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Manaus e Macapá vão ter energia da Usina de Tucuruí

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Manaus e Macapá vão ter energia da Usina de Tucuruí

1 - 20 of 27 Posts
Parece que a Banda Larga vem pelo Linhão de Tucuruí, uma coisa assim que eu ouvi falar! :D
é isso aí ! :D
E assim o mente de usinas a óleo usadas para abastecer os dois estados podem ser desativadas.
Por onde será que passarão as linhas de transmissão?
Esse é o meu Pará :cheers:
O Pará, sobretudo Belém, que durante as décadas de de 60 e 70 padecia com a carência de energia, já que as termelétricas de Miramar e depois do Tapanã não conseguiam atender a demanda da cidade, teve seu desenvolvimento econômico prejudicado por uns 20 anos. Para se ter uma idéia dessa carência energética; quando funcionava o Arraial de Nazaré, era necessário desligar a energia de alguns bairros, alternadamente, para que o arraial pudesse funcionar e as luzes da basílica fossem acesas. Nessa época Paulo Afonso e Boa Esperança já abasteciam todo o Nordeste e nunca pensaram em estender esse linhão até Belém. Muitas empresas e industrias deixaram de vir para o Pará, nessa época por falta de energia. O Pará seria mais desenvolvido, atualmente se a gente não tivesse passado por essa carência de energia. Que bom que isso passou e hoje o Pará já é um grande exportador de energia. :cheers:
Po alguém aí do Norte pode me informar como anda a situação da linha???
Só ouvi falar disso no fim de 2009, mas cismei de procurar aqui agora...
Importantíssimo interligar a rede elétrica todo o Brasil. Até que enfim isto está acontecendo.
Parece que a Banda Larga vem pelo Linhão de Tucuruí, uma coisa assim que eu ouvi falar! :D
A fibra optica vai dentro dos cabos que servem de pára-raio nas torres, os que estão na parte mais alta da estrutura.


Po alguém aí do Norte pode me informar como anda a situação da linha???
Só ouvi falar disso no fim de 2009, mas cismei de procurar aqui agora...
Umas das últimas notícias que encontrei:

[01.01.2010]

Já no setor de transmissão, o ano será marcado pelas obras em andamento. Ao longo de 2010 estarão a pleno vapor as obras do linhão Tucuruí-Macapá-Manaus (PA/AP/AM), de quase 1,9 mil km, em 230 kV e 500 kV, e dos dois circuitos da LP Porto Velho-Araraquara (RO-SP) – o linhão do Madeira, de 2,3 mil km e em 600 kV.

Fonte

Oficialmente os dados são esses

Jurupari-Oriximiná e Jurupari-Macapá

DESCRIÇÃO: Construção da LT 500 kV Jurupari-Oriximina e da
LT 230 kV Jurupari -Macapá
UF: PA/AP META: 713 km
DATA DE CONCLUSÃO: 31/12/2011
INVESTIMENTO PREVISTO TOTAL: R$ 999,7 milhões
INVESTIMENTO PREVISTO 2007-2010: R$ 666,4 milhões
EMPREENDEDOR: Isolux (Isolux 100%)




Oriximiná-Cariri-Manaus

DESCRIÇÃO: Construção da LT 500 kV Oriximina-Cariri
(Manaus)
UF: AM/PA META: 586 km
DATA DE CONCLUSÃO: 31/12/2011
INVESTIMENTO PREVISTO TOTAL: R$ 1,3 bilhões
INVESTIMENTO PREVISTO 2007-2010: R$ 841,3 milhões
INVESTIMENTO PREVISTO PÓS-2010: R$ 420,7 milhões
EMPREENDEDOR: Consórcio Amazonas ( Eletronorte 30%;
Chesf 19,5%; Abengoa 30%; Fip Brasil Energia 20,5%)


Sobre a ligação do SIN a Ilha de Marajó


09-09-2009

A Celpa inicia no próximo dia 25 a construção do linhão que interligará a Ilha do Marajó, no Pará, ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A empresa inaugura a mini torre do linhão no município de Portel, o que representa o lançamento da pedra fundamental do empreendimento. A empresa foi autorizada pela Aneel em julho a investirR$ 473,61 milhões no projeto, que também foi enquadrado na sub-rogação da CCC.

