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Mais da Pérola do Tapajós

26605 Views 63 Replies 29 Participants Last post by  Alexandre Lima
Depois de um tempo sem contribuir para o fórum (por falta de tempo e, confesso, um pouco de preguiça) e depois do thread de sucesso Santarém, Alter do Chão e Fordlândia , do JaMBa, aqui vai mais uma rodada de fotos de Santarém e Alter-do-Chão. As fotos são quase todas do flickr e do blog www.jesocarneiro.blogspot.com. Abaixo de cada imagem tem o link para a página de onde ela foi tirada.

~ Santarém e o Encontro das Águas do Tapajós com o Amazonas ~

http://www.flickr.com/photos/arnoldo_riker/473542344/

A "Pérola do Tapajós", como ficou poeticamente conhecida a cidade de Santarém, está situada no estado do Pará, na microrregião do Médio Amazonas, a 36m de altitude, na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. Dista 1.369km da capital do estado (807 em linha reta) e ocupa uma área de 24.154 km², com uma população de 276.074 habitantes. O clima é quente e úmido com temperatura média anual variando de 25º a 28º C. Apresenta pluviosidade média de 1.920 mm. As temperaturas mais elevadas ocorrem entre os meses de junho a novembro e o período de maior precipitação pluviométrica é dezembro a maio.


www.jesocarneiro.blogspot.com
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~ Santarém em 1828. Pintura de Hercules Florence ~


www.jesocarneiro.blogspot.com

"A história de Santarém começa com a primeira notícia que se tem do contato do homem "civilizado" e os índios Tupaiús ou Tapajós. Nurandaluguaburabara seria, talvez, o chefe dos Tupaiús, citado pelo monge dominicano Frei Gaspar de Carvajal que fazia parte da expedição de Francisco Orellana pela região, em 1542. Em 1626, dá-se a chegada dos novos habitantes na região, na maioria portugueses. O Começo da povoação de Santarém foi marcado pela luta de terras entre índios e brancos.

Santarém foi fundada pelo Pe. João Felipe Bettendorf, em 22 de junho de 1661. Logo ao chegar, o fundador construiu, de taipa, a primeira capela de Nossa Senhora da Conceição. Trinta e seis anos mais tarde, em 1697, ocorreu a inauguração da Fortaleza do Tapajós, numa colina próxima ao Rio Tapajós, para melhor proteção dos ataques de estrangeiros. A Aldeia dos Tapajós, como era chamada, foi elevada à categoria de vila, em 14 de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o então governador da Província do Grão Pará, recebendo o nome de Santarém. Foi elevada à categoria de cidade, em 24 de outubro de 1848, em conseqüência de seu notável desenvolvimento."
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~ Catedral de Nossa Senhora da Conceição ~
Sua construção data de 1791 e é a edificação mais antiga da cidade. Possui o famoso crucifixo de ferro doado em 1846 pelo cientista alemão Von Martius, um dos maiores estudiosos da flora brasileira. Com 1,62 metro, o crucifixo foi a forma encontrada por Von Martius para agradecer a ajuda milagrosa solicitada à Nossa Senhora da Conceição (padroeira da cidade), ao escapar de um naufrágio no rio Amazonas.


http://www.flickr.com/photos/flauna/243232252/


www.jesocarneiro.blogspot.com


http://www.flickr.com/photos/jesocarneiro/47684215/
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~ Cerâmica Tapajônica ~

"Considerada uma das mais belas do mundo, a cerâmica Tapajônica foi descoberta em 1923 pelo pesquisador Kurt Nimuendaju, que teve informação sobre a mesma por um padre alemão. O grupo indígena Tapaiú (Tapajós), que deu nome à cerâmica, localizava-se na foz e ao longo do rio Tapajós, afluente da margem direita do Amazonas. Apenas a cerâmica restou como testemunha histórica daquele povo que chegava a mais de duzentos mil indivíduos na época do descobrimento. A belíssima cerâmica se inclui na tradição Inciso Ponteada (1000 a.C a 1500 d.C) e nela uma peculiaridade é encontrada: não existiam urnas funerárias. O povo Tapaiú tinha outra cultura, pois não enterrava seus mortos. Existia uma cabana mortuária, onde deixavam o corpo em uma rede com seus pertences aos pés, até se deteriorarem por completo. Os ossos que restavam eram lavados, moídos e colocados em vinho, para ser bebido pelos familiares do morto e o resto da tribo, por ocasião da festa ritualística. Existem inúmeros tipos de vasos de cerâmica tapajônica (vaso de gargalo, vaso de cariátides, pratos, estatuetas, cachimbo, etc)."


www.terrabrasileira.net/.../2artes/n-tapajo.html


www.terrabrasileira.net/.../2artes/n-tapajo.html


http://www.flickr.com/photos/[email protected]/3523748/


www.cienciahoje.uol.com.br/.../materia/view/2596


www.cienciahoje.uol.com.br/.../materia/view/2596


www.arara.fr/BBDIVERS.html


www.phatos.blogger.com.br/2003_10_01_archive.html


www.phatos.blogger.com.br/2003_10_01_archive.html


www.phatos.blogger.com.br/2003_10_01_archive.html


www.terrabrasileira.net/.../2artes/n-tapajo.html


www.terrabrasileira.net/.../2artes/n-tapajo.html


www.terrabrasileira.net/.../2artes/n-tapajo.html


www.terrabrasileira.net/.../2artes/n-tapajo.html

O famoso muiraquitã
"O muiraquitã, pedra verde esculpida em forma de sapo era usado pelas mulheres tapajós como amuleto para prevenir doenças e evitar a infertilidade. A crença se espalhou pelo Baixo Amazonas e chegou ao Caribe, onde foram achados muiraquitãs amazônicos. “Devem ter sido um objeto de troca entre as elites”, diz o arqueólogo Marcondes Lima da Costa, da Universidade Federal do Pará. A moda pegou até na Europa no século XVIII, muiraquitãs eram levados para o Velho Continente. Acreditava-se que evitavam epilepsia e cálculos renais.
Hoje são peças raras, que alcançam altos preços nos leilões."


www.terrabrasileira.net/.../2artes/n-tapajo.html
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