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Complexo começa a ganhar forma. Oliveira admite que não fará sentido que o F.C. Porto faça um pavilhão semelhante a pouca distância.
Quem sai do IC29 para o centro de Gondomar já não consegue ficar-lhe indiferente. O novo pavilhão multiusos do concelho, projectado por Álvaro Siza Vieira, começa a ganhar forma e, até ao final deste ano, deverá estar concluído. A partir dessa altura, a Área Metropolitana do Porto passará a dispor de uma sala de espectáculos com capacidade para cinco/seis mil pessoas. E de um amplo recinto desportivo, a cinco minutos do Estádio do Dragão, casa do F.C. Porto.
José Luís Oliveira, vice-presidente da Câmara de Gondomar, admite que, com o novo complexo, fará pouco sentido que o clube avance com o seu próprio pavilhão multiusos, previsto no Plano de Pormenor das Antas e que ficaria a curtíssima distância. Nesse contexto, o autarca admitiu que poderão ser estudadas as possibilidades de o F.C. Porto usar o recinto gondomarense.
"Pelo menos, nos jogos mais importantes", admite, para já, Oliveira, assinalando que qualquer entendimento será alvo de protocolo entre as instituições. "Tudo é possível", reiterou, considerando que o multiusos, que custa 14,8 milhões de euros, vem colmatar uma carência do concelho e da Área Metropolitana.
Mas o novo pavilhão não vai cingir-se, apenas, ao desporto. É ali, de resto, que a Câmara quer passar a fazer a Ourindústria, feira de potencialidades do município, a partir do próximo ano.
"Há a hipótese de mantermos uma exposição permanente das actividades do concelho", esclareceu, ainda, José Luís Oliveira. Até porque, de acordo com o projecto, sob as bancadas fixas, o espaço poderá ser aproveitado para salas que podem receber feiras, exposições ou encontros.
O complexo é composto, basicamente, por três sectores distintos, mas interligados o pavilhão (em forma oval), um edifício de serviços e um outro para armazenamento e áreas técnicas.
Além de concertos, que poderão atingir uma afluência de público considerável, o pavilhão estará preparado, ainda, para acolher competições internacionais (incluindo campeonatos mundiais) de modalidades como basquetebol, andebol, voleibol ou hóquei em patins.
O projecto integra, ainda, dois parques de estacionamento ao ar livre, com capacidade total para 728 veículos.
Fartura de árvores
O autor do projecto do novo pavilhão multiusos de Gondomar é Álvaro Siza Vieira. Um arquitecto cujo trabalho tem vindo a ser bastante criticado, nos últimos tempos, por causa da ausência de árvores (veja- -se os casos da Avenida dos Aliados, Porto, da marginal de Leça da Palmeira, em Matosinhos, e da Avenida do Prado, em Madrid).No que diz respeito ao pavilhão multiusos de Gondomar, o reparo parece que não fará sentido, pelo menos a avaliar pelas imagens do projecto os dois parques de estacionamento previstos estão cheios de árvores, assim como a fachada do pavilhão voltada para o IC29 (Via Rápida).A construção do pavilhão começou em meados do ano passado e está a ser levada a cabo por um consórcio de duas empresas portuguesas: Mesquita & Filhos e Ferreira Construções.

Quem sai do IC29 para o centro de Gondomar já não consegue ficar-lhe indiferente. O novo pavilhão multiusos do concelho, projectado por Álvaro Siza Vieira, começa a ganhar forma e, até ao final deste ano, deverá estar concluído. A partir dessa altura, a Área Metropolitana do Porto passará a dispor de uma sala de espectáculos com capacidade para cinco/seis mil pessoas. E de um amplo recinto desportivo, a cinco minutos do Estádio do Dragão, casa do F.C. Porto.
José Luís Oliveira, vice-presidente da Câmara de Gondomar, admite que, com o novo complexo, fará pouco sentido que o clube avance com o seu próprio pavilhão multiusos, previsto no Plano de Pormenor das Antas e que ficaria a curtíssima distância. Nesse contexto, o autarca admitiu que poderão ser estudadas as possibilidades de o F.C. Porto usar o recinto gondomarense.
"Pelo menos, nos jogos mais importantes", admite, para já, Oliveira, assinalando que qualquer entendimento será alvo de protocolo entre as instituições. "Tudo é possível", reiterou, considerando que o multiusos, que custa 14,8 milhões de euros, vem colmatar uma carência do concelho e da Área Metropolitana.
Mas o novo pavilhão não vai cingir-se, apenas, ao desporto. É ali, de resto, que a Câmara quer passar a fazer a Ourindústria, feira de potencialidades do município, a partir do próximo ano.
"Há a hipótese de mantermos uma exposição permanente das actividades do concelho", esclareceu, ainda, José Luís Oliveira. Até porque, de acordo com o projecto, sob as bancadas fixas, o espaço poderá ser aproveitado para salas que podem receber feiras, exposições ou encontros.
O complexo é composto, basicamente, por três sectores distintos, mas interligados o pavilhão (em forma oval), um edifício de serviços e um outro para armazenamento e áreas técnicas.
Além de concertos, que poderão atingir uma afluência de público considerável, o pavilhão estará preparado, ainda, para acolher competições internacionais (incluindo campeonatos mundiais) de modalidades como basquetebol, andebol, voleibol ou hóquei em patins.
O projecto integra, ainda, dois parques de estacionamento ao ar livre, com capacidade total para 728 veículos.
Fartura de árvores
O autor do projecto do novo pavilhão multiusos de Gondomar é Álvaro Siza Vieira. Um arquitecto cujo trabalho tem vindo a ser bastante criticado, nos últimos tempos, por causa da ausência de árvores (veja- -se os casos da Avenida dos Aliados, Porto, da marginal de Leça da Palmeira, em Matosinhos, e da Avenida do Prado, em Madrid).No que diz respeito ao pavilhão multiusos de Gondomar, o reparo parece que não fará sentido, pelo menos a avaliar pelas imagens do projecto os dois parques de estacionamento previstos estão cheios de árvores, assim como a fachada do pavilhão voltada para o IC29 (Via Rápida).A construção do pavilhão começou em meados do ano passado e está a ser levada a cabo por um consórcio de duas empresas portuguesas: Mesquita & Filhos e Ferreira Construções.