Serão instaladas 16 LTs, nas tensões de 138 kV e 34,5 kV, e 13 SEs, em duas fases de instalação, ambas com duração de 18 meses. O sistema de transmissão de energia elétrica beneficiará 50 mil unidades consumidoras e proporcionará o atendimento da demanda reprimida de energia elétrica de uma população de 450 mil habitantes, reduzindo significativamente o número e duração de interrupções no fornecimento à ilha.

Atualmente, a geração de energia elétrica no arquipélago é feita por meio de 15 UTEs movidas a óleo diesel, que consomem 40 milhões de l de combustível por ano, a um custo de cerca de R$ 90 milhões.

Confira abaixo os empreendimentos previstos pelo projeto:

1ª etapa:

LT Tucuruí / Cametá - 138 kV - 206 km
LT Parada do Bento / Portel / Breves - 138kV - 260 km
LT Portel / Bagre - 34,5 kV - 85 km
LT Breves / Melgaço - 34,5 kV - 40 km
LT Breves / Curralinho - 34,5 kV - 110 km
SE Tucuruí - Vila 69/138 kV - 25/30 MVA
SE Cametá 138/13,8 kV - 20/25 MVA - 5MVAr - 138 kV
SE Portel 138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA
SE Breves 138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA
SE Bagre - 34,5/13,8 kV - 3 MVA
SE Melgaço - 34,5/13,8 kV – 3 MVA
SE Curralinho - 34,5/13,8 kV - 3 MVA
SE Parada do Bento - 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA

2ª etapa:

LT Tucuruí-UHE / Parada do Bento - 138 kV - 132 km
LT Anajás / Afuá - 138 kV - 125 km
LT Anajás / Cachoeira do Arari - 138 kV - 130 km
LT Breves / Anajás - 138 kV - 120 km
LT Cachoeira do Arari / Ponta de Pedras - 138 kV - 55km
LT Cachoeira do Arari / Salvaterra - 138 kV - 80 km
LT Salvaterra / Soure - 34,5 kV - 10 km
LT Ponta de Pedras / Muaná - 34,5 kV - 50 km
LT Muaná / São Sebastião da Boa Vista - 34,5 kV - 50 km
LT Afuá / Chaves - 34,5 kV - 60 km
LT Cachoeira do Arari / Santa Cruz do Arari - 34,5 kV - 65 km
SE Anajás 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA
SE Parada do Bento – Bay de LT 138 kV – Bay de Reator 130kV – 5 MVAr
SE Tucuruí - UHE - Bay's Parada do Bento - 138kV
SE Afuá 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA
SE Chaves - 34,5/13,8 kV - 3 MVA
SE Cachoeira do Arari - 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA
SE Santa Cruz do Arari- 34,5/13,8 kV - 3 MVA
SE Salvaterra -138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 138/34,5 kV - 10/12,5 MVA
SE Soure - 34,5/13,8 kV - 7,5/9,4 MVA
SE Ponta de Pedras - 138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA
SE Muaná - 34,5/13,8 kV - 3 MVA
SE São Sebastião da Boa Vista - 34,5/13,8 kV - 3 MVA

http://www.gruporede.com.br/celpa/imp_noticia102.asp
^^Muito bom . :applause:
^^
Po muito bom mesmo! Essa história de construirem as linha de transmissão para Manaus somada à ponte sobre o Rio Negro ligando-a a Iranduba(criando uma possibiliadade futura para interligá-la com com a BR 319), td isso começa a aumentar verdadeiramente a integração Nacional. Com esse mega sistema o país não correrá tantos riscos de queda de energia inda mais com a possível construção da nova usina lá no Xingu e tb com o sistema Tapajós.São muitos MW a mais pro Brasil :banana:
:nocrook:
Poderiam estender futuramente para Roraima??

Assim o estado não ficaria dependente da linha de Guri e o Chavez não teria mais de se preocupar com "el racionamento"....
Poderiam estender futuramente para Roraima??

