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Metrô vai oferecer bicicletas em estações do centro e da Paulista

2738 Views 28 Replies 19 Participants Last post by  HGP
Não sei se já postaram...

ALENCAR IZIDORO
da Folha de S.Paulo

Os passageiros do metrô de São Paulo terão bicicletas à disposição em algumas estações do centro e da avenida Paulista.

Eles poderão utilizá-las de graça por um período curto --estimado entre 20 e 30 minutos-- e terão de pagar uma tarifa de aluguel para mantê-las por mais tempo.

A proposta, inspirada numa integração bicicleta-transporte coletivo já difundida em Paris, foi acertada ontem por meio de uma parceria entre Estado, prefeitura e iniciativa privada. Os detalhes devem ser definidos dentro de duas semanas.

O objetivo, nas palavras do secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, é incentivar os deslocamentos de bicicleta em pequenos trajetos da capital paulista e ajudar a descongestionar a rede de metrô na região central.

Com a medida, a expectativa é que parte dos passageiros possa evitar alguns trechos menores às vezes superlotados na malha sobre trilhos, com a opção de pegar a bicicleta e deixá-la em outras estações ou em alguns pontos de entrega.

Portella afirma que a implantação do novo sistema deverá ocorrer até julho deste ano.

O financiamento das bicicletas e a instalação de estruturas nas estações ficará inicialmente a cargo da seguradora Porto Seguro --em troca da visibilidade da marca em bicicletas e estacionamentos--, mas outras empresas interessadas devem ser aceitas.

Para ter acesso às bicicletas, os usuários deverão se cadastrar para obter um cartão de integração com a rede do metrô.

Além do metrô e da seguradora (que já tem um programa de oferta de bicicletas em alguns estacionamentos), a reunião que acertou parte do projeto ontem teve a participação da prefeitura -incluindo Eduardo Jorge, secretário de Verde e Meio Ambiente.

Equipes ligadas à Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) e à Lei Cidade Limpa, que restringe a propaganda nas ruas, também estiveram no encontro para ajudar a definir as restrições legais.

Até maio, serão detalhadas as estações que terão as bicicletas, a quantidade delas à disposição, o tempo de gratuidade e a tarifa do aluguel.

O governo estadual começou a permitir no ano passado que ciclistas pudessem transportar suas bicicletas em trens do metrô e da CPTM, mas somente aos sábados (das 15h às 20h), domingos e feriados (das 7h às 20h) --e com embarque sempre no último vagão.

Há outros metrôs no mundo onde essa liberação já existe há anos e vale até em dias úteis.

Em alguns lugares da Europa a utilização de bicicletas vive um boom de usuários, até como alternativa ao uso do carro.

Em São Paulo e no Brasil, muitos técnicos criticam a falta de infra-estrutura e facilidades para esse tipo de transporte (como ciclovias e bicicletários).

Segundo dados do Ministério das Cidades, existem no país 60 milhões de bicicletas -uma para cada três habitantes. Mas elas são usadas só em 2,7% dos deslocamentos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u392990.shtml

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É uma gota d'água, mas já é um começo. Tomara que dê certo:)
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Acho muito boa a idéia, eu usaria.

Um trecho que deixo como sugestão é pegar a bike na estação Consolação e poder deixa-la na estação Rebouças da CPTM, como o trecho é só descida aposto que muita gente usaria pra fugir do corredor parado e das filas da ponte Orca.
Acho muito boa a idéia, eu usaria.

Um trecho que deixo como sugestão é pegar a bike na estação Consolação e poder deixa-la na estação Rebouças da CPTM, como o trecho é só descida aposto que muita gente usaria pra fugir do corredor parado e das filas da ponte Orca.
O risco de atropelamento na Rebouças seria altíssimo. Teria que ter coragem pra descer ali ou então pra evitar qualquer problema, descer por uma rua paralela.
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A idéia é excelente!!! Alguém do governo está acompanhando aqui as nossas conversas :D.

