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Manique do Intendente - Azambuja

19429 Views 159 Replies 16 Participants Last post by  Barragon


Manique do Intendente foi uma freguesia portuguesa do concelho da Azambuja, com 35,7 km² de área e 1216 habitantes (2011). Densidade: 34,1 hab./km².

História[editar | editar código-fonte]
Durante a Idade Média e Moderna, esta freguesia chamava-se Alcoentrinho, em correlação com a vizinha Alcoentre. Em 11 de Julho de 1791, a rainha D. Maria I concede ao seu intendente geral da polícia, Diogo Inácio de Pina Manique este lugar, o qual se passa a chamar, em sua honra, de Manique do Intendente, tornando-o vila sede de concelho. Porém, em 1836, foi extinto pelas reformas liberais de Passos Manuel, tendo sido integrado no concelho de Alcoentre (o qual também viria a ser extinto em 1855), e perdendo o estatuto de vila.

Em 1924, foi desanexada desta freguesia a vizinha Vila Nova de São Pedro e, em 4 de Outubro de 1985, foi criada a freguesia da Maçussa, também por desanexação de Manique do Intendente.

Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Vila Nova de São Pedro e Maçussa, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa da qual é sede.[2]

Diogo Inácio de Pina Manique pretendia fazer de Manique do Intendente uma majestosa cidade planificada de cunho neoclássico, exemplo do despotismo esclarecido, que se tornaria sede de concelho e até, talvez no futuro, capital de Portugal. Segundo o plano urbano estabelecido, o centro da povoação seria uma imponente praça de formato hexagonal (baptizada de Praça dos Imperadores), de onde irradiariam seis extensos arruamentos (baptizados com nomes de imperadores Romanos). O plano também estabelecia a construção de um palácio senhorial para residência do próprio Intendente Pina Manique.

A concretização do plano urbanístico foi interrompida com morte de Pina Manique. A praça dos Imperadores foi construída mas, dos imponentes edifícios que a deveriam rodear, apenas foi edificada a neoclássica Casa da Câmara, limitando-se os restantes a casas simples. Apenas foi construída a parte inicial das vias irradiantes previstas que, apesar de pomposamente chamadas de Ruas de César, de Augusto, de Trajano, de Sertório e de Justiniano, nunca chegaram a passar de pequenas travessas. Do palácio de Pina Manique apenas foi concluída a capela, que se tornou a igreja matriz da vila, e parte da sua imponente fachada. Uma ponte (Ponte D.Maria) também da mesma altura dos anteriores monumentos, cuja tinha como objectivo ser um "tapete vermelho" para o palácio, também não foi acabada, sendo que os habitantes construíram casas no local em que seria esta estrada.

Apesar do plano urbano de Manique do Intendente só ter ficado pelo princípio, a vila ainda hoje surpreende o visitante desprevenido, que nunca esperaria encontrar aquela grandiosidade arquitectónica numa povoação tão exígua do interior rural.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Manique_do_Intendente



Ontem, 1 foto do Barragon, fez despertar em mim, um velho interesse sobre Manique do Intendente (concelho da Azambuja). Lembro-me de 1 dia ter lido sobre essa povoação e ter ficado fascinado. Porém nunca pude comprovar com os meus proprios olhos...:(
Para os que não sabem:
Pina Manique instalou-se nessa pequena aldeia, mudando-lhe o nome para aquilo que é hoje. Desejou fazer dela uma povoação neoclassica que fosse sede do concelho. Projectou e mandou construir 1 enorme praça hexagonal (pelas fotos parece ser realmente monstruosa!!!) e 1 grande palácio, que seria sua morada. Porém, caiu entretanto em desgraça e o palácio ficou inacabado.
Arranjei umas fotos no site da escola local (que tem ainda mais...):










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uma arquitectura neo-modernista semi-racional com bons acabamentos (como abundância de vidro) e em comunhão com outras artes plásticas (pintura, azulejaria,...) e escultura! Era bom era...
Sinceramente eu acho que não devem fazer nada ao Palácio. É quase como alguém se lembrar hoje, 250 anos depois, de reconstruir o Convento do Carmo...
n concordo...é uma questão de valorização! Assim como está não serv de nada. Eu desconheço a sua localização mas oderia ser um polo dinamizador inteessante e de cultura.
Mas que polo?? Quem é que iria aguentar tais despesas??? A Junta de Manique do Intendente ou a CM Alenquer??
Vejo 2 possibilidades: ou 1 grupo com dinheiro que o transformasse num hotel/pousada para ricaços ou então 1 mecenas a grande escala "a la Lourenzo de Medicis", que é coisa que, como todos nós sabemos, já não existe!;)
Eu pessoalmente gosto dele como esta, mas consigo compreender o vosso ponto de vista. Mas a reconstruir acho que so mesmo uma pousada (nao e so para ricaços!!) ou hotel de luxo seria viavel.
parece razoal uma pousada Fern, bem pensado!!
pousada seria tb uma boa ideia.

Reflex: eu desconheço a sua integração/localização e de qualquer das formas existem fundos que fomentam este tipo de espaços
Podia ser uma pousada da Juventude :D
Porque não me parece ser rentável.
depende, se for ao preço exorbitante k praticam actualmente nessas pousadas :(
exorbitante :eek2: Paga-se mais pela sobremesa em Courchevel do que uma noita numa pousada da juventude!!
uma pousada dá sempre ;)
e que tal uma pensao tipo inatel dos secretos?
Casa de férias do primeiro ministro ?
minha casa de ferias
podes ficar com o 1º. andar sim? kero o res do chão e o jardim das traseiras :sleepy:
Podem-me contratar pa desenhar o jardim?? Vou tar no mercado dos desempregados a partir de Maio e um projecto desses vinha mesmo a calhar!!!;)
Desde que as deslocações sejam por tua conta...É que ires e vires todos os dias dava para fazer 1 palacio novo do outro lado da rua!!!:D
Arranjava um quartinho em Vale de Judeus, acho que há lá uma residencial à maneira!!!:hahaha::hahaha:
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