Assim o estado não ficaria dependente da linha de Guri e o Chavez não teria mais de se preocupar com "el racionamento"....
Em Roraima há uma usina hidroelétrica como uma história absurda de má manutenção e falhas de operação. Por fim, desistiram de explorá-la comercialmente. Até os problemas como a Venezuela Roraima importava a energia de lá. Os problemas de Chavez são de falta de manutenção e renovação dos equipamentos, coisa que vemos aqui em setores como o ferroviário. Agora o Brasil está tocando um pojeto na Guiana que promete abastecer tanto eles quanto Roraima e ainda exportar para a Venezuela.
Em Roraima há uma usina hidroelétrica como uma história absurda de má manutenção e falhas de operação. Por fim, desistiram de explorá-la comercialmente. Até os problemas como a Venezuela Roraima importava a energia de lá. Os problemas de Chavez são de falta de manutenção e renovação dos equipamentos, coisa que vemos aqui em setores como o ferroviário. Agora o Brasil está tocando um pojeto na Guiana que promete abastecer tanto eles quanto Roraima e ainda exportar para a Venezuela.
Hidrelétrica em Roraima? Nào sabia. Até que seria uma boa represar o Rio Branco, mas acho que que o regime de chuvas dele não compensa sem um lago bem grande, e para fazer um lago bem grande seria necessário utilizar outros aproveitamentos à jusante.
Em Roraima há uma usina hidroelétrica como uma história absurda de má manutenção e falhas de operação. Por fim, desistiram de explorá-la comercialmente. Até os problemas como a Venezuela Roraima importava a energia de lá. Os problemas de Chavez são de falta de manutenção e renovação dos equipamentos, coisa que vemos aqui em setores como o ferroviário. Agora o Brasil está tocando um pojeto na Guiana que promete abastecer tanto eles quanto Roraima e ainda exportar para a Venezuela.
Não é bem assim. A usina que existe aqui, no rio Jatapu, tem capacidade de geração muito limitada e foi projetada para abastecer os pequenos municípios ao sul do estado, cortados pela Perimetral Norte. Os históricos absurdos que citaste conferem, e fazem com que aquela região sofra muito com quedas de luz.
Para a capital e o norte do Estado viveu-se por muito tempo com usinas termoelétricas. A ligação com a Venezuela através do linhão de Guri trouxe maior estabilidade, que tem acabado desde que Chavés e seu governo megalomaníaco chegou ao poder. O mais racional é a construção, a décadas pretendida, da hidrelétrica do rio Cotingo, nas serras próximas a fronteira com Guiana e Venezuela; pelo relevo da região, o impacto ambiental com represas seria muito baixo. Radicalismo ecológico, instituições empenhadas em impedir o desenvolvimento da Amazônia (são muitas, todos sabemos) e questões políticas apontaram diversos motivos no mínimo estranhos contrários a hidrelétrica.
Como vocês sabem que é o Brasil, nada foi feito até hoje. Nos últimos anos a região pretendida para o projeto tornou-se a ridícula e colossal reserva Raposa Serra do Sol, complicando ainda mais o sonho roraimense de Cotingo, e metendo a FUNAI no meio da confusão.
Se Deus quiser um dia teremos Cotingo! Ou antes disso, a interligação com este linhão desde Manaus, pelo menos.
Ah, e esse projeto de construir na Guiana é criticado justamente por isso: se podemos fazer dentro de Roraima, porque ir investir lá na Guiana? É bem mais inteligente Cotingo.
Não é bem assim. A Radicalismo ecológico, instituições empenhadas em impedir o desenvolvimento da Amazônia (são muitas, todos sabemos) e questões políticas apontaram diversos motivos no mínimo estranhos contrários a hidrelétrica.
Como vocês sabem que é o Brasil, nada foi feito até hoje. Nos últimos anos a região pretendida para o projeto tornou-se a ridícula e colossal reserva Raposa Serra do Sol, complicando ainda mais o sonho roraimense de Cotingo, e metendo a FUNAI no meio da confusão.
Se Deus quiser um dia teremos Cotingo! Ou antes disso, a interligação com este linhão desde Manaus, pelo menos.
Eu acredito nessa alternativa!!! Depois que eu comecei a ouvir falar da infraestrutura do norte e seus problemas e o crescimento puxado, principalmente por Manaus, po rezo pra q a galera aí do norte safe logo esse lance da energia elétrica. Ia ser legal puxarem uma linha nova de Manaus, eliminando essa horrorosa dependência estrangeira...

Tenhamos FÉ!
Não acho mal a hidroelétrica na Guiana , seria construida e operada por empresas brasileiras, claro que pagaria royalties aos guianos, mas nada de mal. Ao menos poder-se-ia vender a enerfia a outros dois países e para Roraima sem os indecentes impostos nacionais.
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