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Low Costs nos Açores e Madeira

19003 Views 90 Replies 25 Participants Last post by  Barragon
Governo dos Açores mantém contactos com companhia 'low cost' há seis meses (Açoriano Oriental)



Processo está apenas dependente do Governo de Lisboa que "teima em não iniciar as negociações". Companhia 'Low Cost' poderá voar para S. Miguel e Terceira.

A Secretaria Regional da Economia tem mantido contactos nos últimos seis meses com uma das mais conhecidas companhias aéreas de baixo custo para que passe a voar para os Açores, nomeadamente para S. Miguel e Terceira.

Os contactos foram revelados à Lusa por uma fonte ligada a este processo negocial, salientando que a criação de condições para atrair a companhia ‘low cost’ passa pela alteração das obrigações de serviço público para o transporte aéreo entre os Açores e o continente.

“Para se concretizar é preciso alterar as obrigações de serviço público e, para isso, é preciso que o Governo da República inicie o processo de negociações”, afirmou a fonte, recordando que o Governo dos Açores aguarda há vários meses que o executivo português comece as negociações.

Este processo foi iniciado em agosto do ano passado por Vasco Cordeiro, então secretário regional da Economia, quando anunciou a intenção do executivo açoriano de rever as obrigações de serviço público para criar “maior flexibilidade nas tarifas”.

O atual candidato socialista à presidência do Governo dos Açores esclareceu no início deste ano que o executivo regional pretendia “flexibilizar o modelo, sem aumentar os encargos do Estado”, assegurando que os Açores “não pretendem o aumento das comparticipações financeiras”.

O interlocutor nomeado pelo Governo da República foi indicado no início de fevereiro, mas ainda não agendou a reunião solicitada pelo Governo dos Açores há dois meses.

A fonte que tem acompanhado os contactos com a companhia aérea de baixo custo salientou à Lusa que “uma das condições” para que possa vir a voar para os Açores obriga a que seja alterado o modo de pagamento do subsídio ao preço do bilhete.

No modelo atualmente em vigor, a transportadora aérea é que recebe o subsídio ao preço do bilhete, tendo que suportar o custo entre o momento em que vende a passagem e a altura em que recebe o subsídio.

Este é, no entanto, um encargo que a companhia de ‘low cost’ não pretende ter.

Para ultrapassar essa questão, o executivo regional pretende, segundo esta fonte, que passe a existir um “modelo duplo”, no qual a companhia aérea que operar aquelas rotas pode indicar se pretende seguir o atual modelo ou um, como o que se pratica na Madeira, em que o subsídio é pago diretamente ao passageiro.

“A possível vinda desta companhia aérea de baixo custo para os Açores está dependente da revisão das obrigações de serviço público”, frisou a fonte, acrescentando que “o processo está travado” enquanto o Governo de Lisboa não iniciar as negociações para esse efeito.
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Negociação das obrigações de serviço público no transporte aéreo começam a 12 de setembro (Açoriano Oriental)



A Secretária Regional da Economia anunciou hoje que está marcada para 12 de setembro a primeira reunião com o Governo da República para discutir as obrigações de serviço público nas ligações aéreas entre o arquipélago e o continente.

A data foi revelada por Luísa Schanderl, secretária regional da Economia, numa intervenção na Assembleia Legislativa durante o debate de um projeto resolução apresentado pelo CDS-PP sobre as ligações aéreas entre os Açores e o território continental.

O documento, aprovado por unanimidade, recomenda ao executivo regional que dê instruções à SATA para aumentar a frequência das ligações aéreas e o número de tarifas promocionais nas rotas de ligação com o continente.

Nesse sentido, defende duas ligações semanais diretas Terceira/Porto durante o verão IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) e uma no inverno IATA, dois voos semanais diretos Pico/Lisboa durante todo o ano e um aumento para 20 por cento dos lugares disponíveis com tarifas promocionais nos voos da SATA entre os Açores e o continente.

Para a secretária regional da Economia, as propostas do CDS-PP “estão, em parte, contempladas na proposta de obrigações de serviço público apresentada ao Governo da República”.

