarquia e o consórcio responsável pela construção do túnel estão ainda a decorrer, estando os empreiteiros a pedir uma indemnização superior a cinco milhões de euros. Santana Lopes afirmou que o processo negocial está a ser acompanhado pelo Tribunal de Contas.
O autarca referiu ainda que está a ponderá pedir ao Estado, "para não dizer a um cidadão que agora é candidato à presdidência da Câmara", o ressarcimento dos prejuízos que a paragens das obras causou à autarquia e aos lisboetas.
À parte
Reboque
O facto de a reabertura desta ligação não ter sido previamente anunciada apanhou de surpresa os automobilistas que já se tinham habituado a deixar os veículos estacionados na via pública, junto ao cruzamento com a Avenida Joaquim António de Aguiar. Como já vinha sendo hábito, ontem encontravam-se parqueadas meia dúzia de viaturas, que foram prontamente rebocadas pela Polícia Municipal pouco antes de a ligação voltar a funcionar.