Não querendo ser pessimista, mas fico preocupado com a incidência de furtos e roubos de bicicletas deste tipo. Tudo bem que as bicicletas serão identificadas e tudo mais, mas mesmo assim não deixa de ser uma preocupação.

O risco de atropelamento na Rebouças seria altíssimo. Teria que ter coragem pra descer ali ou então pra evitar qualquer problema, descer por uma rua paralela.
Eu tenho coragem. Preciso comprar uma boa bike pra mim, mas primeiro, a moto :D
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se tivesse ciclovia do meu trabalho até em casa ou pelo menos 80% do trajeto com certeza eu iria.
Além disso tem que ser criadas as condições para a utilização da bikes, mas tudo bem, espero que isso mude com o tempo.
A idéia é excelente!!! Alguém do governo está acompanhando aqui as nossas conversas :D.

Não querendo ser pessimista, mas fico preocupado com a incidência de furtos e roubos de bicicletas deste tipo. Tudo bem que as bicicletas serão identificadas e tudo mais, mas mesmo assim não deixa de ser uma preocupação.

Foi o que eu pensei, na verdade, tem que apelar pro lado tecnológico, não basta colar um papelzinho na bicicleta e dizer "propriedade publica" ou algo do tipo, tem que exagerar mesmo, no mínimo um chip implantando dentro do cano da bicicleta, e de longe, um sistema de GPS, uma central que monitoraria aonde as bicicletas estão, assim mesmo que roubem, irão recuperar, e claro, punir o ladrão.

Isso até pode ajudar, porque afinal alguém capaz de roubar uma bicicleta, pode muito bem ser o mesmo que roubaria um banco, ou que assaltaria alguém.
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Pega ladrão hahaha

Aliás deveriam é espalhar essas iscas hahaha
Foi o que eu pensei, na verdade, tem que apelar pro lado tecnológico, não basta colar um papelzinho na bicicleta e dizer "propriedade publica" ou algo do tipo, tem que exagerar mesmo, no mínimo um chip implantando dentro do cano da bicicleta, e de longe, um sistema de GPS, uma central que monitoraria aonde as bicicletas estão, assim mesmo que roubem, irão recuperar, e claro, punir o ladrão.

Isso até pode ajudar, porque afinal alguém capaz de roubar uma bicicleta, pode muito bem ser o mesmo que roubaria um banco, ou que assaltaria alguém.

Pensei nesta idéia também. A tecnologia de GPS hoje não é tão cara, e há outras opções também (rádiofrequencia, celulares, etc...) que facilitariam tanto no preço quanto na praticidade.

Outra coisa que fico imaginando é o centro de São Paulo recheado destas bicicletas :D. Vai ficar bem legal, mas aí também caberia algumas regras de uso, como velocidade máxima, limitações de trafego, entre outras coisas. Pelo que eu saiba em lei, é proíbido trafegar com bicicletas em calçadas, mas vejo que o caso SP pode ser resolvido usando vias sinalizdas.

Torço que essa idéia dê certo. Vou ser um usuário assiduo.
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Como já disseram aqui, o maior problema será a total falta de infra-estrutura de São Paulo pra esse tipo de veículo.

Mas talvez essa iniciativa, junto com outras, incentive uma melhora nessa questão.
Em Köln (Alemanha) tive que preencher todo um cadastro e deixar 50 euros em caso de danos ou sumiço da bicicleta. Quando você devolve a bike você pega o dinheiro de volta. A cidade possui inúmeras ciclovias, locais para deixar as bicicletas e bicicletários. Há semáforos para os pedrestes, os ciclistas e os VLTs. Se você deixar a bicicleta encostada, sem preendê-la em alguma local, você pode voltar horas depois que ela estará lá. As bicicletas são muito utilizadas e ai de você se ficar andando pela ciclovia.