Relativamente às frequências, a proposta que o executivo regional vai negociar com o Governo da República prevê mais uma ligação semanal entre Lisboa/Terceira, Porto/Ponta Delgada, Lisboa/Pico e Lisboa/Santa Maria.

No que se refere às tarifas promocionais, segundo Luísa Schanderl, a proposta do executivo açoriano introduz uma tarifa que reduz em 40 por cento o custo das passagens para residentes e estudantes e prevê que 10 por cento dos lugares disponíveis em cada voo tenham um desconto de 30 por cento relativamente à tarifa de residente.

Jorge Macedo, do PSD, lamentou que o PS tenha atrasado em três meses a discussão da proposta do CDS-PP, salientando as consequências negativas que isso implicou ao nível do turismo na região, que tem registado quebras superiores à média nacional.

“O PS diz que o turismo é um setor prioritário, como seria se não fosse?”, questionou o deputado social-democrata.

Na resposta, Francisco César frisou que “não se perderam três meses, mas um ano”, recordando a demora do Governo da República em iniciar as negociações sobre as obrigações de serviço público no transporte aéreo.

Para Francisco César, “a proposta do CDS-PP é possível de aplicar com a aprovação das obrigações de serviço público reivindicadas pelo Governo dos Açores há mais de um ano”.

Por seu lado, Aníbal Pires, do PCP, considerou que a proposta do CDS-PP “não resolve todos os problemas, mas é um excelente contributo”, destacando o facto de “não implicar” um aumento de custos.

Paulo Estêvão, do PPM, salientou que o PS “não resolveu o problema dos transportes aéreos em 16 anos de governo”, frisando que “fica mais caro ir do Corvo a Ponta Delgada do que de Lisboa a Moscovo”.
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Uma coisa que me faz muita comichao nos neurónios é o facto de nenhuma low cost ter uma base nos Açores.

Aqui há tempos li uma frase do dono da Ryanair onde ele dizia aldo assim: "voos transatlanticos? Esqueçam o 737 nao consegue voar distancias tao longas, as menos que os passageiros nao se importem de nadar a ultima hora."

Se houvesse uma base nos Açores com 737 qualquer low cost podia vender viajens transatlanticas.

Existe algum entendido no fórum que me possa explicar o porque de ninguém ter pensado nisso? Nao seria financeiramente rentável?
Sobre ninguém ter pensado nisso e ser ou não financeiramente rentável não consigo explicar.

Agora, concordo plenamente com a criação de uma base para uma Low Cost, por exemplo, em Santa Maria.
Acho que se fizessem nos Açores aquilo que fizeram nas Canárias, seria o equivalente a encontrar petróleo. É inacreditável o número de voos diários que as Canárias recebem e as low costs terão uma grande responsabilidade. Não tenho números, mas acredito que entre muito dinheiro naquele arquipélago devido ao turismo, depois com as low costs em que apenas as viagens estão pagas, os turistas são obrigados a gastar dinheiro no comércio local.
E já nem falo da mais-valia para os residentes que têm acesso a viagens baratas e para os mais variados locais.

Não saio de São Miguel há 2 anos e sinto-me preso, aquilo que mais queria era ter a possibilidade de ir passar um fim de semana em Londres/Barcelona não pagando mais que 50/150 euros de passagem de avião. Atualmente nem é uma questão de preço, é mesmo não ter acesso a essas rotas.

O transporte aéreo nos Açores precisa de uma verdadeira revolução e não apenas de uma reunião que se vai decidir disponibilizar mais meia dúzia de tarifas promocionais.
Mas claro que também é preciso sustentar uma SATA e alguém tem de garantir os voos para as restantes ilhas.

Tenho noção que fora São Miguel, dificilmente haveria massa critica para sustentar companhias low cost. E mesmo São Miguel é demasiado "pequeno" ao lado de muitas das ilhas nas Canárias em que algumas têm quase 1 milhão de habitantes, o suficiente para o mercado interno ser atrativo para companhias low cost (residentes que viajam para fora).

Isto acaba por ser uma pescadinha de rabo na boca, não há turistas porque não há infraestruturas e não há infraestruturas e animação turística porque não há turistas.

