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Achei bem interessante um post do Driano MG noticiando uma pesquisa sobre os melhores terminais rodoviários do país, segue a matéria abaixo.
Tribuna de Minas

Tribuna de Minas
É agora que fui ver....^^ SP ficou em 1º, Gyn em 2º.
A rodoviária de Curitiba é horrível e perigosa...
Provavelmente deve ser o Tietê, o maior e mais importante deles.SP Tietê, SP Barra Funda ou SP Jabaquara?!
Concordo com vc Vitor!Posição lamentável da de Recife, e olha que ela já foi exemplo de rodoviária. Se não me engano, ela está passando por reformas.
Agora só uma observação, não sei com a de Belém ficou na frente. Achei-a muito desorganizada.
Terminal acumula problemas
Edição de 14/07/2009 Tamanho do Texto
Construído nos anos de 1970, a rodoviária é acanhada, suja e mal suporta a demanda de passageiros
Os problemas no Terminal Rodoviário são muitos: é um prédio antigo e pequeno, com o teto e paredes descascando; minúsculos guichês de compra de passagens, sem ventilação e, muitos, com a fiação elétrica exposta; apenas um banheiro para homem e outro para mulher, onde quem utiliza deve pagar R$ 1,00; número de plataformas insuficientes para a quantidade de empresas que fazem o transporte de passageiros de Belém para outros municípios; um único local para desembarque na entrada da frente; e espaço pequeno para acomodar o número de passageiros que surgem, principalmente, nessa época do ano.
Essas condições do Terminal Rodoviário de Belém, em uma cidade com população estimada em mais de dois milhões de habitantes, são simbolizadas em um prédio inaugurado na década de 1970, quando sua população não chegava a 700 mil.
'Isso aqui é uma porcaria. Se, agora, que o número de passageiros é menor por causa da greve, ele já está lotado desse jeito, imagina quando acabar a greve e estivermos no final das férias', disparou a dona de casa Maria de Nazaré Santos, de 53 anos, que reclamava do desconforto, enquanto aguardava a saída do ônibus com destino a São Caetano de Odivelas.
Além dos passageiros, que sofrem com o pouco espaço para acomodar tanta gente, quem trabalha no local também reclama das condições precárias oferecidas pela estrutura do Terminal. Uma funcionária que vende passagens em um guichê, e que preferiu não se identificar, diz que os problemas ficam mais evidentes durante as férias de julho. 'Quando o fluxo de pessoas aumenta, o local se torna muito pequeno', afirma. 'Além disso, a quantidade de plataformas é muito pequena para o número de empresas. Algumas companhias têm que dividir plataforma ou então estacionar em uma plataforma diferente da especificada para os passageiros, porque já estava ocupada. Isso confunde quem vai viajar. Muitas pessoas já perderam o ônibus por conta desta troca', continuou.
Ainda de acordo com a fonte, as condições oferecidas aos funcionários também são ultrajantes. 'Nós não temos banheiro. Temos que usar o da plataforma, que está sempre sujo, em condições precárias. Ou, então, temos que pagar para utilizar o daqui de fora. Outro problema é que esse espaço (guichê) é muito abafado. Os guichês também precisavam de uma pintura, porque estão com aparência de velhos. Mas isso é de responsabilidade das companhias de transporte', destacou.
Fontes oficiais se recusam a tocar no tema
Para os taxistas que pegam os passageiros na entrada do Terminal, a estrutura oferecida é caótica. 'Deveriam, ao menos, aumentar a área para desembarque, porque está em um espaço muito pequeno. Já não comporta mais a quantidade de carros que param aqui. Enquanto isso, lá dentro o que se vê é um número muito grande de estande de vendas dos mais diversos produtos. As pessoas já não conseguem nem se movimentar. O ideal seria construir um terminal novo e utilizar este local para outra coisa', opinou o taxista Francinaldo Santos Rodrigues.
Administração - O Terminal Rodoviário de Belém é administrado por uma empresa terceirizada, a Sinart, que foi contratada pelo governo do Estado, em processo licitatório, para tomar conta de todos os terminais do Estado. O administrado geral da empresa, Paulo Soares, ficou de conversar sobre o assunto e pediu que as perguntas fossem enviadas por e-mail, mas até o fechamento desta edição não deu resposta.
A assessoria da Secretaria de Estado de Transporte (Setran) informou que o órgão não é responsável por questões ligadas ao Terminal Rodoviário de Belém. Procurada pela reportagem, a assessoria da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) ficou de colher mais informações sobre o assunto, mas não deu retorno. Já na Paratur, ninguém foi encontrado para conversar sobre a situação. A reportagem também entrou em contato com a assessoria do governo para saber se existe algum projeto que procure resolver as condições do Terminal Rodoviário de Belém, mas não foi possível obter informações.
http://www.orm.com.br/