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Museu Emilio Goeldi - Mudanças em longo prazo

1609 Views 10 Replies 6 Participants Last post by  lord_froog
Uma série de reformas, construções, levantamentos e elaboração de diagnósticos mudará a cara do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG). De acordo com o coordenador de Comunicação e Extensão do MPEG, Nelson Sanjad, o projeto global exigirá pelo menos R$ 20 milhões e cerca de 15 anos para ser concluído. O tempo e o valor da iniciativa é atribuída à complexidade da área de 54 mil metros cúbicos, além da demora para obter os recursos necessários e contratar os serviços.

As mudanças estão agrupadas em cinco módulos: reforma e restauração de prédios e monumentos; manejo de flora e fauna; gestão ambiental; segurança e saúde e comunicações. Integrados, eles serão projetados ao mesmo tempo, mas executados individualmente, porque dependem da captação de recursos. Segundo Sanjad, a captação junto aos governos e empresas e elaboração dos projetos executivos demoram cerca de um ano. Acrescente-se ao planejamento mais um ano para licitações e contratos, além de colocar o projeto em prática.

Até agora, cerca de R$ 5 milhões foram captados junto aos ministérios do Turismo, Ciência e Tecnologia e Justiça, além de empresas como a Vale, a Mineração Rio do Norte e a Petrobras, de acordo com Sanjad. Cerca de R$ 2 milhões, por exemplo, permitirão a construção do novo centro de exposições.

O espaço de 1.500 metros quadrados será construído a partir do próximo semestre no lugar onde existem dois prédios desativados e não históricos. Ele abrigará exposições como a dos animais gigantes da Amazônia, remontados em ossadas.

A rede de esgoto e abastecimento será a mesma, explica Sanjad, apesar de feita em etapas. Do contrário, continua, seriam reformas pontuais, vistas como insuficientes para resolver problemas atribuídos ao desgaste dos 112 anos de existência do museu. e a outras reformas paliativas.

Animais - Uma pesquisa realizada junto ao público para também embasar as mudanças apontou a insatisfação dos visitantes com a pouca quantidade de animais. Haverá revisão na situação porque a redução é proposital. Segundo Nelson Sanjad, manter algumas espécies custa caro (há inúmeros profissionais para cuidar e limpar, além da manutenção dos cativeiros) e não atende a recomendações técnicas para se priorizar as que se reproduzem em cativeiro.

A reprodução em cativeiro é uma das recomendações do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), alega o coordenador de Comunicação e Extensão do MPEG. Outra condição é a garantia da qualidade de vida ao animal cativo, uma dificuldade para uma entidade que possui um orçamento limitado.

Assim, foi decidida a redução da quantidade de macacos e a retirada do tamanduá, da ema e do veado do museu. A prioridade é para a anta, espécie em extinção, mas reproduzida em cativeiro, a cobra, o jacaré e o peixe-boi, espécies que deverão ter melhoria dos espaços onde são mantidas.

Fonte: Portal ORM
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o bom de tudo é saber que essas mudanças já começaram!
20 anos para serem concluídas ?? quanto tempo heim
^^

conforme citado na reportagem:


O tempo e o valor da iniciativa é atribuída à complexidade da área de 54 mil metros cúbicos, além da demora para obter os recursos necessários e contratar os serviços.
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eh uma area central da cidade, cercada de predios e casas, qq mudança ali requer tempo msm, o importante e q já começou!!afinal ali dentro se processa tecnologia de ponta, alem de ser polo turistico na capital.

qq investimento no local é bem vindo.
15 anos??? :shocked:
Uha!!!!
15?

rápido.

Pelo tamanho do museu e segundo pelo tipo de trabalho que o museu administra requer um tratamento minucioso.

A não ser que matem todos os animais, façam isso em 5 anos. E depois coloquem novamente os animais.

Claro, tem que desativar também o centro de pesquisa do museu e todos os seus cursos de mestrados e doutorados.
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^^


isso é verdade, tem que haver um estudo minucioso sobre os impactos que serão causados no parque! :)
Museu Goeldi abre espaço para orientar visitantes do Parque Zoobotânico

O Centro de Visitantes do Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi será inagurado hoje e, a partir de amanhã, estará de portas abertas ao público. A cerimônia de inauguração vai acontecer às 16h. O novo espaço, há tempo reivindicado pela comunidade, destina-se a subsidiar a demanda de informação e de apoio ao público visitante do parque.

No novo espaço, instalado no térreo da Rocinha, prédio símbolo da instituição, vai funcionar o Núcleo de Visitas Orientadas (Nuvop), além da Livraria do Museu Goeldi, reaberta depois de reestruturada. O parque zoobotânico do MEG recebe cerca de 30 mil estudantes em visitas agendadas. Para melhorar o atendimento a essa demanda, o Nuvop foi fortalecido e instalado em novo espaço, também no térreo da Rocinha.

A educação ambiental deve nortear todas as ações do Nuvop, que pretende suscitar a sensibilidade ecológica e a percepção abrangente quanto aos problemas ambientais da região amazônica. Por meio da realização de palestras e seminários, o núcleo quer enfatizar a importância da educação ambiental para a conservação da Amazônia, além de transmitir e divulgar os conhecimentos produzidos no âmbito do Museu Goeldi sobre a região.

A administração do parque, na ocasião, vai distribuir folhetos com as normas de acesso ao parque zoobotânico. O exemplar traz desenhos que ilustram, de maneira divertida e didática, os problemas gerados pelo mau comportamento de alguns visitantes, como, por exemplo, o hábito de alimentar os animais, subir em guarda-corpos e telas de proteção, correr atrás de cotias, riscar árvores, arrancar flores, pisotear as plantas e jogar lixo no chão e nos lagos.

Dados da administração mostram que o MEG recebe, anualmente, cerca de 200 mil pessoas, dentre professores, estudantes, turistas e público em geral. O Centro de Visitantes será um espaço de auxílio ao passeio pelo parque, além de posto de informações sobre os serviços, projetos e eventos promovidos pela instituição e seus parceiros. Vai atuar também na capacitação de guias de turismo, no controle de público e na avaliação das atividades educativas.

Para agendar visitas de escolas ao parque zoobotânico do museu, os representantes das instituições de ensino devem se dirigir ao Nuvop ou através do email: [email protected]. O agendadamento deve ser feito com pelo menos uma semana de antecedência do dia pretendido. As visitas agendadas por escolas são gratuitas.

O Centro de Visitantes do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi funcionará no andar térreo da Rocinha, de terça a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas; e nos sábados, domingos e feriados, das 9 às 15 horas. O telefone para informações é o (91) 3219-3342. O Nuvop funciona de segunda a sexta-feira, das 9 h às 12 horas e das 14 às 17 horas. Mais informações sobre o agendamento de visitas ao Museu Goeldi pode ser feito através do telefone (91) 3259-6588.

Fonte: Portal ORM
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O Museu Emílio Goeldi, esta de parabéns pelas futuras obras, com certeza sõa muito bem vindas e teem que ser feita de modo planejado e por etapas para que possam continuar o ótimo trabalho de pesquisa que ali fazem...
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