Quanto a uma base low cost em Santa Maria, acho que só se fosse para unica e exclusivamente servir de reabastecimento nos voos que atravessam o Atlântico. Porque dificilmente serviria os Açores, principalmente em Santa Maria que não tem população suficiente para atrair uma low cost e também não estou a ver turistas suficientemente interessados na ilha.
EDIT: provavelmente para uma companhia low cost, do ponto de vista financeiro, o melhor é nem voar para o outro lado do Atlântico e caso decidissem fazê-lo, o melhor seria comprar ou alugar/leasing (o mais comum) novos aviões capazes de atravessar o oceano.
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aquilo que mais queria era ter a possibilidade de ir passar um fim de semana em Londres/Barcelona não pagando mais que 50/150 euros de passagem de avião. Atualmente nem é uma questão de preço, é mesmo não ter acesso a essas rotas.
Pois, mas em contrapartida temos rotas para os Estados Unidos e Canadá. Mas realmente faltam voos para Espanha e outros mercados Europeus, por exemplo.

E mesmo São Miguel é demasiado "pequeno" ao lado de muitas das ilhas nas Canárias em que algumas têm quase 1 milhão de habitantes, o suficiente para o mercado interno ser atrativo para companhias low cost (residentes que viajam para fora).
Fuerteventura, Lanzarote ou mesmo Ibiza e Menorca (Baleares) têm todas menos população que S. Miguel e no entanto têm bastantes ligações low cost. Por isso até somos um mercado bastante viável.

Isto acaba por ser uma pescadinha de rabo na boca, não há turistas porque não há infraestruturas e não há infraestruturas e animação turística porque não há turistas.
Infraestruturas até temos, muitas aliás, desde campos de Golf, passando por Spa's, imensos hotéis, etc. Falta é os turistas em massa.

Mas acho que não há ninguém que diga que actualmente o modelo de transportes aéreos nos Açores está bom (a não ser alguém ligado à Sata). Como disseste e muito bem, é preciso uma revolução neste campo, e rapidamente.
Pois, mas em contrapartida temos rotas para os Estados Unidos e Canadá.
A partir de Lisboa também existem várias rotas e se calhar com mais que uma frequência semanal como acontece cá. Também não temos acesso facilitado a Nova Iorque. :lol:

Infraestruturas até temos, muitas aliás, desde campos de Golf, passando por Spa's, imensos hotéis, etc.
Hoje em dia há muitos turistas a fugir dos pacotes de viagens disponibilizados pelas agências de viagens, procurando eles mesmo alojamento e viagem de avião, low cost preferencialmente. Aliás, o facto do nome "Ponta Delgada" aparecer no site da Ryanair ou Easyjet seria a maior forma de promoção possível, vale mais que uma promo em primetime na tv. Nesta situação ficamos logo em desvantagem, as viagens custam aquilo que nós sabemos e os nossos hotéis de 3 ou 4 estrelas são mais caros que hotéis de 5 estrelas em Lisboa (ok, não é o melhor exemplo).

Penso que estamos um pouco mal servidos em hotéis, não temos hotéis de 5 estrelas e também não temos hotéis de grandes cadeias para desenrascar como os Ibis. Temos hotéis de 3 ou 4 estrelas com diárias de 100 e muitos euros.

Hostels também são bastante apreciados, mas mais uma vez ligados às low costs.

Temos um turismo exclusivamente ligado à natureza (whalewatching, passeios pedestres e visitas às lagoas) em que o turista típico que tenho visto é um casal de meia idade vindo do norte da Europa ou de Espanha (tenho visto muitos espanhóis mesmo). A nossa natureza é uma mais valia, mas penso que devia-se tentar equilibrar mais as coisas tentando atrair grupos de jovens (não apenas casais) e para isso precisamos de mais animação turística. Quanto a mim Ponta Delgada ainda falha neste aspeto.
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Penso que estamos um pouco mal servidos em hotéis, não temos hotéis de 5 estrelas e também não temos hotéis de grandes cadeias para desenrascar como os Ibis. Temos hotéis de 3 ou 4 estrelas com diárias de 100 e muitos euros.

