De
la pagina 13 en nuestro thread sobre trasporte publico rodoviario. Nuestro transporte publico, a parte de la metro, es de un pai's bananero, lo puedes ver en en las fotos. Los trams y trolleybuses casi todos han sobrepasado la duracio'n de servicio, y necesitan sostituicio'n. Los onibuses son privados (imaginas las conseguencias: malmantenidos, hacen corridas por las calles). Pero el alcalde orgullosamente nos
presenta 2 trolleybuses con batterias de litio, que tienen una marcha auto'noma de tal y tal quilometros. La ciudad de Novosibirsk me parece ser en condiciones similes a aquellas de Curitiba: grande ciudad de 1.5 millones, pero mucho menos conocida, menos rica que las capitales, y el gobierno federal nos da poquisimo dinero solo para proyectos federales. Falta la voluntad poli'tica, y un otro Jaime Lehrner.
Aqui funciona assim: os donos dos ônibus são empresas privadas que operam na cidade há mais de 50 anos. Elas são as responsáveis por comprar os veículos, contratar os motoristas e cobradores e fazer a manutenção da frota. Os ônibus tem vida útil de 10 anos.
Quem gerencia o sistema é a empresa pública municipal chamada URBS, que é responsável por fiscalizar as empresas, definir todos os padrões da frota, os horários e os trajetos das linhas. As empresas só podem fazer o que a URBS manda, e levam multa se descumprirem as ordens.
A URBS controla toda a arrecadação tarifária do sistema, e paga as empresas por KM rodado. O custo do km de um biarticulado é mais caro que o de um ônibus comum.
Aqui os ônibus de linhas de bairro, os chamados alimentadores, são ônibus simples, com câmbio manual e motor dianteiro.
Os ônibus de linhas mais movimentadas são articulados. Os de linhas "Ligeirinho" são veículos com motor traseiro, câmbio automático e suspensão pneumática.
Pra cada tipo de linha, um tipo de ônibus diferente. E isso tudo é definido pela URBS, e as empresas tem que seguir a risca.
Ônibus Convencional de linha pouco movimentada (micro-ônibus com capacitada para 70 passageiros, sem cobrador, motor dianteiro, câmbio manual, suspensão mecânica)
Ônibus Alimentador (motor dianteiro, câmbio manual, suspensão mecânica)
Ônibus Alimentador de linha movimentada (motor traseiro, câmbio manual, suspensão pneumática)
Ônibus Alimentador de linha muito movimentada (motor central Volvo ou traeiro para Scania e Mercedes-Benz, câmbio automático, suspensão pneumática)
Ônibus Interbairros (motor central Volvo ou traeiro para Scania e Mercedes-Benz, câmbio automático, suspensão pneumática)
Ônibus Ligeirinho (motor traseiro, câmbio automático, suspensão pneumática)
Ônibus Ligeirinho de linha muito movimentada (motor central Volvo ou traeiro para Scania e Mercedes-Benz, câmbio automático, suspensão pneumática)
Ônibus Expresso Biarticulado (motor central Volvo, câmbio automático, suspensão pneumática)
Ônibus Expresso Ligeirão (motor central Volvo, câmbio automático, suspensão pneumática)
Curitiba também comprou 60 ônibus híbridos da Volvo, que serão fabricados na própria cidade. Eles funcionam com baterias que acumulam a energia das frenagens (nunca é preciso recarregá-las através de cabos), e com um motor movido a biodiesel, que é um diesel pouco poluente feito com soja.
Esse é o modelo europeu, que esteve em testes na cidade no ano passado:
E esse é o modelo de fabricação local:
O segredo para um bom sistema de transporte, ao menos no Brasil, é uma empresa pública com bons técnicos gerindo o sistema, e empresas privadas muito bem fiscalizadas operando os ônibus.
O pagamento sempre deve ser feito por KM rodado, e não por passageiro transportado. Cada tipo de linha precisa de um tipo de ônibus, e é a empresa pública que deve definir isso.
É essencial que existam vários terminais de integração, onde o passageiro embarca sem pagar outra tarifa.
Podem contar comigo para tirar qualquer dúvida
