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Paulistano ganha novo hospital

7407 Views 18 Replies 10 Participants Last post by  Jorge
Paulistano ganha novo hospital
Instituto do Câncer
EMILIO SANT'ANNA


Fonte: Jornal da Tarde
1 - 19 of 19 Posts
Nesse edifício não ia ficar o hospital da mulher?
Finalmente! Ex-esqueletão da Doutor Arnaldo será inaugurado



Uma obra pública gigante que ficou por anos abandonada. Por gigante leia-se 28 andares e por anos leia-se doze. Isso mesmo, doze anos sem que o barulho de uma britadeira ecoasse no esqueletão de concreto da Avenida Doutor Arnaldo, em Cerqueira César. A construção do prédio vizinho ao Hospital das Clínicas começou em 1989. A obra do que seria o Instituto da Mulher, anunciado como um centro de referência na saúde feminina, foi paralisada em 1991 e recomeçou somente em 2003. Dezenove anos e 340 milhões de reais depois, o edifício que enfeava a paisagem paulistana tem inauguração prometida para esta terça (6). Rebatizado de Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, será o primeiro hospital público do estado a tratar exclusivamente de pacientes (a partir de 12 anos) acometidos pela doença.


Na primeira fase, funcionarão os 120 consultórios médicos e a ala de quimioterapia, com setenta poltronas – a capacidade é para 6 000 sessões por mês. A partir de agosto, seus 580 leitos começarão a receber internações. Prevê-se que somente no fim de 2009 o hospital esteja em pleno funcionamento, com cerca de 2 400 profissionais e 600 médicos. Terá um orçamento de 190 milhões de reais por ano. Inicialmente serão 460 funcionários e quarenta médicos. Nomes estrelados como o do urologista Miguel Srougi e o do cardiologista Roberto Kalil Filho integrarão o quadro clínico. Gradativamente, toda a oncologia do Hospital das Clínicas será absorvida pelo novo centro. "Câncer hoje só mata menos que doenças cardiovasculares", diz o médico radiologista Giovanni Guido Cerri, diretor-geral do instituto. "Por isso, ter um hospital com esse foco é fundamental."



Logo no saguão de entrada, um painel de 15 metros de comprimento por 3 de altura, pintado por Romero Britto, colore o ambiente. Noções básicas de hotelaria não foram deixadas de lado, o que deve proporcionar ao paciente um conforto raramente visto na saúde pública. "As instalações são extremamente dignas", afirma o oncologista Paulo Hoff, diretor clínico. "Não haverá nenhum quarto com mais de dois leitos, por exemplo." Numa cidade que registra 35 000 casos de câncer por ano (no estado são 101 000 e no Brasil 500 000), é quase inacreditável que uma estrutura dessas tenha ficado por tantos anos ao deus-dará. Agora, o hospital está pronto para desempenhar sua missão de dar tratamento a pacientes que lutam contra o câncer. Finalmente.



http://vejasaopaulo.abril.com.br/revista/vejasp/edicoes/2059/m0158481.html
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Daqui a pouco teremos uma faculdade chamada Universidade Octavio Frias de Oliveira.

Uma estrada chamada Rodovia Octavio Frias de Oliveira.

Um parque chamado Parque Octavio Frias de Oliveira.

Um batalhão da PM chamado Batalhão Octavio Frias de Oliveira.

