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Pesquisas elegem o Porto da Vale (SLZ-MA) um dos mais eficientes do Brasil

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Pesquisas elegem o Porto da Vale um dos mais eficientes do Brasil​



Duas pesquisas científicas sobre os principais portos nacionais e do Nordeste revelam que o Terminal Marítimo Ponta da Madeira (TMPM), administrado pela mineradora Vale, situado no Complexo Portuário de São Luís, figura entre os mais eficientes do país. A informação foi divulgada nesta semana por revistas e portais eletrônicos especializados no setor, a despeito de estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), mediante o exercício operacional de 2008.

De acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos em Logística do Instituto de Pós-Graduação em Administração (Cel/Coppead) da UFRJ, relativo a 18 terminais brasileiros, públicos e privados, o porto de melhor eficiência funcional foi o TMPM, que obteve nota 9,3 numa escala de graduação que vai de 0 a 10; e que classifica, ainda, os portos estudados em quatro categorias: excelente, bom, regular e deficiente.

Além do TMPM, os portos de Suape (PE) e Tubarão (ES), figuraram no topo da lista como de desempenho excelente. Também foram estudados os portos de Fortaleza (CE), Aratu e Salvador (BA), Praia Mole e Vitória (ES), Sepetiba, Angra dos Reis e Rio de Janeiro (RJ), Santos e São Sebastião (SP), São Francisco do Sul, Itajaí e Imbituba (SC), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS).

Aproximadamente 70% dos terminais foram considerados regulares ou deficientes, apresentando problemas de acesso rodoviário, calado insuficiente e saturação do movimento de navios. Os portos de Salvador e Fortaleza estão classificados na pesquisa entre os terminais com menores médias, 5,1 e 5,7, respectivamente.

Dentre os quesitos avaliados, destaque ainda para questões como infra-estrutura de armazenagem, acesso ferroviário, exigências burocráticas, tempo de liberação de mercadorias e janela de atrasos de navios.

Em Aratu, a janela de atracação de navios foi o principal problema verificado na pesquisa. Em Fortaleza, o acesso rodoviário, o calado, a infra-estrutura de armazenagem, os problemas com avarias, a tarifa e os equipamentos são os entraves do complexo.

Já o porto de Salvador possui problemas de acesso rodoviário. O porto pernambucano de Suape, por seu turno, sofre com problemas na janela de atracação de navios e com a baixa frequência deles, segundo a pesquisa em questão.

No caso do terminal da Vale, os fatores que possibilitaram o bom resultado é o fato de ele ser o único no Brasil que possui calado profundo o bastante (entre 21 e 23 metros) para receber e carregar o maior graneleiro do mundo, o Berge Stahl, de bandeira norueguesa, cuja capacidade de transporte é de 365 mil toneladas.

Os pesquisadores ouviram um total de 208 pessoas, entre executivos de indústrias exportadoras de diversos ramos de atividade, com maior expressão os do setor de química, petroquímica, metalurgia e siderurgia, além de armadores marítimos, gestores de terminais de uso privativo e administradores de portos públicos.


Nordeste – de acordo com relatório publicado na revista eletrônica Sistemas & Gestão, da Universidade Federal Fluminense (UFF), intitulado “Análise da eficiência dos portos da região Nordeste”, elaborado por pesquisadores (mestrandos e doutorandos) oriundos da Universidade Federal do Ceará (UFC), o Porto da Vale (TMPM) apresenta uma eficiência de 100% no que se refere a operação de granéis sólidos, com 52 milhões de toneladas movimentadas em 2008.

Neste quesito, do total 22 portos avaliados em todo o Nordeste, o segundo lugar em eficiência foi Porto da Alumar, situado no Complexo Portuário de São Luís, com 37,27% de eficiência, com movimento de 4.684.323 toneladas em 2008. Já o Porto do Itaqui obteve índice de 6,33% (8º lugar), com 1.178.969 toneladas de cargas movimentadas no referido exercício.

Entretanto, no que se refere a operação de granéis líquidos, o Itaqui apresenta índice de eficiência de 100%, movimentando 5.077.636 toneladas, basicamente derivados de petróleo. Esta pontuação se equipara com a do Porto de Aratu (BA), também 100%, com movimento de 3.822.927 toneladas de produtos, segundo a pesquisa em referência. O terminal da Alumar pontuou em 8,48% no estudo, enquanto o TMPM, que movimenta basicamente carregamentos de granéis sólidos, ficou fora deste quesito.

Dos 22 portos estudados, 11 são geridos por empresas públicas e 11 administrados por empresas privadas. A avaliação teve como base informações sobre as dimensões dos atracadouros, a quantidade de carga, a profundidade do canal de navegação (calado), bem como o tipo de produto movimentado (granéis sólidos, líquidos, contêineres e carga geral).


Números

18 Terminais brasileiros de maior movimentação de carga foram avaliados na pesquisa da UFRJ


70% Dos portos avaliados na pesquisa da UFRJ foram considerados regulares ou deficientes


22 Portos do Nordeste, públicos e privados, foram alvo da pesquisa divulgada pela UFF

http://imirante.globo.com/oestadoma/noticias/2009/06/19/pagina155552.asp
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Interessante notícia, valeu Hugo, li isso no Estado!
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