Enfim, aqui só dará certo com algumas das medidas acima, caso contrário será mais uma coisa para nos envergonhar.
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^^ é mesmo. Provavelmente, a idéia do cartão especial para uso das bicicletas (leiam matéria) seja na verdade um cadastro para que você pague um valor para usar as bicicletas, e com o tempo o valor de uso ser debitado, e caso a bicicleta seja furtada ou danificada, o valor restante é debitado totalmente.

Quanto as ciclovias, o centro de Sampa precisa URGENTE de algumas. O mal é: para isso, seria necessário algumas medidas drásticas, como principalmente limitar as vias centrais, e com isso, diminuir os espaços para veículos na região. :eek:hno:

Pela lei hoje, sei que as bicicletas tem um espaço "garantido" de dois metros entre a calçada e a via da direita.
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^^ que se tire o espaço do carro, afinal ele está causando problemas para todos, sem exceção!
Se mais pessoas utilizarem o transporte público, tirem o espaço dos carros :D

Só não gostei da idéia de por velocidade máxima para as bicicletas, imagina, pegar uma multa por andar muito rápido numa ciclovia.
A idéia da bicicleta pode ser interessante, pois o problema dos automóveis não será resolvido somente com transporte público, já que este já é ineficaz na situação atual.

É um meio barato, prático e faz bem pra saúde e pro meio ambiente:D Os problemas são criar condições reais pro uso seguro desse tipo de transporte e incentivar a população(nós todos) a usa-lo com frequência.
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Pelo que andei lendo nos sites de Barcelona bicing.com e de Paris velib o serviço funciona assim: você paga um valor anual, semanal ou diário (no caso europeu R$ 70,00 anual, ou 12 reais semanal ou R$ 2,50 diário) e tem direito a retirar a bike em qualquer estação e usá-la gratuitamente em trajetos de até 30 minutos e devolvê-la em outra estação. Você pode fazer quantos trajetos de 30 minutos quiser por dia, só pagará adicional se ultrapassar os 30 minutos (algo em torno de R$ 1,00 em Barcelona e R$ 3,00 em Paris). Caso você fique mais de 24 horas com a bicicleta ela será considerada furtada ou perdida e a operadora descontará a garantia deixada com cartão de crédito (algo em torno de R$ 350 a 400). Não há risco para a operadora pois toda operação 'é garantida com cartão de crédito. Dêem uma olhada nos sites de Barcelona (1500 bicicletas e expandindo - tem informação atualizada sobre as estações e número de bicicletas disponíveis on line) e Paris (15000 bicicletas) e chorem de inveja. Espero que a semente do programa seja lançada em São Paulo e que possa servir de experiência para o resto do Brasil (principalmente na minha cidade, Brasília, que tem trajetos como rodoviária - esplanada dos ministérios (2km) e rodoviária - setor comercial sul e norte (1 a 2 km) que poderiam ser facilmente percorridos de bicicleta tirando muitos carros do trânsito e criando um hábito saudável na população.
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Não tem como fugir, é preciso desestimular o uso de carro na região central, deixando uma faixa exclusiva com 2 sentidos para as bicicletas, com certeza o visual da cidade vai mudar muito, e não é só no centro, tem outras áreas na cidade tal qual Pinheiros, Brooklin, Santo Amaro que necessitam de ações nesse sentido.

O trecho da L1 sentido sul nas Avenidas Domingos de Moraes e Jabaquara é um ótimo trecho para implantação de ciclovias, a Faria Lima e a Paulista também. o que eu acho perigoso são eixos importantes como a Bandeirantes, Radial Leste, 23 de Maio mas isso com a eliminação de 1 faixa, no caso da Radial acho que será uma via adicional, então não terá muitos problemas.

Mas enfim, é uma solução barata e que compensa e muito. Seja trânsito, questões ambientais, saúde, bem estar e sociabilidade.
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