Hostels também são bastante apreciados, mas mais uma vez ligados às low costs.
Só um aparte: Amanhã os Açores ganham o seu 1º Hotel de 5 estrelas :D (mas é na Terceira...), mas isto foi só um aparte.

Quanto aos preços, perfeitamente de acordo. São bastante exagerados, principalmente na dita época alta.

Mas olha que acho que é geral: ainda à 2 semanas paguei mais de 100 euros por noite em quarto duplo num hotel de 3 estrelas em Lisboa que mais parecia uma residencial (é o que dá planear férias à ultima da hora, never again).

Quanto aos Hostels as nossas pousadas de juventude pertencem à rede internacional.

Na minha opinião, depois de virem as Low Costs, o resto vem atrás. Vamos a ver o que o futuro reserva. Uma coisa é certa. da maneira que está actualmente não pode continuar. Acho que não é preciso muito esforço: basta copiar-mos destinos que já estão batidos nesta matéria.
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^^
Nao sabia que as ligaçoes aereas para aí eram tao más assim, e depois as ligacoes marítimas ainda sao piores :( .
Em relacao ao tipo de turistas, acho que tem o que merecem e devem ter. o turismo de massas (bebedeiras) das ilhas espanholas causam mais prejuízo que lucro.
É um pedaço mau a nível de preços, tanto a Sata como a Tap. E a falar dos preços dos voos inter-ilhas dava para ficar aqui a noite toda.

A nível de transportes aéreos com o exterior e as ligações marítimas de passageiros entre ilhas (tocaste num ponto importante) há um grande trabalho por fazer. Espero que estes pontos (entre outros) sejam resolvidos já nesta próxima legislatura, já que ambos os candidatos à presidência do Governo têm isso como bandeira de campanha.

Mas eu penso assim: se com estes preços já conseguimos ter os hotéis com uma taxa de ocupação a rondar os 95% em Agosto, se tivéssemos low costs possivelmente haveriam muitos mais meses assim.
^^
O problema de se construir hoteis desalmadamente é que se retira a verdadeira beleza da envolvente, uma vez que acabarao por ser blocos de cimento cheios de quartos nada enquadrados com a envolvente. Aqui na hungria falei com uma colegga minha que foi aos Açores e adorou. Para teres ideia tem perto de 36 anos pertence á classe media, talvez média alta, foi aí com uma amiga e visitou S. Miguel, Faial, Pico e Terceira. O que ela mais adorou foi a hospitalidade das pessoas e o seu estilo de vida como por exemplo voces nao trancarem os carros, pois ninguém os poderá levar para fora da ilha :lol: Nao ficou em nenhum hotel, ficou sempre em casas particulares onde as pessoas serviam pequeno-almoço; as outras 2 refeiçoes tomava-as nos restaurantes locais. Este seria na minha opiniao o tipo de alojamento em que os Açores se deviam focar. É certo que nao dá trabalho ás pessoas, mas dá-lhes uma fonte de rendimento e desenvolve muito mais a economia local, pois as pessoas nao sao obrigadas a comer nos hoteis. É algo que se faz muito na Austria e na Alemanha, tipo por 20 euros + 2 de imposto para o municipio tens uma cama e pequeno almoço.
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Provavelmente ela ficou numa unidade de turismo rural :yes:

Mas agora um aparte:
Nós não trancamos os carros? Era bom que isso acontecesse sem sermos assaltados :lol: Isto não é assim tão calmo quanto isso (nem nada que se pareça).
Na minha opinião o problema dos voos e do Turismo barato nunca se resolveu pq não há Vontade politica. Tem muita gente por cá que gosta disto assim. Até já me disseram que está a haver desenvolvimento a mais. Com mentalidades destas isto nunca mais sai do sítio
Nem por isso, já não existe muita gente dessa. No geral os açorianos gostam (e muitos orgulham-se), e muito, do progresso que foi vivido nas ilhas nestes últimos anos na esmagadora maioria das áreas. E é inegável: os Açores de hoje estão irreconhecíveis comparados com os Açores de à 10 ou 12 anos atrás, até mesmo e especialmente no turismo.

