Diário da Manhã
Goiânia, 03 de junho de 2008
terça-feira, edição nº 7515
Economia (03/06/2008)
Norte-Sul deve duplicar PIB
Potencial – Paulo Roberto Cunha (esq.), Juquinha (cent.) e Alcides Rodrigues: destaque para produção de alimentos
Marcelle Alves, DA EDITORIA DE ECONOMIA, De Rio Verde
Com a ampliação da malha ferroviária brasileira através da Ferrovia Norte-Sul (FNS), Goiás deve duplicar seu PIB nos próximos quatro anos. Segundo o governador do Estado, Alcides Rodrigues Filho, a ferrovia irá beneficiar todos os setores produtivos goianos, como a indústria, agricultura e pecuária, dando maior competitividade a seus produtos. Com o escoamento pela ferrovia, que deve atingir velocidade média de 100km/h, o frete será reduzido em torno de até 40% e o tempo será otimizado em 45 dias. O traçado inicial foi modificado por questões técnicas e cerca de R$ 2,5 bilhões foram investidos nas obras.
Durante a primeira audiência pública para tratar da implantação da interligação das rodovias Norte-Sul/Ferronorte (Ferrovia Norte-Sul), no Sindicato Rural de Rio Verde (GO), autoridades ressaltaram o potencial do Estado para produção de alimentos. Com a implantação da FNS, cujo trajeto corta Goiás, o Estado deve ganhar mais competitividade para sua produção e se inserir definitivamente no cenário internacional. “A FNS dá prosseguimento do setor ferroviário em várias partes do Brasil, o que é excelente para Goiás.
O produto transportado por essa ferrovia fica com maior competitividade, além dela integrar as regiões do País. Isso representa um salto muito grande rumo ao desenvolvimento”, argumenta Alcides Rodrigues. Segundo o governador, Goiás representa atualmente 3% do PIB nacional e 2,7% no seu número de habitantes. “O Estado está entre os dez mais competitivos do Brasil. E vamos lutar para que esse espaço seja cada vez mais ocupado, não só através das exportações, mas também com o avanço da ciência e da tecnologia, do conhecimento e com qualidade de vida ao cidadão”.
Logística
Presidente da Valec, José Francisco das Neves (Juquinha) explicou que, por questões técnicas, o trajeto inicial teve que ser alterado. “Inicialmente, a FNS passava por Caçu (GO), até Santa Fé do Sul (SP). Neste trecho existem muitas usinas hidrelétricas, o que ia encarecer e dificultar a construção. Na semana passada tomei a decisão de que ela vai chegar até Estrela d’Oeste (SP), passando pelo canal de São Simão, que é bom para Goiás”.
Segundo ele, a Valec recebeu a concessão de mais 5.500 km e vai construir a Leste-Oeste, mas a chuva atrapalhou as obras no Estado. A partir do segundo semestre, 17.500 homens vão trabalhar na ferrovia. E mais 50 mil empregos indiretos serão gerados. “Já investimos R$ 2,5 bilhões e temos R$ 1,3 bilhão em caixa. Vamos angariar, no mínimo, mais R$ 2,5 bilhões em março de 2009 com esse processo inédito de subconcessão, para iniciativa privada”.
Transporte de riquezas
Prefeito de Rio Verde, Paulo Roberto Cunha se mostrou otimista com a implantação da ferrovia. “Vamos assistir a uma transformação real porque ela reduz custos de frete e toma menos tempo”.
Secretário de Planejamento, Oton Nascimento Júnior defendeu que a logística é fundamental para transportar as riquezas do Estado e que, com a ferrovia, os produtores terão mais alternativas para escoamento dos produtos.
Segundo o secretário de Agricultura, Leonardo Veloso, Goiás produz mais do que consome e logística é fundamental.
Pg. 8
http://www2.dm.com.br/digital/index.php?edicao=7515
Goiânia, 03 de junho de 2008
terça-feira, edição nº 7515
Economia (03/06/2008)
Norte-Sul deve duplicar PIB

Potencial – Paulo Roberto Cunha (esq.), Juquinha (cent.) e Alcides Rodrigues: destaque para produção de alimentos
Marcelle Alves, DA EDITORIA DE ECONOMIA, De Rio Verde
Com a ampliação da malha ferroviária brasileira através da Ferrovia Norte-Sul (FNS), Goiás deve duplicar seu PIB nos próximos quatro anos. Segundo o governador do Estado, Alcides Rodrigues Filho, a ferrovia irá beneficiar todos os setores produtivos goianos, como a indústria, agricultura e pecuária, dando maior competitividade a seus produtos. Com o escoamento pela ferrovia, que deve atingir velocidade média de 100km/h, o frete será reduzido em torno de até 40% e o tempo será otimizado em 45 dias. O traçado inicial foi modificado por questões técnicas e cerca de R$ 2,5 bilhões foram investidos nas obras.
Durante a primeira audiência pública para tratar da implantação da interligação das rodovias Norte-Sul/Ferronorte (Ferrovia Norte-Sul), no Sindicato Rural de Rio Verde (GO), autoridades ressaltaram o potencial do Estado para produção de alimentos. Com a implantação da FNS, cujo trajeto corta Goiás, o Estado deve ganhar mais competitividade para sua produção e se inserir definitivamente no cenário internacional. “A FNS dá prosseguimento do setor ferroviário em várias partes do Brasil, o que é excelente para Goiás.
O produto transportado por essa ferrovia fica com maior competitividade, além dela integrar as regiões do País. Isso representa um salto muito grande rumo ao desenvolvimento”, argumenta Alcides Rodrigues. Segundo o governador, Goiás representa atualmente 3% do PIB nacional e 2,7% no seu número de habitantes. “O Estado está entre os dez mais competitivos do Brasil. E vamos lutar para que esse espaço seja cada vez mais ocupado, não só através das exportações, mas também com o avanço da ciência e da tecnologia, do conhecimento e com qualidade de vida ao cidadão”.
Logística
Presidente da Valec, José Francisco das Neves (Juquinha) explicou que, por questões técnicas, o trajeto inicial teve que ser alterado. “Inicialmente, a FNS passava por Caçu (GO), até Santa Fé do Sul (SP). Neste trecho existem muitas usinas hidrelétricas, o que ia encarecer e dificultar a construção. Na semana passada tomei a decisão de que ela vai chegar até Estrela d’Oeste (SP), passando pelo canal de São Simão, que é bom para Goiás”.
Segundo ele, a Valec recebeu a concessão de mais 5.500 km e vai construir a Leste-Oeste, mas a chuva atrapalhou as obras no Estado. A partir do segundo semestre, 17.500 homens vão trabalhar na ferrovia. E mais 50 mil empregos indiretos serão gerados. “Já investimos R$ 2,5 bilhões e temos R$ 1,3 bilhão em caixa. Vamos angariar, no mínimo, mais R$ 2,5 bilhões em março de 2009 com esse processo inédito de subconcessão, para iniciativa privada”.
Transporte de riquezas
Prefeito de Rio Verde, Paulo Roberto Cunha se mostrou otimista com a implantação da ferrovia. “Vamos assistir a uma transformação real porque ela reduz custos de frete e toma menos tempo”.
Secretário de Planejamento, Oton Nascimento Júnior defendeu que a logística é fundamental para transportar as riquezas do Estado e que, com a ferrovia, os produtores terão mais alternativas para escoamento dos produtos.
Segundo o secretário de Agricultura, Leonardo Veloso, Goiás produz mais do que consome e logística é fundamental.
Pg. 8
http://www2.dm.com.br/digital/index.php?edicao=7515