Realmente os metrôs só de superfície como os três sistemas brasileiros (Recife, Porto Alegre e Belo Horizinte) são um conceito inferior de metrô, nem tanto pelo fato de serem de superfície, mas pelo fato de terem sido construídos em paralelo a linhas ferroviárias e em direção centro-periferia, ao invés de servirem de rede de transporte densa dentro dos bairros centrais das cidades. Viram "commuter trains", ou seja, 90% da demanda é de manhã cedo ou no fim da tarde e de resto ficam vazios, aliás como a linha vermelha de SP e a linha 2 do Rio, e em parte o metrô de Brasília, que é parte subterrâneo mas é centro-perifa.
Na verdade a primeira cidade brasileira a ter uma rede minimamente densa central de metrô SERÁ São Paulo quando inaugurarem a linha 4, pois até hoje somente a linha 1, o trecho oeste da linha 3 e o "cotoco" da linha verde são 100% metrô, mas não formam uma rede interconectada e densa. Por isso a linha 4 é tão importante. A extensão da linha verde até Tamanduateí será vital também, pois tornará o sistema mais interconectado (no caso, com a linha D da CPTM).
Mas somente quando completarem a linha 5 até Sta Cruz/Chácara Klábin teremos um metrô minimamente satisfatório em São Paulo, com várias opções de baldeação e itinerários, e as seguintes estações de baldeação:
Sé (1,3)
República (3,4)
Paulista-Consolação (2,4)
Paraíso-Ana Rosa (1,2)
Luz (1,4)
Sta Cruz (1,5)
Chácara Klábin (2,5)
sem contar as integrações vitais com o sistema CPTM:
Brás (3,A,D,E)
Barra Funda (2, A, B)
Luz (1, 4, E, D, A)
Pinheiros (4, C)
Santo Amaro (5, C)
Tamanduateí (2, D)
E Presidente Altino e Osasco, que transferem entre duas linhas da CPTM (C, B).
Futuramente se a linha 2 verde continuar até Tatuapé, teremos essa linha se conectando com todas as demais linhas do metrô, pois a linha 2 se conecta com a linha1, em 2008 com a linha 4, em 2015? com a linha 5, e em Tatuapé (2015-2020) com a linha 3 vermelha.