E não me surpreendo se o Kassab entrar na justiça pra mudar o nome para Octavio Frias de Oliveira.
Post Octavio Frias de Oliveira

Nossa, esse edifício já fazia parte do imaginário paulistano, abandonado. Ainda mais ao lado do cemitério, parecia mais um morto. É incrível que foi terminado e mais incrível ainda em que ele se tornou, um excelente hospital.
Ia, mas pelo que li o projeto foi abandonado.
Será que esse hospital estará para o combate ao câncer assim como o Incor está para a saúde do coração? Tomara!!!
Será que esse hospital estará para o combate ao câncer assim como o Incor está para a saúde do coração? Tomara!!!
De acordo com o Governo do Estado o objetivo é exatamente esse. E tem tudo pra conseguir o objetivo mesmo, pois o modelo de gestão é baseado nas organizações sociais (que são os hospitais estaduais mais bem avaliados) e o modelo de pesquisa integrada com a prática médica é similar ao do InCor. Além disso, em tamanho ele já é referência: quando ele estiver em funcionamento vai ser o maior hospital oncológico do mundo.
Muito bom! TOP!
Passo em frente ao hospital sempre que vou a casa do meu irmão, ele ficou muito bonito, além é claro das óbvias funcionalidades...
De acordo com o Governo do Estado o objetivo é exatamente esse. E tem tudo pra conseguir o objetivo mesmo, pois o modelo de gestão é baseado nas organizações sociais (que são os hospitais estaduais mais bem avaliados) e o modelo de pesquisa integrada com a prática médica é similar ao do InCor. Além disso, em tamanho ele já é referência: quando ele estiver em funcionamento vai ser o maior hospital oncológico do mundo.
Do mundo!? ele irá ter algum setor de pesquisa ou algo do tipo?
uau, que bom e que orgulho!

e o maior do gênero no mundo?
:O
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nossa mto lindo esse painel do Romero no hall.
adoro as obras dele.
Aos poucos a cidade vai se livrando deles.

Lembram do esqueletão da Marginal Pinheiros no Anhembi, que hoje é o Hotel Holliday Inn.

O da Marginal Pinheiro, onde seria a sede da CESP vai se tranformando em shopping.

Ainda faltam alguns, como o atrás da Catedral da Sé, no centro e um que seria um shopping às margens da Radial Leste, perto do Tatuapé.
Aos poucos a cidade vai se livrando deles.

Lembram do esqueletão da Marginal Pinheiros no Anhembi, que hoje é o Hotel Holliday Inn.

O da Marginal Pinheiro, onde seria a sede da CESP vai se tranformando em shopping.

Ainda faltam alguns, como o atrás da Catedral da Sé, no centro e um que seria um shopping às margens da Radial Leste, perto do Tatuapé.
Acho que você quis dizer Marginal Tietê :D

Bem melhor o edifício acabado, mas eu particularmente não acho o Holliday Inn bonito não :(
Aos poucos a cidade vai se livrando deles.

Lembram do esqueletão da Marginal Pinheiros no Anhembi, que hoje é o Hotel Holliday Inn.

O da Marginal Pinheiro, onde seria a sede da CESP vai se tranformando em shopping.

Ainda faltam alguns, como o atrás da Catedral da Sé, no centro e um que seria um shopping às margens da Radial Leste, perto do Tatuapé.
Se você se refere ao edifício em forma de cilindro, aquilo não é um esqueleto, é uma obra mesmo! Eu sempre estacionava ali quando tinha pressa para ir ao Fórum, e perguntei porque não acabavam o prédio; eu soube que é porque o dono é uma "igreja" espírita e eles dependem de doação, então a obra fica meses parada até poderem pagar mais uma etapa. Há uma maquete da obra pronta numa livraria do mesmo grupo ali perto, mas eu nunca pude ir ver.
Mas há também um esqueleto próximo ao Poupa Tempo, aquele sim está tão abandonado que há árvores crescendo entre as rachaduras da estrutura, já está condenado. Qualquer dia mata alguém.
Do mundo!? ele irá ter algum setor de pesquisa ou algo do tipo?
Aparentemente é o maior do mundo sim (embora haja algumas matérias que falam só que ele seja o maior da América Latina há outras que dizem expressamente que o hospital ultrapassara o MD Anderson, de Houston, como o maior do mundo). A idéia do hospital é que, assim como ocorre nos HCs da USP e da Unicamp e no InCor, haja uma integração com ensino e pesquisa. Tendo em vista que boa parte dos quadros do hospital será formada de professores da USP é provável que haja uma boa integração de pesquisas (o que tende a aumentar bastante o desenvolvimento dessa área no Brasil). Um bom exemplo do que pode ocorrer com essa parceria é a experiência conjunta de pesquisadores (da USP, inclusive) e do Sírio-Libanês, sobre o uso de um chip para captar os impulsos nervosos no cérebro e com isso controlar os movimentos um exoesqueleto apenas pelo pensamento (o que, na prática, pode permitir a paralíticos recuperarem seus movimentos).
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Aos poucos a cidade vai se livrando deles.