Os poucos que não estão satisfeitos com o desenvolvimento, olha, mudem-se para as Galápagos e sejam felizes.

Mas claro que ainda há um caminho a percorrer nas matérias de transportes, e até os próprios governantes o admitem (ainda ontem o Presidente do Governo regional o admitiu). Mas não é só preciso admitir, é preciso agir, e espero, muito sinceramente, que em muito pouco tempo isto esteja resolvido, para o bem de todos.
Nem por isso, já não existe muita gente dessa. No geral os açorianos gostam (e muitos orgulham-se), e muito, do progresso que foi vivido nas ilhas nestes últimos anos na esmagadora maioria das áreas. E é inegável: os Açores de hoje estão irreconhecíveis comparados com os Açores de à 10 ou 12 anos atrás, até mesmo e especialmente no turismo.

Os poucos que não estão satisfeitos com o desenvolvimento, olha, mudem-se para as Galápagos e sejam felizes.

Mas claro que ainda há um caminho a percorrer nas matérias de transportes, e até os próprios governantes o admitem (ainda ontem o Presidente do Governo regional o admitiu). Mas não é só preciso admitir, é preciso agir, e espero, muito sinceramente, que em muito pouco tempo isto esteja resolvido, para o bem de todos.
O problema está é quando essa pouca gente que é contra o desenvolvimento faz parte da alta sociedade de cá. Mas felizmente a maioria da população vê com bons olhos o desenvolvimento. No entanto ainda há um longo caminho a percorrer. Acho que nao devemos nem caminhar para um turismo só de massas como na Madeira nem um turismo só de natureza como cá, é necessário encontrar o meio termo para abranger um leque elevado de turistas.
Notícia de hoje:

Easyjet quer voar para os Açores "a curto prazo" (Açoriano Oriental)



A companhia aérea Easyjet pretende voar para os Açores "a curto prazo", aguardando a formação do novo Governo Regional para propor a liberalização do mercado, à semelhança do que aconteceu na Madeira.

"Após a formação do novo Governo nos Açores, retomaremos as negociações com o Governo regional e nacional para fazer algo similar ao que se fez na Madeira", afirmou esta terça-feira o diretor-geral da Easyjet Portugal e Espanha, Javier Gandara.

Em conferência de imprensa para anunciar o reforço da operação em Portugal, seis meses após a abertura da base operacional em Lisboa, o responsável da companhia britânica realçou que a alteração da regulamentação existente para aumentar o número de companhias com possibilidade de voar para os Açores teria benefícios para o turismo e para os açorianos.

"Basta olhar para o que aconteceu no espaço aéreo da Madeira, em que o aumento da concorrência levou a uma redução média das tarifas de 30%", declarou.

Javier Gandara adiantou que o aumento da concorrência e, sobretudo a entrada de companhias de baixo custo, como a Easyjet, teria vantagens para os consumidores e a economia local.

As ligações entre o Continente e os Açores estão limitadas a dois operadores (SATA e TAP), que realizam voos ao abrigo das obrigações de serviço público.

A operação de companhias de baixo custo para os Açores tem sido exigida por cidadãos, empresários económicos e turísticos.

A Easyjet anunciou hoje que vai reforçar a operação em Portugal com a aquisição de um terceiro avião, num investimento de 38 milhões de euros, para responder ao aumento da procura.

A companhia aérea de baixo custo vai contratar mais 25 trabalhadores, que se juntam aos 75 existentes, e abrir duas novas rotas (Bilbau e Valência), a partir de março.

Link: http://www.acorianooriental.pt/noti...-prazo?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
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Vítor Fraga: Mercado açoriano será aberto aos voos low cost (Correio dos Açores)



Reformas também no transporte marítimo: ligação ferry regular e com carga rodada no Grupo Central, a "curto prazo".