Lembram do esqueletão da Marginal Pinheiros no Anhembi, que hoje é o Hotel Holliday Inn.

O da Marginal Pinheiro, onde seria a sede da CESP vai se tranformando em shopping.

Ainda faltam alguns, como o atrás da Catedral da Sé, no centro e um que seria um shopping às margens da Radial Leste, perto do Tatuapé.
Hoje em dia realmente quase não há mais esqueletos na cidade.

Essa da pça da Sé só demolindo, certa vez li que esse prédios teve sua construção embargada em 1968 (!!!) e nunca mais teve sua construção retomada. Na reportagem dizia que sua estrutura estava comprometida devido às décadas abandonado a chuva e sol, e que provavelmente não teria mais como arruma-lo. O dono e construtor do prédio ja morreu, mas o filho dele, hoje responsável disse não ter planos pra ele, só o térreo parece que é usado, como estacionamento.

Lembrei de um outro esqueleto, tb na região da pça da Sé, próximo ao fórum Hely Lopes Meirelles, um prédio de formato arredondado, está a pelo menos uns 10 anos daquele jeito.
^^ Existe um esqueleto de um flat do lado do metrô Vila Madalena. Até saiu uma matéria sobre ele no Destak há algum tempo atrás, que dizia que os mutuários conseguiram na justiça o direito de finalizar a obra - aparentemente a construtora faliu, algo do tipo.
Aparentemente é o maior do mundo sim (embora haja algumas matérias que falam só que ele seja o maior da América Latina há outras que dizem expressamente que o hospital ultrapassara o MD Anderson, de Houston, como o maior do mundo). A idéia do hospital é que, assim como ocorre nos HCs da USP e da Unicamp e no InCor, haja uma integração com ensino e pesquisa. Tendo em vista que boa parte dos quadros do hospital será formada de professores da USP é provável que haja uma boa integração de pesquisas (o que tende a aumentar bastante o desenvolvimento dessa área no Brasil). Um bom exemplo do que pode ocorrer com essa parceria é a experiência conjunta de pesquisadores (da USP, inclusive) e do Sírio-Libanês, sobre o uso de um chip para captar os impulsos nervosos no cérebro e com isso controlar os movimentos um exoesqueleto apenas pelo pensamento (o que, na prática, pode permitir a paralíticos recuperarem seus movimentos).
obrigado!:)
Hoje em dia realmente quase não há mais esqueletos na cidade.

Essa da pça da Sé só demolindo, certa vez li que esse prédios teve sua construção embargada em 1968 (!!!) e nunca mais teve sua construção retomada. Na reportagem dizia que sua estrutura estava comprometida devido às décadas abandonado a chuva e sol, e que provavelmente não teria mais como arruma-lo. O dono e construtor do prédio ja morreu, mas o filho dele, hoje responsável disse não ter planos pra ele, só o térreo parece que é usado, como estacionamento.

Lembrei de um outro esqueleto, tb na região da pça da Sé, próximo ao fórum Hely Lopes Meirelles, um prédio de formato arredondado, está a pelo menos uns 10 anos daquele jeito.
Interessante essa história do esqueleto da Praça da Sé, o que ele ia ser, um edifício-garagem?

Na Radial Leste perto do metrô Carrão também tem um esqueleto, sempre tive curiosidade de saber para que seria.
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