O Secretário Regional do Turismo e Transportes, Vítor Fraga, revelou ontem, no seu primeiro discurso na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, que a eficiência do transporte marítimo, quer de passageiros quer de mercadorias, é também um factor essencial para a competitividade da economia dos Açores, garantindo que o sistema actualmente vigente apresenta uma boa regularidade de ligações a todas as ilhas dos Açores, contudo o custo é ainda demasiado elevado para que exista uma saudável competitividade da economia.

O novo governante assumiu que o Executivo açoriano tem várias prioridades para esta legislatura na área dos transportes. A começar pelo transporte marítimo de passageiros inter-ilhas, diz que o Governo entende que é preciso racionalizar o sistema, passando para uma gestão integrada das duas empresas (Atlânticoline e Transmaçor), consubstanciada por uma fusão que permitirá as desejáveis economias de escala e uma maior optimização dos resultados operacionais, bem como proceder à conclusão do processo de construção dos dois navios de transporte misto de passageiros e viaturas.

Vítor Fraga garantiu: “Queremos aumentar a concorrência no sector, legislando para a criação do Tráfego Regional como forma de dinamizar os operadores inter-ilhas, permitindo liberdade de circulação em todo o arquipélago; implementando um circuito regular de passageiros e mercadorias, pela empresa da Região, em sistema de carga rodada, entre as ilhas do Grupo Central, e com um tarifário equilibrado que sirva de regulador do mercado”.

Mais adiantou que dentro das prioridades ficam também a integração da ilha do Corvo no sistema, promovendo a manutenção das concessões de transporte marítimo de passageiros e mercadorias das Flores para o Corvo.

Ambicionamos a diminuição dos tempos de entrega nos mercados exportadores, promovendo junto dos armadores privados da cabotagem a adequação das rotas de entradas e saídas directas dos principais portos da região, disse o novo titular da pasta de Turismo e Transportes.

É ainda fundamental integrar a Região nas redes de transportes marítimos internacionais, promovendo junto da União Europeia o nosso posicionamento geográfico como activo essencial para a construção de uma rede transeuropeia de transportes mais eficiente como acção preparatória da construção de uma plataforma logística internacional de apoio ao comércio marítimo, rematou neste capítulo.

No que diz respeito aos transportes aéreos, entende que o sistema em vigor apresenta uma muito boa regularidade e fiabilidade de serviço, mas ainda enferma de custos elevados para os utilizadores e para a Região. Por isso, entende que as passagens devem baixar. “As Obrigações de Serviço Público para as ligações ao Continente apresentam potencial de diminuição dos preços dos bilhetes, bastando para isso a abertura do sector, ainda que regulada, a outros operadores que tragam para o mercado agressividade comercial e salutar concorrência, com benefícios claros para os utentes”, referindo-se, claro, à possibilidade de as low-cost virem a operar de e para os Açores. Por isso, assumiu, que o Governo Regional aguarda com expectativa a resposta do Governo da República à proposta de alteração das Obrigações de Serviço Público que lhe foi apresentada.

Este novo modelo terá que manter as actuais gateways e o sistema de subsidiação dos encaminhamentos, impondo simultaneamente um maior número de ligações directas ao Porto. Para além disso, anunciou também que é intenção do Governo açoriano introduzir uma aeronave dedicada que permitirá a regularidade no transporte de bens e a flexibilidade de preços no mercado Continente-Açores, assim possibilitando que sejam praticadas tarifas mais baixas no transporte de carga, disse.
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Espero que avancem rápido nos Açores, basta verem como a Ryanair revolucionou o turismo no Porto..
Pelo o que se sabe, só falta a aprovação por parte da União Europeia e por conseguinte da aprovação do Governo da República, que como sabemos é extremamente competente e rápido. :eek:hno:
Diria que esta discussão se está a focar em demasia na ideia de um potencial aumento de turistas estrangeiros, mas a verdade é que se houvesse uma rota regular low-cost Lisboa e/ou Porto e/ou Faro-Açores (eventualmente para S.Miguel ou para a Terceira), o número de continentais a visitar os Açores aumentaria drasticamente, porque o preço dos bilhetes acaba por ser um entrave. Espero sinceramente ver, ainda em 2013, a ser aberta uma rota da easyjet que ligue o arquipélago ao continente...:)
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